segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Projeção de inflação sobe para 6,99%

Comitê de Politica MonetáriaOs investidores e analistas do mercado financeiro continuam vendo a inflação resistente em 2015. Eles elevaram para 6,99% a projeção de fechamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano, a quarta alta consecutiva. O teto da meta da equipe econômica para o IPCA é 6,5%. O mercado também voltou a reduzir a projeção de crescimento da economia em 2015, de 0,38% para 0,13%. Os dados são do boletim Focus, divulgado hoje (26) pelo Banco Central (BC).

O levantamento da última semana também voltou a elevar a estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo. De 8,2%, a projeção passou a 8,7%. Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. Em reunião na última quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,5% ao ano.

A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em 37% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país). A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, permaneceu em US$ 78 bilhões. O saldo projetado para a balança comercial caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados passaram de US$ 58,2 bilhões ao patamar de US$ 60 bilhões das projeções anteriores. A previsão de crescimento da produção industrial caiu de 0,71% para 0,69%. 
Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central, e as estimativas divulgadas hoje são avaliações feitas por instituições financeiras na semana passada.
Créditos: Agencia Brasil

Operadora lança chip para uso exclusivo do WhatsApp

Com o WhatSIM, usuários podem trocar mensagens no aplicativo de forma ilimitada.

A operadora italiana Zeromobile propõe uma nova ideia de cobrança para os usuários que não conseguem desgrudar do WhatsApp. A novidade trata-se de um chip para uso exclusivo do aplicativo, onde o consumidor paga uma taxa para trocar mensagens de maneira ilimitada. 
O serviço está disponível em 150 países, inclusive no Brasil. A novidade é direcionada a usuários que costumam realizar viagens e procuram uma maneira mais barata para se comunicar, já que o chip não realiza chamadas telefônicas e nem oferece conectividade com outros aplicativos.
A troca de mensagens no WhatSIM é ilimitada, no entanto, para que o usuário envie mensagens multimídia, como fotos e vídeos, por exemplo, será necessário inserir um crédito extra. Quem quiser utilizar no Brasil pode comprar o chip no site oficial, com um custo de a partir de 15 euros, aproximadamente R$ 45.
Créditos: WSCOM

SP perde espaço no perfil industrial do país

A participação de São Paulo no perfil industrial do país caiu 7,9% em uma década. Enquanto isso, entre 2002 a 2012, o Rio de Janeiro ganhou 3,9 pontos e Minas Gerais e Espírito Santo, 1,5 ponto cada um.
"Um crescimento focado na extração de petróleo e minério, sob impacto do aumento de preços determinado pela demanda chinesa", explica Renato Fonseca, gerente de pesquisa da CNI, à colunista Mônica Bergamo.
Em São Paulo, os setores de alimentos (15%), derivados de petróleo e biocombustíveis (10,6%) e automóveis (12,8%) respondem por 38,4% das indústrias de São Paulo (leiamais).
Créditos: Brasil 247

