terça-feira, 30 de abril de 2013

Estudo investiga eficiência da Caatinga na absorção de gás carbônico




A vegetação da Caatinga pode ser proporcionalmente mais eficiente do que as florestas úmidas para absorver o gás carbônico presente na atmosfera, em um processo natural, conhecido como sequestro de carbono. É o que pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, querem provar. Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual foram instaladas duas estações micrometeorológicas em Campina Grande, na Paraíba, para monitorar o dióxido de carbono absorvido pelas plantas da região.
Segundo o físico Bergson Bezerra, pesquisador do Insa, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Semiárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de mitigar os impactos das alterações no clima da região.
“Construiu-se um preconceito em relação à Caatinga, sustentado na ideia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor retirar toda a Caatinga e substituí-la por [vegetações] frutíferas, por exemplo”, disse. “Queremos provar cientificamente que isso não tem fundamentação”, completou.
O pesquisador defende que se o produtor rural recuperar essas áreas com espécies nativas estará contribuindo não apenas para a “preservação do patrimônio do Semiárido”, mas também para o combate às alterações climáticas, por meio da absorção eficiente do carbono na atmosfera.
“Estudos revelam que as florestas tropicais têm alta capacidade de sequestrar carbono [da atmosfera], mas elas também apresentam altos níveis de emissão, que ocorre, por exemplo, com a queda de folhas. Já a Caatinga, não sequestra tanto, mas emite quase nada e queremos investigar esse grau de eficiência, que acreditamos ser maior no caso da Caatinga”, disse.
Bergson Bezerra enfatizou que os três primeiros meses de observação, já trouxeram “resultados auspiciosos”. “Será um estudo de longo prazo, com conclusão prevista para 2015. Mas essa observação preliminar já nos permitiu constatar que mesmo no período seco, quando a planta fica totalmente sem folha e com estresse hídrico, ainda há sequestro de carbono, ou seja, ela ainda cumpre seu papel ambiental.”
Ele ressaltou que com a chegada da estação chuvosa, nos meses de maio e junho, os pesquisadores acreditam que a atividade fotossintética será acentuada, com sequestro de carbono ainda mais intenso.
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e um dos mais alterados pelas atividades humanas. Trata-se de um tipo de vegetação que tem fauna e flora com grande diversidade de espécies e cobre a maior parte da área com clima Semiárido, principalmente da Região Nordeste. Ela é apontada pelos pesquisadores como um dos biomas mais vulneráveis às mudanças climáticas associadas aos efeitos de aquecimento global e pela exploração pelo homem de forma desordenada e insustentável.
 Agência Brasil

Estudantes do Amapá criam repelente contra formigas


Produto criado por alunos do ensino médio da escola Mineko Hayashida, em Laranjal do Jari, criaram produto que vai representar o Brasil na Feira de Ciências Intel, que acontecerá entre os dias 12 e 17 de maio, na cidade de Phoenix nos EUA.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Duas xícaras de café por dia reduz pela metade risco de câncer



Beber duas xícaras de café por dia reduz pela metade o risco do câncer de mama voltar em pacientes que já tiveram a doença, de acordo com um novo estudo da Universidade de Lund, na Suécia. A informção faoi publicada no Daily Mail nesta sexta-feira (26).

De acordo com a publicação, o café aumenta o efeito do remédio tamoxifeno, usado no tratamento da doença.
Para chegar a esta conclusão, os especialistas observaram o desenvolvimento do câncer de mama em 600 pacientes da região sul da Suécia durante durante um período de cinco anos. Cerca de 300 mulheres tomaram esta droga, que é prescrita em casos pós cirúrgicos.
Do R7

