sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Energia deve ficar mais barata a partir de abril

A partir de abril, o consumidor deverá pagar menos pela energia. A redução será possível com a adoção da bandeira verde no sistema de bandeiras tarifárias, que adota as cores verde, amarela e vermelha para informar o consumidor, a cada mês, se a energia está mais cara ou mais barata.

“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio nesta quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.

Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.

“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.

Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.

“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.
Créditos: Agencia Brasil

Irã quer comprar 50 aviões da Embraer

 O governo iraniano tem interesse em comprar 50 aviões da fabricante brasileira Embraer EMBR3.SA e mais de 100 mil táxis a gás de montadoras brasileiras, informou à Reuters uma fonte do Palácio do Planalto nesta segunda-feira.
O governo do Irã também quer comprar ônibus e caminhões brasileiros, em um pacote de negócios que começou a ser tratado em outubro, quando o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, foi ao Irã com uma comitiva de 30 empresários. A negociação teve sequência há duas semanas, em um encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeh Ezabadi.
Na semana passada, Monteiro afirmou em entrevista à Reuters que o Brasil pretende triplicar o comércio com o Irã nos próximos três anos, especialmente na área de alimentos, proteínas e transportes, e considera aceitar o uso de outras moedas nas transações em vez do dólar, como o euro, para evitar barreiras financeiras. A meta é alcançar uma corrente comercial de 5 bilhões de dólares nesse período.
A compra de aviões da Embraer já está em negociação. O Irã precisa repor toda a frota de aviação, depois de anos de embargo em que foi impedido de fazer importações. Depois de fechar um negócio de 114 Airbus, o país precisa também repor a frota de aviação regional.
Além disso, o país precisa repor toda a frota de táxis, caminhões e ônibus do país. Inicialmente, a fonte havia informado que seriam 60 mil táxis, mas depois retificou o número para mais de 100 mil. De acordo com a fonte palaciana, estão sendo negociados ainda acordos nas áreas de nanotecnologia, microbiologia e aeroespacial. Há, ainda, a possibilidade de investimentos iranianos na compra de refinarias no Brasil. 
Créditos: Reuters

Eduardo Cunha será julgado no STF na próxima quarta-feira

Cunha enfrenta processos tanto no Supremo quanto no Conselho de Ética da Casa que preside
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que as denúncias apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), serão julgadas na próxima quarta-feira (2).
Caso o inquérito seja aceito pelo plenário da Corte, o deputado peemedebista se torna réu e responderá por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nesta quinta-feira (25), em entrevista coletiva na Câmara, Cunha disse, no entanto, que tem condições de permanecer no comando da Casa, mesmo na condição de réu.
"Já fui réu em outra ação aceita pelo Supremo em 2013. O Supremo decidiu por 5 a 3. E depois fui absolvido por unanimidade. Todo mundo tem a presunção. Dou o meu próprio exemplo, já aconteceu comigo de eu ter sido declarado réu e depois absolvido", rebateu o presidente da Câmara, ao ser questionado sobre um possível afastamento.
Em uma das denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal ao Supremo, Janot pede, ainda, o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara, sob a alegação de que o deputado pode atrapalhar as investigações, bem como eliminar provas que o incriminem.
Algumas das denúncias contra Eduardo Cunha foram apresentadas pela PGR no final do ano passado, às vésperas do recesso do Judiciário. Com isso, o relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, optou por deixar para o retorno dos trabalhos do Corte o anúncio sobre o aceite ou não das denúncias.
Se o plenário do STF aceitar a denúncia contra Cunha, é possível que entre, então, na análise o pedido de afastamento do cargo.
Além das denúncias no Supremo, Cunha enfrenta um pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar, apresentado no ano passado pelo Psol ao Conselho de Ética da Câmara. O peemedebista é acusado de mentir na CPI da Petrobras, ao negar que tivesse contas secretas no exterior. No entanto, Cunha e seus aliados vêm manobrando o Regimento Interno da Casa para adiar o julgamento. O processo já dura quatro meses, o mais longo do Conselho de Ética.
Créditos: Jornal do Brasil

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

BNDES aprova R$ 3,58 bi para concessionária de rodovias federais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de longo prazo, no valor de R$ 3,58 bilhões, para a Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A. (Concebra). A empresa é responsável pela BR- 060/BR-153/BR-262. Com 1,176 mil quilômetros de extensão, os trechos rodoviários abrangem o Distrito Federal e os Estados de Goiás e Minas Gerais.

