quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Brasil é o 3º país que mais investe em educação

Mais de 17% do total do investimento público brasileiro foi destinado à educação em 2012O Brasil é o terceiro país que mais investiu proporcionalmente na educação, aponta o relatório Education at a Glance, divulgado nesta terça-feira (24) em Brasília pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mais de 17% do total do investimento público brasileiro foi destinado à educação em 2012. Apenas México e Nova Zelândia apresentaram maior proporção do que o Brasil entre os 38 países analisados nesta categoria.

O volume de recursos que o País aplicou nos últimos anos na Educação Básica também demonstra os avanços no sistema educacional brasileiro. Em 2000, o Brasil havia investido 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação Básica. No ano de 2012, o valor praticamente dobrou, para 4,7% do PIB, acima da média recomendada pela OCDE, de 3,7%.

Para o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Claudio Costa, os avanços brasileiros são resultado de um histórico de investimento da sociedade nesse setor. "Educação não é corrida de 100 metros. É uma maratona. As mudanças de agora só darão resultado depois. O que nós fizemos como sociedade, ao longo desses anos, está dando esse resultado positivo. Agora temos de continuar os avanços”, declarou.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, explicou que os dados são de grande importância não só para validar o esforço brasileiro em investir na educação, mas também para guiar os caminhos futuros. “Os dados representam a educação como ela é. O objetivo é dar uma visão clara para que possamos melhorar”, relatou. Além do aumento dos investimentos na área da educação, a publicação também constatou a melhora na qualidade das escolas brasileiras, avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Enquanto a média da OCDE do crescimento na avaliação é de 0,36 ponto entre 2003 e 2012, o Brasil obteve o aumento de 0,63 ponto.
Créditos: Portal Brasil

Confiança do consumidor cresce 1,3% em novembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,3% novembro, em comparação a outubro deste ano. É a primeira alta depois de seis quedas consecutivas do indicador com ajuste sazonal, ou seja, com ajuste para compensar diferentes cenários econômicos apresentados em cada mês em razão de comemorações festivas e feriados.

O índice alcançou 76,7 pontos, nível extremamente baixo em termos históricos, segundo a FGV. A mudança entre outubro e novembro foi provocada por melhoria na previsão dos consumidores em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas, subíndice do ICC que avalia o opinião dos consumidores em relação ao futuro, cresceu 2,1%, principalmente devido ao grau de otimismo com a economia nos próximos seis meses.

A parcela de consumidores que projetam melhora da economia avançou de 14% em outubro para 14,1% em novembro, enquanto aqueles que preveem piora caíram de 43,5% para 39,9% no período. Já a confiança do consumidor no momento presente, medido pelo Índice da Situação Atual, outro subíndice do ICC, ficou relativamente estável, ao variar apenas 0,2%.
Créditos: Agencia Brasil

Não há nenhuma prova contra Lula, diz juiz

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, afirmou, na decisão que determina a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, que não há nenhuma prova de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estivesse envolvido em atos ilícitos.
“Não há nenhuma prova de que o ex-Presidente da República estivesse de fato envolvido nesses ilícitos, mas o comportamento recorrente do investigado José Carlos Bumlai levanta o natural receio de que o mesmo nome seja de alguma maneira, mas indevidamente, invocado para obstruir ou para interferir na investigação ou na instrução”, aponta o magistrado na decisão. “Havia o uso do nome do ex-presidente, mas até o momento, em nossos levantamentos não houve alguma intercessão, apenas ouvimos nos depoimentos que as ordens vinham de cima”, comentou o procurador da República, Carlos Fernando dos Santos.
Créditos: Agencia PT

Emissoras AM terão que pagar até R$ 4,4 milhões para migrar para FM

As emissoras de rádio AM que desejam migrar para a frequência FM deverão pagar entre R$ 8,6 mil e R$ 4,4 milhões pela adaptação da outorga. Os valores foram apresentados ontem (24) pelo governo, no Palácio do Planalto, e levaram em conta fatores como abrangência, potência das emissoras e indicadores econômicos e sociais dos municípios onde estão instaladas.
O valor mais alto, R$ 4,4 milhões, será cobrado para migração de rádios de grande potência (acima de 100 kilowatts) na região metropolitana de São Paulo.