População subestima a gravidade da dengue




Quase 30 anos depois de a dengue ter se instalado no Brasil e apesar de todo o conhecimento sobre o ciclo do mosquito transmissor – o Aedes aegypti –, a doença ainda é um problema de saúde pública. Até meados de março já foram registradas 132 mortes e mais de 714 mil casos da doença em todo o país. Em 2012, no mesmo período, as notificações chegaram a 190 mil. Para os gestores da saúde, a população subestima a gravidade da doença. “Não tem quem não saiba o que é e o que deve fazer para prevenir. Mas as pessoas ainda estão subestimando o poder dessa doença, ela mata", alertou Gilsa Rodrigues, coordenadora da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, estado que registrou a maior incidência da doença na Região Sudeste, com 1.171 casos até o fim de março.
“Aqui no Espírito Santo, mais de 70% dos focos são encontrados nos domicílios, um dado que nos faz refletir sobre a responsabilidade do cidadão. A secretaria tem orientado as famílias a fixarem um dia na semana para inspecionar o quintal e a laje, verificar se a caixa d'áqua está coberta, eliminar todas as possibilidades de o mosquito depositar os ovos”, explicou Gilsa.
Segundo a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Denise Valle, um modelo de combate à doença que deve ser seguido é o adotado em Singapura, no Sudeste Asiático.
"Singapura conseguiu praticamente zerar a epidemia de dengue basicamente com uma campanha de mobilização, estimulando as pessoas a eliminar os criadouros uma vez por semana. Cerca de 16 mil voluntários [para uma população de cerca de 5 milhões de pessoas], durante seis finais de semana seguidos, ficaram estimulando e orientando a sociedade a eliminar todos os criadouros. Eles conseguiram eliminar a epidemia no pico, o que é muito difícil”, conta a pesquisadora.
Baseado nisso, o Instituto Oswaldo Cruz lançou a campanha 10 Minutos contra a Dengue, para que as pessoas façam a limpeza dos principais criadouros do mosquito em suas casas. O instituto ainda lançou vídeos explicativos pra informar a população sobre o ciclo da doença e como evitá-la.
Para Maria Aparecida Araújo, diretora da Vigilância Epidemiológica da Bahia, não dá pra responsabilizar só um setor pelas epidemias de dengue. “Muitas vezes, os agentes não têm acesso às casas, o município não tem coleta de lixo adequada, não tem água encanada, o que leva a um armazenamento de água algumas vezes perigoso."
O superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná, Sezifredo Paz, constatou que todas as cidades que tiveram epidemia no estado tinham problemas com o manejo inadequado de resíduos sólidos e dos materiais recicláveis, como copos plásticos e garrafas PET. Segundo ele, a troca de gestão também contribuiu para agravar a situação. “Constatamos que 70% dos municípios do Paraná onde houve epidemia tiveram mudança de prefeito. O prefeito que assumiu em janeiro já encontrou um quadro ruim."
Para Simone Mendes, coordenadora de Dengue e Febre Amarela do Tocantins, a mudança de comportamento é lenta. “Ainda há muita coisa a ser feita para que as pessoas se conscientizem. Temos que continuar fazendo mobilizações. Informação tem que ter o tempo todo."
Em dezembro de 2012, o Ministério da Saúde anunciou o repasse de R$ 173,3 milhões para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões. O ministério também orienta os agentes de saúde a visitarem as residências a cada dois meses para checar se há focos do mosquito e para alertar a população sobre os riscos da doença.
Agência Brasil

Chuvas derrubam árvore e deixam ruas alagadas em vários municípios da Paraíba

Chuvas causam prejuízos na Paraíba
As chuvas que foram registradas desde a noite deste sábado (27) e se estenderam durante todo o domingo (28) causaram vários prejuízos. Em João Pessoa, uma árvore caiu, no bairro dos Bancários, devido a força das águas. Além da Capital, também foram registrados sinais de ruas alagadas em Campina Grande e em diversos municípios do Estado.
Fonte: PORTAL CORREIO
Árvore caiu e energia elétrica foi suspensa

