terça-feira, 29 de abril de 2014

Mortes por obesidade triplicam no Brasil

O número de brasileiros mortos por complicações diretamente ligadas à obesidade triplicou em um período de dez anos, segundo números publicados pelo jornal O Estado de São Paulo, que fez o levantamento baseado em informações do Datasus (Departamento de Informática do SUS). De acordo com a publicação, em 2001, 808 óbitos tiveram a doença como uma das causas. Em 2011, último dado disponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%.
O levantamento também mostrou um aumento considerável quando foi analisada a taxa de mortos por 1 milhão de habitantes. Em dez anos, a taxa passou de 5,4 para 11,9, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo especialistas o número de mortes indiretas por obesidade pode ser ainda maior, visto que o peso é fator de risco para diversos tipos de doenças, como câncer e diabetes.
O Ministério da Saúde trata o aumento de mortes como um reflexo da "epidemia de obesidade" registrada atualmente no Brasil. O último levantamento apontou que mais da metade dos adultos brasileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa.
Créditos: WSCOM

Eleitor tem até o dia 7 de maio para tirar título

Título eleitoralO eleitor que pretende tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro estado tem até o dia 7 de maio para fazer os pedidos à Justiça Eleitoral. O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.
Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.
Para transferir o domicílio eleitoral para outra cidade, o eleitor deve apresentar um documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também é possível fazer o pré-atendimento, até o dia 2 de maio, antes de procurar os cartórios. O eleitor pode acessar a página Título Net, do TSE, ferramenta disponível para agilizar atendimento final, feito nos cartórios eleitorais. Após preencher os campos de identificação, o usuário deve comparecer ao cartório com a documentação exigida para concluir o atendimento e receber o documento.
Créditos: Agencia Brasil

Collor diz que sua absolvição servirá para reescrever a história do Brasil

O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) disse ontem (28) que sua absolvição pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no último processo referente ao período em que governou o Brasil, servirá para “reescrever a história” do país.
“Essa nova absolvição possui, em especial, o mérito e a virtude de passar a limpo o país, como disse, no que tange ao meu período à frente da Presidência da República. Um período, diga-se, dos mais importantes de nossa República e do qual eu me orgulho profundamente, na medida em que consolidou o processo de redemocratização política por meio da primeira eleição direta para presidente da República, após 25 anos de governo sob um estado de exceção”, disse o ex-presidente em discurso na tribuna do Senado.
Collor reclamou para si o mérito de ter mudado os fundamentos da economia, lançando as primeiras bases para “a estabilidade que o país vive atualmente”. Para ele, agora será possível que toda uma geração de jovens conheça “a verdade” a respeito do período em que governou o país, sem estudarem com base em “livros tendenciosos por versões falseadas”.
O ex-presidente ressaltou ainda os anos em que disse ver sob “angústia e padecimento” por causa das acusações e da lentidão da Justiça em concluir os processos contra ele. E acusou o Ministério Público (MP) de ter incorrido em crime de falsidade ideológica ao alterar a transcrição de depoimentos para favorecer as acusações contra ele.
“Não por outro motivo, venho salientando o papel desenfreado e atentatório que determinado grupo de procuradores da República vêm exercendo e que só faz deslustrar a importância institucional do Ministério Público, principalmente como um dos pilares básicos do Estado democrático de direito”, disse.
Além da Procuradoria-Geral da República, Collor destinou críticas ainda à imprensa, a quem acusou de tratar com “malevolência” a divulgação de sua absolvição, e ao presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, que votou pela sua absolvição por falta de provas.
“O sr. presidente da Suprema Corte do país tem uma carência de liturgia para o exercício de seu cargo. Mais grave do que se confundir ao declarar o resultado do julgamento, chegando a dizer que não havia como proclamá-lo e até dele desdenhar com descaso e falta de postura, foi a tentativa do ministro Joaquim Barbosa em resumir, de forma desmerecedora e embaraçosa, todo o enredo da ação e do julgamento, deturpando completamente o parecer da ministra relatora [Cármem Lúcia] e reinterpretando desidiosa e deformadamente os fatos”, acusou Collor.
Collor cobrou reparações pelos prejuízos que teve ao longo dos anos em que respondeu aos processos referentes a acusações de práticas ilícitas durante os dois anos que governou o país, entre elas a de corrupção. “Depois de mais de duas décadas de expectativas e inquietações pelas injustiças a mim cometidas, cabe agora perguntar quem poderá me devolver tudo aquilo que perdi? Quem? A começar pelo meu mandato presidencial e o compromisso público que assumi; a tranquilidade perdida por anos a fio, assim como a retratação proporcional que todo ser humano merece ao ser prejulgado sem julgamento, injustiçado sem culpa, vitimado sem dolo, e responsabilizado por atos e fatos inventados e versões forjadas. Quem pagará pela difamação insana, pelo intuito desenfreado, pela humilhação provocada, pelas provações impostas ou mesmo pelas palavras intolerantemente pronunciadas, e, mais ainda, inoportunamente escritas?”, questionou o ex-presidente. Foto:EBC
Créditos: Agencia Brasil

