segunda-feira, 27 de abril de 2015

Empresas de SP investem R$ 5,3 bi e abrem 5 mil empregos

Empresas do Estado de S. Paulo andam na contramão da crise neste início de ano. Segundo a colunista Mônica Bergamo, nos últimos cem dias, 15 empresas de médio e grande porte anunciaram investimentos com aporte de R$ 5,3 bilhões e a criação de cerca de 5 mil empregos diretos.
"A economia está ruim mas, no fundo, empresas que tocam grandes projetos enxergam o cenário para depois do fim do túnel. 
Quando a crise passar, elas estarão estruturadas para a fase de melhora", diz o vice-governador Márcio França (PSB-SP), que comanda também a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP.Ele cita a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (R$ 500 milhões) e a construção do centro de transmissão da Sky (R$ 1,3 bilhão), em Jaguariúna.
Créditos: Brasil 247

Coreia do Norte ameaça um ataque nuclear contra os EUA


A Coreia do Norte ameaçou atingir os EUA com suas armas nucleares para frear  "a crescente ameaça nuclear" norte-americana, segundo publicou hoje (27) o jornal oficial do país Rodong Sinmun.
O diário acrescentou que os alvos prioritários de Pyongyang incluem o Oceano Pacífico, e não apenas a Coreia do Sul. A ameaça do Norte aconteceu em meio a relatos dos avanços das capacidades nucleares norte-coreanas. A Coreia do Norte já disparou dois mísseis de curto alcance em sua costa oriental em março, em resposta às manobras militares anuais EUA-Coréia do Sul.

Pyongyang denuncia regularmente os exercícios, alegando que são preparativos para a guerra. Durante um discurso na Conferência da ONU sobre o desarmamento em março, o ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong Su, disse que os treinamentos militares conjuntos encenados pela Coreia do Sul e pelos EUA foram “uma provocação sem precedentes e têm uma alta possibilidade de deflagrar uma guerra”. “A República Popular Democrática da Coreia não pode deixar de reforçar a sua capacidade de dissuasão nuclear para lidar com a crescente ameaça nuclear dos EUA.”

Cerca de 1 milhão de crianças foram afetadas por terremoto no Nepal

O mais recente balanço oficial refere 3617 mortes e mais de 6500 feridos (Reuters) - Quase um milhão de crianças foram "gravemente afetadas" pelo terremoto no Nepal que matou mais de 3.700 pessoas, disse um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para as Crianças (Unicef), à medida que as equipes de resgate e trabalhadores de ajuda humanitária tentam auxiliar os atingidos.
Com centenas de milhares de nepaleses dormindo em barracas ou nas ruas, o Unicef disse que seus trabalhadores estão preocupados com doenças infecciosas e transmitidas pela água.
"O que nós sabemos neste momento é que há quase um milhão de crianças que foram seriamente afetadas. Nossa maior preocupação com eles agora será o acesso a água limpa e higiene, nós sabemos que a água e a comida estão acabando", disse Christopher Tidey, do Unicef, por telefone.
Ao menos 3.700 pessoas morreram devido ao terremoto de sábado com magnitude 7,9, de acordo com as autoridades locais. Foi o pior tremor no Nepal desde 1934, quando 8.500 pessoas morreram.  FOTO:  ADNAN ABIDI/ REUTERS(Reportagem de Neha Dasgupta)
Créditos: Reuters

Doenças do coração matam 350 mil por ano no Brasil

A cada dois minutos um brasileiro morre por causa de doenças cardiovasculares, 350 mil a cada ano e um dos principais motivos dessa epidemia é que a população ainda não dá a devida importância à hipertensão arterial. 
Dos milhões de brasileiros que sofrem de hipertensão arterial, somente 20% mantém a pressão controlada o que é fácil e também barato de conseguir. O restante corre o risco de ter um infarto ou derrame (AVC) e nem imagina que pode engrossar a estatística de óbitos prematuros. 

Para diminuir drasticamente o número de vidas que se perdem por doenças relacionadas com o coração, a Sociedade Brasileira de Cardiologia promove campanhas e ações de conscientização em todo o país para que a população conheça a sua pressão arterial divulgando o estilo de vida saudável e, principalmente, ingerindo a medicação quando prescrita pelo médico. \"Alimentação rica em legumes, frutas e verduras, com pouca gordura, sem frituras, sem cigarro, exercício físico constante, controle do peso, do colesterol e da pressão arterial, além de jamais esquecer de tomar o remédio, que é para a vida toda\" orienta o coordenador nacional da campanha, Marcus Bolivar Malachias. 

