segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Uso de fogos de artifícios requer cuidados para evitar acidentes

Com a proximidade da virada de ano, a compra de fogos de artifício, dos mais diversos tipos, é muito comum para as comemorações do reveillon, mas o uso dos artefatos requer cuidados. O tenente-coronel
 dos bombeiros do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Wiliam Bonfim, aconselha que as pessoas só comprem produtos licenciados pelo Ministério do Exército e em lojas credenciadas.
Segundo Bonfim, devido ao aumento da prevenção, o número de acidentes com fogos de artifício no Distrito Federal tem diminuído. Ele alerta que o uso dos produtos sempre é arriscado e nunca deve ser associado ao consumo de bebidas alcoólicas. "Bebida e fogos é o mesmo que bebida e direção. Não combinam. A pessoa diminui os reflexos, se sente poderosa, quer se mostrar para os amigos e isso pode acabar em acidente", alertou o tenente-coronel.
Bonfim ressalta que os responsáveis nunca devem deixar crianças brincarem com fogos de artifício sozinhas, mesmo estalinhos e chuva de ouro, e devem sempre seguir as instruções trazidas nas embalagens. O pirotécnico Roberto Batata também alerta que o consumidor observe se tem rede elétrica no local onde vai soltar os fogos.
"As pessoas têm sempre que obedecer as regras da caixa, soltar longe de crianças, observar a área e tomar bastante cuidado depois da queima para não deixar resíduos no chão e mergulhar o material usado em água para evitar a reutilização", alertou. Ele explica que mesmo o estalinho, muito usado por crianças, oferece risco à saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2001 e 2010, mais de 100 pessoas, em todo o país, morreram vítimas de queimaduras por fogos de artifício e quase 6 mil foram internados com ferimentos graves por esse motivo. A pasta orienta que, em caso de acidente com fogos de artifício, o ferimento deve ser lavado com água corrente. Não se deve tocar na área afetada e nem colocar substâncias sobre a lesão, como manteiga, creme dental, clara de ovo ou pomadas.
Créditos: Agencia Brasil

Dilma projeta Brasil melhor em 2014 e critica guerra psicológica na economia


Em uma mensagem de final de ano que manda recado aos pessimistas com a economia, a presidente Dilma Rousseff ressaltou, na noite deste domingo 29, que os brasileiros podem começar 2014 otimistas de que terão uma vida ainda melhor do que em 2013. "Entrem em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser ainda melhor do que o que se tem hoje, sem risco de desemprego, com otimismo", declarou Dilma, em rede nacional.

A presidente lembrou que a "guerra psicológica pode inibir iniciativas" para o desenvolvimento do País. "O Brasil será do tamanho que quisermos, do tamanho que o imaginarmos. Mas se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos, teremos um País menor", afirmou. Ao mencionar os impostos e a redução da conta de luz, Dilma disse ainda que o governo enfrentou "duras críticas daqueles que não se preocupam com o bolso da população brasileira".
A mensagem do Palácio do Planalto ressalta que o Brasil é um dos poucos países no mundo que oferecem condições tão boas para que a população melhore de vida no próximo ano. Ela lembra, neste momento, de que não há risco de desemprego em 2014: "alcançamos o menor índice de desemprego da história", comemora. Dilma afirma que "as dificuldades que enfrentamos aqui dentro e lá fora não foram capazes de interromper o ciclo que melhora a vida dos brasileiros".
Para os jovens, aconselhou a usar a "fotografia do presente e do passado recente como pano de fundo para projetar o futuro". Ressaltou a "mais ampla, justa e moderna" parceria com o setor privado para melhoria e ampliação de estradas, portos e aeroportos, além do primeiro leilão do pré-sal, que destinará recursos para a Educação e a Saúde. Neste última área, deu destaque para o Mais Médicos, hoje com 6.658 profissionais atuando em 2.177 cidades e beneficiando cerca de 23 milhões de pessoas.
Créditos: Brasil 247

