quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"Todos ganham com ascensão dos humildes" diz Lula

Em vídeo postado na noite desta terça-feira, o ex-presidente Lula agradeceu o apoio do povo e disse que os eleitores deram uma lição ao País. “Eu acho que o povo brasileiro, com todas as divergências, com todos os seus votos diferenciados, deu uma lição de política nos políticos".
Segundo ele, o Brasil melhorou muito com programas sociais como o Bolsa-Família: "A miséria absoluta acabou, as pessoas ganharam cidadania e quem mais ganhou com isso? Ganhou a classe média, ganharam as empresas".
Lula também fez também um manifesto contra o ódio e o preconceito: "Mais generosidade e menos preconceito vai fazer um bem imenso ao País"; "Faço um convite a você que tem preconceito: abra seu coração, abra sua alma e dê uma chance a quem tem menos".
Desde a vitória da presidente Dilma Rousseff neste domingo, ele já não esconde mais seu desejo de voltar ao poder em 2018. A ideia foi publicamente defendida pelo presidente do PT, Rui Falcão, e pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Ele teria dito a aliados que pretende atuar de forma mais efetiva no segundo mandato de Dilma Rousseff para evitar maiores desgastes do governo com a base aliada, como tem ocorrido nos últimos anos. Busca também corrigir o distanciamento dos movimentos sociais, o afastamento com empresários e o excesso de centralização nas ações.
Lula afirma que quer ser mais ouvido quando em situações de crise e dificuldades com o Congresso. Foto: Cmais
Créditos: Brasil 247

Estresse ocupacional piora no fim do ano

O final do ano se aproxima. Nessa época em que o 13º cai na conta e acontecem as confraternizações entre amigos e familiares, é quando as pessoas estão mais felizes, certo? Errado! Pesquisas recentes indicam que 70% dos trabalhadores brasileiros tendem a ficar mais estressados no final do ano. O motivo desse resultado são as temidas metas e balanços do fim de ano das empresas. Esse é o período de avaliar o que está faltando para bater as metas e, claro, correr atrás para fechar o ano positivamente.
O estresse ocupacional, no mundo inteiro, gera custos astronômicos para as companhias. No Canadá, a conta anual passa de U$ 14,4 bilhões (2001); na Europa, 20 bilhões de euros (2005); nos EUA, U$ 300 bilhões (segundo o American Institute of Stress, 2004). Bilhões de prejuízo, de recursos utilizados para correção de problemas e de baixa produtividade. Ou seja, impacto econômico, de desenvolvimento, financeiro, social e humano. Na média, 30% são custos médicos e 70% custos de efeitos na produtividade. No Brasil, estima-se que os custos estejam em torno de 3,5% do PIB.
“O estresse ocupacional é assunto sério, principalmente por tratar de seres humanos, de produtividade e custos para as empresas e de impactos na sociedade. Os chamados fatores estressores são muitos: trabalhos noturnos, carga excessiva de trabalho, longas jornadas, excesso de responsabilidades, excesso de demandas de trabalhos repetitivos, falta de igualdade, hierarquia rígida, repressora ou autoritária, relações tensas, falta de autonomia, conflito de papéis, políticas e valores que podem ser discriminatórios ou confusos e muitos outros”, afirma Daniele Kallas, diretora de projetos e promoção de saúde da CGP Brasil.
Por isso, as empresas cada vez mais buscam soluções para reduzir o famoso estresse de fim de ano dos seus funcionários. “As empresas, hoje, precisam estar atentas à saúde dos seus funcionários e, muito além disso, oferecer condições para que o estresse não tome conta da sua vida pessoal e profissional”, comenta Daniele que completa: “Por meio de programas de anti-estresse, podemos contemplar o incentivo à pratica de atividades físicas, práticas meditativas, exercícios de respiração e de relaxamento que de fato amenizam esse estresse”.
O quadro é sério, real e crescente. Com a globalização, o mercado cada vez mais competitivo e a era da informação, as empresas tem que produzir mais, dar mais retorno, com mais agilidade, mais inovações. A pressão é automaticamente passada para os trabalhadores. Começa então a espiral ascendente de desgaste, ônus para a saúde, custos humanos, empresariais e sociais. “A manutenção de uma política de recursos humanos que valorize o desenvolvimento humano de maneira continuada é um excelente caminho, não apenas em relação ao estresse de final de ano. Também é de muito valor o treinamento e preparação de lideranças capazes de cuidar de pessoas e não somente de cobrar metas e desempenho. Investir em programas de prevenção que assegurem ao máximo o retorno sobre os investimentos em saúde e bem estar dos funcionários”, finaliza Daniele.
A CGP Brasil, com mais de 30 anos de atuação no mercado internacional e há 13 anos no Brasil, tem o objetivo de, por meio da melhoria no bem-estar das pessoas, aumentar a produtividade das empresas, oferecendo alternativas inovadoras e qualificadas para quem busca soluções personalizadas, flexíveis, criativas e baseadas em evidências e aponta, com prioridade, quais sãos esses “custos do estresse” dentro das empresas.
Créditos: WSCOM

