sexta-feira, 31 de julho de 2015

Nasa divulga descoberta de planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra

Nasa anuncia descoberta de planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou hoje (30) a descoberta do planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra. O exoplaneta em causa, chamado HD 219134b, está a 21 anos-luz da Terra, mas orbita muito perto da sua estrela para abrigar organismos com vida, segundo o comunicado da Nasa. 

Maior do que a Terra, o exoplaneta – assim chamado por estar fora do Sistema Solar – pode ser visto diretamente, mesmo sem telescópios, e a sua estrela é observável a olho nu, em céu escuro, na constelação da Cassiopeia, próximo à Estrela Polar.
Segundo a mesma nota, o HD 219134b é também o planeta fora do Sistema Solar mais próximo da Terra a ser detectado em trânsito, a passar em frente da sua estrela e, por isso, é um corpo celeste ideal para futuros estudos, principalmente para verificar se tem atmosfera.

Se o HD 219134b tiver atmosfera, a sua composição química pode imprimir uma "assinatura" na luz da estrela observada, e será um dos exoplanetas mais estudados nas próximas décadas", disse o investigador Michael Werner, da Na O planeta foi descoberto com auxílio do instrumento Harps, do telescópio italiano Galileu, instalado nas Ilhas Canárias, Espanha.

Usando o método da velocidade radial (velocidade de uma estrela ao longo da linha de vista de um observador), os astrônomos calcularam que o HD 219134b tem uma massa 4,5 maior do que a Terra e demora três dias para completar uma volta em torno da sua estrela. Posteriormente, os astrônomos seguiram a superterra com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa, e detectaram a sua passagem em frente da sua estrela.

Os dados recolhidos do telescópio, no registro da radiação infravermelha, revelaram que o tamanho do HD 219134b é 1,6 vez maior do que a Terra. Combinando o tamanho e a massa do exoplaneta, os astrônomos chegaram à sua densidade e confirmaram que se trata de um planeta rochoso, tal como a Terra.

A principal autora da investigação, Ati Motalebi, do Observatório de Genebra, na Suíça, crê que o HD 219134b será o alvo ideal para um estudo mais detalhado, com o telescópio espacial James Webb, em construção, cujo funcionamento está previsto para 2018. O sistema planetário ao qual pertence o exoplaneta ora anunciado é formado por mais três planetas, mas menos próximos da Terra. Dois deles são relativamente pequenos e não estão muito longe da sua estrela.
Créditos: Agencia Brasil

Brasil bate recorde na produção de energia eólica

Em oito anos, a expansão dos parques eólicos pode fazer a produção, hoje em 3,5%, chegar a 11% da matriz elétrica brasileira
O Brasil bateu recorde na produção diária de energia eólica. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em apenas um dia (20 de julho), foram produzidos 2.989,2 megawatts médios (MWmed) de energia gerada pela força dos ventos. A energia é suficiente para o abastecimentos de  cerca de 13 milhões de pessoas, levando-se em conta o consumo de energia elétrica residencial de 166 KWh/mês. O Nordeste, líder em produção de energia eólica, produziu 2.282,0 MWmed, enquanto a região Sul gerou 707,3 MWmed.

Em um ano, a produção da energia eólica, que representa 3,5% do total da matriz de energia do Sistema Interligado Nacional, cresceu 179%. No mês de maio, foram gerados 1.536 GW/h pelos ventos, 57% a mais do que em abril. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em oito anos, a expansão dos parques eólicos pode fazer a produção representar 11% da matriz elétrica brasileira. Segundo o Plano Decenal de Energia (PDE 2023), a participação das fontes de energia renováveis na matriz pode chegar a 83,8% até 2023

Os empreendimentos para construção de usinas eólicas vêm atraindo mais empresas nos leilões agendados pelo governo federal. Cerca de 475 projetos foram cadastrados para o leilão A-3, que vai ocorrer no dia 21 de agosto. Os empreendimentos totalizam 11.476 megawatts (MW) de capacidade instalada. Já o 2º Leilão de Reserva, marcado para o dia 13 de novembro, recebeu 730 empreendimentos eólicos, que somam 17.964 MW.
Créditos: Portal Brasil


