quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Desmatamento cai 18% na Amazônia Legal em um ano

O desmatamento caiu 18% na Amazônia Legal no período entre agosto de 2013 e julho de 2014, em relação ao período anterior – agosto/2012 a julho/2013. Os dados estimados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O resultado do mapeamento de 2014 apresentou taxa de 4.848 quilômetros quadrados (km²) desmatados, comparados a 5.891 km² do período anterior.
O Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), do Inpe, computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso. O cálculo da taxa de desmatamento foi obtido após o mapeamento de 89 imagens de satélite.
A avaliação do Inpe mostra que essa é a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal desde que o instituto começou a medi-la, em 1988, no âmbito do Prodes. De 2004 a 2014, a redução na taxa de desmatamento foi 83%. Naquele ano, o desmatamento foi 27.772 km² de florestas, quando foi criado o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. A menor taxa foi registrada em 2012, quando foram desmatados 4.571 km².
Os estados que mais desmataram no último período foram o Pará, com 1.829 km²; Mato Grosso, 1.048 km²; e Rondônia, com 668 km². Entre 2013 e 2014, o Acre desmatou 312 km²; o Amazonas, 464 km²; o Maranhão, 246 km²; Roraima, 233 km²; e o Tocantins, 48 km².
"Apenas os estados do Acre e de Roraima apresentaram taxa de crescimento do desmatamento, em relação ao período 2012/2013, de 41% e 37%, respectivamente. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o trabalho agora será de detectar os locais de pressão de desmatamento nesses estados. “Vamos conversar com os governos estaduais e olhar a fiscalização. Embora do ponto de vista de magnitude, [o desmatamento nesses estados] não seja expressivo, como temos no Pará, em Mato Grosso e Rondônia, tradicionalmente estados mais representativos da pressão de desmatamento, e eles tiveram redução”, disse. O estado do Maranhão reduziu o desmatamento em 39%, comparado a 2012/2013; Tocantins, 35%; Rondônia, 28%; Pará, 22%; Amazonas, 20%; e Mato Grosso, 8%.
Após anunciar aumento de 29% do desmatamento em 2012/2013, a ministra disse que a redução de 18% neste ano deve-se ao trabalho de inteligência na fiscalização e da busca pela regularização ambiental. “Mudamos o patamar da fiscalização para uma fiscalização preventiva. É um reconhecimento ao trabalho dos fiscais do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], da Força Nacional e dos sistemas criados para fortalecer a fiscalização ambiental, que estão trazendo resultados”, ressaltou Izabella.
Créditos: RP Oline

Genes influenciam à infidelidade

Traicao Infidelidade

Estudo concluiu que genética teve influência em 63% da infidelidade dos homens e 40% das mulheres.
 O estudo, publicado na revista científica Evolution & Human Behaviour, analisou o comportamento de mais de 7 mil pares de gêmeos na Finlândia, com idades de 18 a 49 anos, todos em relacionamentos estáveis. Os pesquisadores compararam as diferenças de comportamento entre casais de gêmeos: os idênticos, que compartilham todos os genes, e os fraternos, que apresentam diferenças.
Cerca de 10% dos homens e 6,4% das mulheres tinham pulado a cerca no ano anterior. Os resultados sugerem que 63% do comportamento infiel nos homens e 40% nas mulheres podem ser atribuídos à herança genética. No caso das mulheres, os cientistas detectaram que variações em um gene chamado AVPRIA estava associado ao comportamento infiel. Este gene é associado à produção da arginina vasopressina, um hormônio envolvido na regulação do comportamento social e que mostrou ter influência em testes com roedores.
"Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento", explica Brendan Zietsch, coordenador do estudo.
A infidelidade é um assunto que provoca mistério na comunidade científica, que tradicionalmente busca explicações na biologia evolucionária. Para homens, a poligamia seria explicada pela necessidade da preservação da espécie: mais sexo resultaria em mais filhos.
No caso das mulheres, porém, há divergências. Trair costuma ser visto como um tipo de "efeito colateral" provocado pelo comportamento masculino; ou então como resultado de uma ação mais instintiva: em tempos mais primitivos, ter filhos com vários parceiros reduziria a possibilidade de infanticídio.
Este debate fez com que os pesquisadores de Queensland examinassem também o comportamento de gêmeos de sexo diferentes. Pelo menos na amostra estudada, eles não identificaram nenhuma correlação significativa de promiscuidade de influência social.
Créditos: WSCOM

