domingo, 29 de julho de 2012

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares












Um novo estudo que utilizou o Very Large Telescope (VLT) do ESO mostrou que a maioria das estrelas brilhantes de massa muito elevada, responsáveis pela evolução das galáxias, não vivem isoladas.
Quase três quartos destas estrelas têm uma companheira próxima, muito mais do que se supunha anteriormente.
Surpreendentemente, a maior parte destes pares interagem de modo violento, ocorrendo, por exemplo, transferência de massa de uma estrela para a outra.
Pensa-se que cerca de um terço destes pares acabará por se fundir, formando uma única estrela.
A descoberta, publicada na revista Science desta quinta-feira, utilizou o VLT (Very Large Telescope) do ESO.
 O Universo é um lugar com muitos aspectos e muitas das estrelas são bastante diferentes do Sol.
A equipe internacional utilizou o VLT para estudar estrelas do tipo O, que apresentam temperaturas, massas e luminosidades muito elevadas. Estas estrelas têm vidas curtas e violentas, desempenhando um papel fundamental na evolução das galáxias.
Estão também ligadas a fenômenos extremos, tais como "estrelas vampiras", onde a estrela menor suga matéria da superfície da companheira maior, e explosões de raios gama.
"Estas estrelas são autênticos monstros," diz Hughes Sana (Universidade de Amesterdam, Holanda), autor principal do estudo. "Têm 15 ou mais vezes a massa do nosso Sol e podem ser até um milhão de vezes mais brilhantes. Estas estrelas são tão quentes que brilham com uma luz azul-esbranquiçada e têm temperaturas superficiais que excedem 30 mil graus Celsius."
Os astrônomos estudaram uma amostra de 71 estrelas de tipo O, tanto isoladas como em pares (sistemas binários) em seis aglomerados estelares jovens próximos na Via Láctea. A maior parte das observações utilizou os telescópios do ESO, incluindo o VLT.Leia mais em IT.

Único a vencer o HIV, paciente quer que outros consigam a cura


Luta conta o HIV  Única  pessoa que até agora conseguiu eliminar totalmente o vírus da imunodeficiência humana (HIV) de seu corpo, Timothy Ray Brown deseja que outros portadores também consigam essa surpreendente vitória, e hoje trabalha para que isso se concretize.

"Não quero ser a única pessoa curada do HIV por muito mais tempo", afirmou Brown em entrevista à Agência Efe direto de Washington, onde nesta semana aconteceu a 19ª Conferência Internacional de Aids. "Desejo que esta cura seja transferida a cada pessoa infectada com HIV neste mundo", completou.

E, de fato, esta vitória poderia deixar de ser exclusiva. Pelo menos é o que indica umestudo apresentado nesta mesma conferência. De acordo com essa pesquisa, outras duas pessoas infectadas parecem ter consigo superar o vírus HIV após um transplante de medula óssea para tratar um câncer.
Desta forma, esses casos renovam as esperanças de Brown, um homem calmo e tranquilo, mas determinado a seguir adiante nesta luta e que, por isso, acaba de criar sua própria fundação para patrocinar estudos que busquem alternativas para a cura da Aids.

"Quero que esta doença fique na história", assegurou Brown, sendo que nessa história, de final ainda desconhecido, seu nome já terá um espaço de grande destaque. Timothy, como é chamado entre os amigos, ou o "paciente de Berlim", como foi apelidado pela imprensa, foi diagnosticado com HIV em 1995, quando vivia na capital alemã para concluir seus estudos políticos, e disse ter sentido muito medo a princípio. Um ano mais tarde, foi descoberto um novo tratamento, um coquetel de fármacos antirretrovirais que permitiu transformar a Aids em uma doença crônica com a qual os pacientes poderiam conviver, e graça ao qual Brown pôde levar uma vida normal.

No entanto, em 2006 as análises revelaram que o cansaço que ele sentia há bastante tempo se devia a uma leucemia mieloide aguda, um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico. Nesta época, o oncologista alemão Gero Huetter, com o qual ainda possui uma relação amigável, deu início a um habitual tratamento de quimioterapia, mas não obteve sucesso e, por isso, decidiu testar um inovador tratamento.
Este tratamento incluía um transplante de células-tronco de um doador portador com um gene hereditário pouco comum, associado com a redução do risco de contrair o HIV. Os médicos do Hospital Médico Universitário da Caridade, em Berlim, selecionaram as células-tronco do tipo denominado CD4 sem o receptor CCR5, gene necessário para que o vírus se propague pelo organismo. Antes do transplante, Brown recebeu várias sessões de quimioterapia e radioterapia.