A pressão é mais baixa nas pessoas que praticam exercício, procuram consumir pouco sal e mantém um peso adequado. Mas mesmo quando a pressão é alta naturalmente – há famílias que geneticamente tendem a ter pressão alta, o tratamento é fácil e o SUS distribui o remédio para controlar a pressão de graça. 
\"O problema é que como a hipertensão não incomoda e não provoca sintomas, os hipertensos muitas vezes abandonam o tratamento, param de tomar as pílulas recomendadas e então voltam a correr risco de infarto e de AVC\", conclui o cardiologista. 
Créditos: Pautas Incorporativas

Estado Islâmico e Arábia Saudita: aliados inesperados

Consequências do bombardeio em Sanaa, capital do IêmenO Estado Islâmico (EI) publicou um vídeo em que anuncia que irá criar uma célula no Iêmen para combater houthis. sendo assim, a Arábia Saudita, que lidera a coalisão e a operação "Restaurando a Esperança", ganha um aliado inesperado."Nós chegamos ao Iêmen, os nossos homens estão ávidos do seu sangue, que deve vingar os sunitas e devolver-lhes a terra que eles outrora ocupavam", disse um dos militantes filmados. Os houthis, alvo principal dos ataques da coalizão, integrada, além dos sauditas, pelo Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão, são de tendência xiíta.Os mais de 20 militantes vestidos em trajes militares e com armas nas mãos que surgem no vídeo declaram que estão no Iêmen para "degolar os xiitas". O grupo apelou aos sunitas iemenitas para se juntarem ao Estado Islâmico e combater pela sua causa.No entanto, os bombardeios no Iêmen não cessam. O nome da fase atual da ofensiva, liderada pela coalizão saudita, é "Restaurando a Esperança", mas a esperança nem se enxerga. A recente resolução da ONU silencia os ataques sauditas e insta os houthis a se subjugarem.No final da semana passada, o representante permanente do Iêmen nas Nações Unidas, Khaled Alemani, exigiu ao Conselho de Segurança da ONU fazer com que o Irã termine a sua "interferência" nos assuntos internos do país. O Irã tem reiteradamente proposto planos de regulação pacífica do confronto no Iêmen, através do estabelecimento do diálogo político.No entanto, o ministro das Relações Exteriores iemenita, Riyadh Yaseen, rejeitou o pedido de pacificação proposto pelo ex-presidente, Ali Abdullah Saleh."Estes pedidos não são aceitáveis depois de toda a destruição que Ali Abdullah Saleh causou. Não há nenhum lugar para Saleh em nenhumas negociações políticas no futuro", disse o chanceler durante uma conferência em Londres.Foi também o chanceler iemenita quem disse que a operação "Restaurando a Esperança" não terminaria até a libertação total das cidades ocupadas pelos houthis.Saleh foi o presidente do Iêmen de 1990 até 2012, quando o poder foi assumido pelo seu vice, Abed Rabbo Mansour Hadi. Em março de 2015, Hadi fugiu do país.Também em março, a coalizão liderada pela Arábia Saudita começou a intervenção no país. O número de vítimas dos ataques já supera 1 mil pessoas.Créditos: Sputnik

domingo, 26 de abril de 2015

PT, PSDB e PMDB receberam 70% das doações de empreiteiras investigadas pela Lava Jato

As empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato destinaram 70% das doações que declararam à Justiça eleitoral em 2010 e 2014 a candidaturas do PT, do PSDB e do PMDB. Dos R$ 930 milhões (em valores atualizados pelo IPCA/IBGE) repassados por essas empresas, R$ 660 milhões bancaram candidatos dessas três legendas. O PT ficou com R$ 308 milhões (33%), o PSDB com R$ 189 milhões (20%) e o PMDB com R$ 162 milhões (17%).
Essas construtoras financiaram, ainda, outras 25 legendas com R$ 270 milhões. Ou seja, dos 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, 28 (87%) foram financiados nas duas últimas eleições gerais por empreiteiras acusadas pelo Ministério Público Federal de integrar um cartel para desviar recursos da Petrobras, o chamado “clube do bilhão”. Apenas o Psol, o PCB, o PSTU e o PCO – legendas de esquerda e extrema-esquerda que não costumam receber doações de empresas não foram beneficiadas pelo grupo.
Só no ano passado, PT, PSDB e PMDB tiveram um auxílio de R$ 306 milhões dos grupos Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Toyo Setal e UTC Engenharia. Dessas, só a Toyo não doou a esses três partidos em 2010. Naquele ano, além das oito construtoras citadas anteriormente, também contribuíram a IESA, a Mendes Junior e a Promon. Juntas, essas 11 empresas repassaram R$ 276 milhões (R$ 353 milhões em valores atualizados) para candidaturas petistas, tucanas e peemedebistas. O levantamento considera as quantias declaradas à Justiça eleitoral.
De 2006 para 2010, o gasto das empreiteiras com campanhas políticas aumentou cinco vezes, como mostrou ontem (23) o Congresso em Foco. Foi o maior salto registrado desde 2002. Somadas, em valores corrigidos, as contribuições das empresas agora sob investigação na Lava Jato passam de R$ 1,1 bilhão nas últimas quatro eleições gerais.
Os dados se referem às doações registradas na Justiça eleitoral por empresas apontadas pelo Ministério Público Federal como integrantes do ‘cartel’ formado, segundo os investigadores, para fraudar licitações, corromper agentes públicos e desviar recursos da Petrobras, entre 2004 e 2012. Com exceção da Camargo Corrêa e da Toyo Setal, cujos executivos fizeram acordo de delação premiada, as outras 14 suspeitas negam participação no esquema. Todas argumentam que as doações eleitorais foram legais.(Congresso em Foco).Foto: EBC.
Créditos: Focando a Notícia