Papa lamenta drama dos migrantes e refugiados

Papa lamenta drama dos migrantes e refugiadosO papa lamentou, durante a oração do Angelus, em Roma, o drama dos migrantes e dos refugiados, forçados ao exílio como a Sagrada Família em fuga para o Egito, que os católicos celebram hoje,(ontem). Citando o Evangelho, Francisco lembrou à multidão, na Praça de São Pedro, que "José, Maria e Jesus experimentaram a situação dramática dos refugiados, uma impressão de medo, de incerteza e de privações". "Infelizmente, hoje, milhões de famílias podem rever-se nesta triste realidade", disse o papa, lamentando que esses refugiados não tenham "sempre direito a uma casa, respeito e reconhecimento dos seus valores".
Antes de propor à multidão que ouvisse a oração dedicada à Sagrada Família, celebrada tradicionalmente no último domingo de dezembro - o primeiro depois do Natal -, o papa encorajou "as famílias a perceberem a sua importância na Igreja e na sociedade".No texto, escrito por ele, Francisco desejou que o próximo Sínodo dos Bispos, que se realizará em outubro de 2014, "possa despertar em todos a consciência do caráter sagrado e inviolável da família".
No início de novembro, a Igreja Católica lançou uma consulta sem precedentes sobre as alterações conhecidas pelas famílias, como a união de fato, o casamento gay, a monoparentalidade e a poligamia, por exemplo.
Em documento preparatório, a Igreja recordou a doutrina católica sobre o casamento, a união indissolúvel de um homem e de uma mulher tendo como projeto a procriação. "Muitas vezes eu acho que para saber como está uma família, é suficiente ver como trata as crianças e os idosos", acrescentou Francisco. O Angelus foi transmitido ao vivo para missas celebradas em várias cidades do mundo, como Nazaré, Madri, Barcelona e Loreto.
Créditos:Agencia Brasil

Petrobras destina mais de R$ 110 milhões à Amazônia

Nos últimos seis anos, os investimentos da Petrobras destinados a projetos sociais e ambientais no bioma amazônico atingiram R$ 110,8 milhões – o que viabilizou a proteção de 28 espécies de animais nativos.
No período, foram 
beneficiadas mais de 110 mil pessoas envolvendo 124 projetos, que ganharam apoio para desenvolver atividades de educação ambiental e geração de renda. No total, a empresa investiu R$ 1,9 bilhão em projetos ambientais e sociais em todo o país.
A estatal destaca, entre os projetos que vêm sendo implementados na região, o de Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o Pacto das Águas e o Encauchados Vegetais da Amazônia, que utiliza uma técnica tradicional para impermeabilizar fibras vegetais com uso do látex da árvore do caucho.
O Projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, tem como objetivo a conservação e o monitoramento de espécies nativas ameaçadas de extinção, nas reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, no Amazonas, abrangendo uma área de mais de 3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol.
A iniciativa, que vem sendo patrocinada pela Petrobras desde que foi iniciada, em 2010, garantiu, segundo informações da empresa, o nascimento de aproximadamente 42 mil filhotes de quelônios (animais como tartarugas, cágados e jabutis), além de possibilitar o monitoramento de mil tartarugas-da-amazônia - espécie mais ameaçada da região.
Além disso, pesquisadores marcaram e monitoraram 40 fêmeas de jacaré-açu e reabilitaram dez filhotes de peixe-boi amazônico, sendo que três deles serão devolvidos à natureza no ano que vem. Ao todo, o projeto envolveu 6 mil pessoas em atividades de educação ambiental, pesquisa e tratamento de animais.
Já os projetos Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia têm, desde a sua criação em 2007 e 2009, respectivamente, a floresta como foco de suas atividades, preservando, juntos, uma área de cerca de 2,3 milhões hectares.
Somente este ano, o Pacto das Águas conseguiu ampliar a área protegida de 800 mil hectares para 1,9 milhão de hectares, abrangendo a região amazônica localizada entre o noroeste de Mato Grosso e o sudeste de Rondônia e beneficiando uma população de 3 mil pessoas.
O projeto conta com a participação de povos indígenas e seringueiros que, de 2007 a 2012, fizeram o plantio de 1,2 milhão de mudas de espécies nativas, como o açaí, a pupunha, castanheira e cerejeira, e a produção de 90 toneladas de borracha e de cerca de 1,5 milhão de quilos de castanha do Brasil, “que gerou R$ 4,8 milhões para os povos da floresta”, segundo a companhia.
As informações indicam ainda que, desde 2009, o Projeto Encauchados Vegetais da Amazônia já beneficiou mais de 1.500 pessoas em 17 municípios do Acre, Amazonas, Pará e de Rondônia.
Povos indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares que participam da iniciativa desenvolveram a tecnologia social em parceria com pesquisadores do Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais.
Por meio de inciativas como a produção de látex extraído de seringueiras nativas misturado a fibras vegetais, tais como caroço e fibra do açaí, são feitos artesanatos, vendidos em feiras regionais e no exterior. A iniciativa aumentou em 60% a geração de renda dos produtores e protegeu uma área que hoje totaliza aproximadamente 370 mil hectares.
A cada dois anos, a Petrobras faz seleção pública de projetos, como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo de patrocínio, o que incentiva o surgimento de novas iniciativas, como a da Associação Vida Verde da Amazônia, no município de Silves, a 200 quilômetros de Manaus.
Selecionada pela companhia em 2012, ela capacita 133 mulheres de comunidades locais para a extração e produção sustentável de óleos vegetais e cosméticos naturais, com a meta de plantio de 3 mil mudas nativas para a reposição florestal na região.
Créditos; Agencia Brasil

