domingo, 15 de novembro de 2020

Voto consciente

Neste domingo temos a oportunidade de escolher quem vai nos governar nos próximos 4 anos; aí você fala "dane-se, não gosto de política". 

É agora a oportunidade que temos de mudar o que você acha que está errado. Sabe aquela reforma do colégio, a iluminação da sua rua, a segurança do seu bairro, a coleta de lixo,saúde etc... entre outros serviços que você tanto necessita dependem do candidato que você escolher agora. 

Por isso é muito importante analisar todos os candidatos, seu passado, suas atitudes e seus posicionamentos diante das questões importantes para vida e o bem está da sociedade.

Não vote em quem apoiou o golpe de 2016 que gerou desemprego e instabilidade a economia do país, quem apoia destruição da natureza, quem incentivou o ódio e apoiou o fascismo, quem apoiou a reforma trabalhista que tirou os direitos dos trabalhadores rasgando a CLT e a Constituição. 

Está na hora de tomar uma atitude e a hora é agora não elegendo pessoas ou partidos que enganaram você com promessas não compridas, por isso é muito importante saber em quem você vai votar. Acompanhar e fiscalizar o trabalho do seu candidato durante todo o mandato e verificar se ele realmente merece seu voto. Seu voto tem um poder muito maior de que você imagina. Vote consciente para não se arrepender. (Zito Bezerra).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

2ª onda de covid-19 tem recorde de mortes e internação

Com recorde  de casos e de mortes a segunda onda de covid-19 tem causado grande preocupação às autoridades médicas. O mundo registrou um novo recorde diário de casos e de mortes por Covid, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins. Foram 666.955 novos infectados e 12.220 óbitos na última quarta-feira (11).

Infelizmente a segunda onda do Covid-19, tão temida, já começou a causar graves danos. Atualmente, são mais de 52,3 milhões de casos e 1,2 milhão de mortes causadas pelo novo coronavírus em todo o mundo desde o início da pandemia.

Reino Unido e Itália registraram novos recordes de infectados e a França anunciou que uma em cada quatro mortes no país é causada pelo novo coronavírus. Na França, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que uma a cada quatro mortes no país é causada pela Covid e um francês é internado a cada 30 segundos: “A pressão sobre o nosso sistema hospitalar aumentou drasticamente”. Pelo segundo dia seguido, os Estados Unidos registraram recorde de infectados. Foram 140.290 na última terça-feira (10/11) e mais 144.133 ontem.

No Brasil, a situação não é diferente. Por mais que a população insista em se comportar como a pandemia tivesse acabado, os números são assustadores. São mais de 5.7 milhões de brasileiros infectados e mais de 162 mil mortes.

O consórcio da imprensa formado por mídias para acompanhar os números do covid-19 no Brasil recebem todos os dias dados incompletos dos estados. Com isso os números no país podem ser ainda maiores, contando também com as subnotificações.

Em meio a um cenário de provável subnotificação de casos da Covid-19 em São Paulo, devido a um “apagão” nos dados que durou quase uma semana, hospitais particulares vêm registrando aumento no número de internações de pacientes nos últimos dias.

Além disso, uma pesquisa da Info Tracker – ferramenta desenvolvida por USP e Unesp para monitorar o avanço da pandemia – aponta que entre 1º de agosto e 5 de novembro houve um salto de casos suspeitos de coronavírus na Grande São Paulo e na capital paulista. Especialistas da área da saúde e cientistas chamam atenção para uma possível segunda onda da doença. Com informações do G1. Foto: arquivo G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Brasil despenca para 12º no ranking das maiores economias do mundo

A desvalorização do real e a redução da economia nacional estão fazendo o país perder posições. Desde o Golpe de 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada da Presidência pelo Congresso Nacional num impeachment sem crimes de responsabilidade, o país está recuando em todas as áreas, com aumento da desigualdade e do desemprego. Brasil deixará em 2020 o seleto grupo das dez maiores economias do planeta.

Pelas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB brasileiro deve recuar 28,3% neste ano em relação a 2019, quando convertido para a moeda americana: de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão. O país deve perder, assim, três posições no ranking das maiores economias do mundo, de 9ª para a 12ª posição, ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

O FMI projeta retração do PIB em 5,8% em 2020, frente ao ano passado, por conta da pandemia. Mas a queda de posição do Brasil no ranking das maiores economias do mundo decorre da depreciação cambial, e não apenas da queda da atividade econômica. Durante a pandemia, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo. O dólar médio de 2020 está em R$ 5,28, 30% acima da média do ano passado. Desde o início da crise sanitária, o Banco Central já gastou US$ 23,4 bilhões para conter a alta do dólar. A desvalorização do Real não é obra do acaso e diz muito sobre a percepção de risco em relação ao Brasil.

No governo Dilma, o país chegou a ocupar a 7ª posição no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Foi assim em 2011, quando a moeda americana valia menos de R$ 2. Levando em conta a paridade do poder de compra, o Brasil ocupou no começo desta década a 7ª posição no ranking de maiores economias do mundo, status que sustentou até 2016, quando Dilma foi deposta do governo.

Já em 2017, depois do Golpe de Estado que levou à ascensão de Michel Temer, o país escorregou para a 8ª posição e, em 2019, já com Bolsonaro no Palácio do Planalto, o Brasil passou a ocupar o 10º lugar entre as grandes economias do planeta. Agora, a queda de duas posições. Vale lembrar que o critério de paridade de poder de compra é menos frequentemente usado. Por ele, a China já é a maior economia do mundo, com um PIB de US$ 23,4 trilhões em 2019, superando os Estados Unidos, com um PIB de US$ 21,4 trilhões.(Editado). Créditos: PTnoSenado

Internações por covid-19 aumentam 48,7% em São Paulo

Após várias semanas consecutivas de queda, a capital paulista voltou a registrar aumento no número de internações por covid-19. Dez dias depois da cidade entrar na fase 4-verde do Plano São Paulo, que coordena a reabertura do comércio e dos serviços, o número de pessoas internadas chegou a 228, o mais baixo desde o pico da pandemia do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, divulgados em 18 de outubro. 

