quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Califórnia: Família morre afogada tentando salvar cachorro


praia

Na Califórnia (EUA), um casal e seu filho morreram afogados na tentativa de salvar seu cachorro levado da praia por uma onda de 3 metros.

Gregory James Kuljian, menino de 16 anos, lançou-se na água atrás do animal. Seu pai, Howard Gregory Kuljian, foi socorrê-lo mas uma forte corrente o levou para longe da costa.
Inicialmente, Gregory conseguiu sair, sozinho, à praia, onde sua mãe, Mary Helena Scott, sua irmã e amiga estavam à espera dele. Quando se tornou claro que o pai estava em perigo, Gregory e sua mãe lançaram-se na água na tentativa de salvá-lo mas morreram afogados.
O cachorro, contudo, conseguiu sair ileso à terra.

Rebeldes sírios abateram caça da Força Aérea da Síria


Síria

Os rebeldes abateram um caça das tropas governamentais na província de Idlib, no norte da Síria. O avião caiu perto da fronteira turca e explodiu. Os combatentes armados afirmam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar.

Há um mês, a Rússia declarou que os EUA têm vindo a apoiar os fornecimentos de sistemas de defesa antiaérea aos adversários do presidente da Síria, Bashar al-Assad. O Departamento de Estado dos EUA negou estas acusações.

Cresce o número de países dispostos a apoiar Palestina na ONU


palestina onu palestina

Cresce o número de países dispostos a apoiar o pedido palestino de obter o status de país-observador na ONU. Hoje, a Espanha, Suíça, Noruega e Dinamarca manifestaram sua intenção de votar a favor do novo status da Palestina.

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido William Hague pretende anunciar aainda hoje aos membros do parlamento que Londres apoiará o pedido palestino.
Recentemente, também a Franças anunciou o seu apoio. A votação sobre a questão terá lugar na Assembleia Geral da ONU nesta quinta-feira, 29 de novembro. Para receber o novo status, a Palestina deve ser apoiada pela maioria dos 193 países-membros da Assembleia Geral. Atualmente, 132 deles reconhecem a Autoridade Nacional Palestina como um Estado.

São Paulo é negligente no combate à onda de violência, diz Anistia

Policiais observam corpos em São Paulo (foto: Getty Images)
Autoridades de São Paulo estão falhando em garantir a segurança pública e punir abusos a direitos humanos cometidos por agentes do Estado, afirmou a Anistia Internacional em entrevista exclusiva à BBC Brasil.
A afirmação ocorre em meio a uma onda de violência que já resultou nas mortes de mais de 90 policiais desde o início do ano e levou o número de vítimas de assassinatos no Estado para 571 só em outubro. A Anistia Internacional citou suspeitas de envolvimento de policiais em homicídios motivados por vingança e disse que tais casos não foram investigados adequadamente "durante muitos anos".
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que vem cumprindo as leis de forma rigorosa, prendendo e expulsando maus policiais em todos os casos de violações.
"O Estado não compactua com policiais criminosos", disse a pasta em nota.
"Condenamos a negligência do Estado em duas questões: garantir segurança pública ampla e respeitosa e assegurar justiça para as vítimas de violações cometidas por agentes do Estado", afirmou Tim Cahill, pesquisador da Anistia Internacional, especialista em assuntos brasileiros.
A Anistia Internacional também condenou os ataques contra policiais, mas afirmou que é necessária a criação de um órgão federal independente, com poderes suficientes para investigar violações de direitos humanos no país.

Ciclo de violência

Desde o início deste ano vem se intensificando em São Paulo um conflito entre policiais e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo analistas e promotores ouvidos pela BBC, ações mais agressivas adotadas pela polícia para enfrentar o PCC provocaram uma forte retaliação do crime organizado, que deixou dezenas de policiais mortos - a maioria atacada no período de folga.
Em um ciclo ascendente de violência, grupos de atiradores não identificados deram início a uma onda de ataques a vítimas em bairros e cidades periféricos de São Paulo.
Imediatamente surgiram suspeitas de que tais esquadrões da morte eram formados por policiais e ex-policiais que decidiram agir por conta própria.
O ex-delegado geral de São Paulo chegou a afirmar na semana passada que registros criminais de parte das vítimas dos atentados foi checada em computadores da polícia momentos antes dos assassinatos. Horas depois, ele mudou sua declaração afirmado que tal prática foi um problema "no passado".
"A Anistia Internacional tem seguido a questão da violência em São Paulo por décadas". disse Cahill à BBC Brasil.
"Há muitos anos houve um alto número de mortes cometidas pela polícia que não estão sendo investigadas. Nós acreditamos que isso contribui não só para a corrupção da polícia mas para o próprio envolvimento da polícia em atos criminosos"
Em maio de 2006, o PCC praticamente parou a cidade de São Paulo com uma série de ataques contra forças de segurança pública. A violência na ocasião deixou quase 50 políciais e agentes penitenciários mortos e resultou nos assassinatos de aproximadamente 400 pessoas.
Cahill afirmou que tanto em 2006 como agora há fortes indícios de envolvimento de policiais nas mortes de civis, embora a Anistia não tenha "evidências concretas".
"Como em 2006, recentemente há uma grande suspeita de que o aumento notável de homicídios no Estado de São Paulo inclua um envolvimento forte de policiais", afirmou.