Dilma propõe a governadores parceria para enfrentar problemas e superar crise



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A presidenta Dilma Rousseff enumerou, durante reunião com governadores de todos os estados, as causas que levaram à queda da arrecadação e à redução das receitas nos estados e na União. Ela citou fatos recentes, como a queda no preço das commodities e o aumento do dólar, que tiveram impacto sobre os “preços e a inflação”. Dilma ressaltou que ela e os governadores foram eleitos e fizeram campanha em uma conjuntura “bem mais favorável” do que a atual.
“Tudo isso não é desculpa para ninguém: é o fato de nós, como governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos muito claros. Não podemos nos dar o luxo de ignorar a realidade”, disse a presidenta. “Fomos obrigados, diante dos fatos, a promover o reequilíbrio no Orçamento. Estamos fazendo esforço grande”, afirmou Dilma, citando os contingenciamentos feitos pelo governo neste ano. Segundo ela, o objetivo é colocar o Brasil na rota do crescimento e da geração de emprego.

“Não nego as dificuldades, mas afirmo que o governo federal tem todas as condições de enfrentar as dificuldades, os desafios e, em um prazo bem mais curto do que alguns pensam, assistir à retomada da economia brasileira”, afirmou Dilma.
Após enumerar as causas da atual crise e as medidas que tem adotado, Dilma complementou que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar problemas juntos. "Queremos construir parcerias em novo ciclo desenvolvimento”, acrescentou a presidenta. Segundo ela, uma das parcerias será no âmbito da segurança pública, para reduzir a criminalidade.

A presidenta ressaltou também que ela e os governadores foram eleitos em um processo democrático em 2014, para mandatos de quatro anos, até 2018.  Ela defendeu as medidas que vem adotando para combater a crise econômica, que ocorre em um período de transição para um “novo ciclo de expansão” e crescimento.
No início da reunião com os 26 governadores e uma vice-governadora dos estados de todas as regiões do país, a presidenta destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país. Dilma disse que ela e os governadores têm um “grande patrimônio em comum”: o fato de terem sido eleitos em processo democrático bastante amplo no país.

Segundo ela, o plano de governo de cada um dos mandatários tem um prazo de execução. “Todos nós temos deveres em relação à democracia, ao voto democrático popular. Fomos eleitos na última e maior mobilização democrática e, nessas eleições, assumimos compromissos perante o país e nossos eleitores. Esses compromissos expressos no plano de governo dão um quadro que temos de desenvolver com todas as ações, iniciativas e projetos, realizando esses compromissos no horizonte, no marco e ao longo do nosso período de governo de quatro anos – portanto até 2018.”
Durante a reunião entre a presidenta e os governadores, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição sobre o tema da segurança. Dilma convidou também o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que auxilia a articulação política do governo, para explicar as medidas de impacto econômico em análise no Congresso Nacional.
De acordo com o governador de Rondônia, Confúcio Moura, alguns mandatários foram escalados para falar sobre temas preestabelecidos. O acordo foi feito durante reunião prévia entre os governadores da base aliada, em um hotel de Brasília. O governador do Maranhão, Flávio Dino, falará sobre estabilidade política, e o da Paraíba, Ricardo Coutinho, sobre desenvolvimento econômico.
“Estamos fazendo uma travessia para levar o Brasil a um lugar melhor, estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo nosso potencial”, prometeu Dilma aos governadores, ao final de sua fala.
Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Banco do Brics vai contribuir para a retomada do crescimento na América Latina

Banco do Brics vai contribuir para a retomada do crescimento na América Latina
Os países da América Latina e Caribe crescerão, em média, 0,5% em 2015, com retração de 0,4% da América do Sul, de acordo com estimativa da Comissão Econômica da América Latina e Caribe (Cepal), das Nações Unidas, ontem (29). Para a Cepal, o Banco do Brics terá papel fundamental para a retomada do crescimento regional, por impulsionar investimentos, sobretudo em infraestrutura.

“Redinamizar o crescimento no curto e longo prazo é necessário para impulsionar o investimento público e privado em tempos complexos”, declarou a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante o lançamento do Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2015.

“Isto pode ser realizado com regras fiscais que protejam o investimento, recorrendo a parcerias público-privadas e a novas fontes de financiamento, como os bancos de investimentos e infraestrutura dos países BRICS, e mecanismos alternativos como bônus verdes e empréstimos triangulares”, acrescentou.  

A Cepal estima que o Brasil enfrentará retração de 1,5% no PIB, em relação a 2014. A análise coincide com a estimativa de -1,49% divulgada em relatório na semana passada pelo Ministério do Planejamento.

