quarta-feira, 30 de março de 2016

Projetos que ameaçam direitos dos trabalhadores tramitam no Congresso

Diante da crise econômica e política em que o país está mergulhado, o Congresso pautas que ameaçam conquistas da classe trabalhadora continuam a tramitar na Câmara dos Deputados e no Senado, e passado o momento conturbado do país, elas podem voltar ao debate com força. Há pelo menos 25 projetos com esse propósito tramitando de forma silenciosa nas duas casas. “A linha da maioria dos atuais parlamentares é desregulamentar todos os nossos direitos, tudo o que conquistamos nas últimas décadas. 
No dia 21 de março, nós comemoramos 84 anos da carteira de trabalho. A nossa avaliação é que estamos correndo o risco de perder o que conquistamos neste período”, observa a secretária nacional de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Graça Costa, sobre a pauta que suprime direitos trabalhistas. 
No pacote, estão desde o projeto que amplia a possibilidade de terceirização, aprovado na Câmara e em debate no Senado, até a proposta de que acordos possam prevalecer sobre a legislação. Também fazem parte do conjunto de propostas a diminuição da idade para o ingresso no mercado de trabalho de 16 para 14 anos, redução da jornada de trabalho e de salário, possibilidade de ampliação de horas extras para o trabalhador rural, extinção da multa de 10% por demissão sem justa causa, além da regulamentação da Emenda Constitucional sobre o trabalho escravo.
Secretária-geral da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra), a juíza Carolina Gralha Beck avalia que sempre que o país passa por uma crise é retomada a pauta de redução de direitos da classe trabalhadora como “solução mágica.” “Reduzir direitos dos trabalhadores em momento de crise não é a solução, é o maior engano que pode ocorrer. O trabalhador não é insumo, não é mercadoria, o trabalhador tem de ser valorizado”, argumenta Carolina, que também é integrante da Comissão Legislativa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Esse tipo de solução, alerta ela, tem como consequência a diminuição do emprego, do poder de compra e de renda.
Muitas das propostas asseguram a prevalência de acordos sobre a lei trabalhista como, por exemplo, a tese do negociado sobre o legislado e a instituição do acordo extrajudicial com a possibilidade de negociação direta entre trabalhador e patrão. Na avaliação da juíza, não há como estabelecer cláusulas de “igualdade de condições” para a discussão das questões trabalhistas, uma vez que o empregado é a parte mais vulnerável da relação e uma “mão de obra substituível.” Na maioria das vezes, conforme Carolina, o trabalhador é que sai prejudicado diante dessa situação. “É um verdadeiro retrocesso nas relações trabalhistas”, observa a representante da Amatra, caso esse tipo de projeto seja aprovado.
Quanto à redução de jornada, Carolina afirma que já há previsão na Constituição Federal para situações específicas não havendo necessidade de projeto nesse sentido. “A ampliação é muito perigosa”, alerta ela, sobre a possibilidade de alteração na legislação.
Engavetado desde 2004, o projeto de ampliação da terceirização foi retomado em 2015 e tramitou rapidamente pela Câmara dos Deputados. No momento, a proposta está no Senado, aguardando análise. Também no ano passado, trabalhadores e juízes do Trabalho se uniram para barrar o projeto. A Amatra foi uma das entidades que se engajou em diversos atos com esse propósito.
Hoje, a legislação só permite a contratação para atividades-meio, no caso para serviços de vigilância e de limpeza. Em caso de aprovação do projeto, a terceirização se estenderá também para a atividade-fim com possibilidade da contratação, por exemplo, de carteiros para os Correios. A secretária-geral da Amatra argumenta que a terceirização é prejudicial ao trabalhador, pois são os “que mais ficam doentes e sofrem acidente de trabalho”, entre outros problemas. “A possibilidade de ampliação é realmente nefasta”, afirma Carolina.
O projeto da terceirização, na opinião da secretária nacional de Relações de Trabalho da CUT, só não passou, ainda, no Senado porque o relator é Paulo Paim (PT), que promoveu, por meio da Comissão de Direitos Humanos, uma série de audiências públicas em todos os Estados, mobilizando os trabalhadores. “Ele (o projeto) é o objeto de paixão do empresariado brasileiro. Estamos travando uma luta muito dura contra o patronato brasileiro que tem uma representação massiva, principalmente na Câmara dos Deputados”, comenta Graça Costa.
Trabalho escravo
O projeto que regulamenta a Emenda à Constituição do trabalho escravo também preocupa trabalhadores e juízes do Trabalho. A proposta define novo conceito para o trabalho escravo, reduzindo sua amplitude. Como consequência, em caso de aprovação, a medida limita a atuação da Justiça do Trabalho tanto na interpretação do caso concreto quanto na sua fiscalização. “Esse engessamento é absurdo, não tem como fazer a fiscalização”, argumenta Carolina. Também é suprimido do conceito as expressões trabalho degradante e a jornada exaustiva. “A conclusão é que estamos caminhando para o trabalho escravo, para a escravidão novamente em nosso país,” completa a secretária nacional de Relações de Trabalho da CUT.
Outra proposta que tramita no Congresso e colocou a Justiça do Trabalho em alerta é a que reduz a idade iniciar no mercado de trabalho de 16 para 14 anos. Hoje, a legislação trabalhista permite o trabalho a partir de 14 anos somente na condição de aprendiz. “Somos absolutamente contra, o jovem de 14 anos não tem condições de cumprir os compromissos de um empregado, ele está em formação. Ele não tem condições de acompanhar as aulas e fazer a jornada de oito horas”, explica a juíza. Os magistrados do Trabalho, inclusive, procuraram o deputado Esperidião Amin (SC), relator do projeto na Câmara, na tentativa de barrar o avanço do projeto. Por enquanto, conforme Carolina, o parlamentar se comprometeu em não levá-lo adiante, embora esteja “irredutível” quanto à redução da idade. Por Jaqueline Silveira, Do Sul21*Colaborou Marco Weissheimer.
Créditos: Brasil de Fato

