quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Pré-sal alcança 1 milhão de barris de óleo e gás por dia

Cerca de 92,5% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras
A produção do pré-sal, no mês de julho, alcançou a marca de 812,1 mil barris por dia de petróleo e 30,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, o que totaliza pouco mais de um milhão de barris de óleo equivalente (boe) diários. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (1º) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Segundo a agência reguladora, a produção é oriunda de 54 poços do pré-sal e representa um aumento de 8,4% em relação ao mês anterior.

Com esse resultado, a produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de julho alcançou aproximadamente 3,066 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. Esses dados superiores levam em conta outras formas de extração de óleo e gás e não apenas o pré-sal. Desse total, são 2,466 milhões de barris diários de petróleo e 95,3 milhões de metros cúbicos de gás 

Houve aumento de 8,8% na produção de petróleo se comparada com o mesmo mês em 2014 e de 2,9% na comparação com o mês anterior. A produção de gás natural também aumentou 8,5% comparada a julho de 2014 e reduziu 0,2% em comparação ao mês anterior. Já o aproveitamento do gás natural no mês foi de 95,8%. A queima de gás natural em junho foi de 4 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de aproximadamente 10,3% em relação ao mês anterior e redução de 11,3% em relação a julho de 2014.

Cerca de 92,5% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 93,5% da produção de petróleo e 76% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 371,3 mil barris por dia, e o campo de Lula, na bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, com uma produção média de 14,3 milhões de metros cúbicos por dia.Fonte:  Agência Nacional do Petróleo, com informações da Agência Brasil
Créditos: Portal Brasil

Senado aprova mudanças em financiamento de campanha e proíbe doação de empresas

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (2) o texto base do projeto de reforma política (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O plenário do Senado está votando o Projeto de Lei Complementar 75/2015, que trata, entre outras coisas, do financiamento de campanhas eleitorais. Aprovado inicialmente, o texto-base previa a imposição de limites para doações de empresas, mas uma emenda aprovada em seguida proibiu totalmente esse tipo de doação.
A votação do projeto e demais emendas ainda não foi concluída. Até o momento, o texto estabelece a total proibição de doações de pessoas jurídicas e a permissão de que elas sejam feitas por pessoas físicas.
Conforme o texto, qualquer pessoa poderá doar para partidos políticos e candidatos em campanhas até o limite de seus rendimentos anuais. O assunto gerou muito debate no plenário do Senado, opondo senadores que preferiam a permissão para doações de empresas àqueles que queriam a total proibição de doações privadas, mas que apoiaram a restrição a pessoas físicas. A emenda foi aprovada com 36 votos favoráveis e 31 contrários.
“O PT defende o financiamento público exclusivo de campanha, mas votamos a favor da emenda, porque consideramos que esse já é um passo para corrigirmos os vícios que temos visto ao longo dos anos”, afirmou a senador Fátima Bezerra (PT-RN)
A maior parte dos oposicionistas se manifestou contrário à proposta. “Não vamos confundir sinais dizendo que doação legal com transparência é o mesmo que extorsão contra o empresariado”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A votação do PLC 75 continua. Outras emendas ainda serão apreciadas, entre elas as que tratam da chamada janela partidária, período que os candidatos têm para mudar de partido político sem perder os mandatos.
Créditos: Agencia Brasil

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Balança comercial acumula saldo positivo de US$ 7,3 bi

Ganho com exportações cresce pelo quarto mês consecutivo após superávit de US$ 2,7 bilhões; é o melhor agosto em três anos
O fluxo de comércio do Brasil com outros países gerou um superávit acumulado de US$ 7,297 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O mês de agosto, por sua vez, se tornou o melhor dos últimos três anos. Esse saldo positivo da balança comercial, que vem numa rota de crescimento desde maio, é o resultado da diferença entre as exportações totais de produtos brasileiros de US$ 128,3 bilhões, contra US$ 121,1 bilhões em importações.

Os números foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Pelo quarto mês consecutivo, em agosto, as vendas externas superaram as importações em US$ 2,689 bilhões. Esse foi resultado do envio de produtos brasileiros a outros países, que atingiu US$ 15,5 bilhões em agosto, ante US$ 12,8 bilhões em importações.

A China foi o país que mais comprou produtos brasileiros, com participação de 19,95% do total de exportações, com US$ 25,494 bilhões. Já os produtos industrializados lideraram o fluxo de exportação, atingindo participação de 50,4% (US$ 64,672 bilhões). No mesmo período de 2014, o Brasil havia exportado mais produtos básicos, aqueles com menor valor agregado.

