sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Governo indiano não vendeu vacinas para o Brasil, diz jornal

O jornal Hindustan Times afirmou, na quinta-feira (14), que o Brasil se precipita em enviar um avião para buscar vacinas no país, já que as decisões sobre a exportação dos produtos ainda não foram tomadas. O jornal que o ClickPB teve acesso, cita fontes anônimas do governo indiano para dizer que os suprimentos contratados por países estrangeiros, incluindo o Brasil, seriam fornecidos pela Índia no devido tempo, embora um prazo para isso ainda não tenha sido finalizado.

Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse que "é muito cedo para dar uma resposta sobre a exportação de vacinas". Sem citar o acordo com o Brasil, o porta-voz disse que os prazos de resposta para o fornecimento para os países que solicitarem imunizantes ainda estão sendo avaliados. "Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo", afirmou.

O Brasil enviará nesta sexta-feira (15) um Airbus A330 para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford/ AstraZeneca produzidas pelo laboratório indiano Serum. A previsão é que os imunizantes cheguem ao Brasil no domingo, mesmo dia em que sairá a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso emergencial da vacina. O voo deveria ter ocorrido na quinta-feira (14), mas foi adiado. A Azul afirmou que o adiamento do voo ocorreu devido a questões de logística no preparo da carga.  Isso pode levar tempo", afirmou. Foto/Divulgação/Bharat Biotech. Créditos: Click PB

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Ford anuncia o fim da produção de carros no Brasil

Há 3 semanas atrás a Mercedes Bens anunciou o fim da produção de automóvel no Brasil. Desta vez foi a  Ford que anunciou nesta segunda-feira, 11, o fim de uma história de um século de produção de carros no Brasil. 
A montadora, que já tinha encerrado a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, comunicou que vai fechar neste ano as demais fábricas no País: Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, Taubaté (SP), que produz motores, e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. 

Segundo informações do sindicato, somente em Camaçari o fechamento da fábrica acarretaria a demissão de mais de 10 mil trabalhadores, isso sem levar em conta a reação em cadeia do impacto que pode ter em outras fábricas fornecedoras de peças para a montagem dos automóveis.

Serão mantidos no Brasil a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).Em comunicado, a Ford informa que tomou a decisão após anos de perdas significativas no Brasil. A multinacional americana acrescenta que a pandemia agravou o quadro de ociosidade e redução de vendas na indústria."

A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável", afirmou, em nota, Jim Farley, presidente e CEO da Ford.Essa decisão escancara a irracionalidade capitalista, enquanto milhares de trabalhadores estão morrendo pelas consequências da Covid-19, devido a falta de leitos de UTIs, os grandes capitalistas que só se preocupam com seus lucros preferem intensificar a crise capitalistas colocando milhares de trabalhadores nas ruas ao invés de reconverter a produção e utilizar toda a estrutura da fábrica para o combate a pandemia.

A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. Com A Ford informações da agência do Estado. Créditos: Esquerda Diário

Banco do Brasil irá fechar 361 unidades e demitir cerca 5 mil

 O Governo anunciou nesta segunda-feira (11) o processo de desmonte do Banco do Brasil. Em comunicado ao mercado, assinado pelo vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Carlos José da Costa André, a instituição diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”.

O Banco do Brasil também lançou dois planos de “demissão voluntária”, com estimativa de demissão de 5 mil funcionários que se encontram na ativa. “A estimativa do BB é que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos dois programas de desligamento. O número final de adesões, assim como o respectivo impacto financeiro, serão informados ao mercado após o encerramento dos períodos de adesão que ocorrerá até 5 de fevereiro”, diz a nota.

Segundo o BB, o fechamento das unidades vai resultar em uma redução de gastos de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025. Com informações da Folha de S Paulo e Revista Forum. Créditos: Revista Forum

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Exército cancela distribuição de água no sertão

Em virtude da estiagem que atinge o Nordeste, milhares de famílias dependem dos caminhões pipas para ter acesso à água. Uma das regiões que mais sofrem com a seca é o sertão cearense, apesar disso, o Exército suspendeu a distribuição de água em algumas regiões do Ceará, reduzindo em 50% a Operação Carro-Pipa, que leva água até cisternas de residências e comunidades no sertão cearense.

