sábado, 20 de janeiro de 2018

Número de mortes por Febre Amarela é o dobro do que o governo divulga

Fila para tomar vacina
A Febre amarela foi considerada erradicada nas zonas urbanas do Brasil no século passado e reeditando um surto de 2016-2017, voltou com ainda mais força em 2018. O crescimento foi exponencial dos casos de morte esse ano, desde julho do ano passado foram 20 mortes levando em conta dados divulgados pelo Ministério da Saúde no dia 16 (aqui), sendo que o boletim anterior, até 8 de janeiro dava conta de 5 mortes, ou seja o número aumentou 5 vezes segundo o governo.

Sendo que os dados do governo são eminentemente conservadores, haja vista os alarmantes números de casos com mortes no noticiário dos últimos dias. Só em MG os óbitos já teriam chegado a 19 desde dezembro segundo divulgado no G1 hoje (19/01) (aqui). No Estado de São Paulo os casos de morte chegaram a 21 desde janeiro, também segundo o G1 (aqui) em dados soltos pela secretária de Saúde de São Paulo (aqui), só nesses dois estados já dobrariam os óbitos divulgados pelo governo em números que levam em conta só até o mês de dezembro até hoje, de 20 para 40.

O governo diante da febre Amarela tem a preocupação de restringir o debate a vacina, não deixando que vá além para uma discussão de fundo da real causa do problema. As pessoas que tem mais contato com a doença é porque estão em áreas de degradação ambiental e social, com pouco acesso a prevenção, como por exemplo o preço exorbitante dos repelentes, que chegam a variar até 137% e um governo que não faz questão de que a proteção chegue até a população, além de ano após ano deixa de fazer o básico, que é garantir que a a vacina esteja disponível.

A Febre amarela assim, como todas as doenças transmissíveis pelo Aedes Egyphti são epidemias que, deixa em maus lençois em piores sempre os desfavorecidos. Por morarem em área de risco são pessoas em risco que, com uma habitação precária, com contato com dejetos, e terem muitas vezes alimentação pouco nutritiva estão muito mais sujeitos aos vírus (Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela) desse mosquito, e muito mais sujeitos a morte por culpa do governo, que não dá condições minimas de vida aos pobres urbanos e trabalhadores.
Créditos: Esquerda Diário

Com lance de 7,9% do valor gasto pelo governo, CCR vence leilão do metrô

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Com um lance de R$ 553,8 milhões, o consórcio liderado pela empresa CCR e o grupo Ruas Invest arrematou, nesta sexta-feira (19), o leilão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do metrô de São Paulo. O valor está sendo comemorado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) por representar um ágio de 185% frente ao lance mínimo, estipulado no edital em R$ 189,6 milhões.
Entretanto, até o momento, o governo estadual já investiu cerca de R$ 7 bilhões na construção das duas linhas – ou seja, o lance vitorioso representa apenas 7,9% dos recursos gastos. O contrato de concessão de ambas as linhas prevê um valor estimado de R$ 10,8 bilhões e um investimento, em melhorias e infraestrutura, de R$ 88,5 milhões a ser realizado pela empresa vencedora.
A CCR administra outras seis concessões no estado de São Paulo, incluindo a linha 4-amarela do metrô, por meio da empresa ViaQuatro, além da Autoban, a Viaoeste, a Novadutra, a Spvias e o trecho oeste do Rodoanel.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo já havia alertado para um possível direcionamento da licitação para a CCR, tendo como fundamento o item 16 do edital, que determinava a exigência da empresa vencedora ter experiência de transporte de 400 mil usuários por dia – critério que, no Brasil, apenas a CCR (concessionária da linha 4-Amarela, em São Paulo, do VLT do Rio de Janeiro e do metrô de Salvador), e o grupo Invepar Participações (que opera o metrô do Rio de Janeiro) têm condições de assumir, sendo que a Invepar passa atualmente por dificuldades financeiras.    
O leilão chegou a ser suspenso ontem (18), em decisão liminar do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública, acolhendo pedido feito pelos vereadores paulistanos Sâmia Bomfim e Antônio Vespoli, ambos do Psol. Horas depois, a decisão foi derrubada pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças.
Créditos: Rede Brasil Atual