Depois do transplante, o "paciente de Berlim" também deixou de tomar os antirretrovirais contra o HIV. Um ano depois, Brown voltou a sofrer os sintomas da leucemia e foi submetido a um novo transplante de células-tronco do mesmo doador. Os médicos pensavam que o HIV arquivado nas células do paciente começaria a se proliferar assim que seu sistema imunológico começasse a se recuperar do tratamento prévio e pós-transplante, mas isso não aconteceu. Leia mais em O Dia.

sábado, 28 de julho de 2012

EM BANANEIRAS: Tudo pronto para a Cavalgada do Sábado de Santana neste Sábado 28


A cidade de Bananeiras realizará neste sábado dia 28, a 20º cavalgada de sábado de Santana.
A programação é a seguinte:
08h30min café da manhã
09h00min saída da proximidade da Escola Municipal do Jaracatiá
10h00min Primeiro bate sela no Ginásio de Esporte do Tabuleiro
12h00min Segundo bate sela na granja de Zazá na chã do Lindolfo
13h00min saída com destino a Bananeiras
14h00min Encerramento da cavalhada no pavilhão da Escola Xavier Junior com grande forro pé de serra
Publicado em 27 d ejulho de 2012
Leia mais em Portal Bananeirasagora e diariodobrejo.com.

Homens com HIV podem ter sido curados após transplante de medula


Duas pessoas podem ter sido curadas do HIV após um transplante de medula óssea para tratar um câncer, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira na Conferência Internacional sobre a Aids, em Washington.
O estudo, liderado pelo doutor Daniel Kuritzkes, do Hospital de Mulheres de Brigham, em Boston (Massachusetts), analisou a evolução de dois portadores de HIV que se submeteram a um transplante de medula óssea após a detecção de um câncer.
Os dois homens, infectados durante anos, tinham se submetido ao tratamento antirretroviral que suprimiu totalmente a reprodução do HIV, mas tinham o vírus latente antes do transplante, segundo a pesquisa.
Os dois receberam uma forma mais leve da quimioterapia antes do transplante, o que lhes permitiu seguir tomando seus remédios para o HIV durante todo o processo do transplante.
Segundo o estudo, os médicos detectaram o HIV imediatamente após o transplante, mas, com o tempo, as células transplantadas da doadora substituíram os próprios linfócitos dos pacientes, e a quantidade de HIV no DNA de suas cédulas diminuiu até o ponto de ficar indetectável.Leia mais em WSCOM.

Celulares com DDD 11 terão um dígito a mais a partir de domingo


A partir deste domingo (29/7), os números de telefones celulares da região metropolitana de São Paulo, localidades com o DDD 11, terão um dígito a mais. A mudança, determinada pela Anatel, vai aumentar a capacidade de numeração da grande São Paulo de 44 milhões para 90 milhões de linhas de celulares.
O dígito 9 será incluído à esquerda dos números, como no exemplo 9xxxx-xxxx. Atualmente, há 34,2 milhões de acessos móveis ativos na região. Os telefones com conexão via rádio não sofrerão a mudança. Os números fixos também mantêm os dígitos atuais.
Enquanto a população se acostuma com a nova numeração telefônica, ligações com oito dígitos serão completadas normalmente, isso deve acontecer até o dia 7 de agosto. Após esse período de adaptação, que vai de 8 de agosto a 16 de setembro, os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova discagem. E, por fim, de 17 de setembro a 15 de janeiro, nenhuma ligação sem o novo dígito será completada, porém será interceptada com um aviso sobre a mudança.
A princípio, a mudança vale apenas para São Paulo, mas poderá ser estendida a outras regiões.
(correiodopovo-AL)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Procon-JP multa operadoras de telefonia em R$ 1,3 milhão por propaganda enganosa

Imagem ilustrativa
O Procon de João Pessoa aplicou multas que totalizam mais de R$ 1,3 milhão contra as operadoras de telefonia móvel Claro, TIM e Vivo por propaganda enganosa de planos que prometiam ligações ilimitadas.
O órgão também determinou que as empresas realizem contrapropaganda informando as reais condições de suas promoções. Foram aplicadas multas de R$ 500 mil para a TIM, R$ 500 mil para a Claro e R$ 350 mil a Vivo.
As empresas tinham sido autuadas em maio deste ano e apresentaram defesa, mas o órgão não acatou, pois foram verificadas cláusulas contratuais abusivas que impunham limites na prestação de serviço aos consumidores. Para a definição do valor das multas, o órgão considerou o número de usuários de cada empresa, extensão do dano, potencial econômico e gravidade da infração.

Segundo o coordenador do Procon-JP, Marcos André Araújo, foi constatado que havia cláusulas abusivas no regulamento das empresas, com limite previsto para o tempo de ligações – como a Claro, que tarifa o consumidor a cada 30 minutos nas suas chamadas ilimitadas. Também se verificou uma regra estabelecendo que o consumidor não pode realizar mais de 60% das chamadas sem se movimentar, sob pena de ter o plano cancelado.

Se existem essas imposições, conforme o coordenador, as operadoras não podem vender os planos como se fossem ilimitados, pois a consequência natural da propaganda enganosa é a má prestação de serviço. “Isso acontece porque mais consumidores passam a aderir à promoção e causam uma demanda que a operadora nem sempre tem como suportar”, acrescentou.