O reflexo dessa mudança, com manufaturados ocupando mais peso do que os produtos básicos, foi verificado na venda de aviões pela Embraer. Entre janeiro e agosto, a empresa vendeu em termos de valor e quantidade. Já entre as importações, o destaque foram os bens de capital – as máquinas e equipamentos comprados pela indústria. As empresas importaram US$ 26,862 bilhões até agosto, atingindo participação de 22,2% do total trazidos do Exterior.Fonte:  Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
Créditos: Portal Brasil

Veneno de vespa brasileira mata célula de câncer

A ciência já conhecia as propriedades anticancerígenas do veneno da vespa brasileira Polybia paulista, que se mostrou eficaz em coibir a proliferação de células de câncer de próstata e bexiga, bem como de leucemia. O que não se sabia era como a toxina presente no veneno conseguia atacar seletivamente determinadas células de câncer, deixando intactas as células normais.

Uma pesquisa desenvolvida a partir de uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriu o mecanismo de ação da toxina, abrindo o caminho para o desenvolvimento de uma nova classe de drogas para tratamento de câncer. Os resultados foram publicados na revista científica “Biophysical Journal” nesta terça-feira (1º).

Nas células cancerígenas, existem dois tipos de lipídios que ficam do lado de fora da membrana das células. Em células normais, esses lipídios ficam localizados do lado de dentro da membrana. O que a toxina MP1 faz é interagir com esses lipídios que por acaso só estão "acessíveis" nas células cancerígenas. O resultado dessa interação é a formação de “buracos” na membrana da célula cancerígena, mecanismo que acaba levando à morte das células.

“Uma terapia de câncer que ataque a composição lipídica da membrana da célula seria uma classe completamente nova de drogas anticancerígenas”, disse um dos autores do estudo, Paul Beales, da Universidade de Leeds. “Isso poderia ser útil no desenvolvimento de novas combinações de terapias, onde múltiplas drogas são usadas simultaneamente para tratar câncer ao atacar diferentes partes das células de câncer simultaneamente.”

Os pesquisadores puderam testar esse mecanismo de ação em modelos de membranas criadas em laboratório, que continham esses tipos de lipídio. A exposição dessa membrana à ação da toxina MP1, do veneno da vespa, revelou à formação de poros que, em uma célula de verdade, levaria à sua morte. Segundo os autores, a toxina tem o potencial para ser um tratamento seguro contra câncer, mas mais pesquisas são necessárias para desenvolver um medicamento.(G1).
Créditos: WSCOM


PAC executa R$ 114,3 bi no primeiro semestre

O balanço do primeiro semestre divulgado pelo governo federal mostra que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) empenhou 55,4% do total disponível para 2015. O limite para empenho neste ano é de R$ 35,2 bilhões e, até do dia 15 de agosto, já foram empenhados R$ 19,5 bilhões. Para pagamento o PAC tem limite orçamentário de R$ 38,5 bilhões, dos quais já foram pagos R$ 25,7 bilhões.



No semestre, usando como data de referência 30 de junho, foram executados R$ 114,3 bilhões em projetos, 11% dos R$ 1,05 trilhão previstos para serem investidos no período de 2015-2018. O volume de recursos destinados a esses investimentos continua expressivo e hoje a prioridade se volta para a execução de obras que já estão em andamento.
As ações concluídas totalizam R$ 76 bilhões em obras nos eixos de infraestrutura logística, energética e social e urbana. Esse valor corresponde a 11% do estimado concluir no período 2015-2018 (R$ 672 bilhões).

A partir deste balanço, os empreendimentos do PAC estarão divididos em três eixos. São eles: infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana.
No eixo infraestrutura logística são realizadas ações em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias e as ações concluídas somam R$ 3 bilhões.

Em rodovias foi concluída a ponte Anita Garibaldi em Santa Catarina. Além disso foi investido R$ 1,7 bilhão em manutenção, sinalização e operação da malha rodoviária. Em Pernambuco, já na área de ferrovias, o trecho de 163 km da ferrovia Transnordestina foi concluído. Também estão concluídos seis empreendimentos em portos brasileiros e três em aeroportos.

Em infraestrutura energética, que tem entre outros objetivos garantir a segurança energética, e aumentar a oferta de petróleo e gás natural com exploração das camadas do Pré e Pós-Sal, teve R$ 26 bilhões de ações concluídas. Além disso, entraram em operação duas grandes plataformas a P-61 e FPSO Cidade Itaguaí. No setor de energia elétrica, foram acrescidos 2.342 MW ao Sistema Interligado Nacional e instaladas 926 km de linhas de transmissão.

