sexta-feira, 22 de maio de 2015

Surto de virose misteriosa ocorre na PB

Um surto misterioso de virose tem preocupado a população do município de Patos, no Sertão paraibano. Já foram  registrados vários casos da doença. Os sintomas mais comuns são febre, dores nas articulações e manchas pelo corpo. 
De acordo com a enfermeira coordenadora do PSF I, Luíza Sátiro, inúmeros casos chegam aos hospitais e unidades básicas. Ela conta que o Hospital Regional de Patos ofereceu capacitação aos profissionais de saúde dos municípios que compõem a sexta regional.

A doença tem sido confundida com a dengue, pois, os sintomas são bastante parecidos. Nos últimos meses, o país passou registrar casos de duas doenças próximas da dengue, a chikungunya e zika, que são transmitidas também pelo mesmo mosquito aedes aegypti.
Porém, não há confirmação se os casos registrados na cidade de Patos tem relação com as três doenças. 

De acordo com a corrdenadora de PSF, Luíza Sátiro, o quadro clinica da virose em Patos apresenta febre baixa, hiperemia conjuntival sem secreções e sem coceira, exantema e dores musculares, além de dor de cabeça e frequentes relatos de dor de garganta, tosse e vômito. 
Ainda segundo Luíza,caso alguém esteja com um dos sintomas, é importante procurar um médico para dar início ao tratamento.
Créditos: WSCOM

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Aborto espontâneo ocorre em 20% das gestações

Aborto espontâneo ocorre em 20% das gestações Sebastian Kaulitzki/ShutterstockUma pesquisa feita entre mais de mil adultos americanos mostrou que a maioria - 55% - dos entrevistados acredita que o aborto é uma complicação rara na gravidez. Os resultados publicados no jornal Obstetrics & Gynecology mostram que, diferente do que muitas pessoas imaginam, o aborto espontâneo é frequente e ocorre, em média, em uma a cada quatro gestações. Após avaliarem as percepções do público sobre o tema, pesquisadores da Yeshiva University e do Montefiore Health System, ambos nos Estados Unidos, afirmaram também que o sentimento de culpa e vergonha é mais comum do que se imagina entre mulheres que sofrem abordo espontâneo.

Uma equipe liderada pelo professor Zev Williams elaborou um questionário com 33 itens para analisar o que as pessoas sabiam sobre o assunto e sobre os efeitos psicológicos do problema. Respostas foram recolhidas por três dias de participantes anônimos, dos quais 15% relataram casos de aborto espontâneo. De acordo com o estudo, 22% das pessoas acreditam que hábitos de vida como fumar e ingerir bebida alcoólica são a causa mais comum de aborto espontâneo. Porém, especialistas afirmam que 60% dos casos são devido a problemas genéticos. Outras causas comprovadas incluem anormalidades no útero, doenças endócrinas e doenças autoimunes.

Os participantes também acreditaram equivocadamente em outros fatores que poderiam causar aborto, como estresse (74%), levantamento de objetos pesados (64%), histórico de doenças sexualmente transmissíveis (41%), uso de DIU (28%) e de anticoncepcionais (22%). Entre os casais que sofreram aborto, 47% sentiram-se culpados, 41% pensaram ter feito algo errado e 28% ficaram envergonhados. Somente 45% achou que teve apoio emocional da comunidade médica.  Como o aborto é muito comum, mas raramente discutido, muitas mulheres e casais sentem-se isolados e sozinhos. Precisamos educar melhor as pessoas sobre o tema, o que poderia ajudar a reduzir o estigma associado a ele — disse Williams . Foto: Sebastian Kaulitzki / Shutterstock
Créditos: Zero Hora

