segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo anuncia corte de dez ministérios

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou hoje (24) que o governo vai reduzir o número de ministérios do governo, baixando de 39 para 29 o total de pastas. A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado hoje (24) a ministros durante a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.
Os ministérios que serão extintos serão definidos até o fim de setembro por uma equipe do governo. “Nosso objetivo é chegar a uma meta de dez [ministérios]. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto”, disse Barbosa.
“Esse é um processo que envolve todo o governo federal, todos os órgãos e autarquias, envolve também uma melhor governança de empresas estatais, é um processo que precisa ser construído a várias mãos, deve ser feito com participação dos diversos ministérios, dos diversos órgãos e estatais do governo”, acrescentou. A definição dos ministérios que serão extintos vai levar em conta critérios de gestão e políticos, como o atendimento a partidos da base aliada do governo, que comandam algumas pastas.
A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias – com a redução de secretarias, por exemplo; a diminuição dos cargos comissionados no governo, os chamados DAS; o aperfeiçoamento de contratos da União com prestadoras de serviços, entre eles de limpeza e transporte; e a venda de imóveis da União e a regularização de terrenos.
Atualmente, o governo tem 22 mil cargos comissionados. Segundo Barbosa, 74% são ocupados por funcionários públicos, mas cerca de 6 mil não são do quadro.
O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo”, disse.
Desde a campanha presidencial de 2014, a oposição cobra redução de ministérios. Há inclusive propostas em tramitação no Congresso Nacional para obrigar o governo a enxugar a máquina. Segundo Barbosa, Dilma decidiu fazer a reforma agora no momento em que o governo prepara a proposta de lei orçamentária e o Plano Plurianual, que traça os gastos e prioridades do governo de 2016 e 2019.
“A presidenta Dilma sempre foi, é e continua sendo muito focada em gestão pública. Durante a campanha não se colocou contra uma reforma administrativa, o que ela sempre apontou era qual a reforma administrativa, qual deve ser a reestruturação, que ministérios podem ser juntados, que ministérios podem ser recriados ou extintos. Nesse espírito que estamos apresentando a reforma”, explicou.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a presidenta “nunca resistiu” à ideia de cortar ministérios, apenas decidiu que o momento é apropriado, após a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “É uma questão apenas de timing, ela esteve sempre de acordo, senão não estaria fazendo o que está propondo agora”.
Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor. Foto: UOL 
Créditos: Agência Brasil

USP, FGV E ESPM oferecem mais de 50 cursos gratuitos à distância

Cada vez mais reconhecidos pelos recrutadores e empresas, os cursos de ensino à distância (EAD) são uma ótima opção para quem não tem tempo e nem dinheiro para se dedicar a um curso presencial. A maior procura também motivou instituições renomadas no Brasil a também oferecerem cursos online de diversas áreas totalmente gratuitos e de início imediato.
A ESPM, por exemplo, tem sete cursos online nas áreas de empreendedorismo, comunicação integrada, liderança de equipes, atendimento ao cliente, entre outras. Para conferir todas,cliquei aqui.
Já a FGV oferece mais de 50 cursos nas áreas de finanças pessoais, sustentabilidade, empreendedorismo e venture capital, inovação, direito, entre outras. Todos são gratuitos, de início imediato e têm carga horária de duas a 40 horas. 
A USP também oferece sete cursos de início imediato e gratuito, através da plataforma de educação EAD Veduca. Eles são chamados de MOOCS — cursos abertos e que dão certificado da USP após a conclusão das aulas. São oferecidas aulas de Fundamentos de Administração, Ética, Ciência Política, Probabilidade Estatística, Física Básica, entre outros. Veja aqui a relação de todos os cursos MOOCS. Além destes, o site oferece diversos cursos livres, também de início imediato.
Créditos: Paraíba Total

Dívida pública cresce 0,78% em julho e chega a R$ 2,6 trilhões

A Dívida Pública Federal teve elevação de 0,78% em julho, em comparação a junho. O valor passou de R$ 2,583 trilhões para R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional.
No mês de julho, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) corresponderam a R$ 51,24 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 71,06 bilhões. O resultado foi um resgate líquido de R$ 19,82 bilhões.
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica).
O aumento da dívida do Tesouro Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,52% e passou de R$ 2,462 trilhões para R$ 2,475 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional e é captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro Nacional, foi a incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 29,54 bilhões.
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em julho, elevação de 6,14%% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 128,72 bilhões, equivalentes a US$ 37,93 bilhões, dos quais R$ 117,69 bilhões (US$ 34,68 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,03 bilhões (US$ 3,25 bilhões), à dívida contratual. A variação deveu-se, destacam os técnicos, principalmente à desvalorização do real em relação às moedas que compõem o total da dívida externa.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.

Aliados russos podem criar Força Aérea coletiva

Bombardeiros estratégicos Tu-95 da Força Aérea russa ensaiam a parada militar dedicada aos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial
O vice-secretário-geral da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Vitaly Semerikov, anunciou a criação de uma Força Aérea coletiva da OTSC durante a cerimónia de início dos exercícios da organização Interação 2015. A nova força irá assegurar o transporte de contingentes Os exercícios conjuntos Interação 2015 se realizam todos os anos desde 2009 no território de um dos países da OTSC e visam melhorar a cooperação entre os integrantes da organização.

