quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cirurgia bariátrica cura diabete em 88% dos pacientes, diz pesquisa

Obesidade: Banda gástrica ajuda a "curar" diabetes
O Conselho Federal de Medicina já considera a cirurgia bariátrica uma alternativa válida no tratamento de pessoas com diabete aliada à obesidade.
 Um estudo brasileiro mostrou que a cirurgia bariátrica pode auxiliar o combate à diabete do tipo 2 em pessoas com obesidade leve. O trabalho, publicado na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, avaliou 66 pacientes por seis anos, o acompanhamento mais longo até agora.

O Conselho Federal de Medicina já considera a cirurgia bariátrica uma alternativa válida no tratamento de pessoas com diabete aliada à obesidade grave ou mórbida (ou seja, com índice de massa corporal superior a 35 kg/m²).
O trabalho recém-publicado avaliou pacientes com obesidade moderada (índice de massa corporal entre 30 e 35 kg/m²) que recebiam tratamento no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Cerca de 88% dos participantes tiveram remissão do diabete - os médicos não costumam falar em cura. Depois de um período que variou de 3 a 26 semanas, eles deixaram de utilizar remédios orais e, desde a cirurgia, os sintomas não retornaram. Nos demais pacientes, mais de 11% registraram melhora no controle de açúcar no sangue. Todos passaram por uma cirurgia conhecida como bypass gástrico, o mais popular tipo de cirurgia bariátrica no mundo. "Utilizamos a técnica mais difundida e bem estabelecida", explica Ricardo Cohen, coordenador do estudo e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Cohen afirma que a cirurgia deve ser cogitada quando outras alternativas clínicas já foram descartadas por se revelarem ineficazes. "O paciente que não reage a outros tipos de tratamento pode receber a indicação da cirurgia", aponta o médico.
"Mas antes é preciso tentar mudanças nos hábitos e medicamentos". O endocrinologista Sergio Atala Dib, coordenador do Centro de Diabetes da Escola Paulista de Medicina, concorda. "Os resultados (da cirurgia bariátrica) são promissores e apontam para uma estratégia quando outras abordagens falharam", afirma.
Para Cohen, estudos como o que acaba de ser publicado devem motivar nos próximos anos uma ampliação dos casos em que a cirurgia pode ser indicada no País - para incluir os casos de obesidade moderada.

Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, tem acompanhado de perto os resultados e também enxerga uma tendência parecida em todo o mundo.
"Em 2010, a Federação Internacional de Diabete manifestou o consenso de que a cirurgia pode ser conveniente em alguns casos de pessoas com obesidade moderada", recorda.
Mas sublinha que são necessários estudos com um número maior de voluntários. "Há publicações em revistas científicas importantes com algumas dezenas de pacientes", aponta. "Para a indicação de um novo tratamento, normalmente são realizados testes clínicos que envolvem de 3 a 5 mil pessoas acompanhadas durante um período que pode variar de seis meses a dois anos".

Walmir Coutinho, do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Diabetes, considera primordial uma coordenação dos estudos em andamento, nas diversas instituições, para que possam fundamentar um protocolo coerente de indicação da cirurgia.
"Cada equipe costuma utilizar uma metodologia, com critérios próprios", afirma. "Desse jeito, fica difícil tornar os dados comparáveis". Ele mesmo participa de um estudo que verifica a conveniência da cirurgia para pessoas com diabete e sobrepeso (índice de massa corporal superior a 25 kg/m²). "Os resultados são bons, mas ainda não está claro se são melhores que os da abordagem tradicional", diz Coutinho.

A diabete do tipo 2 é a forma mais comum da doença - corresponde a 90% dos casos. Afeta geralmente pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Ao contrário da diabete do tipo 1, que costuma ter raízes hereditárias, a do tipo 2 surge como consequência de maus hábitos alimentares e sedentarismo.

