sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Vote com amor

Nunca na história desse país o voto foi tão importante como nessa eleição, não só porque vamos eleger o presidente da República,  governadores, senadores e deputados federais e estaduais, mais principalmente pelo momento muito delicado que passa o nosso país, a democracia e as instituições são ameaçadas todos os dias, notícias falsas são espalhadas indiscriminadamente destilhando ódio e violência. 

O futuro da nação depende muito das nossas escolhas, por isso é muito importante saber escolher as pessoas que vão governar o nosso país nos próximos 4 anos. 

Vote em quem defende a democracia, vote em quem é contra o fascismo, vote em quem é contra fakes news, vote em quem defende a ciência, o SUS, a vacina, a educação, a cultura, o esporte e a ecologia. Vote em quem defende a paz.

Vote em quem defende o trabalhador e seus direitos, vote em quem combate o preconceito, vote em quem defende a igualdade racial, vote em quem defende os mais vulneráveis. 

Vote pela paz, vote por dignidade, vote por justiça, vote por liberdade, vote pelos seus direitos, vote por democracia. Chega de ódio. Vote com amor. Por Zito Bezerra. Imagem: Pixabay.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

PT teme que donos de empresas de ônibus pró-Bolsonaro reduzam frotas para sabotar eleitor de baixa renda

The Intercept Brasil -Nos últimos dias, surgiram rumores de que donos de empresas de transportes urbanos que apoiam Bolsonaro poderiam reduzir as frotas em circulação nas ruas no próximo domingo para dificultar o acesso aos locais de votação por eleitores de baixa renda, faixa na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem larga vantagem sobre o adversário.

A campanha de Lula fez um levantamento em cada estado sobre o risco de possíveis boicotes ou tumultos que possam impedir o acesso de eleitores às urnas, mas essa não é a única preocupação. O PT está apreensivo com a possibilidade de Bolsonaro questionar o resultado eleitoral, que foi reiterada no dia 18 durante a passagem do presidente pela Inglaterra. Por isso, foi criado um grupo de trabalho comandado pelo ex-secretário nacional de Direitos Humanos Paulo Vannuchi. 

Ele articulou junto a outros grupos e organizações que defendem a democracia uma força-tarefa que inclui a mobilização de dezenas de advogados, lideranças históricas e observadores internacionais para garantir reação rápida em caso de golpes baixos.

“Frente a rumores sobre uma possível dificuldade de funcionamento dos transportes públicos no dia das eleições, 2 de outubro, o que dificultaria as pessoas de irem aos locais de votação, comprometendo o processo democrático, sugerimos que você faça um requerimento de informação ao executivo municipal se antecipando a possíveis problemas”, diz o ofício assinado pelo secretário nacional de assuntos institucionais do PT, Joaquim Soriano. 

Ao Intercept, o dirigente afirmou: “Esperamos atingir toda a coligação [que inclui outros nove partidos] e todos os vereadores e vereadoras que estão [comprometidos com] eleições livres e democráticas”.

Segundo Vannuchi, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Comissão Arns, a Universidade de São Paulo, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, universidades federais da Paraíba e do Espírito Santo (credenciadas junto ao Tribunal Superior Eleitoral para acompanhar o processo), a Conectas e o Pacto pela Cidadania estão em alerta. Além disso, a campanha tem falado com entidades internacionais. Na última segunda-feira, houve uma reunião com observadores da Associação Internacional de Juízes Eleitorais e, na quarta, haverá uma com a Organização dos Estados Americanos, a OEA. Antes, eles estiveram no Congresso dos EUA, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, na sede da União Europeia e no Vaticano.

“A OAB vai fazer uma vigília cívica. Integrantes da Comissão Arns, como José Carlos Dias e José Gregori, vão ficar de plantão para o caso de ocorrer alguma baderna e for preciso telefonar para os governadores. Este papel não compete às campanhas, mas o recado dado pelo Bolsonaro na sacada da embaixada em Londres foi claro. Alguma coisa ele vai tentar e, se não for ele, serão os seguidores dele”, disse Vannuchi, que também integra a Comissão Arns. Por Ricardo Galhardo.  Créditos: The Intercept

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

600 mil indústrias fecharam em 4 meses

E são as estatísticas oficiais que provam que o governo não está falando a verdade, segundo análises de especialistas da área econômica.

Se por um lado, o nível de emprego sobe, por outro lado, a maioria é sem carteira assinada e os salários estão cada vez mais baixos; famílias estão cada vez mais endividadas e as grandes empresas e indústrias capazes de gerar bons empregos, com direitos, estão fechando e as multinacionais estão saindo do Brasil.