A OTSC é uma aliança militar intergovernamental criada em 15 de maio de 1992. Os membros da organização são a Armênia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, o Quirguistão, a Rússia e o Tadjiquistão. Todos os países participam dos exercícios. Segundo a carta de intenções da OTSC, todos os Estados participantes devem se abster da utilização ou da ameaça do uso da força.
Créditos: Sputnik

Nanossatélite brasileiro será acoplado ao laboratório espacial nesta segunda-feira

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O satélite de pequeno porte Serpens, desenvolvido por estudantes de universidades federais, está sendo transportado para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e deve ser acoplado ao laboratório espacial nesta segunda-feira (24). Ele foi lançado ao espaço pelo veículo japonês H-IIB na quarta-feira (19). 

Após chegar à ISS, o nanossatélite entrará numa lista de espera para ser posto em órbita, a 400 quilômetros de altura. Essa distância permite que o satélite fique no espaço por até seis meses, antes de retornar à Terra.

Criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Serpens é o primeiro nanossatélite do projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites. A missão do equipamento é inspirada no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), responsável por coletar informações ambientais do País.

Além da Universidade de Brasília (UnB), participam do projeto as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do ABC (Ufabc) e de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) é parceiro no processo de instalações das estações de solo. A AEB investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
Créditos: EBC

domingo, 23 de agosto de 2015

Brasil e Alemanha avançam em acordos de cooperação técnica

Durante a visita da chanceler Angela Merkel ao País, nesta quinta-feira, (20) os governos do Brasil e da Alemanha fortaleceram as relações entre os dois países com a celebração de acordos e protocolos de intenção em cooperação técnica. Ministros brasileiros discutiram com os pares alemães parcerias em áreas prioritárias como comércio exterior, agricultura, educação, trabalho, energia, saúde, meio ambiente, previdência, ciência e tecnologia e cultura. Os encontros ocorreram pela manhã, antes do encontro de Merkel com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

Um acordo de grande importância abrange a área ambiental. Alemanha e Brasil firmaram acordo que vai garantir mais de R$ 200 milhões para a preservação e a regularização ambiental no Brasil. Os investimentos serão feitos pelo por meio do financiamento do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do incentivo à realização do Cadastro Ambiental Rural na Amazônia Legal e em áreas de transição para o Cerrado.

Um contrato de contribuição financeira, assinado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Caixa Econômica Federal e o KfW, o Banco de Desenvolvimento alemão, irá viabilizar o Projeto de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais na Amazônia e em Áreas de Transição para o Cerrado. Com duração de quatro anos, a medida destinará mais de R$ 84 milhões, financiados pelo governo alemão para a cooperação.

A Alemanha também irá investir cerca de R$ 116 milhões no Fundo de Transição Arpa para a Vida, terceira fase do programa de áreas protegidas. Um dos principais objetivos do fundo é financiar a manutenção de 60 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia pelos próximos 25 anos. Países fundamentais para a aproximação comercial entre Mercosul e União Europeia, Brasil e Alemanha firmaram parceria, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em inovação e integração produtiva. Os acordos vão permitir a troca de experiências políticas públicas e o fortalecimento de parcerias entre empresas e institutos de pesquisa.Foto: Imam.
Créditos: Portal Brasil

Ministério da Fazenda confirma antecipação do 13º dos aposentados


Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão em setembro a primeira parcela da antecipação do 13º salário. De acordo com o Ministério da Fazenda, antecipação será dividida em duas vezes, sendo 25% no mês que vem e o mesmo percentual em outubro. Os 50% restantes serão pagos normalmente em dezembro.

Desde 2006, segundo o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), a antecipação era paga em agosto. O Ministério da Fazenda havia informado que a proposta de parcelamento da primeira parcela do 13 salário dos aposentados ainda dependia do aval da presidente da República, Dilma Rousseff.

No início da semana, a Receita Federal informou que arrecadação federal teve o pior resultado para o período de janeiro a julho em cinco anos. O país arrecadou R$ 712 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, montante que representa queda de 2,91% em relação ao mesmo período de 2014. O resultado para julho também foi o pior para o mês desde 2010. No mês passado, o país recolheu R$ 104,8 bilhões em receitas, o que representa redução de 3,13% em relação a julho de 2014.

A queda no montante arrecadado, tanto no acumulado do ano quanto no mês, traz descontada a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A queda na produção industrial foi o principal motivo do recuo da arrecadação nos sete primeiros meses do ano. 
Antes mesmo da confirmação da mudança no pagamento da primeira parcela do 13º salário, o Sindnapi criticou a medida e entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal. “Somos contra [o parcelamento], porque, na verdade, a antecipação já é a metade [do valor do 13º]. O benefício do aposentado e pensionista não é crediário. O aposentado conta com esse dinheiro”, disse o presidente do Sindnapi, Carlos Ortiz.
Créditos: Agencia Brasil