O empresário Claudionor Inácio da Silva, de 56 anos, participou do estudo realizado no Hospital Oswaldo Cruz. Ele tinha obesidade moderada e convivia havia 14 anos com a diabete. Durante quatro anos, precisou de remédios. Durante dez, recebeu injeções de insulina.
"Começava a ter problemas de visão. As feridas não cicatrizam. E você sofre uma série de restrições alimentares. É muito ruim", recorda. "Hoje eu como de tudo, bebo uma taça de vinho por dia", conta o empresário.
A cirurgia também ajudou Silva a perder peso. Hoje, seu índice de massa corporal é considerado normal. Contudo, o coordenador do estudo e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica aponta que o estudo não mostrou uma correlação direta entre perda de peso e controle da diabete. "Mesmo pacientes que não emagreceram tanto tiveram uma grande melhora no seu quadro clínico", aponta. (d24am.com)

Planalto anuncia compras de R$ 8,4 bilhõe


O Ministério da Saúde informou que, desde maio, dá preferência para a indústria nacional de medicamentos. Ao todo, 126 produtos fazem parte da lista que pode ser adquirida por preços até 25% superiores aos dos fabricados no exterior. Desse total, são 78 medicamentos e fármacos, quatro insumos e 44 produtos biológicos. Com a estratégia, o governo estima que um impacto no mercado nacional de R$ 3 bilhões, criação de cinco mil empregos e arrecadação adicional de R$ 50 bilhões.

Dilma promete proteger produção e empregos no País

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, no lançamento do PAC Equipamentos, programa de compras do governo, que o Brasil vai tomar todas as medidas necessárias para proteger a produção e os empregos do País. “Vamos criar e expandir parcerias internacionais para fazer isso e estamos tomando todas as medidas aqui no Brasil. Por que somos otimistas, apesar de sóbrios? Porque temos os instrumentos para preservar a saúde econômica e as conquistas sociais. Desenvolvemos modelos em bases sólidas, modelos que estão fincados em pés brasileiros.” Dilma comentou que houve expansão do mercado de consumo e que foi criado um mercado de massa. “É óbvio que não somos uma ilha e que sofremos influência da redução do comércio internacional”, admitiu, acrescentando, porém, que, como o País tem pouca exposição financeira à crise, a posição do Brasil é confortável.

A presidente comentou ainda que a relação câmbio/juros ficou um pouco melhor, que há um processo de desoneração de investimentos e que o governo decidiu avançar em investimentos públicos em um momento em que o investimento privado recua. Segundo ela, esse recuo é natural em momentos críticos. “Isso assegura que não há interrupções”, resumiu. Dilma se vangloriou de o governo ter antecipado, durante o lançamento do Plano Brasil Maior, em agosto de 2011, um problema que assumiria a dimensão atual, com a crise do euro. “O poder de compra do Estado seria um dos instrumentos fundamentais para estimular a nossa economia, garantir empregos e gerar renda.”

Trensurb é beneficiada com recursos

Como parte do pacote anunciado ontem em Brasília, o governo anunciou um repasse de R$ 260 milhões para a compra de novas composições para a Trensurb. A verba será disponibilizada através do PAC Equipamentos - Programa de Compras Governamentais.

Desde 2011, a Trensurb trabalha com o Ministério das Cidades  buscando recursos para a compra de novos trens. O estudo preliminar da companhia aponta a necessidade da aquisição de dez trens, com seis carros cada um. Porém, esse desenho ainda pode ser alterado. O investimento previsto inclui também a adaptação das oficinas e do pátio de manutenção para receber os novos trens. O diretor-presidente, Humberto Kasper, afirma que com o crescimento da economia e da mobilidade, muitos sistemas de transporte estão operando em sua capacidade máxima nos horários de pico, como já acontece nos metrôs de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Trensurb confirmou para a próxima terça-feira a inauguração de duas novas estações, uma em São Leopoldo e outra em Novo Hamburgo.(jornal do comercio)

