quinta-feira, 3 de abril de 2014

Dilma nega ter recebido cópia antecipada do contrato de Pasadena

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, disse que a presidenta Dilma Rousseff não teve acesso antecipado ao
contrato de compra da Refinaria de Pasadena, no estado norte-americano doTexas, pela Petrobras.
O jornal Folha de S.Paulo informou, nesta quarta-feira, que o contrato sobre a aquisição da refinaria foi enviado a Dilma e aos demais conselheiros da Petrobras com 15 dias de antecedência. Segundo a reportagem, Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró (então diretor internacional da estatal), disse que os conselheiros tiveram tempo hábil para examinar o contrato.
Em nome da presidenta Dilma, o ministro Traumann negou que ela tenha tido acesso prévio ao documento. “Como presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, a presidenta Dilma Rousseff não recebeu previamente contrato referente à aquisição da refinaria em Pasadena”, afirmou o ministro, há pouco, no Palácio do Planalto.Créditos de foto: portal Brasil 247
Créditos: Agencia Brasil

Número de refugiados sírios no Líbano ultrapassa 1 milhão

O número de sírios registrados como refugiados no Líbano passou de 1 milhão, transformando-o no país com a maior concentração de refugiados per capita do mundo, anunciou hoje (3) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Os refugiados da Síria, metade dos quais crianças, equivalem atualmente a um quarto da população residente no Líbano, segundo a Acnur, que alerta que a maioria vive na pobreza e depende de ajuda para sobreviver.
Em comunicado, a agência das Nações Unidas sustenta que o número constitui "um marco devastador" e que o Líbano está prestes a atingir o ponto de ruptura. "A afluência de milhões de refugiados seria massivo em qualquer país. Para o Líbano, uma pequena nação com dificuldades internas, o impacto é impressionante", destaca o alto-comissário português, António Guterres, citado no comunicado.
Mais de 150 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, há três anos, de acordo com dados do Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Metade da população abandonou as suas casas.
Do universo dos que fugiram do país, cerca de 600 mil registraram-se como refugiados na Jordânia e aproximadamente 670 mil na Turquia.
Segundo António Guterres, o Líbano tem vivido graves impactos econômicos devido ao conflito na Síria, além da deterioração da segurança, como resultado da crescente instabilidade regional. O número de refugiados impôs ainda graves constrangimentos nas áreas da saúde e educação e nos serviços de eletricidade e água. O Líbano abriga a maior concentração de refugiados da história recente", disse Guterres. *Com informações da Agência Lusa.
Créditos: Agência Brasil*

MP ameaça pedir interdição de parte do Itaquerão

O Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo informou ontem (2) que poderá pedir a interdição de parte do futuro estádio do Corinthians, escolhido para sediar a abertura da Copa do Mundo, caso as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros não sejam atendidas pelos construtores. Uma reunião entre o MP, bombeiros e responsáveis pelas obras está agendada para a próxima semana.
Ontem (1º), o Corpo de Bombeiros informou que o equipamento não está seguro para receber público, não está adequado à legislação vigente sobre segurança e também não tem o auto de vistoria da corporação. Os bombeiros pedem a adequação de 26 itens que não estão em conformidade com as normas de segurança. 
“A promotoria, em caso de descumprimento ou cumprimento parcial dessas exigências, não descarta a adoção de medidas visando à interdição parcial da arena, mesmo durante a Copa do Mundo de 2014”, de acordo com nota assinada pelo promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo da capital, José Carlos de Freitas.
“Nessa hipótese, eventuais prejuízos causados aos adquirentes de ingressos, que poderão ser privados do direito de assistir aos respectivos jogos, deverão ser objeto de ações judiciais em face dos organizadores do evento e dos responsáveis pela construção da arena”, acrescenta.
O MP destaca, entre as exigências do Corpo de Bombeiros, a necessidade de reapresentação do projeto de proteção contra incêndio; a apresentação do projeto temporário do evento Copa do Mundo; o estudo de fluxo de pessoas (memorial de cálculo de lotação, saídas de emergência e tempo de percurso); a instalação de sistema de detecção de incêndio em toda a área; e controle de fumaça em todos os corredores de circulação.
O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira proposta de regularização do projeto técnico do estádio em julho de 2012, na qual foram constatadas 50 não conformidades. Em abril de 2013, a corporação recebeu o projeto para nova avaliação, mas 26 itens ainda não estavam em conformidade com a legislação. Até o momento, segundo os Bombeiros, ainda não foi entregue novo projeto.
As obras de construção das arquibancadas temporárias do estádio ficarão embargadas pelo menos até amanhã (3) às 10h, quando será feita uma nova reunião entre a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Fast Engenharia, empresa responsável pela obra.
A interdição ocorreu na segunda-feira (31) após da morte do operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, que caiu de uma altura de 8 metros, no último sábado (29). Em quatro meses, esse foi o segundo acidente com morte nas obras do estádio que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo. No final de novembro, dois operários morreram após a queda de um guindaste.
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Produção industrial sobe 0,4% em fevereiro

A produção industrial brasileira subiu 0,4 por cento em fevereiro frente a janeiro e, sobre um ano antes, mostrou aumento de 5,0 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa era de que a produção industrial avançasse 0,50 por cento em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo a mediana de 24 estimativas que variaram de zero a alta de 2,20 por cento. Na comparação anual, a mediana das 24 projeções indicava avanço de 4,90 por cento, sendo que elas foram de queda de 4,40 por cento a alta de 8,0 por cento. Por Rodrigo Viga Gaier.
Créditos: Reuters

