domingo, 27 de dezembro de 2015

INSS abre concurso com salário de até R$ 7,5 mil

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abriu concurso público para 950 vagas em cargos de níveis médio e superior. Os salários são de R$ 4.886,87 e R$ 7.496,09, respectivamente. O Cebraspe, antigo Cespe/UnB, é a organizadora responsável pela seleção. Do total das oportunidades, 5% são reservadas para pessoas com deficiência e 20% para negros. 

Os cargos de nível superior são para analista do seguro social com formação em serviço social (150). As vagas de nível médio são para técnico do seguro social (800). 
As oportunidades são para os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins, e no Distrito Federal.
Os candidatos aprovados e homologados dentro do número de vagas ofertadas serão convocados, de acordo com sua classificação, em data oportuna, após o resultado final no concurso, para escolha da Agência da Previdência Social onde será lotado, dentro da Gerência-Executiva escolhida no momento da inscrição, observando os critérios e procedimentos a serem definidos em ato específico.
As inscrições devem ser feitas de 4 de janeiro a 22 de fevereiro de 2016 pelo site www.cespe.unb.br/concursos/inss_2015. A taxa é de R$ 65 para nível médio e R$ 80 para nível superior. Na data provável de 28 de abril de 2016 será publicado no Diário Oficial da União e no site da organizadora edital que informará a disponibilização da consulta aos locais e aos horários de realização das provas.
As provas objetivas serão aplicadas na data provável de 15 de maio de 2016, no turno da manhã para nível superior e no turno da tarde para nível médio, e terão 3h30 de duração. Os exames serão aplicados nos 26 estados e no Distrito Federal. Para os cargos de nível superior serão cobradas as disciplinas de língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática, direito constitucional, direito administrativo, legislação previdenciária, legislação da assistência social do trabalhador e da pessoa com deficiência e serviço social.
Para as vagas de técnico do seguro social, as disciplinas cobradas são: ética no serviço público, regime jurídico único, noções de direito constitucional, noções de direito administrativo, língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática e seguridade social. O concurso terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogado, uma vez, pelo mesmo período.(G1).
Créditos: MaisPB

Japão irá investir ¥5 bilhões em construção de ferrovias urbanas no Brasil

TÓQUIO (IPC Digital) – Um fundo público-privado japonês, criado para financiar a construção de infraestrutura no exterior, irá participar de vários projetos de ferrovias urbanas no Brasil, segundo informação do jornal Nihon Keizai.

A Mistsui, que já participa de projetos de infraestrutura no Brasil por meio de uma parceira com a Odebrecht, irá dividir sua participação com a JR Nishi (West Japan Railway ) e com a JOIN (Japan Overseas Infrastructure Investment Corp.).

Segundo o jornal, o fundo japonês irá participar da construção de uma ferrovia no estado do Rio de Janeiro, que está em execução, e uma linha do metrô de São Paulo, prevista para entrar em operação em 2021.

A JOIN, que é gerida pelo Ministério dos Transportes do Japão, enviará ao Brasil engenheiros e profissionais especializados em ferrovias. Estima-se que o fundo irá investir mais de ¥5 bilhões no Brasil.
Fonte: Nihon Keizai Shimbum.
Créditos : ipcdigital

Mais de 160 mil pessoas afetadas por inundações na América do Sul

Concordia, ArgentinaInundações registadas em quatro países na América do Sul, obrigaram à retirada de mais de 160 mil pessoas, a maioria no Paraguai, informou a imprensa no sábado. O temporal que assolou o Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai levou as autoridades a retirar milhares de habitantes e causou a morte de pelo menos seis pessoas, segundo a agência Xinhua.

As fortes chuvas, provocadas pelo fenómeno climático El Niño, afetaram sobretudo o Paraguai, onde cerca de 130 mil pessoas foram alojadas em abrigos, e o Presidente, Horacio Cartes, declarou o estado de emergência.

No sábado, a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, anunciou a verba de 6,6 milhões de reais (cerca de 1,5 milhões de euros) em ajuda para as comunidades afetadas pelas inundações no sul do Brasil.
Dilma Rousseff sobrevoou o estado do Rio Grande do Sul, que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai, e onde cerca de 8 mil pessoas foram deslocadas devido à subida do nível das águas.

Na Argentina, cerca de 20 mil pessoas foram retiradas das suas casas e pelo menos uma morreu num incidente relacionado com uma inundação, segundo a imprensa. Cinco pessoas morrerem em inundações em diferentes localizações, incluindo quatro pessoas no Paraguai, e um menino na Argentina, que foi eletrocutado.