Donas de casa também podem ter aposentadoria


Lavar, passar, cozinhar, deixar a casa limpa e organizada. O trabalho de dona de casa não é fácil. O que muita gente não sabe é que, mesmo sem receber uma renda, elas também podem se aposentar e receber o benefício mensal. Basta estarem inscritas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pagar as contribuições. Segundo o Ministério da Previdência Social, as donas de casa podem se inscrever no INSS como contribuintes facultativas, desde que não exerçam outra atividade que as tornem contribuintes obrigatórias da Previdência. Além delas, são consideradas facultativas todas as pessoas com mais de 16 anos que não têm renda própria, como estudantes, síndicos de condomínio não remunerado, entre outros.

No caso de contribuinte facultativo, a dona de casa pode optar por recolher o valor de 11% do salário mínimo, no chamado plano simplificado, ou, no plano completo, com 20% de valores que variam entre um salário mínimo e o teto de recolhimento da Previdência, que hoje é de R$ 4.663,75. Nas duas opções, o valor do benefício que será pago varia com o histórico de contribuição da pessoa.
A advogada especialista em direito previdenciário Ligia Pascote explica que, além dos valores, existem algumas diferenças entre as duas contribuições. Quando o pagamento é baseado na alíquota mais baixa, para receber o benefício é preciso ter 60 anos e também ter 15 anos de contribuição. “Se ela contribuir com 11%, [a aposentadoria] será sempre por idade. A dona de casa que tem mais dinheiro pode contribuir com 20% e se aposentar por tempo de contribuição, que são 30 anos.”

Outra opção prevista no INSS é a categoria de facultativo de baixa renda e que atende exclusivamente as donas de casa. Criada em 2011 pela Lei 12.470, a alíquota é reduzida, 5% do salário mínimo, o que hoje representa um valor mensal de R$ 39,40. Mas existem algumas regras a serem seguidas para poder receber o benefício. Segundo o Ministério da Previdência Social, além de não ter nenhuma renda, a soma da renda familiar deve ser de até dois salários mínimos. A família precisa também estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Outro ponto importante é que se em algum momento o valor da renda familiar for alterado e passar a ser superior é preciso pagar a diferença. “Perder essa contribuição ela não perde. Ela vai complementar até chegar aos 11% desse período que pode estar faltando e daí ela consegue a aposentadoria tendo os 15 anos de contribuição e a idade”, explica Pascote. Ao pedir o benefício, a contribuinte passa então a receber o valor de um salário mínimo mensal e, entre os direitos, estão previstos a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença, o salário-maternidade, a pensão por morte e o auxílio-reclusão.

E já que tanto para o facultativo de baixa renda como para quem opta pela contribuição de 11%, a idade e o tempo de contribuição contam para o resgate do benefício, a advogada sugere que as donas de casa comecem a contribuir a partir dos 45 anos. “Porque quando completar 60, você fechou 15 anos de contribuição. Mas se estiver faltando [tempo de contribuição], ela contribui até completar o prazo de 15 anos e pede aposentadoria por idade”.

E para aquelas pessoas que um dia já trabalharam em outra atividade? O Ministério da Previdência informou que não é necessário fazer uma nova inscrição no INSS. A advogada lembra também que é possível aproveitar a contribuição já feita enquanto estava empregada. A diferença é que, ao se tornar facultativa, ela não poderá se aposentar por tempo de contribuição e sim pela idade. Quem nunca contribuiu, pode fazer a inscrição pelo telefone 135, pelo site da previdência ou em uma das agências do INSS.
E não são só as mulheres que podem receber o benefício. “O homem que se declara como dono de casa, e mesmo dono de casa de baixa renda, ele também pode fazer a inscrição. Mas para o homem, a idade é 65 anos para aposentadoria. É o mesmo prazo de contribuição [15 anos]. Só aumenta a idade”, explica Pascote.

Segundo dados do Ministério da Previdência, em 2013 mais de 592 mil pessoas estavam inscritas na categoria de baixa renda. Dessas, 552.524 eram mulheres e 16.650, homens. O número aumentou em relação ao ano anterior. Em 2012, dos 481.767 contribuintes na categoria exclusiva para donas e donos de casa, 450.273 eram mulheres e pouco mais de 12.100, homens. Em 2013, mais de 1,810 milhão de pessoas se inscreveram em uma das categorias de contribuinte facultativo. Dessas, sejam donas de cada ou não, mais de 440 mil optaram pela alíquota de 20% e mais de 777 mil, pela de 11%.
Créditos: Agencia Brasil