A decisão foi comunicada por meio de nota pelo 40º Batalhão de Infantaria, na cidade de Crateús, que alega falta de recursos que deveriam ser transferidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.O Sindicato dos Pipeiros do Ceará estima que cerca de 170 caminhões-pipa e 50 mil famílias foram afetados com a medida nas áreas que mais sofrem com a seca no estado: Sertão de Crateús, Inhamuns e Cariri Oeste.

A medida afeta de imediato o primeiro ciclo de distribuição de água para beber e cozinhar para cerca de 50 mil famílias moradoras de áreas rurais de Tauá, Parambu, Campos Sales, Salitre, Crateús, Monsenhor Tabosa, Aiuaba e Arneiroz.Atualmente, dos 155 açudes monitorados pelo Governo do Estado, 65 têm menos de 30% da capacidade máxima. O maior reservatório do estado, o Castanhão, tem apenas 11% do volume. 

O problema da falta de água é tão grande que afeta milhões de brasileiros, incluindo crianças. No Brasil, 14,3% das crianças e adolescentes não conseguem ter o direito ao acesso à água garantido. São 7,6 milhões de crianças e adolescentes.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informa que será realizada, mesmo sem a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 ter sido aprovada, a primeira descentralização de recursos do ano para a Operação Carro-Pipa (OCP). Por Maria Fernanda Garcia/Com informação do G1. Foto: EBC. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Governo não tem estudos sobre impactos da segunda onda de Covid-19

Ministério da Economia e o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 afirmaram não ter estudos sobre os impactos da segunda onda de Covid para o Brasil. 

A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Época, informou por meio da Lei de Acesso à Informação, a pasta de Paulo Guedes disse que o tema não está inserido no escopo do ministério.

Já o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, coordenado pela Casa Civil, afirma que "não tem a competência de produzir esse tipo de estudo". Créditos: Brasil 247

sábado, 2 de janeiro de 2021

Mortes por Covid-19 aumentaram 64% em dezembro

O número de mortes por Covid-19 registradas no Brasil em dezembro de 2020 apresentaram uma elevação de 64,45% em relação a novembro do mesmo ano, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa.Em novembro, 13.263 morreram em decorrência da Covid-19. 

Já em dezembro, o número saltou para 21.811. Dezembro foi o mês com mais óbitos causados pela doença desde setembro do ano passado. Foi também a primeira vez desde julho que o número de mortos em um mês foi maior que o registrado no mês anterior.

A discrepância entre dezembro e novembro foi impulsionada pela tendência de alta nos óbitos em diferentes estados do país, tais como Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Alagoas e Sergipe. Créditos: Brasil 247

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Brasil registra 1.111 mortos por covid-19 em 24 horas

O Brasil teve o dia mais letal da covid-19 desde 15 de setembro. Foram 1.111 vítimas em 24 horas. Desde o início do surto, em março, já são 192.681 mortos no país, sem contar a subnotificação. Em relação ao número de infectados, houve também um grande salto: 58.718 mil novos casos de covid-19 – quinto pior dia de contágios desde março.

De acordo com os dados desta terça-feira (29) do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), são 7.563.551 contaminados. Entre os dados que chamam a atenção estão, por exemplo, os do Rio Grande do Sul. O estado registrou o maior número de mortos por covid-19 em um dia em todo o histórico da epidemia. Foram 144 vítimas. Foi apenas a segunda vez que o estado teve mais de 100 mortos em um período de 24 horas. Em São Paulo, foram 293 mortos. O estado é o mais afetado do país. São 192.681 mortos e 1.440.229 infectados. 

Mesmo assim, o fim do ano tem registro de aglomerações e festas em muitos locais, particularmente nas praias. Municípios do litoral norte do estado se negaram a cumprir a fase vermelha do Plano São Paulo, decretada pelo governo do estado, e seguem com intensa movimentação. Na sequência vem o Rio de Janeiro. São 426.259 infectados e 25.078 mortos. A capital fluminense já anunciou que fechará as praias para este ano novo, com a finalidade de evitar aglomerações tipicamente intensas na cidade mais turística do país. 

Especialistas temem que o início do ano no Brasil seja sombrio. As aglomerações do fim de ano devem resultar em picos de contágio e mortes, com possível esgotamento nas redes de saúde. Enquanto isso, os cidadãos esperam definições sobre um calendário efetivo de vacinações. Algo impreciso, já que o governo de Jair Bolsonaro desdenha da pandemia e faz campanha contra vacinas. Foto: Agencia Brasil. Créditos: Rede Brasil Atual