Na véspera de Natal, o caudal de um dos maiores rios da América do Sul, o Paraguai, que atravessa a Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil, tinha subido 7,71 metros, reportou a agência de notícias da Argentina, Telam, citada pela Xinhua.(Lusa)
Créditos: Expresso

Lula cobra medidas que apontem para crescimento

O ex-presidente Lula está incomodado com a recepção negativa tanto do mercado quanto da base histórica do PT aos primeiros movimentos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Por isso, ele cobra do governo que anuncie logo nos primeiros dias de 2016 medidas concretas que sinalizem mudanças na política econômica rumo à retomada do crescimento. Para ele, a criação de expectativas positivas no início do segundo ano do governo Dilma Rousseff é fundamental para garantir apoio popular à presidente na batalha contra o impeachment.
A preocupação foi manifestada por Lula no início da semana a auxiliares e integrantes do governo. Segundo relatos, o ex-presidente teria dito que o início da gestão de Barbosa conseguiu desagradar tanto à direita quanto à esquerda. O mercado financeiro reagiu mal ao anúncio do novo ministro. Apesar de Barbosa ter assumido com um discurso de manutenção do ajuste fiscal e equilíbrio das contas públicas, a resposta foi uma alta no preço do dólar e queda das ações na bolsa. Por outro lado, a defesa do ajuste fiscal e o anúncio da intenção de fazer uma reforma na Previdência enfureceram os movimentos sociais.
Lula quer criar uma nova narrativa para 2016. Segundo ele, a mudança de nomes por si só não surte efeito. Lula teria dito que é preciso explicar para a população o que vai mudar com a entrada de Barbosa no lugar de Levy. Por isso, o ex-presidente tem procurado ministros para tentar convencer Dilma a anunciar medidas concretas nos próximos dias e dar um novo discurso a Barbosa. Até o momento, o governo prepara algumas novidades, ainda consideradas insuficientes, como a reforma da Previdência em acordo com empresários e empregados e a adoção de medidas para destravar concessões públicas.(247).
Créditos: WSCOM

sábado, 26 de dezembro de 2015

Papa e pede fim da violência na África e no Oriente

O papa Francisco lembrou ontem (25) os "atrozes atos terroristas" cometidos recentemente em Paris, Beirute, Bamaco (Mali), Túnis (Tunísia) e no Egito e voltou a pedir o esforço da comunidade internacional para acabar com a violência na África e no Oriente Médio.
Em sua mensagem de Natal à cidade e ao mundo, dirigida da varanda central da Basílica de São Pedro, em Roma, o chefe da Igreja Católica falou das guerras e dos males que afetam o mundo, manifestando apoio ao empenho da Organização das Nações Unidas (ONU) para terminar com os conflitos na Síria e na Líbia.
Francisco denunciou a destruição do "patrimônio cultural de povos inteiros" e prestou homenagem às pessoas e aos Estados que socorrem e acolhem os migrantes. O papa recordou, referindo-se ao conflito entre Israel e a Palestina, que, "precisamente onde o filho de Deus veio ao mundo, mantêm-se as tensões e as violências, e a paz continua como um dom que se deve pedir e construir".
O papa expressou o desejo de que "o acordo alcançado no seio das Nações Unidas consiga, quanto antes, silenciar as armas na Síria e remediar a gravíssima situação humanitária de uma população extenuada".
Ressaltou ainda a urgência de que o "acordo sobre a Líbia encontre o apoio de todos, para que sejam superadas as graves divisões e violências que afligem o país".
O líder da Igreja Católica apelou novamente à comunidade internacional para que "dirija a sua atenção de maneira unânime" para o fim "das atrocidades" no Iraque, no Iêmen e na África Subsariana, pedindo a paz na República Democrática do Congo, no Burundi e no Sudão do Sul.
Implorou "consolo e força" para todos os que são "perseguidos por causa da sua fé em distintas partes do mundo", e que são os "atuais mártires".
Francisco instou que "a verdadeira paz chegue também à Ucrânia, que ofereça alívio a quem padece das consequências do conflito e inspire a vontade de levar até ao fim os acordos assumidos, para restabelecer a concórdia em todo o país".
O papa pediu igualmente a paz para o povo colombiano e afirmou que, "onde nasce Deus, nasce a esperança e, onde nasce a esperança, as pessoas encontram a dignidade". Contudo, "ainda há muitos homens e mulheres privados da sua dignidade humana", ressaltou, recordando os meninos soldados, as mulheres violentadas, as vítimas do tráfico de seres humanos e do narcotráfico, os refugiados e os desempregados.(Da Agencia Brasil).
Créditos: WSCOM

Governo repassa R$ 100 milhões para hospitais universitários

De 2010 a 2014 o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país
O Ministério da Saúde publicou nesta semana portaria que autoriza o repasse de 100 milhões para hospitais universitários do País. O objetivo é seguir fortalecendo a rede, para que continuem a oferecer ensino, pesquisa e atendimento de qualidade. A portaria 2.146, que autoriza o repasse dos recursos beneficia 48 hospitais em 16 estados e no Distrito Federal. A ação integra o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação.