Os dados do Ministério da Economia apontam uma onda de redução no número de aberturas de empresas e avanço nos casos de fechamento neste ano. Entre maio e agosto, mais de 600 mil empresas foram fechadas. O volume de empresas fechadas é cerca de 10% maior do que o registrado no quadrimestre anterior e quase 25% superior ao patamar do mesmo período no ano passado.

O movimento já vinha acontecendo desde 2020, ano em que perdemos o maior número de indústrias, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em julho passado.

A fragilidade da economia do país também pode ser constatada pelo número de empresas abertas por microempreendedores individuais, em 2021.  Do total de 2.016.481 milhões de empresas abertas no país 78,48% foram MEIs.  Ou seja, nos últimos três anos, a economia vem cambaleando e sem perspectiva de ajudar a melhorar a vida dos brasileiros. Por Rosely Rocha e Marize Muniz. Créditos: CUT

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Governo corta 59% da verba do “Farmácia Popular” para garantir orçamento secreto

O governo Bolsonaro cortou em 59% o orçamento em 2023 do programa Farmácia Popular, que atende mais de 21 milhões de brasileiros com medicamentos gratuitos, para garantir mais recursos para o orçamento secreto - esquema revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo de transferência de verbas a parlamentares sem transparência. As despesas para atendimento da população indígena também sofreram uma "tesourada" de 59%.

Na contramão do corte desses programas, as emendas de relator incluídas no orçamento da saúde cresceram 22%. As emendas parlamentares individuais e de bancada impositivas (que o governo é obrigado a executar) aumentaram 13%.

O levantamento foi feito por Bruno Moretti, assessor do Senado e especialista em orçamento da saúde. Os dados completos serão publicados em Nota de Política Econômica do Grupo de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A parcela gratuita do Farmácia Popular é voltada para medicamentos de asma, hipertensão e diabetes. Em 2022, as despesas com a gratuidade do programa prevista no Orçamento somaram R$ 2,04 bilhões. Já no projeto de Orçamento de 2023, o governo previu R$ 842 milhões: corte de R$ 1,2 bilhão.

Os gastos para a saúde indígena foram cortados em R$ 870 milhões, sendo previstos em R$ 610 milhões em 2023 — ante R$ 1,48 bilhão em 2022.

"Não há dúvida: o que a equipe econômica fez foi reduzir todas essas despesas para incorporar as emendas. Para caber as emendas RP-9 (de relator), estão tirando medicamentos da Farmácia Popular", diz Moretti. "(Com o programa) O parlamentar não consegue chegar lá na ponta e dizer que o remédio que o paciente pegou de graça é fruto da emenda dele." As informações são do jornal O Estado de S.  Paulo. Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp.  Créditos: UOL.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Mensagem da CNBB reforça a preocupação com a manipulação religiosa e a disseminação de fake news

Por ocasião da realização 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde o último domingo, 28 de agosto, divulgaram na manhã desta sexta-feira, 2 de setembro, “a mensagem da CNBB ao povo brasileiro sobre o momento atual”.

Os bispos reforçaram ainda a preocupação com a manipulação religiosa e a disseminação de fake News que têm o poder de desestruturar a harmonia entre pessoas, povos e culturas, colocando em risco a democracia. “A manipulação religiosa, protagonizada por políticos e religiosos, desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com o Evangelho e com a verdade”, afirmaram.

Os 292 bispos católicos do Brasil reunidos na 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde o último domingo, 28 de agosto, divulgaram na manhã desta sexta-feira, 2 de setembro, “a mensagem da CNBB ao povo brasileiro sobre o momento atual”.

Reunidos, em colegialidade e comunhão, os bispos católicos se dirigem na mensagem aos homens e mulheres de boa vontade. “Nossas alegrias e esperanças, tristezas e angústias (cf. Gaudium et Spes, 1) são as mesmas de cada brasileira e brasileiro. Com esta mensagem, queremos falar ao coração de todos”, escreveram.

Na mensagem, os bispos afirmam que “nossa fé comporta exigências éticas que se traduzem em compaixão e solidariedade concretas. O compromisso com a promoção, o cuidado e a defesa da vida, desde a concepção até o seu término natural, bem como, da família, da ecologia integral e do estado democrático de direito está  intrinsicamente vinculado à nossa missão apostólica. “Todas as vezes que esses compromissos têm sido abalados, não nos furtamos em levantar nossa voz”, afirmaram. 