Benefícios da vitamina C para a sua saúde

Se você não inclui uma alimentação rica em vitamina C no seu dia a dia, é melhor repensar seus hábitos. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.
Além de fazer parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, a vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, ela também ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e a regular os níveis de colesterol.
Boas fontes dessa vitamina são frutas cítricas - como laranja, limão e abacaxi -, verduras em geral, salsa, maracujá, frutas silvestres, morango, tomate, entre outras. A seguir, você confere bons motivos para inserir esses alimentos no seu cardápio, além de dicas de cuidados e combinações necessárias para aproveitar melhor a vitamina C:
Reduz os sintomas de gripes e resfriados
Quando se trata de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura. Entretanto, alguns estudos mostram que tomá-la para gripes e resfriados pode reduzir o risco de desenvolver pneumonia e infecções pulmonares. De acordo com Daniela, a vitamina C está relacionada com a redução da gravidade dos sintomas e dos dias de duração da doença.
"O poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, em 1954 e 1962", conta a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ele pregava que altas doses da vitamina agia contra gripes e resfriados. Desde então, o assunto é controverso, mas Roberta lembra que a vitamina C é um nutriente que, em conjunto com diversos outros, faz parte do sistema imunológico, sendo essencial para o nosso sistema de defesa.
É eficiente contra o estresse
Uma pesquisa alemã mostrou que a vitamina C é benéfica para os indivíduos cujo sistema imunológico foi enfraquecido devido ao estresse - complicação muito comum em nossa sociedade.
Os pesquisadores submeteram 120 pessoas a momentos estressantes: falar em público e resolver problemas de matemática. Metade delas receberam 1.000 mg de vitamina C. Como resultado, os principais sinais de estresse, como os níveis elevados de do hormônio cortisol e da pressão arterial, foram significativamente maiores naqueles que não receberam o suplemento vitamínico.
Já os participantes que receberam a vitamina C relataram que se sentiram menos estressados. Isso acontece porque a vitamina cessa a secreção de cortisol, que é o hormônio liberado pela glândula adrenal - em resposta ao estresse - e responsável por transmitir essa "notícia" do estresse para todas as partes do corpo.
Além disso, a nutróloga Daniela Hueb explica que a vitamina melhora o humor, uma vez que estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e pela disposição.
Combate o envelhecimento da pele
A Vitamina C também traz benéficos às células no interior e no exterior do corpo. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de nutrientes e o envelhecimento da pele em 4.025 mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada.
Segundo a especialista Daniela Hueb, o ácido ascórbico - substância contida na vitamina C - é um excelente antioxidante, que combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células, além de ter um efeito clareador sobre a pele.
A vitamina C pode vir em formas manipuladas como hidratantes para o rosto, com filtro solar que ajuda a prevenir eventuais manchas na pele. Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula, gelatinas ou shakes. "É importante, antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não esquecer que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos diariamente e, claro, sempre com acompanhamento médico", adverte a nutróloga.
Aumenta a absorção de ferro
Esse nutriente é capaz de aumentar a absorção de ferro, obtido pelos alimentos de origem vegetal - como verduras e feijões -, prevenindo a anemia. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, devido à sua característica antioxidante, a vitamina C consegue modificar a estrutura química do mineral para uma forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo.
Roberta afirma que a recomendação diária de vitamina C é de 90 mg para os homens e 75 mg para as mulheres. Ela é facilmente obtida quando a alimentação é adequada. Confira a quantidade do nutriente em alguns alimentos:
Uma fatia grande de abacaxi = 115,9 mg
Uma acerola = 164,3 mg
Uma unidade grande de chuchu = 74,4 mg
Uma unidade média de mamão papaya = 142,6 mg
Uma laranja grande = 135,8 mg
Diminui crescimento de tumores
Um estudo publicado pela revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences analisou os efeitos da Vitamina C em tumores cancerosos, e concluiu que ela pode desempenhar um papel fundamental na redução do crescimento desses tumores.
A pesquisa mostrou que, quando ingerida em altas doses, a vitamina pode apresentar um efeito de pró-oxidação, diferente do seu efeito mais conhecido que é a atividade antioxidante. Essa constatação levantou a hipótese de que o efeito pró-oxidante pode gerar radicais livres e peróxido de hidrogênio, o que provocaria a eliminação das células do tumor.
Evita doenças oftalmológicas
Um estudo americano, feito pelo National Institutes of Health, descobriu que certas vitaminas e sais minerais, quando consumidos em conjunto diariamente, podem ajudar a evitar a perda de visão relacionada à idade. Este coquetel é composto por vitamina C (500 mg), vitamina E (400 UI), betacaroteno (15 mg), zinco (80 mg) e cobre (2 mg).
Reduz o risco de derrames
Pessoas com maiores concentrações de vitamina C no sangue podem ter um risco menor de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Os participantes que tinham esse nutriente em grandes quantidades tiveram um risco 42% menor do que aqueles com baixas concentrações no organismo.
Segundo os autores, as razões para isso não estão completamente esclarecidas, mas eles afirmam que pessoas que comem muitas frutas e verduras têm níveis sanguíneos elevados de vitamina C, o que pode aumentar a prevenção contra derrames.
Créditos: WSCOM