Os recursos, descentralizados por meio do Fundo Nacional de Saúde, deverão ser pagos em parcela única e irão reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração ao SUS. Os hospitais universitários poderão realizar reformas e adquirir materiais médico-hospitalares, entre outras ações, conforme a necessidade e o planejamento da instituição.

Os hospitais universitários são hoje importante centros de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de tecnologia para a área de saúde. O REHUF ajuda a garantir melhores padrões de eficiência, além de atualização constante dos profissionais à disposição da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Dos valores definidos, cada hospital receberá de acordo com indicadores e metas de desempenho.

“Este repasse demonstra o compromisso do Ministério da Saúde em qualificar e ampliar cada vez mais a capacidade de atendimento dessas unidades tão importantes no cenário da atenção à saúde. Com o recurso, os hospitais beneficiados poderão promover melhorias de sua estrutura e também ampliar seu atendimento”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Acesse aqui a lista dos hospitais beneficiados.Fonte: Ministério da Saúde.
Créditos: Portal Brasil

Dilma termina ano fortalecida contra impeachment

Analistas políticos são unânimes em dizer que Dilma termina o ano fortalecida em sua luta para se manter no cargo, mas apontam alguns fatores que podem inverter essa tendência ou, no mínimo, manter seu governo fraco, ainda que ela não caia.
A principal vitória da presidente foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar o rito para tramitação do impeachment proposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Outros fatores que a fortalecem, notam os especialistas, são a falta de unidade em torno do vice-presidente Michel Temer como sucessor de Dilma e as graves denúncias que pesam sobre Cunha e acabam "maculando", de certa forma, o processo de impeachment.
Por outro lado, ressaltam, a esperada piora da economia no primeiro semestre de 2016 e o risco de novas revelações e prisões dentro da Operação Lava Jato - que investiga esquema de corrupção na Petrobras - podem criar um cenário muito negativo para Dilma.
E o fato de a decisão sobre o impeachment ter ficado só para fevereiro, quando o Congresso retoma suas atividades após o recesso, potencializa esses riscos ao dar mais tempo para eventuais desdobramentos negativos na economia e na Lava Jato.
Além disso, mesmo que Dilma sobreviva ao impeachment, ainda terá que enfrentar processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cujos desfechos são imprevisíveis. Há quatro ações movidas pelo PSDB logo após a eleição de 2014 que acusam a campanha da chapa Dilma-Temer de irregularidades e pedem sua cassação.
Se o TSE decidir a favor dos tucanos ainda em 2016, novas eleições seriam convocadas para eleger um novo presidente - esse é o cenário dos sonhos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato do PSDB em caso de um pleito adiantado.
"Hoje parece que é mais difícil (ser aprovado o impeachment), mas tudo na nossa política é tão dinâmico que pode ter uma reviravolta a qualquer momento", acredita Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP.
"A gente não sabe o que a Lava Jato vai fazer, quem vai prender, como a opinião pública vai reagir a isso, o que vai acontecer no TSE. Tem tantos elementos, tantas pedras se movendo, que é muito difícil fazer um diagnóstico", acrescenta.
O que fortalece Dilma: Vitória no Supremo. Na semana passada, o STF decidiu anular a eleição secreta que deu a maior parte das vagas na Comissão Especial de impeachment para deputados da oposição. Essa comissão, que será instaurada na Câmara, deve emitir um parecer a favor ou contra abertura de um processo contra Dilma.
Segundo o Supremo, são os líderes partidários que devem apontar seus representantes. No caso do PMDB, partido com mais vagas na comissão ao lado o do PT, por exemplo, isso favorece o governo porque o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ) é aliado de Dilma.
Além disso, o STF garantiu ao Senado o poder de recursar a instauração de um processo de impeachment mesmo que a Câmara a aprove. Isso também favorece a presidente porque hoje sua base de apoio no Senado é mais fiel do que na Câmara.
"Acho que a presidente saiu fortalecida desses últimos episódios, principalmente da decisão tomada pelo STF sobre o rito do impeachment que deu um grande poder para o Senado. Como o presidente do Senado, Renan Calheiros, é aliado da presidente, isso deu a ela uma sobrevida", observa o professor de ciência política da USP José Álvaro Moisés.
Cunha enfraquecido
Principal liderança à frente do processo de impeachment, Eduardo Cunha enfrenta graves acusações de corrupção e sofreu algumas derrotas neste final de ano.