O custo mais baixo de migração será de R$ 8,6 mil e valerá para antenas de menor capacidade (até 0,5 kilowatt) instaladas em municípios com menos de 10 mil habitantes. A migração não é obrigatória. A lista com todos os valores será divulgada pelo Ministério das Comunicações esta tarde e publicada amanhã (25) no Diário Oficial.
“Tivemos preocupação de cuidar dos detalhes, discutir tecnicamente toda a parametrização, que envolveu índice potencial de consumo, PIB [Produto Interno Bruto], IDHM [Índice de Desenvolvimento Humano Municipal] e agregamos também a esses critérios a classe de potência de rádios e a população do município onde a emissora está instalada”, explicou o ministro das Comunicações, André Figueiredo. “Chegamos a valores justos”, avaliou.
A presidenta Dilma Rousseff avaliou os valores como “bastante equilibrados” e disse que é preciso garantir condições de pagamento que possam “viabilizar a sustentabilidade das emissoras”. Após a apresentação de documentos, as emissoras interessadas na migração terão prazo que vai de fevereiro a maio de 2016 para pagar pela mudança.
Além do custo da adaptação da outorga, as rádios terão que comprar equipamentos para a transmissão do novo sinal. De acordo com o Ministério das Comunicações, das 1,8 mil emissoras AM em operação no Brasil, 1.386 manifestaram interesse em mudar para FM. Em 2016, mil veículos já poderão mudar para a faixa. O restante terá que aguardar a liberação do espaço na frequência.
De acordo com o ministro, a meta é garantir a migração dessas rádios até o primeiro semestre de 2018. O espaço na frequência FM será liberado com a digitalização da TV, que atualmente ocupa essas faixas.
Em breve discurso na cerimônia de anúncio das regras de migração, no Palácio do Planalto, Dilma defendeu o papel do rádio na integração de um país continental como o Brasil e disse que as emissoras pequenas e médias devem ser fortalecidas.
“A maioria das nossas rádios é pequena, transmitem em baixa potência, e precisam ser preservadas e incentivadas, afinal, são elas que levam informação, proporcionam entretenimento e oferecem orientação à população pelo interior de todo o nosso país. Na maioria das vezes, é graças ao radinho de pilha sintonizado em uma rádio AM que moradores de comunidades distantes dos grandes centros urbanos, os ribeirinhos da Amazônia, os sertanejos no interior do Nordeste, moradores do Pampa gaúcho e os pantaneiros do Centro-Oeste se conectam com o país”, lembrou.
Segundo Dilma, a migração de emissoras do AM para FM é parte da atualização das plataformas tecnológicas da infraestrutura de radiodifusão do Brasil, processo que deve estar acompanhado pelo bom atendimento à população e pela ampliação da concorrência no setor de radiodifusão. “As novas plataformas tecnológicas devem resultar em ampliação do acesso, da democratização da informação e da diversificação das mídias”.

Hipertensão pode afetar os olhos, os rins e causar demência

A pressão arterial é a força que o coração faz, apertando (sistólica) e relaxando (diastólica), para mandar sangue para o corpo e garantir que todos os vasos e veias sejam oxigenados. O problema de pressão existe por causa da vasoconstrição. Segundo o dr Décio Mion, a veia é como se fosse uma mangueira. Enquanto a água flui, o sistema está normal. Mas se pressionarmos o bico da mangueira, a pressão aumentará (e a água acaba indo mais longe).
 A hipertensão é uma junção de carga hereditária com hábitos de vida ruins e pode se manifestar até em jovens. Se eu não tenho nenhum sintoma, minha pressão é normal. MITO: A hipertensão é uma doença silenciosa. Os “sintomas” que podem aparecer já indicam algum comprometimento. No caso da dor: não é a pressão que dá dor de cabeça, mas sim a dor (qualquer dor) eleva a pressão.
– A pressão é estável durante todo o dia. MITO: A pressão arterial tende a ser maior nas primeiras horas da manhã e tende a diminuir pela noite. A pressão varia a cada batimento, e varia com emoções e atividades físicas.
– O estresse causa aumento da pressão. VERDADE: o estresse aumenta a frequência cardíaca e libera substâncias (adrenalina e noradrenalina) que contraem os vasos sanguíneos, causando um descompasso no sistema. Mas o estresse crônico NÃO LEVA ao desenvolvimento do quadro de hipertensão.
– Tomar café aumenta a pressão. MITO: Consumir mais de 5 xícaras de café pode levar a um leve aumento da pressão, principalmente em quem não o consome regularmente. Mas consumir café cronicamente com moderação diminui casos de diabetes e, a longo prazo, as propriedades antioxidantes da bebida ajudam na capacidade de dilatação dos vasos e diminuem a oxidação de gorduras, ajudando no controle da pressão arterial.
– Fumar aumenta a pressão. VERDADE. A nicotina estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, que aumentam a frequência dos batimentos cardíacos e da pressão, dificultam a passagem do sangue e aumentam a necessidade de oxigênio. Hipertensos que fumam aumentam a chance de ter arterosclerose, a obstrução do vaso, impedindo o fluxo sanguíneo.
– Idosos e diabéticos têm mais dificuldade em controlar a pressão arterial. VERDADE. Com a idade e com o diabetes, há uma perda do controle dos centros nervosos que controlam a pressão dos vasos.
– Em caso de pressão baixa, o melhor a fazer é colocar um pouco de sal embaixo da língua. MITO. Segundo o dr Décio Mion, a ingestão de sal só aumenta a pressão em 24h ou 48h, após a ação das funções renais. A recomendação, em casos de quedas bruscas, é sentar ou deitar e elevar as pernas. De maneira regular, é recomendado fazer uma boa hidratação e controlar a alimentação. Procurar saber se a pressão baixa está sendo causada por alguma outra condição de saúde que merece cuidado. Calor pode alterar a pressão arterial. VERDADE. O calor estimula a dilatação das veias, baixando a pressão.
Controlar o consumo de sal é um importante fator na luta contra a hipertensão. VERDADE. O sal estimula a contração dos vasos sanguíneos. E não é só o sal que colocamos na comida (no preparo ou à mesa) que precisa ser controlado, mas também os alimentos com sódio, que é usado como conservante. Embutidos, macarrão instantâneo (50% da recomendação diária), lasanha congelada (61% da recomendação diária) são alguns alimentos que devem ser evitados.
Potássio ajuda no controle da pressão. VERDADE. A inclusão de alimentos ricos em potássio, como banana, mamão, melão, espinafre, tomate, feijão e cenoura, podem ajudar no controle e manutenção das veias e vasos.
Créditos: Focando a Notícia