Papa Francisco diz que Deus "não é um mágico com uma varinha"

Diante da Academia Pontifícia das Ciências, o Papa acrescentou que as teorias da evolução e do Big Bang são corretas e reais.
O Sumo Pontífice da Igreja Católica afirmou, no entanto, que essas teorias não contradizem a intervenção divina, mas sim o contrário, exigem essa intervenção.
O Papa diz não haver contradição nas teorias científicas, que são parte do esquema de Deus. Francisco afirma que Deus criou os seres humanos e deixou-os desenvolver de acordo com as leis que deu a cada um para atingirem a própria realização. Foto: EBC
Créditos: RTP

Assembleia geral da ONU volta a pedir fim do embargo a Cuba

A assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a pedir hoje (28), por ampla maioria, o fim do embargo econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos há 52 anos. A resolução foi aprovada por 188 votos a 2 e 3 abstenções. Os Estados Unidos e Israel votaram contra. As abstenções foram das Ilhas Marshall, a República de Palau e os Estados Federados da Micronésia.
Com 193 estados-membros, o órgão plenário das Nações Unidas adotou a resolução pela primeira vez em 1992. A votação desta terça-feira foi a 23ª consecutiva. O embargo econômico contra Cuba foi imposto pelos Estados Unidos em 1962, depois do fracasso da invasão da ilha para derrubar o regime de Fidel Castro em 1961. O bloqueio mantém-se em vigor, mesmo depois de o presidente norte-americano Barack Obama ter- se manifestado pela abertura no início de seu primeiro mandato.

Em Lisboa, a embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada de La Torre Lisboa, disse que a resolução aprovada hoje na ONU confirma a condenação internacional de uma "política injusta" e atualmente contestada pela sociedade norte-americana. “É um dia importante”, disse a embaixadora. “Estamos em um ponto em que é quase impossível manter essa política por muito tempo”, acrescentou Johana. Para ela, o tempo é de mudança, e os Estados Unidos têm de ouvir a comunidade internacional, inclusive a voz de sua sociedade.

A embaixadora destacou ainda que os norte-americanos começam a ter a percepção das mudanças que ocorrem em Cuba. “Os Estados Unidos veem que o país segue em frente com mudanças importantes na estrutura econômica para desenvolver-se de maneira próspera e sustentável. E com novas leis de investimento, com oportunidades de participação de outros países”, concluiu.
Créditos: EBC

Suíça inicia testes de vacina contra ebola

A Suíça iniciará, na próxima sexta-feira (31), os primeiros testes de uma vacina experimental contra o vírus ebola, desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline. A vacina já está sendo testada no Reino Unido, nos Estados Unidos e no Mali, na África.
Os testes serão feitos no Hospital Universitário de Lausanne, com a participação de 120 voluntários e suporte da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os pacientes serão monitorados durante seis meses - tempo suficiente para avaliar a segurança e eficácia da vacina. Entre os voluntários estão estudantes de medicina e profissionais de diferentes áreas de saúde, que viajarão para o território africano, onde vão ajudar a combater o ebola.
O professor Blaise Genton, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital de Lausanne, disse que confia na segurança da vacina. “É a mesma tecnologia que tem sido usada na vacina contra malária”, observou.
A estudante de medicina Marie Schmidhauser está entre os voluntários que participarão dos testes. “Eu fui muito bem informada, recebi informações precisas. Se todo mundo tiver medo, não será possível fazer os testes necessários e encontrar uma solução para o problema”, disse ela.
Os resultados dos primeiros testes garantirão informações necessárias para o planejamento de estudos maiores, envolvendo milhares de participantes.