Finalmente, o Conselho de Ética conseguiu aprovar a abertura de um processo que, no limite, pode provocar sua cassação. Cunha é acusado de se beneficiar do esquema de corrupção na Petrobras e de manter milhões de dólares não declarados em contas na Suíça.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao STF seu afastamento do mandato de deputado sob acusação de que Cunha usa seu cargo para atrapalhar investigações contra si. O tribunal deve analisar o pedido em fevereiro, após seu recesso.
"Esse processo de impeachment que está tramitando perdeu força substancialmente. Foi alvejado. A decisão do STF foi fundamental para isso, mais a fragilização do Eduardo Cunha. Dificilmente esse processo tramitará e chegará a um afastamento", acredita o professor de ciência política da UFPE, Antonio Lavareda. Temer não gerou consenso
O vice-presidente Michel Temer não gerou, ao menos por hora, consenso em torno de seu nome.
O partido que preside, o PMDB, se mostra dividido sobre o impeachment de Dilma - se de um lado aliados do próprio Temer e de Cunha se articulam pela derrubada da presidente, de outro lideranças peemedebistas importantes como Eduardo Paes (prefeito do Rio), Luiz Pezão (governador do Rio) e Renan Calheiros (presidente do Senado) vêm dando apoio à continuidade do governo Dilma.
A carta que Temer escreveu à Dilma reclamando que aliados seus foram desalojados de cargos importantes do governo lhe rendeu críticas, principalmente de Calheiros.
Além disso, a Política Federal realizou uma operação de busca e apreensão na semana passada contra diversas lideranças do PMDB, inclusive aliados do vice. Dias depois, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao jornal Folha de São Paulo que o PSDB não deveria ocupar cargos em um eventual governo do PMDB e que Temer "foi um parceiro permanente e ativo da gestão que fez o Brasil retroceder 20 anos".
"As últimas notícias da Lava Jato atingiram muito o PMDB. Toda essa agenda negativa gerou um afastamento da oposição em relação ao governo temer, especialmente o Aécio. O plano alternativo em caso de impeachment não foi devidamente construído ainda", afirma Rafael Cortez, cientista político da consultoria Tendências.
O QUE ENFRAQUECE DILMA Crise econômica
A economia brasileira deve fechar o ano de 2015 com retração de 3,6% e caminha para uma nova contração em 2016 de 2,8%, segundo as projeções predominantes entre analistas de mercado que são semanalmente consultados pelo Banco Central.
Aliado a isso, temos inflação acima de 10% e com tendência a recuar pouco no ano seguinte. Quanto a expectativa para a taxa de desemprego é ainda pior. O percentual de trabalhadores sem ocupação passou de 4,8% em novembro de 2014 para 7,5% no mês passado e tende a continuar subindo em 2016, preveem economistas.
Como o recesso parlamentar jogou o desfecho do impeachment para depois do Carnaval, a oposição espera que o agravamento da crise econômica pode aumentar o apoio popular ao afastamento de Dilma.
"O tempo é um fator que abre espaço para um quadro econômico mais nocivo do ponto de vista da geração do emprego e isso pode retomar certa mobilização em torno do impeachment que hoje não existe", avalia Cortez.
Operação Lava Jato
O grande problema da Operação Lava Jato para Dilma é sua imprevisibilidade e potencial explosivo, como ficou evidente, por exemplo, na prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), então líder do governo no Senado,
O petista foi detido após ser revelada uma gravação em que ele oferecia ajuda para tentar retirar do país o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que atualmente colabora com a operação.
Há expectativa de que Delcídio possa firmar acordo de delação premiada para ele próprio colaborar com as investigações em troca de penas mais brandas.
"Um trilho (negativo) é a economia, outro trilho é a Operação Lava Jato. Não se sabe para que caminho vai, quem vai atingir. É muita imprevisibilidade", nota Lavareda.
TSE
Há quatro ações propostas pelo PSDB na Justiça Eleitoral com objetivo de cassar os mandatos de Dilma e Temer. O partido derrotado nas eleições presidenciais de 2014 acusa a chapa vencedora de ter cometido diversas irregularidades como uso da máquina pública em seu favor e recebimento de doações de empreiteiras que seriam na verdade fruto de propinas cobradas no esquema de corrupção da Petrobras.
Até fevereiro, Dilma deve encaminhar sua defesa no processo que está mais adiantado, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) 761. A partir daí abrem-se prazos relativamente curtos para a coleta de possíveis provas e depoimentos de testemunhas. O encaminhamento do processo para votação depende, porém, da ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso.
Se o TSE decidir pela cassação da chapa ainda em 2016, devem ser convocadas novas eleições para presidente em 90 dias. No entanto, se tal decisão ocorrer a partir de 2017, quando já terá passado metade do mandato de Dilma, o novo mandatário do país é eleito internamente pelo Congresso. (Por BBC Brasil).
Créditos: Terra