País envolto em crise complexa e sistêmica:

Os pastores reconhecem o tempo difícil pelo qual o povo brasileiro e o país atravessam. “Nosso País está envolto numa complexa e sistêmica crise, que escancara a desigualdade estrutural, historicamente enraizada na sociedade brasileira. Constatamos os alarmantes descuidos com a Terra, a violência latente, explícita e crescente, potencializada pela flexibilização da posse e porte de armas que ameaçam o convívio humano harmonioso e pacífico na sociedade. Entre outros aspectos destes tempos estão o desemprego e a falta de acesso à educação de qualidade para todos”, pontuaram.

A fome, para os bispos do Brasil, é certamente o mais cruel e criminoso deles, “pois a alimentação é um direito inalienável’ (cf. Papa Francisco, Fratelli Tutti, 189). A mensagem reforça os dados do relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2022), que aponta que a quantidade de brasileiras e brasileiros que enfrentam algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões.

Além destes problemas, no documento os bispos fazem uma contundente defesa da democracia brasileira: “Como se não bastassem todos os desafios estruturais e conjunturais a serem enfrentados, urge reafirmar o óbvio: Nossa jovem democracia precisa ser protegida, por meio de amplo pacto nacional. Isso não significa somente ‘um respeito formal de regras, mas é o fruto da convicta aceitação dos valores que inspiram os procedimentos democráticos […] se não há um consenso sobre tais valores, se perde o significado da democracia e se compromete a sua estabilidade’” – (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 407).

O documento afirma que as tentativas de ruptura da ordem institucional, veladas ou explícitas, buscam colocar em xeque a lisura desse processo, bem como, a conquista irrevogável do voto.  “Pelo seu exercício responsável e consciente, a população tem a capacidade de refazer caminhos, corrigir equívocos e reafirmar valores. Reiteramos nosso apoio incondicional às instituições da República, responsáveis pela legitimação do processo e dos resultados das eleições”.

Na mensagem, os bispos conclamam, mais uma vez, toda a sociedade brasileira a participar ativa e pacificamente das eleições, escolhendo candidatos e candidatas, para o executivo (presidente e governadores) e o legislativo (senadores e deputados federais, estaduais e distritais), que representem projetos comprometidos com o bem comum, a justiça social, a defesa integral da vida, da família e da Casa Comum. Leia a íntegra da Mensagem da CNBB ao povo brasileiro sobre o momento atual. Foto: Divulgação CNBB. Créditos: CNBB

Que o atentado contra à vice-presidente da Argentina sirva de alerta no Brasil!


O discurso de ódio que vem sendo disseminado no mundo pela extrema direita está trazendo muitos problemas para as democracias do mundo e na América Latina não é diferente. 

Vários episódios de violência e de violações as leis e atentados à pessoas e instituições vem acontecendo com frequência. No Brasil principalmente a incidência é maior com vários confrontros, ameaças e até assassinatos de pessoas por motivação política. 

O atentado sofrido pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner tendo como autor um brasileiro simpatizante de Bolsonaro serve como alerta para o Brasil.

No Brasil o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro dissemina o ódio, incentiva seus seguidores eliminar adversários. Prega desrespeito às instituições e liberação de armas. 

Com a proximidade das eleições e a eminência de derrota nas urnas "segundo as pesquisas" o bolsonarismo está cada vez mais raivoso trazendo preocupações num momento crucial para democracia brasileira.

Que o atentado sofrido pela vice-presidente da Argentina sirva de alerta para o Brasil. 
Por Zito Bezerra. Foto: AFP. 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

O fascismo mata

Dois ataques a eventos do ex presidente Lula, várias ameaças e muita violência sendo espalhada nas redes sociais, e no último final de semana um apoiador do presidente Jair Bolsonaro invade uma festa de aniversário e assassina a tiros o aniversariante militante petista.

 Sem falar na morte da vereadora Marielle e seu motorista, e de líderes indígenas e camponeses, mortes que não foram esclarecidas ainda. 

Toda essa violência tem origem, matérias nos principais meios de comunicação que despejavam ódio ao Partido dos Trabalhadores com acusações gravíssimas, mesmo sem provar nada.

Além disso a campanha do então candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro foi totalmente em cima do ódio, como por exemplo fuzilar petista, apologia ao nazismo, armar a população, instalar uma ditadura etc.. o símbolo de campanha de Bolsonaro é uma arma.

Diante disso tudo alguma providência deve ser tomada, estamos às vésperas de eleição e eventos dessa natureza vão acontecer com certeza, o avanço da  extrema direita, ascensão do fascismo, traz medo e insegurança ao nosso país. O fascismo mata. 

O país precisa se mobilizar para defender as instituições, a paz e a democracia, não podemos aceitar esta violência do bolsonarismo, chega de ódio! Paz para o Brasil. Zito Bezerra. Imagem: EPQ.