Os Correios aprovaram, no seu Conselho de Administração, o resultado do exercício de 2017. Após quatro anos consecutivos de prejuízos, a empresa retoma o crescimento e realiza lucro de R$ 667 milhões.
Um dos destaques no exercício foi o desempenho do faturamento do segmento de encomendas (receitas de R$ 7,01 bilhões e crescimento de 11,14% em relação a 2016, com incremento de R$ 703,6 milhões na receita da empresa).
O resultado é creditado pela empresa, em parte, aos avanços no mercado de e-commerce. A diretoria executiva ressalta que o Novo Modelo Operacional implantado e em processo de consolidação – que envolve parcerias estratégicas – impactou a eficiência e a qualidade operacional da empresa.
O Ebitda apurado foi de R$ 1,07 bilhões, o que representa um crescimento de 280,9% em relação ao ano anterior, fechado em R$ 592 milhões negativos, o que corrobora a melhoria do resultado operacional.
Outro fator, não operacional, que contribuiu para o resultado foi a reversão de parte da provisão do benefício pós-emprego saúde na ordem de R$ 2,9 bilhões, decorrente da decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST e pela vigência da Resolução CGPAR 23/2018, que mudaram o modelo de custeio do plano de saúde, caracterizando evento subsequente, possibilitando o seu reconhecimento nas demonstrações financeiras.
Na linha da sua modernização e adequação às exigências da Lei 13.303/2016, os Correios estabeleceram suas áreas de Controles Internos, Compliance e Gestão de Riscos dentro do novo modelo organizacional.
Créditos: WSCOM