Inscrições para o ProUni começam hoje

Começam hoje (26) as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Os interessados em obter bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior podem fazer a inscrição até o dia 29 na página do programa. O candidato que se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também pode participar do ProUni, que oferece nesta edição 213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. As bolsas são destinadas a 30.549 cursos e distribuídas por 1.117 instituições.

Para se inscrever, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado 0 na redação. Outra condição é ainda não ter diploma de curso superior. As bolsas integrais são para estudantes que cursaram o ensino médio nas redes pública ou particular, na condição de bolsista integral. Também é necessário comprovar, por pessoa, renda bruta familiar até um salário mínimo e meio. Para as bolsas de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser até três salários mínimos.

Professores do quadro permanente da rede pública de ensino, que concorrerem a cursos de licenciatura, também podem participar do ProUni. Nesse caso, não é necessário comprovar renda. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 2 de fevereiro. Os selecionados terão até o dia 9 para comprovar as informações nas instituições. A segunda chamada será no dia 19. Os candidatos não selecionados ainda terão a chance de participar da lista de espera nos dias 2 e 3 de março. 

Veja a lista dos cursos com maior oferta de bolsas; 


1. Administração – 22.050,  
2. Pedagogia – 15.562,,  
3. Direito – 15.010,  
4. Ciências contábeis – 11.917, 
5. Engenharia civil – 8.405,
6. Educação física – 8.181, 
7. Gestão de recursos humanos – 6.854,  
8. Enfermagem – 6.801
9. Psicologia – 5.307,  
10. Engenharia de produção – 5.284.

Créditos::Agencia Brasil

Economistas franceses colocam modelo europeu em xeque

Um novo manifesto de economistas franceses (economistes atterrésfoi lançado recentemente com críticas importantesao modelo de ajuste europeu e com defesa de projeto progressista para a sociedade. Após vários anos perseguindo o receituário neoliberal de austeridade fiscal e contenção monetária, o modelo europeu segue elevando a desigualdade de renda e distante do retorno do crescimento econômico sustentável
De um lado, a aplicação da ortodoxia fiscal permite elevar a arrecadação fiscal para sustentar os ganhos crescentes das aplicações nos mercados financeiros e bursátil, espaço de atuação do privilegiado segmento rico da população. De outro, o desânimo da economia real, alimenta o desemprego maior e avança a precarização das ocupações existentes.
Exemplo disso pode ser constatado em vários países europeus. Destaca-se, contudo, situação da Alemanhavoltada à expansão de suas exportações por meio do emprego de sua mão de obra com salários reais decrescentes.
O parâmetro seguido, portanto, compreende o panorama das condições de trabalho asiático, com jornada de trabalho ampliada e menor remuneração dos trabalhadores. Com isso, busca-se elevar o padrão de competitividade por meio da redução do custo do trabalho, expressando, consequência, a restrição da força da demanda no mercado interno.
Ao mesmo tempo, a dívida pública maior torna a jogatina financeira alternativa de compensação da queda da taxa de lucro pela produção, retroalimentando a demanda seguinte por maior austeridade fiscal, sem fim. O resultado tem sido o redesenho das economias, cada vez mais assentado na crescente desigualdade econômica e social.
Uma vez lançado seu primeiro manifesto 2010, o grupo de economistas franceses alcançou rapidamente o sucesso no enfrentamento aberto contra a revolução neoliberalregistrando a venda de mais de 100 mil exemplares. Com a segunda publicação propondo alternativas ao desenvolvimento capitalista atual, verifica-se que o manifesto antineoliberal, com 15 temas específicos, inova ao propor saídas heterodoxas para a ecologia, salários, proteção social, fiscalidade, bancos, entre outros.
O abandono do projeto social escandinavo-francês construído desde o segundo pós-guerra terminou sendo acompanhado pelo avanço de dois modelos de economia. De um lado, o modelo anglo-saxônico assentado nadesigualdade, flexibilidade do emprego e bolhas financeiras e, de outro, o modelo alemão-chinês voltado àampliação da presença no mercado internacional por meio de competitividade fundada nos baixos salários e precárias condições de trabalho.
Atualmente começa a ganhar importância, a oportunidade de constituir um novo modelo econômicodenominado por social-ecológico. Isso porque estabelece uma proposição decente para atender tanto a transição ecológica como a do pleno emprego da mão de obra.
A transição ecológica dependeria da reconversão dos setores poluentes por meio de uma nova matriz tributária assentada na criação das taxas de carbono e sobre transações financeiras, pelo menos. Além disso, o lançamento de um programa de estímulos aos investimentos em novos setores não poluentes, tecnologicamente avançados e socialmente justificados.
Por outro lado, a busca do pleno emprego da mão de obra induzido pela retomada das ocupações públicas de qualidade frente à universalidade dos gastos em saúde e educação, bem na redução do tempo de trabalhoDiferentemente do que apregoam os neoliberais, há alternativas políticas progressistas ao modelo europeu de ortodoxia fiscal e desigualdade social.
Com isso, a crise que o capitalismo vive desde 2008 poderia encontrar saída sem transferir seus ônus aos trabalhadores, na forma do desemprego e rebaixamento salarial. Ademais da vontade política necessária, cabe ainda a coragem de avançar contra os interesses dominantes por meio de um modelo alternativo de sociedade.Por arcio Pochmann.
Marcio Pochmann é professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos pertencentes à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Créditos: Rede Brasil Atual