Insatisfação de aliados com Dilma adiou votação do superávit

Se a coalizão governista não estivesse tão queixosa, a presidente Dilma teria tido satisfeito seu desejo de anunciar amanhã a nova equipe econômica já com uma solução legal para o fechamento das contas de 2014, através do aumento do abatimento dos investimentos no PAC e das desonerações. O espetáculo de histeria da oposição era previsível, mas o problema foi o baixo comparecimento dos aliados. Quem faz esta avaliação é a jornalista Tereza Cruvinel, em nova postagem para o seu blog no 247.
"Quando nem metade mais um dos deputados e senadores comparecem, as coisas vão mal", frisa. "A montagem do ministério será a prova de sua promessa de mais diálogo, de ouvir mais e ser mais amena. O que não significa abdicar de autoridade  Mas os primeiros movimentos já quebraram alguma louça na política, embora tenham feito sucesso nas lides financeiras", afirma ela.Leia mais aqui.
Créditos: Brasil 247

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata

Foto: BBC

O Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na edição online do periódico especializado The Lancet. 
O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico. A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09. "Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país", disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer.

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais - e de diagnóstico mais difícil - de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente). Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

"Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis", diz. "Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui - os índices foram semelhantes em outros países da América Latina."No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.
Créditos: BBC Brasil

Dilma anuncia hoje novos ministros com a missão de alavancar economia brasileira

Nova equipe tentará também ajustar as contas do governo, que gasta mais do que arrecada
 A presidente Dilma Rousseff vai anunciar nesta quinta-feira (27) os ministros que comandarão a Fazenda e o Planejamento em seu segundo mandato. Os mais cotados para os cargos — o ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy (Fazenda) e o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa (Planejamento) — assumirão as pastas em janeiro com a missão de retomar o crescimento e recuperar a confiança de investidores e empresários, preocupados com o PIB baixo e o desequilíbrio fiscal (despesas maiores que as receitas).
A nova equipe econômica do governo, completada por Alexandre Tombini (que deve se manter na chefia do Banco Central), sinaliza que a presidente Dilma está disposta a dar mais independência e autonomia para os comandados, uma das críticas de especialistas e de agentes do mercado financeiro à atual gestão.
Os novos ministros não devem tomar posse imediatamente, mas vão trabalhar no Palácio do Planalto, ao lado dos atuais ministros, para montar a transição econômica, segundo explicou na quarta-feira (26) o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Thomas Traumann.
A transição entre as equipes tem recebido muita atenção da presidente. Dilma se reuniu na terça-feira (25) com Levy para acelerar a apresentação de um "pacote" de resgate da credibilidade fiscal do governo.
Uma fonte do governo disse na quarta à agência de notícias Reuters, na condição de anonimato, que Levy terá a missão de desmontar gradualmente a política feita nos últimos anos, revertendo as desonerações tributárias.
"Não tem como o governo manter a política anticíclica. Levy vai assumir o cargo de ministro da Fazenda para rever as contas, reverter desonerações, gerar mais receita e criar ambiente para a melhora do investimento privado", disse a fonte.
As desonerações tributárias, nos primeiros dez meses do ano, somaram quase R$ 85 bilhões, e são uma das principais responsáveis pelo mau desempenho fiscal do governo. Entre elas, estão a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos, que termina neste ano, e a das folhas de pagamento de diversos setores, que ainda continua. O desmonte dessa política, iniciada para estimular a atividade econômica, será feito de forma gradual.
As medidas em estudo também envolvem mudança no seguro-desemprego e abono salarial, além de contenção de gasto da máquina pública.
Também está em análise o aumento da alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico) sobre combustíveis, zerada desde 2012. Além de gerar receita anual superior a R$ 10 bilhões, o tributo pode melhorar a competitividade do etanol no mercado brasileiro.
Esse conjunto de medidas está em fase final de elaboração, mas não deve ser anunciado hoje.
Atualmente executivo do Bradesco, Levy esteve no comando do Tesouro durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, e comprou várias brigas com os petistas. Esses desentendimentos do passado demonstram um perfil mais independente. Postura diferente da de Guido Mantega, que deixa a Fazenda após oito anos à frente da pasta e sob uma enxurrada de críticas a respeito do comando da política econômica do País.
Formado em Engenharia Naval, Levy tem doutorado em Economia pela Universidade de Chicago e mestrado, também em Economia, pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Nelson Barbosa, por sua vez, já esteve no governo Dilma, mas deixou a Secretaria Executiva da Fazenda no ano passado alegando motivos pessoais. Nos bastidores, a informação é de que ele não concordava com a ingerência do Planalto e com as manobras contábeis realizadas pelo presidente do Tesouro Nacional, Arno Augustin — outro que deve deixar o cargo na próxima gestão.
Apesar de Barbosa não ser considerado um nome ligado ao mercado, pesou a seu favor a vontade pessoal de Dilma, que tem um bom relacionamento com ele. Além do segundo posto mais importante na Fazenda, ele também ocupou a Secretaria de Acompanhamento Econômico, entre 2007 e 2008, e a Secretaria de Política Econômica entre 2008 e 2010.(R7).
Créditos: WSCOM