domingo, 29 de dezembro de 2013

Retina biônica, poderá devolver visão a cegos


Empresa israelense desenvolveu retina biônica que pode devolver a visão a pacientes que sofrem cegueira pela deterioração da retina. Trata-se de um dispositivo do tamanho de um grão de arroz, que emula a função da retina capturando os sinais visuais como uma câmera, para depois transformá-los em sinais elétricos que estimulam os neurônios para criar as imagens no cérebro. O chip foi testado com sucesso em porcos e a empresa acredita que contará com um protótipo humano dentro de dois anos. O dispositivo é implantado na parte posterior do olho em operação relativamente simples, similar a uma de catarata que dura 30 minutos e só requer anestesia local. A visão que obterá o paciente lhe permitirá ver televisão e identificar rostos. Mas a visão será em preto e branco e os implantados não poderão dirigir ou ler letras que não sejam de grandes dimensões.
Créditos: MontesClaros.com

Emprego e Bolsa Família desmobilizam luta pela terra no Brasil

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A conjuntura econômica favorável dos últimos anos, com baixos índices de desemprego, e os programas assistenciais do governo federal têm desestimulado os trabalhadores rurais brasileiros a embarcarem na luta pela reforma agrária. Essa é uma das principais conclusões do Relatório Dataluta 2012, que será publicado na próxima segunda-feira (6).

“Há disponibilidade de formas de aquisição de renda por meio do trabalho. Mesmo que não seja emprego formal, bem remunerado, há disponibilidade de trabalho no país. As pessoas passam a ter alternativas para obter pelo menos o mínimo. Isso desmobiliza a luta pela terra”, explica Eduardo Girardi, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Presidente Prudente (SP) e um dos coordenadores do estudo.
Em entrevista à RBA, Girardi explica que a possibilidade de sobreviver, ainda que seja com o pouco dinheiro distribuído pelo Bolsa Família, é uma das principais responsáveis pela redução no número de ocupações de terras no país. Em 2012 foram registrados 253 episódios. É um número baixo, se comparado com os índices de 1999, quando houve 856 ocupações, mas demonstra crescimento se observarmos os números de 2010, com 184.
O baixo número de ocupações reflete no baixo número de novos assentamentos construídos no país em 2012: apenas 117. De acordo com o Relatório Dataluta, o auge da destinação de terras para a reforma agrária ocorreu em 2005, com 879 novos assentamentos. “Podemos afirmar que a partir de então tem havido um decréscimo constante no número”, explica Girardi. “O Estado faz assentamento mediante pressão dos movimentos sociais.”
O estudo aponta ainda que no ano passado 436 mil pessoas se envolveram em manifestações que pediam acesso à terra no país. Apesar de ter se afastado do noticiário, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ainda é o grupo que mais promove ocupações no país, seguido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). No total, há 116 movimentos sociais organizados no campo brasileiro. Apenas 23 organizaram ocupações em 2012.
Girardi aponta que o país destina cada vez mais terras à agricultura, mas ressalva que o crescimento da estrutura fundiária ocorre de maneira concentrada. “A maior disponibilidade de terras ocorre paralelamente à manutenção dos níveis de concentração”, pontua. “Ou seja, novas terras estão indo para as mãos das mesmas pessoas que já são proprietárias.”
Leia matéria completa no portal Rede Brasil Atual.
Créditos: Rede Brasil Atual

Cientistas encontraram neve em Marte

MarteCientistas japoneses anunciaram ter encontrado neve no polo sul de Marte. Sua conclusão baseia-se em dados das sondas que registraram uma forte mudança da pressão atmosférica.

A nevasca marciana mais parece um pó de neve, enquanto nuvens de neve se formam de dióxido de carbono. Por isso, a composição química das precipitações que caíram no Planeta Vermelho é diferente daqueles que acontecem na Terra. Apenas o tempo dirá se o homem poderia ver uma nevasca marciana. Por enquanto, pesquisadores afirmam que ainda as sondas por vezes não resistem a temperaturas baixas de Marte.
Foto: EPA
Créditos: Voz da Russia