quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Brasil registra 606 mortes e quase 220 mil casos de Covid, em 24 horas


Nesta quarta-feira (26), o país 606 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 624.507 óbitos desde o início da pandemia. 
Com isso, a média móvel de mortes mortes nos últimos 7 dias é de 369, a maior desde 20 de outubro de 2021

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +194%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença. O país também registrou 219.878 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 24.553.950 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia.

Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 161.870, a maior marca registrada até aqui e marcando o nono recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +169%, indicando tendência de alta nos casos da doença. 

A média móvel de vítimas atinge agora um patamar já bem acima do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Imagem: Arquivo EBC. Créditos: G1

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

População de rua em São Paulo cresce 31% na pandemia

Quase que dobrou o número de pessoas que foram parar nas ruas de São Paulo durante a pandemia de Covid-19. De acordo com a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), em 2021 havia 31.884 pessoas em situação de rua na capital, sendo que cerca de 8.927 afirmaram viver com ao menos um familiar. Em 2019, eram 4.868. As informações são da Folha de S. Paulo.

A população de rua na cidade aumentou 31% em relação ao censo de 2019, feito na pré-pandemia. Em relação a 2015, quando havia 15.905, o número dobrou.

Aumentou também a quantidade de pessoas que preferem permanecer nas ruas do que nos abrigos. Em 2019, 52% preferia as calçadas. Em 2021 o percentual é de 60%. Créditos: Brasil 247

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Casos de COVID-19 disparam e Brasil está perto de bater recorde

O Brasil registrou, nesta segunda-feira (17), 76.345 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horas e chegou a uma média móvel de 75.253 diagnósticos nos últimos sete dias.
Com isso, o país está próximo de superar sua pior marca neste quesito em toda a pandemia. O recorde até o momento é de 77.295 diagnósticos diários, em 23 de junho de 2021, conforme noticiou o G1.

O número desta segunda-feira (17) é o maior desde 24 de junho do ano passado, quando a média móvel foi de 77.050, a segunda maior registrada.

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de mais 662%, indicando tendência de alta da quantidade de casos detectados da doença. Agora o Brasil totaliza 23.083.297 de diagnósticos confirmados desde o início da pandemia.

O país também registrou 162 mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, foram 621.261 óbitos causados pelo coronavírus.

A média móvel de mortes dos últimos sete dias subiu para 160. Com relação à média de 14 dias atrás, a alta foi de mais 66%, indicando tendência crescente de óbitos decorrentes da doença.

Os números foram divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, com base nos dados das secretarias estaduais de Saúde do país. O estado do Acre foi o único a não divulgar novos dados de casos e mortes por COVID-19 nesta segunda-feira (17) e não entrou no levantamento. Créditos: Sputnik Brasil

sábado, 8 de janeiro de 2022

Variante ômicron é mortal, diz OMS

BBC-A Organização Mundial da (OMS) alertou que a variante ômicron não deve ser descrita como branda, já que ela está matando pessoas em todo o mundo. 

Estudos recentes sugerem que a ômicron tem menos probabilidade de deixar as pessoas gravemente doentes do que as variantes anteriores de covid. Mas o número recorde de pessoas infectadas vem deixando os sistemas de saúde sobrecarregados, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Nesta semana, os EUA registraram mais de um milhão de casos de covid em 24 horas.

A OMS disse que o número de casos globais aumentou em 71% na última semana - e, nas Américas, subiu 100%. A entidade afirma que, entre os casos graves em todo o mundo, 90% são em pessoas que não foram vacinadas.

"Embora a ômicron pareça ser menos grave em comparação com a delta, especialmente entre os vacinados, isso não significa que ela deva ser classificada como branda", disse Tedros em entrevista coletiva na quinta-feira (6/1).

"Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo."

A ômicron é altamente contagiosa e pode infectar pessoas, mesmo as que estão totalmente vacinadas. No entanto, as vacinas são essenciais, pois ajudam a proteger contra casos graves que podem levar a hospitalização ou até morte.

O número de casos segue alto, sobretudo na Europa. Na quinta-feira (6/1), o Reino Unido relatou 179.756 novos casos e 231 mortes relacionadas à covid. Vários hospitais declararam ter chegado a pontos críticos devido à ausência de funcionários e pressões crescentes.

Na França, o ministro da Saúde, Olivier Veran, alertou esta semana que janeiro seria difícil para os hospitais. Ele acrescentou que os pacientes com ômicron ocupavam leitos "convencionais" em hospitais, enquanto a delta colocava pressão nos departamentos de UTI. A França relatou na quinta-feira 261 mil novos casos.

O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, disse que o sistema de saúde do país está atualmente sob grande pressão. O país registrou mais de 9 mil casos na quinta-feira, segundo a imprensa local.

Em seus comentários mais recentes, o diretor da OMS repetiu seus apelos por uma melhor distribuição de vacinas para ajudar os países mais pobres a vacinarem suas populações.

Ele disse que, com base no quadro atual, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% do mundo esteja totalmente vacinado até julho.

No ano passado, o chefe da OMS havia dito que o mundo teria doses suficientes da vacina em 2022 para vacinar toda a população adulta global, se os países ocidentais não acumulassem vacinas para usar em seus programas de reforço. Imagem: Shutterstock. Créditos: BBC Brasil.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Produção industrial recua pelo 6° mês seguido

 A produção industrial brasileira fechou novembro em queda de 0,2% na comparação com outubro, quando chegou a recuar 0,6%. São seis meses consecutivos de queda, período que acumula perda de 4%.

Em relação a novembro de 2020, houve recuo de 4,4%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada na quinta-feira (6) pelo IBGE.