Proteína é importante aliada no emagrecimento


Nutriente ganha destaque no prato de 43% das mulheres que não querem ganhar peso

 Dieta da proteína, Dieta de Atkins, Dieta Dunkan, dieta de South Beach. Você provavelmente já ouviu falar de alguma delas ou conhece alguém que já tentou fazê-las. Segundo o International Food Information Council Foundation, 50% dos consumidores têm interesse em adicionar proteína à dieta e 37% acredita que o nutriente ajuda no emagrecimento. Em um novo estudo, realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e que estará na edição de maio/junho do periódico do The Journal of Nutrition Education and Behavior, pesquisadores relatam que há uma proporção relativamente alta de mulheres que adotam a prática de consumir mais proteína para prevenir o ganho de peso e emagrecer.
O estudo avaliou 1.824 mulheres, com idades entre 40 e 60 anos, com três objetivos principais: descobrir suas impressões sobre fontes e necessidade de proteína, identificar a frequência do uso da prática de comer mais proteínas para prevenir o ganho de peso e, por fim, comparar o consumo de proteína relatado à frequência da prática de comer mais proteína para prevenir o ganho de peso.
A maioria das mulheres identificou corretamente boas fontes de proteínas e soube indicar a necessidade diária de proteína recomendada. O hábito de comer mais proteína foi reportado por 43% das mulheres e por mais da metade das mulheres obesas como estratégia para prevenir o ganho de peso e emagrecer. Dois fatores que comprovaram a eficácia desse hábito das mulheres foram a quantidade de proteína consumida - que estava adequada - e a capacidade de gerenciar o próprio peso.
De acordo com os pesquisadores, as participantes que disseram que perderam peso "comendo mais proteína" apresentavam um consumo de proteínas próximo ao sugerido pelo 2010 Dietary Guidelines Advisory Committee. Ainda de acordo com os responsáveis pelo estudo, a obesidade é uma doença cada vez mais comum, e identificar as práticas mais eficazes para manter e reduzir o peso é muito importante.
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Para estudar, alunos dormem na rodovia dos Tamoios


A duplicação da rodovia dos Tamoios, que promete aliviar a viagem de milhares de turistas, transformou num martírio a rotina de 380 estudantes universitários do litoral norte de São Paulo.
O grupo mora em Caraguatatuba e São Sebastião, no litoral, e estuda em Taubaté e São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
Todos os dias, fazem o bate-e-volta em veículos fretados. Eles têm perdido aulas e passado a noite dentro dos ônibus, na beira da estrada, por força de bloqueios.
As medidas implantadas na nova fase das obras, iniciada em março, são necessárias para detonação de rochas, nivelamento e calçamento das pistas. Na ida, nos fins de tarde, o tempo de viagem aumentou de uma hora e meia para até quatro horas.
O principal drama da viagem é no trajeto de volta ao litoral. Caso não cheguem a determinado trecho até 0h, são obrigados a passar a madrugada parados na estrada.
Entre os km 48 e 57, a rodovia fica totalmente fechada nos dois sentidos, das 0h às 4h30, de segunda a sexta.
Ao final da noite, os alunos precisam sair correndo, ainda com aulas em andamento, para evitar o bloqueio. Nem sempre conseguem.
O estudante de engenharia elétrica João Marcos, 38, teve de dormir no ônibus em frente ao bloqueio com mais 28 colegas no final de março. "Chegamos às 0h02 e já estava fechado. Tentamos conversar, mas não teve jeito."Juliana dos Santos, 20, que estuda administração em Taubaté, já madrugou na Tamoios mais de uma vez. Na primeira, ela diz que estava chovendo muito e o motorista teve que diminuir ainda mais a velocidade. "Ficamos parados até às 4h35. Em Caraguá, ainda tive de pegar outro ônibus para chegar em casa. Foi só o tempo de entrar, tomar banho e ir para o trabalho."
O motorista Antonio Carlos de Mello, que conduz estudantes para universidades do Vale do Paraíba, conta que desde março já passou a noite no ônibus quatro vezes.Ele diz que num dos trechos não há sinal de celular e os passageiros não conseguem nem avisar os familiares sobre a demora. Os estudantes reclamam também dos prejuízos acadêmicos. A estudante de farmácia Erica Ribeiro, 28, diz que chega atrasada todos os dias e já perdeu três provas.
"Professores não podem abrir exceção. Se não entrar na sala antes do primeiro aluno terminar a prova, não posso mais fazê-la." O coordenador da União dos Estudantes do Litoral Norte de SP, Hélio Monteiro, diz que os estudantes pedem atraso de meia hora no bloqueio. Os pedidos de mudança foram negados e ele estuda entrar na Justiça.
A Dersa diz que não há como mudar o "pare e siga" para não atrasar a obra. A entrega do trecho de planalto na rodovia é prevista para dezembro. Para o órgão, o horário das interdições foi determinado pelo baixo volume de tráfego e que alterações afetariam o movimento pela manhã.
WSCOM