segunda-feira, 23 de junho de 2014

Cidades com menor IDH são alvo de corrupção

Os dez municípios da Paraíba com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) são também alvo de desvios de recursos por parte de seus gestores ao longo dos anos. Para o coordenador do mutirão da improbidade administrativa no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba, juiz Aluízio Bezerra Filho, o baixo IDH nas cidades é consequência direta da corrupção e má aplicação do dinheiro na saúde, educação e programas sociais. Por sua vez, o presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, discorda do magistrado, atribui os pequenos índices à queda constante no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de receita das menores cidades.
O IDH é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), órgão da ONU.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, Estados e regiões. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.
De acordo com o relatório de 2012, as dez cidades com menor IDH da Paraíba: São José da Lagoa Tapada, Marcação, Curral de Cima, Poço Dantas, Santa Cecília, Cuité de Mamanguape, Cacimbas, Damião, Casserengue e Gado Bravo.(

Como estresse pode levar a ataque cardíaco e AVC

Descoberto como o estresse crônico leva a ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs): provocando a superprodução de glóbulos brancos, células de defesa do organismo, que em excesso podem ser prejudiciais à saúde. O excedente de células se acumula nas paredes das artérias, reduz o fluxo sanguíneo e favorece a formação de coágulos que bloqueiam ou interrompem a circulação.
Os glóbulos brancos "são importantes para combater e curar infecções, mas se você os têm em excesso ou se estiverem no lugar errado, podem ser nocivos", afirmou o coautor do estudo, Matthias Nahrendorf, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston. Há muito tempo os médicos sabiam que o estresse crônico leva a doenças cardiovasculares, mas não entendiam o mecanismo. 

Para descobrir este vínculo, Nahrendorf e uma equipe de pesquisadores estudaram 29 residentes médicos que trabalham em uma unidade de cuidados intensivos. Esse ambiente de trabalho é considerado um modelo para a exposição ao estresse crônico, por conta do ritmo acelerado e da grande responsabilidade de tomar decisões de vida e morte. Ao comparar amostras sanguíneas retiradas durante as horas de trabalho e de folga, assim como os resultados de percepção de estresse de questionários, os cientistas encontraram um vínculo entre o estresse e o sistema imunológico. Eles notaram, particularmente, que o estresse ativa células-tronco da medula espinhal, que por sua vez levam à superprodução de glóbulos brancos, também chamados de leucócitos.
Os glóbulos brancos, cruciais na cicatrização de ferimentos e no combate a infecções, podem se voltar contra o próprio organismo, com consequências devastadoras para pessoas com doenças como arteriosclerose, ou seja, o espessamento das paredes das artérias provocado pelo acúmulo de placas.
Créditos: WSCOM

Carvalho condena "Ilusão do PT de que está tudo bem"


Após ouvir críticas da cúpula do PT ao negar xingamentos a Dilma só da ‘elite branca’, ministro Gilberto Carvalho reafirma que o PT está errado no seu diagnóstico sobre a insatisfação com o governo.
“O Gilberto está meio fora da casinha! Depois de todo esse estrupício que fizeram com Dilma na Copa, ela está melhor do que imaginava. Essa declaração está fora de propósito”, disse o deputado José Guimarães (CE) após a primeira declaração (leia aqui).
Ele vê "ilusão de que o povo pensa que está tudo bem". "Acho um erro de diagnóstico. E quando você não tem um bom diagnóstico, não tem um bom remédio", diz em entrevista à Folha de S. Paulo.
Carvalho voltou a condenar as agressões dirigidos a Dilma na abertura da Copa do Mundo, mas mantém sua versão sobre os fatos e nega que tenha levado “puxão de orelha” do PT: “Prefiro ser criticado de sincericídio do que me omitir”.
Ele assume casos passados de corrupção relacionado ao partido e diz que problema é o tratamento que se dá a erros dos outros. “Como o mensalão tucano, que se chama de mensalão mineiro, nem do PSDB dizem que foi. A compra de votos para reeleger [o ex-presidente] Fernando Henrique [Cardoso], que não passou por nenhuma investigação porque havia naquele tempo um esquema para impedir”, relembra (leia mais).
Créditos: Portal Brasil 247 

México gasta 10% do PIB para conter violência relacionada a cartéis de drogas

guerra ao narcotráfico O custo econômico para conter e enfrentar a violência no México foi de US$ 173 bilhões em 2013, ou 10% do PIB. Apesar de o país ter intensificado o combate a grupos de narcotraficantes, a violência tem aumentado desde 2008, como revela o estudo Índice da Paz Mundial realizado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP). O gasto para conter a violência no país é um dos maiores do mundo e representa o dobro do que o governo investe em saúde ou educação. Por ano, o gasto do governo mexicano equivale a US$ 1.430,00 por habitante do país, incluindo crianças. No ranking global, o México ocupa a 138ª posição e é o país que mais gasta com a violência na América Latina. O Brasil ocupa a 91ª posição e a Colômbia, a 150ª.
O montante gasto pelo governo mexicano é superior ao de países em guerra como o Iraque, onde o valor é de US$ 1.350,00 e a Síria, de US$ 160,00. Os custos indiretos dessa violência chega a US$ 143 trilhões.
O país também tem baixo nível de paz, como indica o estudo publicado na última quarta-feira (18). Isso se deve à intensificação da resposta militar ao conflito com o tráfico de drogas.
Em termos comparativos, o gasto para conter a violência no país é 2,3 vezes maior que a dívida externa do governo federal, que em abril do ano passado era de US$ 73.509 bilhões, de acordo com dados da Secretaria da Fazenda e Crédito Público. O valor supera em duas vezes a produção agropecuária, que representa 5% do PIB.