Processo – A investigação foi iniciada depois que alguns consumidores procuraram o órgão afirmando que tiveram seus planos cancelados depois de receberem mensagens informando que fizeram mau uso. A partir daí, foram investigadas todas as operadoras de telefonia móvel que atuam na cidade e que prometiam planos com ligações “ilimitadas”.

A operadora Oi Paraíba também foi alvo de investigação pelo mesmo motivo, juntamente com as demais, e só não foi multada porque já foi punida com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado no final de maio. Com isso, o procedimento contra a empresa foi suspenso. No acordo, a empresa devolveu R$ 15 milhões em créditos aos consumidores e se comprometeu a investir R$ 78 milhões na melhoria da cobertura da rede.

Cláusulas abusivas – De acordo com o Procon-JP, o CDC considera propaganda enganosa “qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços”.

O Código prevê ainda que a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço. Conforme Araújo, o CDC determina o equilíbrio nas relações de consumo e as empresas não podem rescindir o contrato de maneira unilateral ou colocar o consumidor em situação de desvantagem exagerada ou incompatível com o princípio da boa fé.

TIM – O Procon-JP verificou que, no contrato da Tim, está previsto que, caso a operadora identifique irregularidades na utilização do serviço, ela se reserva no direito de excluir definitivamente o cliente do benefício promocional e ainda migrá-lo automaticamente para outro plano (“Meu jeito sempre”).

Outra cláusula do regulamento do plano “Infinity” define que é considerado uso indevido, passível de bloqueio ou suspensão, a utilização sem mobilidade do aparelho em cerca de 60% das chamadas feitas pelo cliente e recebimento de ligações em proporção inferior a 33% do volume originado por mês. No próprio material de campanha publicitária da TIM consta que a promoção é o “único pré-ilimitado de verdade sem pegadinhas”, mesmo estabelecendo limites contratuais.

Claro – A Claro também incluiu no seu contrato da promoção “Fale mais Brasil” que a empresa se reserva o direito de suspender a tarifação promocional e excluir o cliente em caso de identificação de fraude ou mau uso. Em um anúncio publicitário, a Claro informou que na promoção o cliente pagará uma tarifa de R$ 0,21 por chamada, mas, em pequenas letras, informa que haverá tarifação a cada 30 minutos de ligação. Além disso, no contrato não há qualquer referência sobre essa tarifação.

Vivo – Já no regulamento da Vivo, na promoção “Vivo sempre ilimitado”, o Procon-JP também verificou cláusulas determinando que pode haver suspensão do serviço em caso de uso estático do aparelho em cerca de 50% das chamadas e recebimento de ligações em proporção inferior a 25% do volume originado por mês. Além disso, a empresa também estabelece um limite de 30 números diferentes de destino de ligações por dia, e que também será considerado uso indevido a utilização contínua por mais de três horas ininterruptas.

Propaganda contra – O Procon-JP definiu, além da aplicação de multas, que as empresas façam contrapropaganda constando as condições reais da promoção, retirando o termo “ilimitado” da oferta e fazendo os devidos esclarecimentos. Leia mais no Portal Correio.

O desvio de dinheiro do vice de Serra para Fundação Civita


Por Antonio C.
Da Hora do Povo
O ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider (PSD), escolhido como candidato a vice na chapa do tucano José Serra, que disputa a prefeitura de São Paulo, é acusado de desvio de dinheiro público da prefeitura e do governo do Estado para favorecer a Fundação Victor Civita – ONG ligada ao grupo Abril, proprietário da revista Veja.
O processo tramita na 12ª Vara da Fazenda Pública.
A promotoria acusa Schneider de compadrio político, violando o princípio da impessoalidade, por contratar a fundação para prestação de serviço no chamado “Projeto de Formação Continuada para Diretores e Supervisores”, durante o período em que foi secretário de Educação na administração do atual prefeito Gilberto Kassab.
De acordo com matéria da Rede Brasil Atual, o Ministério Público pede a devolução aos cofres da prefeitura o valor de R$ 611.232,00, além de outras punições cabíveis. Segundo a denúncia oferecida pelos promotores, a escolha da ONG ligada à “Veja” foi feita “a dedo” e ilegalmente, dispensando a necessária licitação, já que havia muitas outras instituições qualificadas a prestar o serviço.
Como agravante, o serviço foi prestado de forma terceirizada pelo Instituto Protagonistés, presidido pela tucana Rose Neubauer, que foi secretária de Educação no governo Mário Covas e amiga de Schneider. Além disso, as cartilhas do projeto foram impressas na gráfica da Imprensa Oficial do Estado, mas a ONG dos Civita não pagou a totalidade das despesas e arcou apenas com os custos da matéria prima utilizada. Extraído de LiuzNassifOline.