segunda-feira, 22 de setembro de 2014

100 mil curdos refugiaram-se na Turquia para fugir do Estado Islâmico

Cerca de 100 mil curdos sírios refugiaram-se na Turquia nos últimos dias, fugindo do avanço dos extremistas do Estado Islâmico (EI), no Nordeste da Síria, disse hoje (22) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). “O governo [turco] anunciou 100 mil [refugiados] à imprensa e confirmou-nos o número”, afirmou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming. 
Ontem (21), o Acnur havia divulgado que 70 mil curdos sírios fugiram para a Turquia tentando escapar do EI. A Turquia abriu na sexta-feira (19) as suas fronteiras aos refugiados sírios que, no dia anterior, começaram a abandonar a localidade de Ain Al Arab, cercada pelos combatentes do grupo extremista sunita.
Ain Al Arab, a terceira maior cidade curda da Síria, tinha sido relativamente poupada pelo conflito e chegou a servir de abrigo a cerca de 200 mil sírios deslocados, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Entretanto, o recente aumento da atividade dos jihadistas do EI na região e o cerco que fizeram à cidade levou muitas pessoas a fugirem, principalmente curdos.Foto: EFE
Créditos: Agencia Brasil

domingo, 21 de setembro de 2014

Mais de 7 milhões de analfabetos aptos para votar

Os analfabetos somam 7,4 milhões. Na últimas eleições gerais, em 2010, participaram da disputa 6,2 milhões de formados em universidades, enquanto o número de pessoas que não sabem ler nem escrever era de 7,8 milhões. 

No total, o país terá 142,8 milhões de pessoas aptas a votar, um crescimento de 5,17% em relação a 2010, quando a quantidade de eleitores era de 135,8 milhões. Houve aumento da participação de todas as faixas de eleitores de escolaridade considerada alta, com ensino médio completo ou maior e redução em todos os segmentos de menor escolaridade. 
A participação do eleitorado com ensino superior aumentou 54,6% desde a última eleição geral, o maior avanço de todas as faixas. Passou de 5,1 milhões em 2010 para 8 milhões em 2014.

Ebola: Antiviral japonês será testado em novembro

Antiviral japonês contra ebola será testado na Guiné-Conacri em novembroO Instituto francês de Saúde e Investigação Médica (Inserm) vai testar o antiviral japonês favipiravir (Avigan), um dos tratamentos experimentais contra o vírus ebola, na Guiné-Concacri, em novembro, segundo um dos especialistas da instituição. O ensaio clínico vai começar no início de novembro com cerca de 60 doentes da Guiné, informou Jean-François Delfraissy, que dirige o Instituto de Microbiologia e Doenças Infecciosas do Inserm, em entrevista publicada ontem (20)

“Vamos testar o efeito de dosagens elevadas dessa molécula sobre o homem, os seus efeitos sobre a carga viral e a mortalidade”, explicou. Não existe atualmente nenhum tratamento reconhecido oficialmente para lutar contra o ebola, que atinge atualmente, de forma violenta, quatro países da África Ocidental, no pior surto registrado até hoje. Existem diversos tratamentos experimentais em todo o mundo, mas esses produtos não estão, geralmente, disponíveis, em grandes quantidades. 

Entre eles está o favipiravir, um antiviral contra a gripe aprovado em março pelo Japão, mas que pode ter também efeitos sobre o ebola, apresentando como principal vantagem o fato de poder ser administrado sob a forma de comprimidos, mais fáceis de usar em zonas com infraestrutura precária de saúde. Um porta-voz da empresa japonesa Toyama Chemical, uma filial da Fujifilm, que desenvolveu o antiviral, assegurou em agosto que as reservas eram suficientes para mais de 20 mil pessoas.
Créditos: EBC