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Cortes do governo ameaça inovação tecnológica e pesquisa científica

O orçamento para as áreas de ciência e tecnologia em 2018 é o mais baixo da última década. A situação piorou desde 2016, após a fusão do Ministério da Comunicação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sem aumentar os recursos. Para este ano, estão previstos R$ 3 bilhões, valor que representa um corte de R$ 1 bilhão em relação a 2017.
“Sem pesquisa, a gente não tem inovação. Sem inovação tecnológica, você não tem a possibilidade de injetar o desenvolvimento do país, o desenvolvimento econômico, novos postos de trabalho, novas empresas, você começa a ter um acometimento de toda a estrutura econômica e social”, avalia Anapatricia Morales Vilha, coordenadora da Agência de Inovação da Universidade Federal do ABC (UFABC).
Segundo ela, com os cortes que o governo federal tem executado no orçamento das universidadesfederais e nas áreas de ciência e inovação, esses estudos estão em risco. Na UFABC, por exemplo, a redução dos recursos passou de 50% nos últimos quatro anos, prejudicando a produção cientifica.
“Temos uma série de reduções que impactam na compra de equipamentos importantes, pesquisas que poderiam avançar por meio de bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado, pesquisas que poderiam, inclusive, colocar a universidade em consórcio com outros países em pesquisas internacionais”, explica Anapatricia.
Créditos: RBA

Brasil fechou 408 mil vagas de trabalho em dezembro

O resultado negativo do mês de dezembro deve superar o saldo positivo de 300 mil empregos formais gerados no acumulado de janeiro a novembro, na série ajustada para incluir informações enviadas com atraso pelas empresas. Na série sem ajustes, foram criados 205 mil vagas até novembro.
A média de 10 projeções aponta para um saldo negativo anual de 203 mil vagas formais em 2017, na série sem ajustes. Considerado o dado ajustado, o saldo negativo será de 108 mil. Apesar de o mercado formal fechar seu terceiro ano no vermelho, o saldo negativo é menor do que nos últimos dois anos. Em 2015 e 2016, foram fechadas, respectivamente, 1,54 milhão e 1,32 milhão de vagas com carteira, com ajuste.
É esperado que o Ministério do Trabalho e Emprego divulgue os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro e do ano de 2017 na próxima semana, mas ainda não há data definida.
Embora o saldo de dezembro de 2017 deva ser menos negativo do que o de anos anteriores, isso não é um dado totalmente bom, alerta Helcio Takeda, da Pezco. A consultoria projeta uma perda líquida de 360 mil vagas em dezembro. Takeda lembra que, entre 2010 e 2012, quando o Brasil vivia o pleno emprego, a perda de vagas em dezembro era de 400 mil a 500 mil. "Nesse ano, o número deve ser menos negativo porque a economia está em recuperação, mas também porque as pessoas não se sentem seguras em pedir demissão e buscar oportunidades melhores", diz.  Fonte:  Valor Econômico.
Créditos: Brasil 247