ROMARINHO CALA 50 MIL BOCAS NA ARGENTINA E DÁ EMPATE AO TIMÃO


Romarinho marca gol do Corinthians contra o Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ele não é filho de Romário, como achou parte da imprensa argentina, mas tem a estrela, a frieza e o oportunismo do tetracampeão. Romarinho pode até mesmo não comemorar o título da Libertadores com o Corinthians, mas nos próximos sete dias, certamente, seu nome estará nas orações e nos agradecimentos de cada um dos mais de 30 milhões de alvinegros espalhados pelo Brasil e no mundo. Foi do garoto de 21 anos, aos 40 minutos do segundo tempo, o gol do empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, na lotada La Bombonera, em Buenos Aires, no primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América.
Romarinho vibra ao marcar: meia-atacante salvou Timão de derrota na Argentina e calou La Bombonera / Daniel Garcia/AFPA partida de volta está marcada para a próxima quarta-feira, às 21h50, no estádio do Pacaembu. Como não há na final o critério do gol como visitante, um novo empate leva a decisão para prorrogação. Se a igualdade persistir, a decisão vai para a disputa por pênaltis.(do globo esporte)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carro superesportivo de R$ 2, 5 milhões terá 1 unidade à venda no Brasil


O LFA, o superesportivo da Lexus, com produção limitada a 500 unidades, terá uma unidade à venda no Brasil, informa a importadora.
O preço do modelo japonês varia de R$ 2,5 milhões a R$ 2,9 milhões, segundo Armando Martins, consultor de vendas da concessionária da marca no país, inaugurada no início do mês na capital paulista.
Carro de luxo
"Como o automóvel pode ser personalizado, desde o acabamento interno até a parte mecânica, o valor pode variar. Além do fato de o dólar estar oscilando", explica.
O cupê superesportivo é equipado com tração traseira, câmbio automático de seis marchas sequenciais e motor V10 de 4,8 litros que rende 560 cv de potência.
Segundo o fabricante, a velocidade máxima chega a 325 km/h e o 0 a 100 km/h é feito em apenas 3,6 segundos --números de Ferrari.
A unidade do LFA que será vendida no Brasil ainda será produzida e a previsão de entrega no País é para o início de 2013. O comprador será convidado a conhecer a fábrica de Motomashi e poderá acompanhar de perto a montagem do modelo, que é feita de forma artesanal.
(do portal correio)

Corinthians desafia Bombonera e 'carrasco dos brasileiros' por título inédito


O Corinthians enfrenta nesta quarta-feira (27) o Boca Juniors, no mítico estádio de 'La Bombonera', às 21h50 (horário de Brasília) na primeira partida da final da Libertadores, em busca de um título inédito para a história do clube. Esta é a primeira decisão de torneio continental da equipe paulista, contra a décima dos donos da casa.
Para levantar a taça, o Timão terá de bater o experiente e copeiro time argentino, conhecido por ser um verdadeiro 'terror' para times brasileiros em decisões continentais, com quatro vitórias (Cruzeiro em 1977, Palmeiras em 2000, Santos em 2003 e Grêmio em 2007) e uma derrota (Santos, em 1963).
Esta será a 13ª decisão de Libertadores entre times brasileiros e argentinos, com nove títulos para os argentinos, e três para os brasileiros (1963, 1976 e 1992) até o momento.
O técnicoTite afirma conhecer bem a história, mas não temer a pressão da torcida 'xeneize' no confronto desta quarta.
— La Bombonera existe e é real; é necessário maturidade para jogar ali, assim como no Pacaembu ou no Morumbi. Precisamos ter essa capacidade de concentração mental.(do r7)