Brasil reduziu para 1% crianças na extrema pobreza

“Quando eu considero as mudanças ocorridas no Brasil nos últimos quinze anos, dou-me conta do quanto nós alcançamos”. A reflexão é do ministro da Educação, Janine Ribeiro, durante a sessão plenária do Fórum Mundial de Educação, em Incheon, Coreia do Sul.
O fórum, com início na terça-feira (19) e duração de três dias, é promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Para autoridades e representantes de governo de 180 países, Janine afirmou que foi a integração de políticas sociais e educacionais que permitiu ao Brasil reduzir de 10% para 1% o número de crianças com até 15 anos que vivem na extrema pobreza. O ministro citou o êxito de programas modelo como o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria.
“Com boa vontade, criatividade e coragem, é possível fazer muito mais em menos tempo. Em apenas dois anos, com o "Brasil sem Miséria", nós reduzimos o número de crianças e jovens vivendo em extrema pobreza de 6% para 1%”, apontou Janine.
De acordo com o ministro, os programas sociais do País não devem ser encarados como despesa. “Regar uma planta, dedicando a ela não apenas água, mas também nosso cuidado e atenção, nunca é uma despesa”, observou. “Nós sabemos que esta planta crescerá e nos concederá bons frutos. Eu acredito que é possível olhar para estes programas sociais como investimentos sob diversos significados”.
O ministro reafirmou o compromisso do governo federal de estimular o desenvolvimento do País pela educação. “Criamos escolas de tempo integral, criamos novos currículos, construímos escolas e ginásios. Nós não ficamos esperando por estas famílias. Em verdade, nós ativamente procuramos por elas”, afirmou Janine, referindo ao trabalho de mapeamento do governo para localizar a parcela de famílias cujos filhos ainda estão fora da escola.
No fórum, que será encerrado na quinta-feira (19), Janine integrará os grupos de debate A Educação Superior: Preparando Jovens e Adultos para o Trabalho e o Aprendizado Durante a Vida, Transformando Sistemas de Educação por meio de Parcerias e Como a Educação Contribui para o Desenvolvimento Sustentável.
Após a abertura, o ministro reuniu-se com o vice primeiro-ministro da Coreia do Sul e ministro da Educação, Woo Yea Hwang. Janine também fará visitas a escolas, universidades e institutos deverá reunir-se com o ministro da Educação do Peru, Jaime Saavedra.Foto: Pe. Djacy Por Portal Brasil
Créditos: Brasil 247

Cientistas removem a "imortalidade" das células cancerígenas

Cientistas removem a "imortalidade" das células cancerígenas RAJ CREATIONZS/ShutterstockCientistas do centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha (CNIO) descobriram uma nova estratégia na luta contra o câncer. Um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico EMBO Molecular Medicine abriu novos caminhos para uma abordagem diferente na luta contra o câncer, feita através da inibição da proteína TRF1. O trabalho mostrou pela primeira vez que os telômeros — estruturas encontradas no fim dos cromossomos e que ajudam a proteger a integridade do DNA — podem ser eficientes como alvo contra o câncer. Ao bloquearem uma das proteínas responsáveis pela "reconstrução" dos telômeros nas células cancerosas, chamada TRF1, pesquisadores observaram melhoras no estado de camundongos que sofriam com câncer no pulmão.
Uma célula duplica o seu DNA toda vez que se divide. Mas, devido ao modo como o DNA é replicado, o fim de cada cromossomo não pode ser refeito completamente e, como resultado, os telômeros ficam mais curtos a cada divisão celular. Essas estruturas, quando muito curtas, fazem com que as células parem de se dividir e, consequentemente, morram. O fenômeno já é conhecido há décadas, assim como o fato de ele não ser visto em células cancerígenas, as quais se proliferam aparentemente sem limites, se dividindo sem que seus telômeros fiquem mais curtos. A enzima telomerase age sobre as células cancerígenas, o que ajuda a reconstruir os telômeros quando as células se dividem. Em células normais a ação da telomerase é interrompida após a divisão. 
Assim, uma estratégia de combate ao câncer seria inibir a enzima em células afetadas. Como esse método já foi testado anteriormente e não apresentou resultado positivo — os telômeros das células de câncer só encurtaram após inúmeras divisões —, cientistas espanhóis decidiram focar em uma abordagem diferente. Os telômeros são formados por centenas de repetições de uma mesma sequência de DNA unidas por um complexo de seis proteínas, as shelterinas, que formam uma cobertura protetora. A estratégia da equipe foi bloquear apenas uma dessas proteínas, a TRF1, e assim destruir os escudos de proteção dos telômeros de células cancerígenas. Foto: RAJ CREATIONZS / Shutterstock 
Créditos: Zero Hora

Nordeste terá plano emergencial contra a seca

Um plano emergencial de combate à seca nos estados mais afetados pela estiagem no Nordeste deverá ser anunciado nos próximos dias pela presidenta Dilma Rousseff, disse hoje (20) o governador do Ceará, Camilo Santana, após encontro com Dilma, no Palácio do Planalto.
“Ela [Dilma] já vai anunciar nos próximos dias, não só para o Ceará, mas para outros estados do Nordeste que estão nessa situação, recursos tanto para ações de adutoras emergenciais quanto para carros-pipa. Isso vai amenizar inicialmente o planejamento que o Ceará fez”, acrescentou ele.
A preocupação com a estiagem no estado é grande, já que o período de chuvas de 2015 terminou e foi, segundo o governador, o quarto ano consecutivo abaixo da média e a pior recarga dos reservatórios em 17 anos. De acordo com Camilo Santana, o plano é uma resposta às necessidades apresentadas pelos estados, nos últimos meses, para ações de combate à seca que consideram emergenciais e também de longo e médio prazos. 
Outro compromisso assumido pela presidenta se refere à conclusão de parte das obras de transposição do Rio São Francisco. “Ela afirmou claramente que será prioridade do governo dela concluir e [fazer] chegar água do São Francisco ao sul do Ceará até meados do ano que vem”, disse o governador. 
Camilo Santana aproveitou, também, a reunião com Dilma para se queixar do “subfinanciamento” dos recursos federais em saúde repassados ao estado. Em 2006, a cada R$ 1 recebido do Sistema Único de Saúde, o Ceará entrava com o mesmo valor. Hoje, o governador informou que a proporção de investimentos do estado é quatro vezes maior.
“Ela compreendeu os números da saúde e recomendou avaliação”, disse. Quanto à divergência entre o volume de recursos repassado aos estados para o setor, Camilo disse que vai aguardar uma resposta da presidenta.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, também participou da reunião da presidenta Dilma com o governador cearense. Após o encontro, o Ministério da Cidade informou, em nota, que a pasta “apoiará o estado do Ceará na questão emergencial”, por exemplo, com carro-pipa, adutoras de engate rápido e obras estruturantes como o projeto de integração do Rio São Francisco. Foto: Portal Correio
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2015

