quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de vacinados contra Covid-19

Conforme dados divulgados pelo portal Covid-19 no brasil, o país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas vacinadas contra covid-19 nesta terça-feira 26. 

Estado mais populoso, São Paulo é o que mais vacinou contra o coronavírus Sars-CoV-2, com 198.021. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (134.888), Bahia (101.446) e Rio Grande do Sul (97.121).

Os estados estão recebendo as doses de duas vacinas anti-Covid: a primeira foi a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac Biotech; e a segunda é a AZD 1222 (também chamada de Covidshield) desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. Todas as doses aplicadas foram importadas.

Segundo o governo federal, nos “próximos dias” devem chegar os insumos no Brasil para a produção nacional de ambos os imunizantes, sendo a CoronaVac fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e a AZD 1222 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Com informações de Istoé. Créditos: ClickPB

São Paulo registra 1 morte por covid a cada 6 minutos

São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, também pode viver um colapso no sistema de saúde. O estado registra em média 1 óbito a cada 6 minutos por Covid-19. É o que indica a média diária de 218 novos óbitos verificada na terceira semana epidemiológica deste ano. São 9 mortes por hora.

Em toda a pandemia, já ocorreram 1.679.759 casos e 51.192 vítimas fatais em São Paulo. Desse total, somente em janeiro foram confirmados 217.462 casos novos e 4.475 mortes. Já em dezembro, entre os dias 1º e 22, foram registrados 157.104 casos e 3.300 óbitos.

As taxas de ocupação permanecem em crescimento a cada dia e, por isso, o Estado anunciou a ativação de 756 leitos e a reativação do hospital de campanha de Heliópolis. O número de pacientes internados é de 13.703, sendo 7.659 em enfermaria e 6.044 em unidades de terapia intensiva, conforme dados até 11h15 do dia 22/01. Fonte: Governo do Estado de São Paulo. Foto: AFP. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Fórum Social Mundial 2021, ‘Um Outro Mundo Possível’

Fórum Social Mundial ocorrerá entre os dias 23 à 31 de janeiro, o tema deste ano será ‘Um Outro Mundo Possível’, devido a pandemia o evento este ano será online  e tem como objetivo unir diversos movimentos, instituições e a população para que todos lutem por um mundo melhor.

Entre os temas que serão abordados estão democracia, justiça social, direitos humanos, educação, comunicação, cultura, meio ambiente, racismo e a pandemia.O evento contará com atividades, painéis, oficinas, performances e campanhas. Os movimentos sociais e organizações devem se inscrever através deste link, enquanto os interessados na programação geral podem se inscrever aqui neste link

Os participantes poderão dar a sua opinião e falar sobre o evento através da hashtag #FSM2021 nas redes sociais. Para mais informações, acesse o Instagram da iniciativa. Por: Isabela Alves. (Editado). Créditos: Observatório do Terceiro Setor.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Brasil teve 97 áreas indígenas invadidas em 2020

Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou dados preliminares que indicam a invasão de 97 áreas indígenas em 2020 pelo setor privado. Com o apoio do governo de Jair Bolsonaro, 21 áreas quilombolas e 19 ocupadas por posseiros também foram invadidas. Ao todo foram registradas 178 invasões, com uso de violência, contra 55.821 famílias.

O número é bem maior do que o visto em 2019, quando foram contabilizadas nove. Todas essas somam 77,3% das invasões efetivadas pelo poder privado, indicando, segundo a comissão, que as empresas e o agronegócio não deram sossego aos povos que tradicionalmente habitam seus territórios. A violência, entretanto, tem dimensão bem maior. Em números parciais, foram registrados 1.083 casos de violência contra a ocupação e a posse de terras, envolvendo 130.137 famílias. A CPT apurou também que o setor privado avançou sobre os bens da natureza. Direito humano e essencial e universal estabelecido pelas Nações Unidas (ONU), a água esteve no centro da disputa no ano passado. 

