quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dilma tem 40% das intenções de voto; Marina, 22% e Aécio, 17%, diz Vox Populi

Pesquisa Vox Populi, encomendada 
pela Rede Record, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) na liderança com 40% das intenções de voto para a Presidência da República. A candidata do PSB, Marina Silva, aparece com 22% das intenções, e Aécio Neves (PSDB) com 17%. Votos brancos e nulos somam 6% e os eleitores indecisos, 12% Na última pesquisa Vox Populi, Dilma tinha 36% das intenções, Marina tinha 27% e Aécio, 15%. Votos nulos e brancos eram 8% e o percentual de indecisos estava em 12%.

Na pesquisa divulgada hoje (23), os candidatos Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) tiveram 1% das intenções de voto cada um. Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) tiveram menos de 1% das intenções. O Vox Populi fez duas simulações de segundo turno. Em uma disputa entre as candidatas Marina Silva e Dilma Rousseff, a segunda venceria com 46% das intenções contra 39% da primeira. Brancos e nulos somariam 9% e 6% seriam os indecisos.

Em uma disputa entre Dilma e Áecio, a candidata do PT venceria com 49% das intenções de voto contra 34% do candidato tucano. Os votos brancos ou nulos seriam 10% e os eleitores indecisos, 7%. Foram feitas 2 mil entrevistas em 147 cidades. O levantamento foi feito no sábado (20) e domingo (21). A margem de erro é 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00733/2014.
Créditos: Agência Brasil

Ministro do STF vota pelo arquivamento de inquérito sobre cartel do Metrô de SP

 O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou ontem (23) a favor do arquivamento do inquérito que apura suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo. No processo, os deputados federais José Anibal (PSDB-SP) e Rodrigo Garcia (DEM-SP) respondem na Corte por terem foro privilegiado. Após o voto do relator, o entendimento foi seguido pelo ministro Dias Toffoli, mas o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso.
Marco Aurélio entendeu que a testemunha que fez o acordo de delação premiada com a Justiça não apresentou provas concretas sobre a participação deles no suposto esquema. De acordo com os advogados dos deputados, a testemunha citou os nomes dos parlamentares somente seis anos após o início da investigação. Não há data para a retomada do julgamento.
Com base na falta de indícios, o Supremo já arquivou inquéritos contra o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e contra os deputados federais Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB-SP).
No inquérito, são apurados crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam preços, formando cartel para, com anuência de agentes públicos, elevar os valores cobrados.
A parte do processo que envolve investigados ligados à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está sob responsabilidade da Justiça Federal de São Paulo. São citados João Roberto Zaniboni, Ademir Venâncio de Araújo e Oliver Hossepian Salles de Lima. Duas pessoas ligadas a Zaniboni e mais Arthur Gomes Teixeira também tiveram os nomes incluídos no inquérito.
A combinação de preços entre as empresas que participaram de licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens e do metrô também é alvo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual. Foto: Felipe Sampaio.
Créditos: Rede Brasil Atual

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estudo global vê Brasil como potência energética

O Brasil tem todas as condições para se tornar uma potência energética em 2035, prevê o estudo 'World Energy Outlook', desenvolvido pela Agência Internacional de Energia (AIE). O documento enxerga o País como autossuficiente na área de energia naquele ano. O cenário depende da exploração de petróleo em águas profundas, na qual o Brasil é líder, e em fontes renováveis, uma riqueza nacional.
A previsão está alinhada com os investimentos previstos para os próximos anos, avalia o Ministério de Minas e Energia, que na semana passada divulgou o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2023). O plano prevê investimento de R$ 1,263 bilhão para os próximos 10 anos – 2,5% do PIB acumulado entre 2014 e 2023 ou 11,6% dos investimentos totais no País.
"Temos uma taxa de crescimento populacional de 1% ao ano e nosso consumo per capita de energia é de apenas 2500 KWhora/ano e até 2050 continuaremos crescendo em demanda energética. Como temos fontes renováveis abundantes e excelentes expectativas com o pré-sal, deveremos nos tornar exportadores de energia e mudar o atual quadro, em que importamos 14% da energia usada", explicou Altino Ventura, secretário de planejamento estratégico do MME, segundo reportagem do Valor Econômico.
O plano do ministério prevê que serão investidos R$ 879 bilhões (69,3%
) na exploração de petróleo e gás, R$ 301 bilhões (23,9%) em hidrelétricas e R$ 82 bilhões (6,5%) em biocombustíveis (principalmente etanol e derivados do bagaço de cana). Além disso, as maiores hidrelétricas, como Belo Monte e Jirau, estarão concluídas até 2023 e ainda uma expansão de 70 mil km de linhas de transmissão, que possibilitarão um aproveitamento de 170 mil MW.
A exploração do pré-sal tem sido pauta constante no debate eleitoral. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, defende o petróleo em águas profundas como uma das maiores riquezas brasileiras e que garantirá o futuro da educação no País. Ela critica a posição da adversária do PSB, Marina Silva, que como apontou Dilma, "dedicou uma linha" ao tema em seu programa de governo. Além disso, Marina declarou que o petróleo é um "mal necessário".