O projeto integra a primeira etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do Governo Federal, que contribuirá para a melhoria do sistema de infraestrutura de transportes do País, aumento da qualidade dos serviços e da segurança para os usuários da rodovia. Este é o terceiro empreendimento do PIL 1 com empréstimo de longo prazo aprovado pelo BNDES. Os dois anteriores foram aprovados no último trimestre de 2015: as operações da MGO (BR-050/GO/MG) e da MSVia (BR 163/MS).

Sob o modelo de financiamento deproject finance (engenharia financeira suportada contratualmente pelo fluxo de caixa de um projeto), o financiamento à Concebra tem por finalidade a realização de investimentos de recuperação, modernização, conservação, monitoração,  ampliação de capacidade, manutenção do nível de serviços previstos nos contratos de concessão, além de investimentos sociais associados.

Os primeiros desembolsos do financiamento de longo prazo à Concebra serão destinados à quitação do empréstimo-ponte aprovado pelo BNDES à concessionária em meados de 2014. Empréstimo-ponte é o financiamento a um projeto, com o objetivo de agilizar a realização do investimento durante o período de estruturação da operação de longo prazo.Fonte: BNDES
Créditos: Portal Brasil

Vida sedentária a partir dos 40 'reduz tamanho do cérebro

Pesquisadores da Universidade de Boston acompanharam 1.583 pessoas, com média de idade de 40 anos, todas elas sem demência ou doenças cardíacas. Elas fizeram testes de esforço em uma esteira e também se submeteram a tomografias do cérebro. Vinte anos depois, repetiram os procedimentos.
As pessoas que tinham registrado resultados ruins no primeiro exame tinham cérebros menores na medição de duas décadas depois.
As pessoas que não desenvolveram problemas cardíacos e não estavam usando medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Aqueles que tiveram problemas ou usaram medicação - na primeira medição - apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento acelerado do cérebro. Os resultados foram publicados na revista da Sociedade Americana de Neurologia.
"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado", disse Nicole Spartano, da Escola de Medicina da Universidade de Boston, pesquisadora-chefe do estudo.
"Esses resultados, ainda não que não analisados em larga escala, sugerem que a condição física na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas".
O encolhimento do cérebro é um processo natural do envelhecimento humano e a atrofia do órgão está ligada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que o exercício reverte essa deterioração.
"A mensagem é que escolhas de saúde estilo de vida que você faz ao longo da vida poderão ter consequências muitos anos depois", completa Spartano.
Créditos: BBC Brasil

Desemprego atinge 7,6% em janeiro, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6 por cento em janeiro, ante 6,9 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 25. É a taxa mais alta para o mês de janeiro, desde 2009, quando o IBGE registrou 8,2%.
A população desocupada chegou perto de 2 milhões: 8,4% acima da quantidade de dezembro e 42,7% na comparação com o mesmo mês de 2014. Por outro lado, a população ocupada diminuiu para 23 milhões. A queda foi de 1% frente ao último mês do ano passado e 2,7% sobre um ano atrás. (Reuters).

Câmara aprova redução do salário de Dilma, Michel Temer e ministros

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (24), o projeto de decreto legislativo que reduz os salários da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros de Estado. A redução será de 10% do salário, de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23. A matéria será enviada ao Senado.
O projeto teve origem em mensagem encaminhada pela Presidência da República.
Segundo o governo, a iniciativa “insere-se no processo de racionalização e redução de despesas no âmbito do governo federal, em decorrência das dificuldades impostas pelo momento turbulento por que passa a economia mundial”.
Cálculos do próprio governo indicam economia de R$ 1,69 milhão com a redução ao ano. A mensagem foi enviada ao Congresso na mesma época da edição da Medida Provisória que trata da reforma administrativa para redução de ministérios.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente da República e dos ministros de Estado precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não poderia ter sido proposto no corpo da MP.(IG).
Créditos: WSCOM