Aprenda a prevenir e a identificar o câncer de pele

Aprenda a prevenir e a identificar o câncer de pele

Segundo dermatologista, a doença está diretamente relacionada à exposição ao sol. 
Um dos fatores que predispõe ao aparecimento do câncer de pele é o sol, que vai sendo tomado desde à infância, adolelscência e na fase adulta, cumulativamente. Segundo o dermatologista Erasmo Tokarski, a doença não aparece da noite para o dia, porque o sol vai danificando as células e alterando o DNA delas, e depois de algum tempo, aparece o câncer de pele.

Existem três tipos de câncer de pele: o baso celular, o espino celular e o melanona, que é o mais agressivo e para ter sucesso no tratamento, deve ser diganosticado precocemente.
Créditos: EBC

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

São Paulo estar à frente de Nova York em qualidade de mobilidade urbana



Levantamento de uma consultoria internacional colocou a cidade de São Paulo na frente de Nova York em um ranking de qualidade de mobilidade urbana.
Os custos relativos das passagens do transporte público e a integração de passagens de ônibus, metrôs e trens foram os fatores decisivos do desempenho da capital paulista. Por outro lado, a cidade teve mal desempenho na questão dos pesados congestionamentos. A consultoria Arthur D. Little, que elaborou o ranking "Futuro da Mobilidade Urbana", comparou 84 cidades do mundo levando em conta 19 critérios relativos à performance e maturidade da mobilidade urbana.

Os dados foram lançados em janeiro e discutidos em uma reunião sobre o tema na semana passada na China. São Paulo ficou em 34º lugar, uma posição à frente de Nova York. As primeiras três posições foram ocupadas respectivamente por Hong Kong, Estocolmo e Amsterdã. Outras duas cidades brasileiras foram analisadas: Curitiba (39 ͣ) e Rio de Janeiro (40º). De acordo com o estudo, uma boa frequência dos meios de transporte público e os cartões de passagens que permitem aos passageiros trocar de ônibus para trens e metrôs sem custo adicional foram fatores que contribuíram positivamente para o desempenho das cidades brasileiras.
Créditos: BBC Brasil