Valor de terras brasileiras sobe 300% em 12 anos

O movimento de alta no preço das commodities agrícolas na última década puxou também o valor da terra no Brasil. O preço do hectare para a agropecuária no País disparou 308%, saltando da média de R$ 2.600 mil para R$ 10,6 mil entre 2002 e 2013. O crescimento foi mapeado pelo Banco do Brasil, em um estudo inédito elaborado com base em dados recolhidos por seus 260 técnicos espalhados por todas a regiões e obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Clenio Severio Teribele, avalia que o encarecimento da terra revela o avanço patrimonial dos empresários do campo.
— Isso mostra um ganho que até agora era pouco visível (...) A valorização da terra foi extraordinária na última década.
O aumento mais significativo do custo do hectare foi verificado na pecuária. A terra para a criação de gado ficou 343% mais cara, passando de R$ 1.500 em 2002 para R$ 6.800 no ano passado. A terra para a lavoura teve uma valorização de 245% no mesmo período — de R$ 5.700 para R$ 19,8 mil. A diferença entre os preços para cada ramo ocorre em razão da utilização de máquinas e fertilizantes, por exemplo, como é o caso da agricultura, o que eleva o gasto necessário para viabilizar as lavouras.
Enfraquecimento
O recuo na renda indica a tendência de queda no preço das commodities no mercado internacional e deve ser mantida, avalia o acompanhamento feito pelo Banco do Brasil. "As análises das consultorias que indicam isso estão muito alinhadas com o que temos acompanhado no dia a dia", diz o gerente executivo de Agronegócios do banco, Ivandré Montiel da Silva. O diretor Clenio Teribele concorda com a avaliação do mercado de que as commodities estão perdendo fôlego depois de uma década de preços crescentes. Mas avalia que os preços devem se estabilizar acima da média de anos anteriores ao boom iniciado em 2001, a partir da intensificação do apetite da China por carne e grãos. 
— As commodities vão ter pressão de preço (em 2014 e 2015), mas vão se manter acima da série histórica.
Crédito
Movida pela intensa movimentação, a carteira atual de crédito agrícola do Banco do Brasil atingiu R$ 157,2 bilhões em junho de 2014. O financiamento do banco na agropecuária saltou 835% em relação aos R$ 16,8 bilhões de 2002. O crescimento, destaca Teribele, não acompanha o movimento do agronegócio para as novas fronteiras agrícolas do País. O Banco do Brasil, porém, não regionaliza os dados de crédito para mapear se ele acompanha o aumento do preço da terra, por exemplo, da Região Norte. O banco argumenta que muitas empresas atuam em diversas regiões, mas solicitam financiamento na suas sedes. 
— Nossa principal garantia (a ceder empréstimos) não é a quantidade de terra, mas o referencial técnico.
Créditos: Paraíba Total

Ebola obriga seis milhões de pessoas a ficarem trancados

As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. 

Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus 
As ruas de Serra Leoa amanheceram vazias neste sábado (20), em um segundo dia de uma ação do governo para tentar conter o avanço do Ebola na região. Cerca de seis milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e devem permanecer por três dias. Até agora acredita-se que 2.600 pessoas já tenham morrido em decorrência do vírus  Foto: AP
Créditos: R7

"Bolsa Família vai acabar se eles forem eleitos" diz Dilma

Em campanha neste sábado (20), em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que "faltando poucos dias pra eleição, o clima ficou um pouco quente e começa uma série de mentiras e boatos". "Eles fazem os boatos falsos para enganar o povo", afirmou. Neste contexto, Dilma acusou os adversários de, se eleitos, acabarem com o programa Bolsa Família.
"Tem uns que dizem que o Bolsa Família, nosso programa mais importante, vai acabar. Vai acabar se eles forem eleitos. Enquanto eu for presidente, vou garantir emprego, salário e direito trabalhista", afirmou Dilma, sendo bastante aplaudida.
Voltando o discurso a São Paulo, a presidente, que estava no palco acompanhada do prefeito Fernando Haddad, do candidato a governador Alexandre Padilha, do senador Eduardo Suplicy e da ministra Marta Suplicy, disse que "a verdade é que nunca o governo federal investiu tanto no Estado como agora". "Vocês sabem que o Rodoanel foi feito com dinheiro do governo federal? Não há uma única casa construída no estado de São Paulo sem dinheiro do governo federal", disse. Ela prometeu investir muito mais no Estado e pediu voto para Padilha e Suplicy.  Foto: Ichiro Guerra
Créditos: Portal Brasil 247

sábado, 20 de setembro de 2014

Pnad mostra queda na desigualdade no país

PobrezaO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na noite de ontem (19) uma correção da análise de dados e microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem (18), o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento  para 0,498 divulgado ontem.
Apesar de o percentual de pessoas que ganham até um salário mínimo ter ficado em 25,2% da população ocupada em 2013, e não 24,8%, a desigualdade diminuiu porque a taxa dos que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3% entre as duas análises e os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.
De acordo com o diretor de Pesquisa do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, todos os dados puros estão corretos, mas houve um erro técnico que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, o que influenciou em outros dados, como o índice de Gini.
"Basicamente o que aconteceu foi um erro técnico que afetou alguns estados e algumas variáveis. A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital".
O problema ocorreu nos estados do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde existem regiões metropolitanas nas capitais e também em outros municípios, e levou à mudança nas análises nacionais, além das regionais.
O rendimento mensal do trabalho variou menos do que o estimado ontem: 3,8%, e não 5,7%, com isso, o valor do rendimento médio mensal ficou em R$ 1.651, e não R$ 1.681. De acordo com o coordenador de Renda e Emprego, Cimar Azeredo, isso se explica pelo fato de a renda nas regiões metropolitanas ser maior do que no interior dos estados.
"Rendimento é o que mais sofreu mudança, pois os dados da região metropolitana estavam inflados e os maiores rendimentos estão na região metropolitana. Pelo mesmo motivo, o analfabetismo aumentou, porque é maior no interior".
A taxa de analfabetismo em 2012 era 8,7% da população e caiu para 8,5%. O dado divulgado ontem foi 8,3%. A taxa de desocupação permanece a mesma divulgada ontem, de 6,3% da população, mas o contingente de pessoas é 6,637 milhões, e não 6,693 milhões. O nível de ocupação total ficou em 61,8% da população, no lugar de 61,2%. O trabalho infantil caiu 10,6%, e não 12,3% divulgado ontem.
A presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.
Créditos: Agencia Brasil