Movimentos sociais prometem intensificar cobranças sobre governo e Parlamento

Brasília - Estudantes e representantes de movimentos sociais, como a União Nacional dos Estudantes, realizam a Jornada de Lutas da Juventude (Marcello Camargo/Agência Brasil) Centro do debate nesses primeiros dias após a divulgação do resultado das eleições, a economia não será o único desafio a tirar o sossego dos governantes que assumirem em 1º de janeiro. Independentemente do apoio dado durante o pleito, organizações sociais prometem intensificar a vigilância e a pressão sobre a presidenta reeleita Dilma Rousseff, sobre governadores e parlamentares para ver atendidas suas reivindicações e impedir o que classificam de “retrocessos em direitos sociais”.
“Vemos os próximos anos como de muitos riscos para os direitos das mulheres e para tudo o que conquistamos com muita luta nos últimos 30 anos. Nossa expectativa é de resistência”, disse à Agência Brasil a diretora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Guacira Oliveira. A preocupação do movimento femininista diz respeito não só à diminuição do número de mulheres eleitas para o Congresso Nacional e para chefiar os executivos estaduais, mas, principalmente, com a nova composição do Parlamento, classificado pelo Cfemea como uma legislatura mais “reacionária, conservadora, anti-igualitária e fundamentalista”.
“Esse sistema político, impermeável ao ingresso das mulheres, favorece os segmentos menos compromissados com a consolidação de um poder democrático, com participação paritária feminina”, defendeu Guacira. “Por isso, lutaremos pela reforma do sistema político, além de continuar cobrando nossas outras bandeiras: direitos sexuais ou reprodutivos, descriminalização do aborto, enfrentamento à violência contra as mulheres, regulamentação da lei do trabalho doméstico e das políticas públicos relativas à infraestrutura de cuidado, como creches e albergues para cuidados com idosos”, completou.
A preocupação também é mencionada por representantes indígenas e indigenistas. “O resultado das eleições nos deixou mais preocupados devido ao fortalecimento de setores econômicos contrários aos povos indígenas e seus direitos. A julgar pela nova composição [do Congresso], o indicativo é que, no Poder Legislativo e nos estados, o processo de ataque [aos povos indígenas] que caracterizou os últimos anos se aprofunde”, declarou o secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cléber Buzatto.
Sobre a reeleição de Dilma, o dirigente do Cimi disse que espera novos posicionamentos. “Ainda alimentamos a esperança de que, em seu segundo mandato, a presidenta mude em relação aos temas que envolvem estrutura fundiária. Que retome o curso de reconhecimento e homologação das terras indígenas e quilombolas e a reforma agrária”, disse Cléber.
Desde o fim do regime militar, em 1985, o governo Dilma foi o que menos homologou terras indígenas, segundo o Cimi. “Esperamos que a presidenta tenha a sabedoria para perceber que não será alimentando os setores conservadores que conseguirá implementar mudanças estruturantes urgentes. Se as urnas mostraram algo foi que, por mais que o governo federal tenha agradado ao agronegócio, paralisando a demarcação de terras tradicionais e a reforma agrária e subsidiando a atividade, nos estados em que o agronegócio é forte [Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo] a presidenta perdeu as eleições”, disse Cléber, destacando a importância da reforma política. “Já no campo da economia, que tanto destaque tem recebido, buscar soluções exclusivamente no mercado financeiro e nos bancos nos parece uma sinalização negativa.”
Para o sociólogo e diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski, o resultado das urnas indica que a população reconhece importantes conquistas recentes, mas cobra mudanças. Em nota, Grzybowski avalia que, mesmo frustrados com o que consideram um modelo de desenvolvimento incapaz de promover reformas estruturais, setores organizados da sociedade civil se engajaram na disputa e ajudaram a consolidar a vitória de Dilma Rousseff.
“Mas a reeleição por uma pequena margem de 3,5% precisa ser vista como um pedido de mais e não simplesmente do mesmo […] Demandamos um reformismo mais consistente, mais transformador […] A cidadania militante, despertada neste segundo turno, quer as mudanças esperadas que ainda não aconteceram. Se o poder constituído saberá se sintonizar com a cidadania reivindicante é uma questão em aberto”, afirma Grzybowski.
Para o assessor de Políticas Públicas do Greenpeace, Pedro Telles, a sociedade precisa se mobilizar para garantir avanços em relação à preservação da qualidade ambiental. Segundo ele, o Greenpeace vai manter “a mesma postura crítica dos últimos quatro anos”. Em nota, a organização afirma que o país retrocedeu em termos de proteção à natureza, pois optou por priorizar os investimentos em combustíveis fósseis, em detrimento de fontes renováveis; anistiou quem destruiu o meio ambiente por meio da promulgação do novo Código Florestal; interrompeu o ciclo de redução do desmatamento da Amazônia e criou menos unidades de conservação que em governos anteriores. “Lógico que, nos próximos quatro anos, isso pode mudar e essa é nossa esperança. Mas o que vemos é um cenário muito semelhante e preocupante, no qual teremos que continuar lutando muito não só para que tenhamos avanços, mas para evitar retrocessos.”
Uma das coordenadoras da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Isolete Wichinieski também considera que, para os trabalhadores rurais e as comunidades tradicionais, é grande a ameaça de retrocessos legislativos. “No Congresso Nacional e nas assembleias estaduais foram eleitas pessoas muito conservadoras. Por isso, prevemos dificuldades para manter os direitos constitucionais já assegurados aos trabalhadores do campo e conquistarmos novos avanços. A regulamentação do conceito de trabalho escravo, por exemplo, vai se tornar ainda mais difícil. Os movimentos sociais poderão ser ainda mais criminalizados e reprimidos. O que amplia as chances de um acirramento dos embates. Até porque, para nós, a articulação política no Congresso ficará ainda mais difícil. Por isso, acreditamos que os próximos anos serão de muita e intensa luta.”
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) destaca a luta por uma Assembleia Constituinte exclusiva, pela reforma agrária, pelo assentamento de mais de 120 mil famílias de trabalhadores do campo que, hoje, vivem acampadas em condições precárias e pela democratização da mídia. “Apesar do atendimento às pautas dos movimentos sociais estarem aquém do esperado – e basta ver os números da reforma agrária dos últimos quatro anos – fomos fundamentais para garantir a vitória de Dilma. Agora, seguiremos somando forças e ocupando latifúndios por uma sociedade mais justa e igualitária. O grande desafio para os movimentos sociais é seguir lutando por reformas estruturantes”, disse Alexandre Conceição, um dos coordenadores do MST no site da entidade.
Créditos: Agencia Brasil