China anuncia primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no Brasi

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni, e a vice-presidente do Grupo BYD, Stella Li, anunciam ontem (19) investimentos de US$150 milhões para instalação da primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no Brasil. A meta da empresa é produzir 400 MW de painéis solares por ano. Na ocasião, a Agência e a BYD assinarão um memorando de entendimento para oficializar o investimento. A cerimônia acontece no Palácio do Planalto, no âmbito da visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
A BYD Energy faz parte do Grupo BYD, gigante chinês que emprega 180 mil pessoas em 15 unidades instaladas em várias partes do mundo. Desde 2011, o grupo prospecta o mercado brasileiro e, desde então, conta com o apoio da Apex-Brasil, agência vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No ano passado, o grupo chinês aportou R$ 100 milhões na instalação de uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas (SP).
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, acredita que a chegada de uma nova planta para fabricação de painéis fotovoltaicos no Brasil deve ser celebrada não apenas pela geração de novos empregos, mas também por ser um estímulo para o desenvolvimento da indústria nacional. "Esta nova unidade é um investimento em alta tecnologia, que estimulará a setores indiretos do nosso parque industrial. São novos postos de trabalho, em um setor de grande adensamento tecnológico. Há muitos fatores positivos nesta operação".
David Barioni explica que a concretização de aportes estrangeiros é uma decisão que envolve muito planejamento, por isso leva tempo para ser concretizada. "É comum uma empresa levar até três anos para aplicar o recurso. É uma decisão que envolve cifras vultosas. Neste caso específico, muito além do dinheiro, o investimento representa um avanço tecnológico para o Brasil, inaugurando uma nova frente de produção energética".
A Apex-Brasil apoia empresas estrangeiras com informações sobre o mercado brasileiro, análise de custos operacionais, localização de áreas para instalação da fábrica e, principalmente, na interlocução governamental nas três esferas: federal, estadual e municipal.
Mais investimentos
A empresa vai instalar também um centro de pesquisa e desenvolvimento com foco em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação. O centro e a nova fábrica de paineis também serão instalados em Campinas.
"Creio que o nosso compromisso com a tecnologia e a inovação em tudo o que fazemos, trará aos brasileiros uma alternativa em energia renovável para enfrentar os desafios futuros, e viver uma vida mais saudável e mais gratificante", afirma a vice-presidente sênior da BYD, Stella Li.
Até 2017, o Grupo BYD pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil. Para o diretor de relações governamentais da BYD Brasil, Adalberto Maluf, o investimento em painéis solares inaugura uma nova fase da energia limpa. "Traremos uma tecnologia de ponta, chamada de double glass, que significará paineis solares fotovoltáicos com maior eficiência e durabilidade em relação aos paineis convencionais. Com isso, a geração limpa e descentralizada será cada vez mais competitiva no Brasil".
Créditos: Brasil 247. 

Brasil bate recorde de energia eólica

Referência na produção de energia limpa – produzida a partir de fontes que não geram poluentes – o Brasil acaba de atingir um recorde importante: a produção de 6 mil megawats de energia eólica instalada e operando. A quantidade equivale a cinco vezes a capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, que tem 1.216 MW, e é suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de pessoas. Estado líder nesse tipo de energia, o Rio Grande do Norte, sozinho, atingiu 2 mil MW em abril.
O alcance de exatos 5.966,60 MW foi possível com a liberação, neste ano, de novas usinas eólicas no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Este valor se refere a 266 usinas eólicas já conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), o que permite levar a energia gerada para todas as regiões do Brasil.
Além das usinas conectadas, cerca de 300 MW de outras eólicas estão disponíveis, mas aguardam rede de transmissão. Caso a produção dessas usinas, prontas e aptas a gerar energia, fosse contabilizada no total disponível para ser comercializada, o recorde dos 6 mil MW teria sido alcançado em janeiro deste ano. A previsão é que os 300 MW sejam conectados a partir de julho deste ano.
Créditos: Brasil 247