EUA lançam ataque contra Estado Islâmico na Síria

EUA lançam ataque contra Estado Islâmico na SíriaOs Estados Unidos e países aliados lançaram no início da noite de ontem (horário de Brasília) ataques aéreos contra os extremistas do Estado Islâmico na Síria, informou ontem (23) o Pentágono. “Posso confirmar que o Exército norte-americano e as forças das nações aliadas estão fazendo as ações militares contra os terroristas do Estado Islâmico, usando caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk”, disse o porta-voz contra-almirante John Kirby em comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, no dia 10 de setembro, estar pronto para lançar ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria, ampliando a campanha militar que está ocorrendo contra os jihadistas no Iraque.
Barack Obama afirmou que os Estados Unidos iriam liderar uma "ampla coligação" para eliminar a ameaça que o Estado Islâmico representa, mas insistiu que não serão enviadas tropas norte-americanas para combater em território estrangeiro como parte da operação. 
Créditos: Agência Brasil

Caoa, capa de Exame, é multado em R$ 620 milhões

:  O grupo Caoa foi condenado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a pagar R$ 620 milhões à Receita Federal por omissão de receitas referentes ao IPI da revenda de veículos importados, entre 2007 e 2010. 
A montadora também é alvo de uma autuação que cobra PIS e Cofins da empresa pelos mesmos motivos. Se for mantida, a multa pode ultrapassar R$ 1 bilhão. Na semana passada, o dono da Hyundai-Caoa, o paraibano Carlos Alerto de Oliveira Andrade, estampou a capa da revista Exame, se vangloriando de ter faturado R$ 100 bilhões em uma década. A matéria conta sua trajetória desde a infância até se tornar o maior vendedor de carros do Brasil. Leia aqui reportagem de Adriana Aguiar sobre o assunto.
Créditos: Portal Brasil 247

Cúpula do Clima pode "pressionar" líderes para acordo em 2015

A Cúpula do Clima, que ocorre hoje (23) na sede das Nações Unidas (ONU) em Nova York, com chefes de Estado, de governo e representantes de 125 países, foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, como um chamado ao "engajamento internacional" - em prol da preservação ambiental e da redução dos efeitos das mudanças climáticas. Internamente, ele tenta pressionar os países a ter compromisso com o tema, principalmente, pela necessidade de um consenso quanto ao acordo político pendente sobre o clima - que deverá ser votado no ano que vem.
A presidenta Dilma Rousseff deve discursar na reunião agora de manhã. Segundo a assessoria de imprensa da Missão Diplomática do Brasil na ONU, o discurso deverá ser curto e feito entre as 9h e as 10h no horário local (uma hora a menos que em Brasília, pelo horário americano de verão). Dilma participa da reunião, acompanhada pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo.
A ONU espera que os presidentes apresentem "sugestões públicas"para lidar com as mudanças climáticas. Em discursos e entrevistas que antecederam a reunião, o secretario-geral do organismo pediu que os líderes participantes do encontro trouxessem "medidas concretas".
Por isso, alguns analistas acreditam que os chefes de Estado possam aproveitar o momento para anunciar algum tipo de compromisso ou gesto de "boa vontade", tendo em vista a necessidade da assinatura do acordo no ano que vem. Mas a busca do consenso não é fácil, tanto pela dinâmica de cada país quanto pelos interesses políticos e econômicos. Os Estados Unidos, por exemplo, acreditam que é possível conciliar a luta contra as mudanças climáticas com o crescimento econômico.
"Alguns acreditam que o combate às alterações climáticas é uma escolha entre investir no futuro e fazer crescer a nossa economia no médio prazo, mas essa é uma falsa escolha”, declarou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, durante discurso ontem (22). Entretanto, ele admitiu que o país pode "mudar a forma" de produzir energia, com a adoção de sistemas renováveis.
Mas os efeitos das mudanças climáticas já causam impacto econômico no mundo. e o aumento previsto de 2,5º Celsius da temperatura do planeta poderia representar um custo de 5% do Produto Interno Bruto, considerando-se somente os países latino-americanos. A estimativa foi divulgada ontem pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
Com relação à opinião pública, o evento mobilizou a sociedade civil. Ontem (22), milhares de pessoas participaram de manifestações em prol do clima em mais de 160 países.  A ONG People´s Climate March (em português, Caminhadas pelo Clima) foi uma das que mais organizaram protestos, que começaram na semana passada.
As caminhadas pelo Clima pedem a diminuição de emissões de carbono - um dos pontos mais difíceis de consenso entre os países - desde a última conferência sobre o tema, realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009. Em Nova York, o próprio Ban Ki-moon participou de caminhada, ao lado do ator Leonardo Dicaprio, escolhido como embaixador da ONU para as mudanças climáticas.
Em conversa com jornalistas durante a caminhada, o secretário defendeu a mobilização, lembrando-se da responsabilidade desta geração com o futuro. "Este é o planeta onde as próximas gerações vão viver. Não existe plano B, porque não temos o planeta B', disse.
Créditos: Agencia Brasil

PB: Mais de 280 mil eleitores analfabetos aptos a votar

Mais de 10% do eleitorado paraibano são analfabetos. De acordo com dados Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba  (TER-PB) no universo de 2.835.882 eleitores paraibanos, 280.445 são considerados analfabetos e aptos a votar. O número do eleitor funcional – que sabe apenas lê e escrever – supera em até duas vezes e meia o número de analfabetos. Foram contabilizados pelo TRE 648.234 eleitores. Ainda de acordo com números do TRE, eleitores que declararam ter Ensino Superior Completo ou Ensino Superior Incompleto somam, juntos, 258.601 cidadãos aptos a votar.
Créditos: Focando a Notícia