MPF descarta pedir prisão de Lula no dia 24

 O procurador regional da República Mauricio Gotardo Gerum, que atuará no julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), não vê motivos para pedir a prisão do petista, informou o Ministério Público Federal (MPF) em nota nesta quinta-feira 
“O Ministério Público Federal esclarece que o procurador regional da República Mauricio Gotardo Gerum não formalizou, e não vê razões para formalizar, qualquer pedido em relação à prisão cautelar do ex-presidente, que é um dos réus que será julgado no próximo dia 24 de janeiro, pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região”, disse o MPF.
“Gerum esclarece ainda que, em caso de condenação dos réus da referida ação penal, qualquer medida relativa ao cumprimento de pena seguirá o normal andamento da execução penal, não havendo razões para precipitá-la”, acrescentou.
 Lula terá julgado um recurso apresentado pela defesa contra condenação a 9 anos e 6 meses de prisão imposta pelo juiz Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.
 O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel como propina da empreiteira OAS em troca de contratos na Petrobras, no âmbito da operação Lava Jato. Lula nega todas as acusações e afirma ser alvo de uma perseguição política por parte do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal.
Caso a condenação de Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial deste ano, seja confirmada em segunda instância, ele pode ficar impedido de entrar na corrida eleitoral. Fonte: Brasil 247.
Créditos: WSCOM

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

CNH Digital deve estar disponível em todo o Brasil até fevereiro

A partir do próximo mês, todos os estados brasileiros devem estar obrigatoriamente aptos a disponibilizar a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e). A resolução, que foi publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em agosto do ano passado, afirma que o documento digital terá o mesmo valor jurídico da versão impressa, que continuará sendo emitida.
O novo formato do documento funcionará como um aplicativo de celular e estará disponível nas lojas oficiais da Apple e do Google (para aparelhos Android).

De acordo com Rodrigo Mourad, sócio da Cobli – startup especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização – o novo modelo trará diversas vantagens. “Além da economia de papel, os condutores mais esquecidos também terão uma boa economia no bolso, já que a multa para quem dirige sem o documento é de R$ 88,38. Donos de empresas que possuem frotas também terão mais tranquilidade na operação, sem a preocupação de ter o veículo da empresa retido até a apresentação do certificado”, diz Rodrigo.

A CNH-e só poderá ser solicitada por quem já possui o documento com o QR-Code, um código que possibilita a leitura das informações por aparelhos eletrônicos que já está fixado no verso de carteiras impressas desde maio do ano passado. Os demais condutores terão acesso à CNH-e quando renovarem o documento. Após baixar o aplicativo, o motorista terá que escolher entre usar um certificado digital (pago), que permitirá fazer todo o processo pela internet, ou procurar um posto do Detran para se cadastrar.

Também será necessário fazer um cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o condutor deve realizar o “login” no aparelho em que desejar utilizar a CNH digital. No primeiro acesso, será necessário criar um PIN de segurança. Somente esse código possibilitará acesso às informações. Todos os dados serão criptografados, para garantir a segurança.
Ainda não há definição com relação ao custo do documento digital, já que esta determinação fica a cargo Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Fonte: PB Agora.
Créditos: Focando a Notícia

Metroviários de São Paulo entram em greve contra privatização do metrô

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás do metrô de Sào Paulo funcionam parcialmente na manhã desta quinta-feira (18), em São Paulo, por conta da greve dos metroviários contra a privatizaçãode duas linhas do sistema: 5-Lilás e 17-Ouro, cuja leilão será realizado sexta-feira (19), na Bolsa de Valores.
Até às 8h30 de hoje, trechos das linhas 1-azul (entre as estações Saúde e Luz), 2-verde (Ana Rosa até Vila Madalena), 3-vermelha (Bresser-Mooca até Marechal Deodoro) e 5-lilás (Capão Redondo a Adolfo Pinheiro) estavam funcionando parcialmente. A linha 15-prata está totalmente fechada.
Além de defender a empresa pública, o processo de licitação das linhas foi direcionado, segundo os metroviários, estabelecendo condições que só uma empresa pode cumprir, a CCR. O governo nega e diz acreditar em concorrência. Ainda de acordo com os trabalhadores, o lance inicial previsto no leilão (R$ 189,6 milhões) não chega a cobrir nem sequer os investimentos iniciais do Estado – e será financiado com dinheiro público, por meio do BNDES.
Com a greve, foi liberado o rodízio de carros de passeio e o serviço da zona azul. Em nota, a Companhia do Metropolitano (Metrô) lamentou a decisão e afirmou que acionou o seu plano de contingência. 
Créditos: RBA