Órgão independente

Ele afirmou ainda que é necessário conduzir um processo de investigação independente sobre os casos e criar no país o que chamou de "um instituto nacional de direitos humanos", que seja independente do Estado e tenha o poder de investigar as ações da polícia.
Cahill disse que um projeto de lei relacionado a esse assunto tramita no Congresso, mas ele não atenderia totalmente a padrões internacionais de independência.
Afirmou ainda que o país deve abolir a prática de registrar assassinatos cometidos por policiais sob a classificação de "resistência seguida de morte". Esse recurso, afirmou, serviria apenas para evitar investigações imediatas e ajudaria a acobertar ações de maus policiais.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou que embora a Anistia Internacional seja uma organização respeitável, suas declarações à BBC estão "equivocadas".
A pasta afirmou que o novo Secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, determinou "reforço e atenção prioritária às investigações (dos assassinatos recentes), considerando-se todas as hipóteses nas apurações".
Ele anunciou uma integração maior entre os diversos setores da polícia e reforços nas forças de seguranças "para garantir a obtenção de resultados satisfatórios à população".
Leia mais em BBC Brasil

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Restos mortais de Arafat foram exumados


Cisjordânia Yasser Arafat esgumação

Um grupo internacional de peritos exumou o corpo do líder palestino Yasser Arafat, enterrado num mausoléu em Ramallah.

Agora os especialistas da França, Suíça e Rússia irão investigar se os restos mortais de Arafat tenham uma presença de substâncias tóxicas e radioativas. Espera-se que os resultados de testes serão divulgados em alguns meses.
Yasser Arafat foi morto em 2004 depois de uma breve doença, cuja causa até então está desconhecida.

Fumo 'apodrece' cérebro, diz estudo


O cigarro "apodrece" o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, segundo um estudo feito por pesquisadores da universidade King's College London, na Inglaterra.
A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.
Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo.
A pesquisa foi publicada na revista científica "Age and Being".

Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame.
Os voluntários da pesquisa -- todos com mais de 50 anos -- participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto.
Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos.
Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.
Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste.
"O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com o seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.
"Nós identificamos uma série de fatores de risco que poderiam ser associados ao declínio cognitivo, e todos eles podem ser modificados. Nós precisamos conscientizar as pessoas para a necessidade de mudanças de estilo de vida por causa do risco de declínio cognitivo".
Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.
Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer -- a Alzheimer's Society -- emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.
"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também".
WSCOM Online

Timão divulga lista dos 23 jogadores do Mundial


O Corinthians anunciou nesta segunda-feira a lista dos 23 jogadores que disputarão o Mundial de Clubes, a partir do dia 12 de dezembro, no Japão. A surpresa da relação é a ausência do peruano Ramírez. O zagueiro Felipe e o meia Giovanni, pouco aproveitados ao longo da temporada, estão inscritos.
A lista enviada pelo clube ainda pode sofrer uma modificação nas próximas horas. A Fifa questiona a inscrição do volante Guilherme. O jogadorchegou ao Corinthians em 15 de agosto, depois do fechamento janela de transferências internacionais, o que, de acordo com a entidade, inviabiliza a participação dele no Mundial.
A defesa do clube está em cima de a transação ter sido feita no Brasil, já que Guilherme foi contratado da Portuguesa. O clube enviou à Suíça um ofício explicando que a CBF autoriza as negociações entre clubes do país e, por isso, ele poderia viajar com a delegação. Caso o argumento não seja aceito, Willian Arão fica com a vaga.
O peruano Ramírez perdeu muito espaço no elenco ao longo do segundo semestre e sequer ficou no banco diante do Peixe, aumentando a especulação de que não seria levado ao Oriente. Ele dificilmente continuará no clube no próximo ano e já deu declarações à imprensa de seu país de que pretende sair para jogar com mais frequência. O destino deve ser o Universitario, do Peru. Também pesou contra ele uma lesão muscular na coxa esquerda.
Com Giovanni aconteceu o contrário. O garoto de 18 anos, campeão da última edição da Copa São Paulo de Juniores, passou a ter mais chances depois da Libertadores e agradou a Tite. O meio-campista chegou a ser liberado pelo treinador para se apresentar à seleção brasileira sub-20 que disputará o Sul-Americano em janeiro. No entanto, Giovanni pediu para permanecer e se juntar ao grupo alvinegro – tem dez jogos e um gol pelo Timão.
Já Felipe, de 23 anos, viveu uma situação curiosa. O defensor era a última opção para a posição, quase foi emprestado ao Flamengo durante o Brasileirão e deixaria o clube em 2013 para ganhar experiência. A situação mudou depois que precisou entrar no lugar de Wallace, lesionado, contra o Bahia, no Pacaembu. Tite gostou tanto que optou por segurá-lo no elenco e dar uma chance de leva-lo ao Mundial. Ele fez apenas quatro partidas pelo clube.
Outro fator que colaborou para a presença dele é a ausência de um volante reserva com as mesmas características de Ralf. Tite foi obrigado a recorrer ao zagueiro Anderson Polga na função – enfrentou o Santos assim. Com isso, abriu uma vaga para Felipe na defesa.
A delegação corintiana embarca para o Oriente na madrugada do dia 4 de dezembro, fazendo uma escala de 24h em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Confira a lista de jogadores do Corinthians no Mundial
Goleiros: Cássio, Julio Cesar e Danilo Fernandes
Laterais: Alessandro, Fábio Santos e Guilherme Andrade
Zagueiros: Chicão, Paulo André, Wallace, Anderson Polga e Felipe
Volantes: Ralf, Paulinho, Guilherme* (ou Willian Arão) e Edenílson
Meias: Douglas, Danilo e Giovanni
Atacantes: Emerson, Paolo Guerrero, Jorge Henrique, Martinez e Romarinho
WSCOM