Saldo da Iniciativa Mérida: 50 mil mortos

O México sofre com o crescimento da violência relacionada ao tráfico de drogas desde que o governo do então presidente Felipe Calderón (2006-2012) iniciou uma guerra contra os cartéis do narcotráfico. A iniciativa foi apoiada pelos Estados Unidos que, por meio da Iniciativa Mérida, desde 2008 fornece apoio às ações do país para supostamente combater os grupos.
Ativistas de direitos humanos mexicanos, no entanto, advertem que tais medidas, longe de acabar com a violência, reforçam a guerra de baixa intensidade, a contrainsurgência e representam um aumento dos abusos com relação aos direitos humanos pelas forças policiais e militares.
Para o IEP, em documento divulgado em 2013 especificamente sobre o caso do México, as ações governamentais levaram a um forte aumento da criminalidade devido à ramificação das organizações criminosas para outras atividades adicionais ao tráfico de drogas, como o sequestro e a extorsão.
Desde o começo das operações, mais de 50 mil pessoas foram mortas no país, muitas delas civis inocentes, sem vínculos com os cartéis. De acordo com reportagem publicada pelo jornal mexicano El Universal, as autoridades federais não investigaram 95% das mortes relacionadas com a “guerra ao narcotráfico”.
De acordo com o IEP, a proporção de homicídios que foram julgados no país diminuiu significativamente desde o começo da guerra às drogas, caindo de 28% em 2007, para 18% em 2021.
“A situação da segurança do México tornou-se um enorme ônus para a sociedade. Para as dezenas de milhares de pessoas que morreram na recente onda de violência, há centenas de milhares de familiares que choram e mais milhões de amigos, vizinhos que têm que lidar com as consequências”, diz a conclusão do relatório.
Créditos: Rede Brasil Atual

Exploração sexual aumenta 232%

estuproO número de casos de exploração sexual aumentou 232% na Paraíba, de acordo com dados do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Em 2012, foram registrados 443 casos e em 2013, 675 registros de atendimentos. O Disque Denúncia 123, serviço do governo do Estado, registrou até maio deste ano, 32 casos de exploração sexual, dos 123 registros de violações de direitos contra idosos, deficientes e mulheres.
Para alertar e conscientizar a população paraibana sobre o problema A Casa Pequeno Davi, o Centro da Mulher 8 de Março, a Concern Universal com apoio do Ministério Publico do Trabalho lançaram recentemente a campanha “Torça contra a exploração sexual de crianças, adolescentes e jovens”.
No contexto dos megaeventos esportivos e culturais, a campanha tem como objetivo mobilizar a sociedade no combate à exploração sexual de adolescentes e jovens na Região Metropolitana de João Pessoa, em especial o trade turístico. A campanha faz parte das ações do Projeto “Exploração Sexual de Adolescentes e Jovens: Faça um Gol Contra” desenvolvido pelas organizações Casa Pequeno Davi, Centro da Mulher 8 de Março e Concern Universal com o patrocínio da Petrobras.(Paraiba.com).
Créditos: Focando a Notícia

domingo, 22 de junho de 2014

Aliados do PT jogam em lados opostos nos Estados

: A presidente Dilma Rousseff foi oficializada ontem pelo PT, na presença em grande time de aliados, candidata à reeleição pelo partido em 2014.
No entanto, em disputas regionais, a presidente enfrenta outro cenário. Os principais partidos de sua base aliada estarão em lados opostos ao PT nos palanques estaduais. É o caso do PMDB, PSD, PP, PR, PDT e PTB. Só a sigla do vice-presidente Michel Temer enfrentará petistas em 16 regionais, a exemplo de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Além disso, apoiará oposição ao governo em 8 Estados. Leia aqui a matéria de Patrícia Britto sobre o assunto.
Créditos: Brasil 247

Número de casos de dengue chega a 11.392 em São Paulo

O total de casos de dengue confirmados na cidade de São Paulo chegou a 11.392 este ano, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Mais da metade (56,3%) dos casos foi registrada em quatro semanas, entre os dias 23 de março e 19 de abril, período correspondente ao pico da doença. A taxa de incidência da cidade passou para 101,2 casos para cada 100 mil habitantes.
Segundo o médico da Coordenação de Vigilância em Saúde José Olímpio Moura de Albuquerque, o número de notificações começou a desacelerar, e é provável que o pior período da dengue esteja superado. Entretanto, o acumulado do ano supera o total do ano de 2010, que era o pior, com 5.866.
O médico destacou que, no inverno, o normal era que houvesse a interrupção de casos, mas desde 2001 se observa que não há mais esse período de paralisação. “Em 2013, após a 29ª semana [do ano], no começo de julho, o maior número de casos foi dez por semana, mas depois oscilou entre três a seis, confirmando que, apesar de não cessar a transmissão, ela sofre certa redução. O número vai aumentar ainda e depois observaremos queda. Não será diferente do ano passado”.
Albuquerque ressaltou que em 2014 houve certas particularidades, como a temperatura maior do que a média dos anos anteriores. “Mas é claro que o combate à dengue tem que ser feito permanentemente. Não é fácil combater o vetor. A ocupação do espaço urbano e a capacidade de manter o espaço salubre tem que ser trabalho articulado com outras secretarias, e isso tem sido feito. A população tem que auxiliar também”.
Créditos: Agencia Brasil