Perigo virtual: conheça os golpes mais populares no Facebook


Com quase 1 bilhão de usuários conectados, o Facebook se tornou um dos alvos prediletos dos cibercriminosos para disseminar links e aplicativos maliciosos.
Apesar do alcance menor, o Twitter também figura entre as redes sociais mais usadas para golpes virtuais. Novos dados da Symantec, apresentados durante evento da empresa em San Francisco, mostram que mais de 10,4 milhões de golpes virtuais por meio de redes sociais foram detectados entre maio de 2011 e maio de 2012 em todo o mundo.
Os ataques por meio de redes sociais aumentaram, de acordo com Gerry Egan, diretor de gestão de produtos da Symantec, porque a disseminação é mais rápida por meio destes sites.
“Os usuários clicam porque confiam no amigo que publicou o link automaticamente após cair no golpe”, diz Egan. Por conta do nível de confiança entre os usuários, a maioria dos ataques “viraliza” em poucos dias.
Um exemplo é um golpe brasileiro no Facebook que oferece links como “Mude a cor do seu perfil” para roubar dados de acesso e se disseminou na rede social em poucos dias. Detectado pela empresa de antivírus Kaspersky, este golpe é utilizado por cibercriminosos brasileiros para controlar o perfil dos usuários e vender pacotes de “likes” para empresas por até R$ 3,6 mil.
Links maliciosos
No ranking de golpes virtuais por meio de sites de relacionamento, o primeiro lugar fica com os ataques compartilhados manualmente. Os cibercriminosos criam perfis falsos em redes sociais e adicionam centenas de usuários como amigos. Depois de aceitos por boa parte das
pessoas, eles começam a publicar mensagens com links para promoções ou para assistir vídeos exclusivos.
No período analisado pela Symantec foram registrados 5,4 milhões de ataques deste tipo em redes sociais.
“Ao acessar a página maliciosa, o usuário é orientado a clicar no botão ‘Curtir’ para ver o vídeo e compartilha o golpe com os amigos”, diz Nishant Doshi, arquiteto de tecnologia de segurança da Symantec.
Falso captcha
Em segundo lugar aparece um novo tipo de golpe, usado para obrigar o usuário a “curtir” uma página, sem saber. Ao clicar em um link que indica um vídeo exclusivo, por exemplo, o internauta é levado a uma página com um código do tipo “captcha”, geralmente usado para
confirmar se uma pessoa ou um robô está acessando o site.
Neste ponto, o usuário pode se arrepender de ter acessado o link, mas ao clicar em qualquer local, terá curtido a página.
“Trata-se de uma camada de software desenvolvida com base na API do Facebook que interpreta o clique em qualquer local como um ‘curtir’”, explica Doshi. Em alguns golpes, os cibercriminosos coletam “likes” até mesmo se o usuário tentar fechar o navegador após entrar na página maliciosa.
Outro tipo de ataque similar, segundo a Symantec, usa o captcha para induzir o usuário a publicar um comentário em sua página junto com o link falso. Na página, o internauta digita as letras da imagem mostrada na tela e forma adjetivos como “Impressionante” ou “Legal”.
Depois, uma mensagem automática é publicada no perfil. “Neste caso, eles também usam uma camada de software, mas em vez do botão ‘Curtir’ usam a caixa de comentários”, diz Doshi.
Problemas da web
Entre os outros golpes mais populares durante o último ano, a Symantec também aponta os links para páginas que pedem que o internauta copie e cole um trecho de código javascript na barra de pesquisa do navegador. Ao executar este código, o cibercriminoso pode disparar
mensagens por meio do perfil do usuário, sem o seu consentimento.
A instalação de plug-ins (complementos) no navegador continua em alta, assim como a venda falsa de produtos.
A culpa pelo crescimento do número de ataques, segundo a Symantec, não é do Facebook, apesar de os cibercriminosos usarem, em alguns golpes, as interfaces de programação de aplicativos (APIs) fornecidas pela rede social.
“É um problema genérico da web. Essas APIs podem ser colocadas em qualquer lugar e, por isso, é fácil criar aplicações ilegítimas”, diz
Doshi.
Da redação com Ig com potalcorreiio