A Venezuela deverá ter queda de 5,5%, o pior resultado da região. De acordo com o documento, o resultado regional deve-se ao lento crescimento econômico mundial, influenciado pela desaceleração econômica da China e de outras nações emergentes que são parceiras comerciais dos países da América Latina e do Caribe.

A análise aponta que as trocas comerciais se manterão estagnadas, “no que já se transformou em um problema estrutural da economia mundial”. A menor demanda se soma à queda dos preços de produtos básicos e à maior volatilidade e incerteza dos mercados financeiros.

No cenário interno, a crise se explica pela redução de investimentos e pela desaceleração do consumo. “A redução da taxa de investimento e a menor contribuição da formação bruta de capital ao crescimento são preocupantes, já que não somente afetam o ciclo econômico, mas a capacidade e a qualidade do crescimento de médio e longo prazo”, alerta o estudo. 

A Cepal orienta os países a adotarem políticas que estimulem o investimento para recuperar a acumulação de capital e a produtividade econômica. “Por isso, é necessário estabelecer um marco de políticas públicas que promovam tanto o investimento público quanto o privado”, especifica. O estudo aponta como necessário melhorar o acesso de pequenas e médias empresas ao financiamento produtivo.

Em resposta à crise econômica, o governo brasileiro adotou uma série de medidas para a redução de gastos, conhecida como ajuste fiscal, lançou uma nova etapa do Plano de Concessões para atrair investimentos privados para o setor de infraestrutura e tenta avançar no Congresso Nacional a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre outras ações.
Créditos: Agencia PT

Brasil consegue redução da taxa de juros e compra 36 caças da Suécia

Brasil e Suécia vão finalizar nos próximos dias o contrato para a compra de 36 aviões de caça Gripen NG, da empresa sueca Saab. O fechamento do acordo foi anunciado ontem (29), após três dias de negociações, durante as quais o governo brasileiro insistiu na redução da taxa de juros do contrato.

A taxa ficou em 2,19%, percentual que, segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi bom para ambos os países. Em entrevista concedida durante viagem à cidade de Ladário, em Mato Grosso do Sul, o ministro usou como argumento do pedido brasileiro a queda da taxa de juros na Europa: “O governo não poderia assinar em 2015 um contrato com a taxa de 2014”, disse Jaques Wagner, referindo-se à queda das taxas de juros na Europa.

De acordo com o ministro, em um prazo de 10 a 12 dias, o contrato será confirmado e cerca de 200 brasileiros irão à Suécia para treinamento, já que o projeto envolve a transferência de tecnologia para indústrias do Brasil. Segundo o Ministério da Defesa, com o fim das negociações, o contrato seguirá os trâmites legais para aprovação final no Senado Federal. O primeiro avião deve ser entregue pela Saab em 2019 e o último em 2024. O governo brasileiro optou pela compra de 36 caças suecos Saab Gripen NG no final de 2013.Foto: R7
Créditos: Agencia Brasil

Lanterna mortal é vendida nas ruas

Uma lanterna que produz choques elétricos e pode até causar mortes está sendo vendida livremente no comércio do Centro do Recife. Chamado de lantaser (junção entre lanterna e a arma elétrica taser) em algumas cidades do Sudeste, onde têm sido bastante comercializado, o artigo tem preço entre R$ 25 a R$ 60 e pode ser encontrado em lojas de importados no bairro de São José e no Camelódromo da Avenida Dantas Barreto.

Cardiologistas alertam que as pessoas que recebem a descarga correm sérios riscos. Apesar do perigo, o Exército e a Secretaria de Defesa Social não estão fiscalizando a venda. O Diário comprou um equipamento ontem, no Centro da cidade, após testar seu acionamento em várias lojas. De origem chinesa, a lanterna vem com manual de instrução em inglês e poucas informações sobre seu funcionamento. Entre as especificações do produto estão o peso de 180 gramas e a corrente elétrica de 2,5 amperes.
Créditos: WSCOM

Suplementos podem engordar e trazer doenças nos rins e no coração

O uso indiscriminado de suplementos alimentares pode trazer riscos para a saúde. Essa é a orientação de especialistas para aqueles que buscam, a todo custo, dar forma ao corpo sem se preocupar com as doses desses produtos.
Os suplementos alimentares podem provocar problemas nos rins ou aumentar riscos de doenças em pessoas que têm predisposição para diabetes ou ataques cardíacos, por exemplo.Especialistas recomendam que os produtos sejam consumidos sob orientação de médicos para que a busca pela boa forma não se transforme em um filme de terror para a saúde.(Portal Correio).
Créditos: Focando a Notícia