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dilma terá maioria no novo Congresso

Reeleita neste domingo para um segundo mandato, Dilma Rousseff (PT) tem vantagem numérica garantida no Congresso. A esmagadora maioria, entretanto, não revela que a presidente terá mais trabalho para lidar com as demandas de aliados nada satisfeitos com sua forma dialogar, reclamação remanescente do primeiro mandato. Se os partidos da coligação que apoia a presidente elegeram 304 deputados, garantindo 59,25% das cadeiras na Câmara, esse grupo pode receber reforços até entre legendas que apoiaram Aécio Neves (PSDB).

Isso porque dois partidos que apoiaram o tucano - PTB e PSB - não descartam entendimento com o Planalto ao longo do segundo mandato. Ambos admitem que o apoio ao PSDB cria arestas numa eventual negociação, mas nada que não possa ser superado. O PSB condiciona esse diálogo a questões programáticas em comum na pauta do governo neste segundo governo. No PTB, embora haja divisão quanto à tese de adesão, a bancada na Câmara é entusiasta e não deverá erguer grandes barreiras para abrir diálogo com a presidente. Juntos, os dois partidos têm 59 deputados eleitos. 
Como o PT viu sua bancada encolher nessas eleições, passando dos atuais 88 deputados para 70 eleitos para a próxima legislatura, aumentará a dependência do governo em relação aos aliados. Por isso mesmo, o partido terá de gastar mais energia nesse diálogo. E o encolhimento do PMDB, que passou dos atuais 71 deputados para 66 – podendo enfraquecer o poder de fogo do aliado –, corrobora a necessidade de ampliar o diálogo com um número maior de legendas. Mesmo entre os partidos coligados, existe um sentimento de que a relação deverá ser revista. Caso contrário, a promessa é que Dilma terá de enfrentar rebeldias cada vez mais evidentes e frequentes.

O PMDB reconhece nos bastidores que colocará a relação noutros termos no segundo mandato. O primeiro problema já tem data marcada. O partido indicará o atual líder da bancada, Eduardo Cunha (RJ), para a presidência da Casa, em substituição ao atual presidente, Henrique Eduardo Alves (RN), derrotado na disputa potiguar. Acontece que o PT tem planos nesse sentido. Internamente, Marco Maia (RS) e o ex-líder do governo na Casa Arlindo Chignalia disputam como pré-candidatos para o posto. Ambos já presidiram a Câmara – Maia nos anos de 2011 e 2012 e Chinaglia nos anos 2007 e 2009. A presidência da Câmara é de importância estratégica, já que é o presidente quem define a pauta de votações.
Como deverão se posicionar os partidos na Câmara:
Ficam com Dilma:
PT (70), PMDB (66), PR (34), PRB (21), PROS (11), PDT (19), PCdoB (10), PP (36), PSD (37) - total de 304 deputados
Não descartam entendimento com Dilma:PSB (34), PTB (25) - total de 59 deputados
Viés de independência ou criação de bloco:PSC (12), PV (8), PEN (2), PTN (4), PTC (2), PT do B (1), PSL (1), PRTB (1), PRP (3), PHS (5), PSDC (2) - total de 41 deputados
Oposição:PSDB (54), PMN (3), SDD (15), DEM (22), PPS (10), PSOL (5) - total de 109 deputados.
(Ultimo Segundo)
Créditos: WSCOM