    Brasil ampliará produção da vacina contra a tuberculose para exportação


    Governo investirá R$ 52 milhões na construção de novo pólo industrial, com capacidade de aumentar em seis vezes a fabricação nacional do insumo contra a doença
    O Governo Federal vai investir R$ 52 milhões para ampliar, em seis vezes, a produção nacional da vacina BCG contra a tuberculose. O principal objetivo é exportar o insumo para o mercado global, além de continuar abastecendo a demanda interna. Para tanto, o Ministério da Saúde, que liderou a ação no âmbito do  Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), firmou convênio com a Fundação Ataulfo de Paiva (FAP) – laboratório público produtor da vacina – que prevê a construção de nova planta industrial, em Xerém (RJ). Atualmente, o pólo industrial fica no centro do Rio de Janeiro e produz 10 milhões de doses por ano, sendo a maior parte para consumo interno. O país exporta apenas para o Haiti.
    A nova planta industrial terá capacidade de produzir 60 milhões de doses por ano, sendo que 60% deste quantitativo serão destinados à exportação da vacina. “Além de manter o abastecimento da vacina no Programa Nacional de Imunização, a exportação da vacina ajudará o mundo a combater a tuberculose e atingir uma das metas do milênio, que é reduzir os óbitos pela doença até 2015”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas dos Objetivos do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015.
    A expectativa é que, no final de 2013, seja produzido o primeiro lote da vacina na nova planta industrial. Do total de recursos investidos (R$ 52 milhões), o Ministério da Saúde entrará com R$ 20 milhões, o BNDES com R$ 6 milhões e a FAP com outros R$ 26 milhões.
    “A tuberculose é uma doença negligenciada prioritária na agenda da saúde global e o Brasil será protagonista no combate a esta patologia. O investimento na produção nacional de vacinas e medicamentos é uma das prioridades do governo federal e essencial para o avanço econômico e social do país”, afirmou Padilha. Nesta sexta-feira (22), o ministro apresentou a organismos internacionais o êxito brasileiro no enfrentamento à tuberculose, ao lado da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, e do subsecretário Geral e Diretor-Executivo do Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin.
    OBJETIVO DO MILÊNIO – Durante o evento na Rocinha, foram homenageadas oito instituições que contribuíram para o alcance do Objetivo do Milênio no Brasil. A tuberculose está contemplada no 6º objetivo intitulado: combater a aids, a malária e outras doenças. A meta alcançada estipulava a reversão da incidência da tuberculose até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução em 50% da taxa de mortalidade e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 com 2011.
    O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido como um dos mais eficientes no mundo. O PNCT privilegia a descentralização das medidas de controle para a Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de contrair a tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.
    Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, no controle da doença, está a ampliação do orçamento das ações em 14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. Além de aumentar os recursos, também foram implantadas estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e no Plano Brasil sem Miséria.
    A VACINA –  Indicada para prevenir as formas graves da tuberculose, a vacina BCG é  aplicada nos menores de cinco anos e está disponível nas quase 35 mil salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS)
    O Brasil utiliza esta vacina desde 1929, quando ainda era administrada por via oral. A intradérmica (apresentação atual disponibilizada na rede pública atualmente) começou a ser utilizada no país a partir de 1968. Em 1973, esta apresentação substituiu completamente a vacina BCG oral.
    PRODUÇÃO NACIONAL –O Brasil produz nacionalmente 94% das vacinas fornecidas à população. Os laboratórios públicos produzem, ao todo, 21 vacinas atualmente.  Em 2012, o Ministério da Saúde investirámais de R$ 200 milhões na produção nacional de vacinas no Brasil, com as contrapartidas de R$ 100 milhões dos laboratórios públicos, serão investidos um total de R$ 300 milhões.  É cinco vezes mais do que foi aplicado nos últimos cinco anos (entre 2007 a 2011 foram R$ 60 milhões). Estas ações integram o Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), lançado no início do ano pelo Ministério da Saúde. 
    O programa prevê investimentos de R$ 2 bilhões até 2014 – R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 1 bilhão em contrapartidas de governo estaduais para a produção nacional de vacinas, fármacos, medicamentos e equipamentos. Só em 2012, Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 270 milhões – o valor é cinco vezes maior do que a média de investimentos (R$ 42 milhões) nos últimos 12 anos.  Entre 2000 e 2011, o investimento total do governo foi de R$ 512 milhões. Os recursos serão aplicados na infraestrutura e qualificação de mão-de-obra de 18 laboratórios públicos - em diferentes regiões do país - com o intuito de adotarem melhores práticas do mercado e adquirirem nível de qualidade internacional, o que é essencial para a capacitação tecnológica e competitividade do país. O Brasil exporta atualmente sete vacinas para 22 países, voltadas, predominantemente para doação e ajuda humanitária.(portaldasaude)