Dados parciais apontam 199 conflitos, inclusive em áreas indígenas, envolvendo 35.850 famílias. A mineração é a maior responsável, com 43% dos casos. O restante fica por conta dos grandes empresários, setor elétrico e governo federal. Construções, como estradas e barragens, impactam muitas populações, que acabam transferidas para outras regiões, mais pobres em recursos hídricos. 

 Nesses embates, as populações ribeirinhas foram as mais prejudicadas com a violência promovida pelo setor privado e governo federal: foram 69 conflitos. Povos indígenas estiveram envolvidos em 39 e de comunidades pesqueiras em 38. A maioria desses conflitos se concentrou na região Sudeste, onde foram registrados 99 casos, seguido pelo Norte, com 50 ocorrências.

Para a CPT, a política agrária de Jair Bolsonaro tem se mostrado a pior possível. Coerente com seu plano de governo, não desapropria terras para a reforma agrária e nem dialoga com as comunidades camponesas e organizações do campo. Tampouco identifica, declara ou homologa território tradicional. 

O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) homologou somente alguns processos de regularização fundiária antigos e acumulados, beneficiamento apenas 5.409 famílias. É alta a demanda pelo acesso à terra e pelo reconhecimento de territórios tradicionais. A estimativa é de 120 mil famílias sem-terra, além de cerca de três mil comunidades quilombolas e quase mil territórios indígenas, que em meio a ameaças e violência, esperam há anos a conclusão de seus processos de demarcação. 

A CPT destaca ainda o processo avançado de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis pela questão agrária. Em 50 anos de existência, o Incra tem orçamento reduzido ano a ano. Em 2020 foi de R$ 3,3 bilhões, sendo em sua maioria destinado ao pagamento de dívidas com latifundiários que conseguiram na justiça aumentar o valor das indenizações das terras desapropriadas. Por Cida de Oliveira/RBA .Créditos: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Bolsonaro ameaça com ditadura

Em total desrespeito à Constituição o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. Bolsonaro voltou ao discurso mais ideológico, nesta segunda-feira (18). Em fala a apoiadores, ele enalteceu as Forças Armadas e afirmou que delas depende a democracia ou a ditatura em um país."

Por que sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam", disse no jardim do Palácio da Alvorada.

De acordo com Bolsonaro, "no Brasil, temos liberdade ainda". "Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?", questionou Bolsonaro em referência ao seu adversário na eleição de 2018, Fernando Haddad (PT). Foto: EBC. Créditos: Brasil 247

Brasil fecha 17 indústrias por dia desde o golpe contra Dilma Rousseff

Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para 384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a indústria brasileira entrou em colapso. 

Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17 fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo. "Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da Ford.

O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. PauloCréditos: Brasil 247

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Governo indiano não vendeu vacinas para o Brasil, diz jornal

O jornal Hindustan Times afirmou, na quinta-feira (14), que o Brasil se precipita em enviar um avião para buscar vacinas no país, já que as decisões sobre a exportação dos produtos ainda não foram tomadas. O jornal que o ClickPB teve acesso, cita fontes anônimas do governo indiano para dizer que os suprimentos contratados por países estrangeiros, incluindo o Brasil, seriam fornecidos pela Índia no devido tempo, embora um prazo para isso ainda não tenha sido finalizado.

Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse que "é muito cedo para dar uma resposta sobre a exportação de vacinas". Sem citar o acordo com o Brasil, o porta-voz disse que os prazos de resposta para o fornecimento para os países que solicitarem imunizantes ainda estão sendo avaliados. "Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo", afirmou.

O Brasil enviará nesta sexta-feira (15) um Airbus A330 para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford/ AstraZeneca produzidas pelo laboratório indiano Serum. A previsão é que os imunizantes cheguem ao Brasil no domingo, mesmo dia em que sairá a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso emergencial da vacina. O voo deveria ter ocorrido na quinta-feira (14), mas foi adiado. A Azul afirmou que o adiamento do voo ocorreu devido a questões de logística no preparo da carga.  Isso pode levar tempo", afirmou. Foto/Divulgação/Bharat Biotech. Créditos: Click PB