domingo, 25 de janeiro de 2015

Com alta da Selic, juros para pessoa física podem subir até 1,31%

A taxa média de juros para pessoa física pode subir até 1,31% em 2015, passando de 108,08% para 109,5% ao ano, segundo estimativas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O cálculo foi feito levando em conta a expectativa do mercado de que a Selic, taxa básica de juros da economia, chegará a 12,5% até o fim do ano. 

Segundo a Anefac, o efeito nas operações de crédito é "muito pequeno" porque há um "deslocamento grande" entre a Selic e as taxas de juros cobradas dos consumidores. Na quarta-feira (21) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as previsões de analistas e investidores e aumentou a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,25% ao ano. Levando em conta esse patamar, a Anefac estima que os juros médios ao consumidor chegarão a 109,02% ao ano em um primeiro momento, aumentando 0,87%.

As projeções da entidade também incluem os juros do comércio, do cartão de crédito, do cheque especial, do financiamento de veículos na modalidade Crédito Direto ao Consumidor (CDC), do empréstimo pessoal via bancos e do empréstimo pessoal via financeiras. A previsão da Anefac é que, destes, o maior crescimento das taxas de juros se dará na compra de veículos.

De acordo com a estimativa da associação, com a Selic a 12,25%, os juros anuais para financiar veículos devem subir de 24,46% para 25,05% ao ano, ficando 2,4% mais caros. Se a taxa Selic alcançar o patamar de 12,5%, os juros anuais para comprar carro na modalidade CDC chegam a 25,34% ao ano, um aumento de 3,61% frente aos praticados com a taxa básica a 11,75% ao ano.

Já os juros do cartão de crédito, que são os mais caros do mercado, sofrem o menor ajuste segundo as projeções da Anefac. De 258,26% ao ano, com a Selic a 11,75%, eles iriam para 259,81% ao ano com a taxa básica adotada na semana passada – aumento de 0,6%. Caso a Selic atinja 12,5% ao ano, os juros do cartão de crédito ficariam em 260,58% anuais, com crescimento de 0,9%.
Créditos: Agencia Brasil