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conselho de Ética pretende votar processo contra Cunha até 1º de dezembro

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), diz que pretende votar o relatório sobre o processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 1º de dezembro. O conselho se reúne hoje (24) para a leitura do relatório preliminar sobre processo.

Apesar da intenção de Araújo, a votação do processo pode não ocorrer dentro do prazo previsto porque Cunha tem dez dias, após a leitura do relatório preliminar, para apresentar defesa. Marcada para a última quinta-feira (19), a leitura do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) pela continuidade das investigações contra Cunha foi adiada após o início da ordem do dia na Casa antes do horário habitual.

Naquele dia, a sessão no Plenário foi aberta às 10h44, determinando o fim da reunião do conselho, uma vez que o Regimento Interno da Câmara impede a votação nas comissões quando começa a “ordem do dia”. Deputados questionaram o início da sessão, aberta, segundo eles, antes do “habitual” e consideraram o ato uma manobra de Cunha para adiar o processo na Comissão de Ética.

À tarde, após o encerramento das atividades no Plenário, o presidente do Conselho de Ética chamou nova reunião do colegiado, mas o presidente em exercício da Câmara, Felipe Bornier (PSD-RJ), cancelou a reunião, o que gerou revolta nos deputados que deixaram o plenário aos gritos de “vergonha!” e “fora, Cunha!”. Com a repercussão, Cunha suspendeu a decisão de Bornier, que é segundo-secretário da Mesa Diretora.

O pedido de cassação do mandato de Cunha foi protocolado no dia 13 de outubro pelo PSOL e a Rede. Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Operação Lava Jato. O pedido se baseia em documento encaminhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), atestando como verdadeiras as informações de que Cunha e parentes têm contas secretas na Suíça e que teriam recebido dinheiro, fruto do pagamento de propina em contratos da Petrobras. O parlamentar nega e diz que os recursos no exterior vêm de negócios de venda de carne no Continente Africano.

Na reunião desta terça-feira, o Conselho de Ética também deve apreciar o parecer preliminar do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), referente à representação do PCdoB contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF). O partido entrou com o pedido após Fraga ter afirmado, durante sessão plenária, que "mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem", em referência à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O parlamentar disse que não fez apologia da violência física contra mulheres, mas que se referiu ao debate político. Foto: DN
Créditos: Agencia Brasil

Gripe ou dengue: saiba as diferenças

Os dados reforçam que a dengue é um assunto sério: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue é a doença tropical que se espalha mais rapidamente pelo mundo, sendo que 50 milhões de pessoas hoje já estão infectadas em todos os continentes. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que só nos primeiros três meses do ano foram registrados 714.226 casos de dengue, sendo que 83.768 já foram descartados. Além disso, já foram divulgadas mais 130 mortes pela doença esse ano. 

É importante ressaltar que muitos casos de dengue são descobertos e tratados tardiamente pelas semelhanças que a doença possui com a gripe, deixando o paciente menos preocupado em encontrar um tratamento adequado. Há situações também em que a pessoa pode desconfiar de dengue, mas que uma simples análise dos sintomas pode eliminar essa suspeita. Entenda as principais diferenças entre as duas doenças e lembre-se: na dúvida, procure um médico! .
Créditos: Minha Saúde