Considerando o ano de 2021, até novembro, a indústria acumula alta de 4,7%. Porém, o resultado do mês para o setor industrial brasileiro ainda está 4,3% abaixo do patamar pré-pandemia. 

As influências negativas mais importantes no mês de novembro foram das categorias de produtos de borracha e de material plástico (-4,8%), que perderam toda a alta acumulada (3,5%) nos meses de setembro e outubro.

A metalurgia (-3%) também se destacou, com a terceira queda consecutiva acumulando perda de 7,7% no período.

Outras contribuições negativas de grande impacto foram em produtos de metal (-2,7%), de bebidas (-2,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-4,5%).

Na direção oposta, 13 atividades apontaram crescimento na produção. As mais relevantes foram de produtos alimentícios (6,8%), indústrias extrativas (5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (2,9%).

As categorias de produtos alimentícios e indústrias extrativas voltaram a crescer após dois meses consecutivos de queda na produção, em que acumularam perdas de 7,3% e de 10,2%, respectivamente; e a última marcou o primeiro resultado positivo desde abril de 2021 (2,2%). Foto: Arquivo/Google. Créditos: Sputnik Brasil.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Fome aumenta 40% e bilionários lucraram US$ 1 trilhão em 2021

 Segundo o índice de bilionários da agência Bloomberg, a fortuna somada das 500 pessoas mais ricas do mundo aumentou em mais de US$1 trilhão (R$ 5,57 trilhões) em 2021. O patrimônio líquido somado desse clube agora ultrapassa US$ 8,4 trilhões (R$ 46,9 trilhões), mais do que um PIB individual de todos os países, exceto China e Estados Unidos.

Enquanto isso, a insegurança alimentar aguda aumentou 40% este ano (2021) no mundo, com a alta recente dos preços dos alimentos, exacerbada por pressões existentes de conflitos, mudanças climáticas e a pandemia da Covid-19, revelou, em relatório recente sobre a fome, o Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas).

Agora, é importante deixar claro que a fome não cresceu à despeito do enriquecimento estrondoso deles. Na realidade, esses 500 superbilionários só enriqueceram porque a fome crescia galopantemente no mundo. Essa é a lógica do sistema capitalista, um sistema que gera muita riqueza, mas não a distribui, muito pelo contrário, a concentra.

É justamente essa lógica perversa que explica como Jeff Bezos, a segunda pessoa mais rica do mundo, ganhou mais US$ 2 bilhões em 2021. O fundador da Amazon fechou o ano com US$ 192 bilhões em caixa, ao mesmo tempo em que impedia seus trabalhadores, que geraram todos as riquezas que agora concentra e usa para financiar suas viagens espaciais, de se sindicalizarem (um direito mínimo de organização da classe frente à exploração capitalista).

No Brasil, país celeiro do mundo, um dos maiores produtores de alimentos do planeta, é vergonhoso e revoltante ver as filas do osso e do lixo que marcaram, como uma ferida aberta, o ano de 2021. Pessoas tendo de se submeter a se alimentar das sobras, por outro, toneladas de comida são desperdiçadas uma vez que não vão gerar retorno lucrativo. Ou seja, não se produz para que as pessoas comam, mas sim para enriquecer.

Todos esses sinais só reforçam a necessidade de superação desse sistema de miséria. O capitalismo não consegue dar conta das demandas mais básicas e elementares da humanidade. (Editado). Foto: André Queiroz. Créditos: Brasil de Fato

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Desemprego atinge 12,9 milhões, informalidade cresce e renda cai

A taxa de desocupação do trimestre agosto-outubro caiu 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período no ano passado. Desse modo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego atingiu o índice de 12,1%. A situação afeta uma população de 12,9 milhões de pessoas. Entretanto, o trabalho informal representa 40,7% da população ocupada, uma piora de 2,4 pontos percentuais em relação ao trimestre agosto-outubro de 2020. Isso significa, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta terça (28), 38,2 milhões de pessoas desempenhando ocupações sem direitos e nenhum tipo de proteção.

Além disso, a sutil “recuperação” no índice de emprego não representou melhora na renda do trabalho. De acordo com a Pnad Contínua, o rendimento real habitual caiu 11,1% em um ano. A renda média dos ocupados, de R$ 2.756 em outubro de 2020, ficou em R$ 2.449, o pior nível desde 2012. Entre os trabalhadores com carteira assinada, a redução no ganho mensal foi de 8% e entre os informais foi de 11,9%. Em todas as demais formas de ocupação consideradas pelo IBGE os rendimentos também caíram: trabalhador doméstico (-5,1%), do setor público (-10,6%), empregador (-15%) e trabalhadores por conta própria (-4%).

Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento em nenhum grupamento de atividade verificado pelo IBGE. Ao contrário, em seis deles houve reduções: Indústria (-16,1%), Construção (-7,4%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (- 10%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-9,3%), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-11,6%) e Serviços domésticos (-5,1%).

Os empregos com carteira seguem crescendo muito menos do que os sem carteira. Em outubro, segundo o IBGE, enquanto o primeiro grupo aumentou 8,1% em um ano, o segundo cresceu 19,8%. O cenário acaba refletindo – além da queda na renda do trabalho – na qualidade dos empregos. O país tem ainda 7,7 milhões de pessoas trabalhando menos horas do que precisariam, a chamada subocupação de mão de obra. Isso representa um aumento de 17,7% dessa taxa em um ano – pois em outubro de 2020 eram 6,5 milhões.

Já a população subutilizada ainda apresenta números alarmantes. São 29,9 milhões de pessoas nessa condição, apesar da redução de 3,2 milhões de pessoas em relação ao ano anterior. O desalento – quando a pessoa desiste de procurar trabalho por falta de condições – também segue afetando 5,1 milhões de pessoas. Com informações da Agência IBGE. Créditos: Rede Brasil Atual