 Em esgotamento sanitário e resíduos sólidos, 186 empreendimentos foram concluídos em 159 municípios, beneficiando 1,3 milhão de pessoas. O Programa Luz Para Todos beneficia mais de 15,5 milhões moradores em áreas rurais. Nesse semestre, 22.523 ligações elétricas foram realizadas, sendo mais de nove mil em áreas prioritárias do Brasil sem Miséria.

Em recursos hídricos, o Projeto de Integração do Rio São Francisco, a maior obra hídrica da América do Sul, teve a estação de bombeamento do Eixo Norte inaugurada em Pernambuco. Quando totalmente finalizada, beneficiará mais de 12 milhões de nordestinos.Fonte:  Ministério do Planejamento.
Créditos: Portal Brasil

Uso de faróis baixos durante o dia será obrigatório

O uso dos faróis baixos nos veículos durante o dia passará, em breve, a ser obrigatório no Brasil. Foi aprovado nesta segunda-feira (31), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, o projeto de lei 5070/13, de autoria do deputado Rubens Bueno (PPS-PR).O texto propõe que o não uso dos faróis baixos nos veículos durante o dia em rodovias será considerado infração média, com perda de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 85. Hoje, é obrigtório apenas em túneis.
O acendimento dos faróis baixos à luz do dia já é exigido há alguns anos em diversos países europeus por questões de segurança — aumenta a visibilidade. Da lei surgiram, inclusive, as DRLs (ou Luzes Diurnas de LEDs), que alguns carros mais modernos já trazem de fábrica. Esta é acionada assim que o motorista aciona o contato, permanecendo acessa em tempo integral — só desliga com o acendimento dos faróis principais.
Apesar de ainda não ser lei, o uso dos faróis baixos durante o dia já é recomentado pelo Contran(Conselho Nacional de Trânsito). O próprio órgão, no entanto, reconhece que a sugestão é pouco acatada. Aprovado em todas as comissões da Câmara, o projeto do deputado Rubens Bueno segue agora para o Senado. Sendo novamente aprovado, restará a sanção presidencial e posterior publicação no Diário Oficial.(R7).
Créditos: Focando a Notícia

Vulnerabilidade social no País recua 27% em 10 anos

Vulnerabilidade social no País recua 27% em 10 anos, revela Ipea
O mapa da vulnerabilidade das cidades brasileiras mudou muito na primeira década do século. E para melhor. Entre 2000 e 2010, houve uma queda de 45,12% no número de municípios com alta e altíssima vulnerabilidade e aumento de mais de três vezes e meia daqueles com baixa ou baixíssima vulnerabilidade.

É o que mostra o Atlas da Vulnerabilid  ade Social nos Municípios Brasileiros, divulgado nesta terça-feira (1º), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento. No total, a vulnerabilidade social entre os 5.565 municípios brasileiros caiu 27% no período. Com isso, o País passou da faixa de alta vulnerabilidade social para a faixa de média vulnerabilidade social.

De acordo com a publicação, o número de cidades com alta ou muito alta vulnerabilidade social caiu de 3.610 no ano 2000 para 1.981 em 2010. Já o de municípios com baixa ou muito baixa vulnerabilidade social passou de 638 para 2.326 no mesmo período, o que representa um aumento de 264,57%. A evolução foi mais nítida em alguns estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, com destaque para Tocantins, o sul da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e leste de Pernambuco, além da faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul.

A medida é dada pelo Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), que no período analisado recuou de 0,446 para 0,326. O IVS varia entre ’0′ e ’1′. Quanto mais próximo a ’1′, maior é a vulnerabilidade social de um território. Quanto mais próximo de ’0′, menor. O IVS é apurado em três dimensões da vida nas cidades: infraestrutura urbana, capital humano, renda e trabalho.

A dimensão do IVS em que o país apresentou maior redução é a de renda e trabalho. Todos os cinco indicadores desta dimensão tiveram melhoria entre 2000 e 2010, refletindo a redução da informalidade, a redução do trabalho infantil e o aumento da ocupação. Avanços também foram observados nos indicadores que medem o percentual de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola (52% de queda) e a mortalidade até 1 ano de idade (45% de queda), expressando, claramente, avanços resultantes de políticas sociais implementadas de 2000 a 2010.
Créditos: Agencia PT