Dilma diz que motivações eleitorais não podem parar trabalhos do Congresso

Brasília - Cerimônia de posse dos novos ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Ideli Salvatti (Antônio Cruz/Agência Brasil)Ao dar posse ontem (1º) aos novos ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, a presidenta Dilma Rousseff disse que “motivações meramente eleitorais” não podem impedir o andamento de projetos importantes no Congresso. Berzoini substitui Ideli, que assume o comando da pasta de direitos humanos no lugar da ex-ministra Maria do Rosário, que deixa o governo para disputar as eleições de outubro.
“Com Berzoini à frente da Secretaria de Relações Institucionais, continuaremos atuando em profícua parceria com o Congresso. Tenho certeza de que nossos aliados saberão agir para impedir que motivações meramente eleitorais acabem por atropelar a clareza e esconder a verdade na busca de respostas e soluções para os grandes problemas nacionais”, disse a presidenta.
Ideli deixa a pasta, responsável pela articulação política entre o Palácio do Planalto e o Congresso, em meio à crise com o PMDB (partido mais importante da base de apoio ao governo) e à ameaça de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a Petrobras.

Segundo Dilma, Berzoini “entende como poucos” a importância da negociação com o Parlamento e saberá atuar na articulação política neste momento. “Egresso das lutas e das negociações sindicais, com larga experiência parlamentar e ministerial, Berzoini compreende perfeitamente as características do nosso presidencialismo, marcada pela coalizão entre correntes distintas, mas que sabem se unir quando o interesse maior do nosso povo está em questão”, avaliou.
“Tenho certeza sobretudo de que, aquilo que o nosso povo quer, o governo e o Congresso unidos saberão fazer. O povo quer ter seus direitos atendidos e mais oportunidades oferecidas por serviços públicos de qualidade. Esse é o compromisso básico de nosso governo e, tenho certeza, do nosso Congresso Nacional [também]”, acrescentou Dilma.
Apesar da recente crise com o PMDB, a presidenta fez questão de listar uma série de projetos de interesse do governo aprovados pelo governo na gestão de Ideli, como a Lei de Acesso à Informação, a criação da Comissão Nacional da Verdade, a destinação dos royalties do petróleo para educação e o Marco Civil da Internet.
Dilma agradeceu à ex-ministra Maria do Rosário pela condução de “temas sensíveis e decisivos para a construção de uma sociedade mais igual e democrática” durante os 39 meses em que esteve no governo e desejou sorte nas urnas.
À nova ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Dilma pediu continuidade em programas como o de prevenção e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e o Viver sem Limites, de apoio a pessoas com deficiência. Ideli terá como desafio, segundo Dilma, a implantação do sistema nacional de combate a tortura, a repressão ao trabalho escravo e a garantia de direitos humanos à população em situação de rua.
“Espero que o diálogo com todos os movimentos da área de direitos humanos persista intensa e proveitosamente, porque é ouvindo demandas e debatendo as ações e políticas que continuaremos fortalecendo nossa capacidade de garantir a todos os brasileiros e brasileiras, sem exceção, seus direitos básicos de cidadania”, pediu a presidenta.
Créditos: Agencia Brasil

Distúrbios em massa ocorrem no Egito

No Egito o julgamento de Muhammad Badie, líder espiritual da organização Irmandade Muçulmana, decorre em ambiente de confrontos entre a polícia e estudantes islamistas. 
Segundo informa o canal televisivo Nile TV, na cidade de Assiut, 400 quilômetros a sul do Cairo, os distúrbios provocaram ferimentos em 45 pessoas. Os protestos em massa também aconteceram no Cairo, Alexandria e Mansoura. Anteriormente o tribunal tinha condenado à pena de morte 529 membros do movimento Irmandade Muçulmana pelo ataque a uma delegacia e pela morte de um oficial no dia 14 de agosto de 2013 em Al Minya. A Irmandade Muçulmana foi declarada como organização terrorista depois de os militares terem afastado do poder, em julho do ano passado, o presidente Mohamed Mursi. Foto: REUTERS/Stringer
Créditos: Voz da Russia

Raio mata 51 cabeças de gado de uma só vez

Raio matou animais durante tempestade na sexta-feira (28). (Foto: Divulgação/João Damasceno de Sá Filho)A queda de um raio provocou a morte de 51 cabeças de gado em uma fazenda do município de Pedro Afonso, região central do Tocantins. Segundo o proprietário do imóvel, João Damasceno de Sá Filho, o prejuízo é superior a R$ 60 mil. O fazendeiro acredita que os animais morreram por volta das 19h de sexta-feira (28).
Eles só foram encontrados às 8h30 da manhã do dia seguinte. Sá Filho conta que, desde que começou a trabalhar com gado, em 2007, isso nunca havia acontecido. Antes do acidente ele possuía 826 cabeças de gado. Ainda chovia no dia seguinte, e por causa da demora para encontrar as carcaças, a carne não pôde ser aproveitada. Os animais mortos foram enterrados.
Segundo o meteorologista José Luiz Cabral, da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), cerca de 3 milhões de raios caem no estado por ano.  Ele declarou que no estado não existe cultura de prevenção contra raios e que é necessária a instalação de para-raios no campo. Ele disse ainda que em outros estados é comum que os pequenos pecuaristas invistam em proteção contra descargas elétricas.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Tocantins é o oitavo estado em que mais caem raios no país, o primeiro é o Amazonas. O Elat destacou ainda que os animais não são os únicos afetados pelos raios. Segundo o grupo, em média 130 pessoas morrem por ano em razão dos raios no Brasil, a maioria (24%) é composta por trabalhadores do setor agrícola. (Foto: João Damasceno de Sá Filho/Arquivo Pessoal) G1
Créditos: Focando a Notícia