quinta-feira, 18 de março de 2021
Estudo aponta falhas do plano brasileiro de imunização
segunda-feira, 15 de março de 2021
Soro desenvolvido pelo Butantan pode amenizar gravidade de pacientes com covid-19
O Instituto Butantan enviou para a Anvisa pedido para testar um soro anticovid em humanos. O objetivo é amenizar os sintomas da doença em pessoas já infectadas. Em entrevista ao Jornal da USP, Ana Marisa Chudzinski Tavassi, diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan, comenta que a colaboração com a USP permitiu que estudos sobre os efeitos do vírus inativado no corpo fossem conduzidos.
Com base nesses estudos, o instituto passou a trabalhar com a possibilidade de desenvolver o soro, já que não existem antivirais específicos contra o coronavírus. O objetivo é “oferecer a alguém que já está infectado um anticorpo pronto”, afirma Ana. “A ideia é tratar pacientes hospitalizados”, completa. Segundo a diretora, os soros têm atividade rápida, o que auxiliará na diminuição da gravidade da doença.
Após os testes iniciais em células, a Anvisa sugeriu um ensaio pré-clínico em animais, que também foi conduzido pelo Butantan em colaboração com a USP. “O resultado mais importante foi que, um dia depois do tratamento com esse soro, já havia uma diminuição muito importante da carga viral nos pulmões dos animais e a preservação das estruturas do pulmão”, comenta Ana.
“O soro é um recurso fantástico porque você produz anticorpos contra as várias proteínas do vírus”, diz. As análises ainda estão em andamento, mas, por conta dessa abrangência, a perspectiva é que o soro, produzido em cavalos, possa ser eficaz inclusive contra as novas variantes do coronavírus.
A pesquisadora afirma que tanto o Butantan⁸ quanto a Anvisa estão comprometidos em conduzir os estudos da maneira mais rápida possível. Assim que a agência der o aval, os ensaios clínicos começarão imediatamente. Imagem: Google. Créditos: Jornal da USP
sábado, 13 de março de 2021
Consórcio NE anuncia compra de 39,6 milhões de doses de vacina
A negociação entre o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) e o Fundo Soberano Russo foi iniciada no ano passado, sob a condução do governador da Bahia, Rui Costa, e foi viabilizada com a sanção por parte do Governo Federal da Lei que facilita a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à imunização contra a covid-19.
“Nós agradecemos ao ministro pela decisão efetiva e parabenizamos o governador Rui Costa pelo empenho para garantir a disponibilidade das doses. Estamos numa luta para salvar vidas. O Brasil precisa, mais do que nunca, da nossa união de forças pela vacina para que possamos vencer a pandemia”, ressaltou o governador da Paraíba, João Azevedo. Em reunião virtual, o ministro da saúde ainda apresentou uma estimativa de distribuição de doses aos estados para março. A previsão é de que sejam destinadas entre 22 milhões e 38 milhões de imunizantes contra a covid-19 até o final do mês. Créditos: A União
70% das famílias brasileiras estão endividadas
A pesquisa apontou que sete em cada dez pessoas têm pelo menos uma dívida em atraso. E 69% dos consumidores ouvidos pelo levantamento disseram ter uma dívida em atraso mesmo estando empregados e com carteira assinada.
A queda da renda durante a pandemia, além de aumentar em 40% os gastos, trouxe outro efeito colateral: 70% dos entrevistados passaram a ter problemas na hora de dormir. Ansiedade, perda de apetite e problemas dentro de casa também foram relatados na pesquisa.
E a pandemia no Brasil está longe do fim, com recordes de mortes e casos e com atraso na vacinação, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, adiou pela 5ª vez o prazo para entrega das vacinas. Festas de final de ano e o carnaval fizeram lotar ainda mais os hospitais com casos de Covid-19. Vários estados já estão entrando em colapso. Fonte: CNN Brasil. Foto: EBC. Créditos: Observatório do Terceiro Setor
sexta-feira, 12 de março de 2021
Programa de construção de cisternas no Semiárido sofre redução de 94%
quinta-feira, 11 de março de 2021
Governo corta verba de 72% dos leitos de UTI para covid-19
O governo cortou a verba federal para o financiamento de 72% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes com covid-19. Em dezembro, a União repassava verba para a manutenção de 12.003 leitos de UTI para covid-19. Hoje são financiados 3.372. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Dados do Conass mostram que o corte do financiamento de leitos de UTI para covid-19 pelo governo Bolsonaro foi total em Goiás, Maranhão, Acre e Rondônia. Em São Paulo, que tem o maior número de leitos de UTI do país, a redução foi de 81%. Semelhante ao ocorrido em Minas Gerais, Espírito Santo, paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Ceará, Paraíba e Sergipe. A redução no financiamento desses leitos bate com o período de colapso generalizado na saúde em todo o Brasil. Leia mais em: Rede Brasil Atual