Depois disso, houve um novo aumento, que se mostrou contínuo. Agora a cidade chegou a 368 pessoas internadas, segundo o boletim municipal divulgado dia 4. Um aumento de 48,7% nas internações em cerca de duas semanas.

Além disso, segundo os dados do Boletim Coronavírus do governo estadual, a média móvel de novas internações por covid-19 na Grande São Paulo, que voltou a incluir a capital paulista no dia 9 de outubro, registrou novo aumento e uma tendência de platô, encerrando a queda que vinha sendo registrada desde o pico da pandemia, em junho. Os dados mostram que a média móvel de internações em 18 de outubro chegou a 499, menor valor desde o pico. Mas voltou a subir, chegando a 546, em 31 de outubro. E marcando 520 novas internações dia 4.

A média móvel de mortes por covid-19 na cidade de São Paulo também voltou a subir, de acordo com os dados do governo estadual. Depois de chegar a 16,29 mortes por dia, em média, no dia 27 de outubro, os registros tiveram uma nova alta estão em 26 mortes por dia. Depois de encerrar outubro em queda, o número de novos casos também iniciou outubro apresentando uma tendência de alta, após a média móvel chegar a 646, em 19 de outubro. Em 1º de novembro, a média já estava em 841 novos casos por dia.

Os dados confirmam o apontamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no final de outubro, de que havia uma tendência de alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade de São Paulo. Cerca de 97% dos casos de SRAG em 2020 tiveram como causa o novo coronavírus. Segundo a Fiocruz, a capital paulista tem tendência de estabilização do número de novos casos – o que significa uma interrupção na queda – no curto prazo e tendência de aumento no longo prazo – período de aproximadamente seis semanas.

Créditos: Rede Brasil Atual

sábado, 7 de novembro de 2020

Eleição 2020; um candidato é assassinado a cada 3 dias

Desde 17 de setembro, dia seguinte a oficialização das candidaturas às eleições municipais de 2020, ao menos 15 candidatos foram assassinados no país. No total, 14 candidatos ao cargo de vereador e um candidato a prefeito forma mortos em cidades do interior de 12 estados brasileiros, estabelecendo uma média de um assassinato relacionado à eleição a cada três dias.

Além dos assassinatos consumados, foram registrados no mesmo período pelo menos 19 tentativas de assassinatos com armas de fogo contra candidatos destas eleições. Na maior parte dos casos, os candidatos vítimas dos atentados chegaram a ser atingidos por tiros, mas sobreviveram.

O levantamento foi realizado pelo professor Pablo Nunes, doutor em ciência política e coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). Desde janeiro, ele já registrou a morte de pelo menos 80 políticos no país, incluindo pré-candidatos, candidatos, ocupantes e ex-ocupantes de cargos eletivos.

De acordo com o levantamento, os estados do Pará, Paraíba e São Paulo são os que mais registram episódios de violência nesta campanha, representando quatro casos para cada um. No Pará, por exemplo, um candidato a prefeitura foi morto e três candidatos a vereador foram alvos de atentados. Até o momento, a Polícia Civil investiga se os crimes têm motivação política. Fonte: Folha de S. Paulo.Por: Mariana Lima

Créditos: Observatório do Terceiro Setor

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Congresso Nacional aprova projeto que retira R$ 1,4 bilhão da educação

Deputados e senadores aprovaram ontem (4) um projeto de lei enviado pelo governo ao Legislativo que retira R$ 1,4 bilhão do orçamento do Ministério da Educação este ano e repassa o dinheiro para obras. O texto vai à sanção de Jair Bolsonaro. 

O projeto autoriza o remanejamento e o uso de reservas de contingência que somadas chegam a R$ 6,1 bilhões. Sete ministérios perderão recursos. A da Educação deixará de ter a maior parte (R$ 1,4 bilhão). 

Depois vêm a pasta dada Justiça e Segurança Pública, com R$ 300 milhões, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (R$ 9,6 milhões). Na realocação dos recursos, as pastas do Desenvolvimento Regional (R$ 2,3 bilhões) e da Infraestrutura (R$ 1 bilhão). Imagem: BBC.

Créditos: Brasil 247


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Divida pública bate recorde e supera 90% do PIB

O endividamento do governo chegou a R$ 6,5 trilhões, atingindo seu maior patamar. As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$64,559 bilhões em setembro, informou o Banco Central nesta sexta-feira (30). Os números englobam as contas do governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

Com isso, a dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), superou a marca inédita de 90% do PIB.

O déficit primário ocorre quando as receitas de impostos e contribuições do governo são menores do que as despesas. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.

De acordo com o BC, esse foi o pior resultado para  setembro desde o início da série histórica da instituição, em 2001. No mesmo período de 2019, o déficit fiscal foi de R$ 20,541 bilhões.

O rombo recorde está relacionado ao aumento de despesas diante da pandemia do novo coronavírus e à queda na arrecadação, fruto do tombo na atividade econômica e do adiamento no prazo de pagamento de impostos.

Para este ano, havia uma meta de déficit para o setor público de até R$ 118,9 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional por conta da pandemia, não será mais necessário atingir esse valor. 

Em todo ano de 2019, as contas do setor público tiveram um déficit primário de R$ 61,87 bilhões, ou 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o sexto ano seguido de contas no vermelho, mas também foi o melhor resultado desde 2014, ou seja, em cinco anos. Foto: EBC. 

Créditos: G1