Marinha dos EUA adquire submarinos no valor de US$ 18 bilhões

submarino atômico, EUAO comando da marinha de guerra americana firmou contratos com as companhias General Dynamics Electric Boat e Huntington Ingalls Industries Newport News Shipbuilding para a construção de dez submarinos atômicos tipo Virginia. 
O valor da transação é USD 17,6 bilhões. As empresas mencionadas irão construir novos submarinos até o ano de 2019. O contrato foi assinado nas condições de preço fixo. Os submarinos serão construídos em conformidade com o projeto modernizado Block IV. De acordo com as condições do contrato, durante os próximos cinco anos estas empresas americanas deverão construir dois submarinos por ano.Foto: bastion-karpenko.narod.ru
Créditos: Voz da Russia

Governo lança Registro Civil de Nascimento de Povos Indígenas

Governo lança Registro Civil de Nascimento de Povos IndígenasO governo federal oficializou, nesta segunda-feira (28), o lançamento da cartilha sobre Registro Civil de Nascimento de Povos Indígenas. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Direitos Humanos e a Funai e tem o propósito de erradicar o chamado sub-registro civil de nascimento de povos indígenas, ou seja, o conjunto de pessoas não registradas no ano em que nasceram ou no primeiro trimestre do ano subsequente.

Um número aproximado de 600 mil crianças brasileiras não tem a Certidão de Nascimento - ou 6,6% da população -, conforme dados do Censo de 2012. Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, as crianças indígenas respondem por mais da metade desta fatia. Pelas regras do IBGE, o sub-registro será considerado erradicado assim que for reduzido a uma faixa inferior a 5%.

"No ano de 2002, cerca de 20% de crianças de 0 a 10 anos não tinham certidão de nascimento. Em 2012, esse total foi reduzido para 6,7%. Nos próximos anos, vamos poder comemorar e entregar ao Brasil a erradicação desta cifra, algo que não se imaginava até dez anos atrás", declarou a Ideli Salvatti em discurso na cerimônia de lançamento da cartilha.
Créditos: Portal Brasil

Ataque de morteiro causa mortos no centro de Damasco

Síria, vítimasPelo menos 12 pessoas morreram e mais 50 ficaram feridas na sequência de um ataque de morteiro contra o bairro central de Shahgur, na capital síria.Os militantes dispararam quatro foguetes contra a cidade.Dois deles atingiram o prédio do Instituto Técnico de Damasco. Screenshot: YouTube
Créditos: Voz da Russia


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Conflitos no campo diminuíram em 2013

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulga o relatório Conflitos no Campo 2013. Na foto, o presidente da CPT, dom Enemésio Lazaris (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)O número de conflitos no campo tiveram redução passando de 1.364, em 2012, para 1.266, no ano passado, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT). De acordo com o relatório Conflitos no Campo 2013, divulgado hoje (28), a posse da terra é o motivo que leva à maior parte desses conflitos – 1.007, em 2013, 60 a menos do que no ano anterior. Em relação ao número de pessoas envolvidas, o relatório também registrou queda, de 648,5 mil para 573,1 mil. O número de assassinatos no campo registrou redução: de 36, em 2012, para 34, em 2013. As tentativas de assassinato diminuíram de 77 para 15, assim como as ameaças de morte, de 241 para 195.
Para a comissão, chama a atenção o fato de mais famílias indígenas estarem envolvidas em conflitos rurais. Das mais de 1,2 mil ocorrências, 205 estão relacionadas a índios. Os estados em que há a maior quantidade de registros de violência que envolve indígenas são a Bahia e Mato Grosso do Sul.
"Em 2013, os povos indígenas não foram simplesmente vítimas de ações violentas. Eles protagonizaram 61 ações de retomada de seus territórios, entre as 230 registradas. Fatos que desconstroem a noção de passividade dessas populações", informou o documento.
No caso de conflitos por água, houve aumento de 32%, de 79 casos para 104. Segundo a CPT, os conflitos relacionados ao abastecimento de água foram causados, de um lado, por inundações e isolamento resultado de cheias; de outro, pela estiagem que mantém os baixos níveis de reservatórios - como ocorre atualmente no estado de São Paulo. No total, foram mais de 31,1 mil famílias envolvidas em conflitos por água.
"Verifica-se que há alta incidência de conflitos por terra ou água em áreas em que há projetos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. O modelo de desenvolvimento aplicado não preserva o direito das famílias que estão no local. Passam o trator por cima dos direitos das pessoas e das famílias que estão por lá", disse o presidente da CPT, dom Enemésio Lazaris.
Créditos: Agencia Brasil