Ministério da Saúde confirma 944 casos de recém-nascidos com microcefalia

Boletim divulgado ontem (29) pelo Ministério da Saúde informa que 944 bebês nasceram com microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Foram registrados 4.291 casos em investigação. Os números se referem a registros feitos entre outubro de 2015, quando o ministério começou a investigar a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, e 26 de março desse ano.

Do total de 944 confirmados, apenas 130 tiveram exame laboratorial positivo para o Zika. Mas a área técnica do Ministério da Saúde tem defendido que 130 é número  menor do que o total de casos relacionados ao vírus. Isso ocorre porque o exame de laboratório para confirmar a ação do Zika não foi feito em todos os bebês. Do total de 6.776 casos registrados de bebês com suspeita de terem a malformação, 1.541 foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

A maioria foi registrada na região Nordeste, (5.315 casos), o que corresponde a 78%, sendo o Pernambuco o estado com o maior número de casos que estão sendo investigados (1.207). A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral. Nesta semana, os estados do Acre, Amapá, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul informaram a circulação autóctone do Zika. Dessa forma, todas as 27 unidades da Federação confirmam a circulação interna do vírus.
Créditos: Agencia Brasil

Governo Dilma divulga resultados

ferroviaNorteSul
Em 15 meses do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, enquanto setores da oposição querem inflar a crise econômica e política que atinge o País para dar um golpe na democracia, o governo federal continua trabalhando e ampliando direitos e conquistas dos últimos 13 anos. Os números comprovam. Conheça as principais ações do governo Dilma em cada área de atuação:
SAÚDE
Apenas em 2015, foram construídas 1.526 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e outras 1.536 foram reformadas. No ano passado, o governo federal construiu 87 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com investimentos de aproximadamente R$ 168,7 milhões. Para 2016, o Ministério da Saúde prevê a construção de mais 82 unidades. Existem no País, atualmente, 438 UPAs funcionando 24 horas por dia, sendo que 325 delas têm investimentos do governo federal.
EDUCAÇÃO
A oferta de vagas pelo governo federal no Ensino Superior atingiu 1,586 milhão de oportunidades para estudantes de todo o Brasil ao longo de 2015 e no primeiro semestre de 2016, seja por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), pelo Programa Universidades Para Todos (Prouni), ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nos últimos 15 anos, foram incluídas mais de 5 milhões de pessoas no Ensino Superior.
Na área da educação profissional e tecnológica, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) ofertou mais de 1,3 milhão de vagas em 2015, para reforçar a qualificação da mão de obra no País. Outras 2 milhões de vagas serão disponibilizadas em 2016. Também em 2015, o governo Dilma concluiu 598 creches e pré-escolas. Em 2016, já foram concluídas mais 49 unidades. Ao todo, foram entregues 3.089 creches e pré-escolas em todo o País.
SOCIAL
O Programa Minha Casa Minha Vida entregou 390 mil unidades habitacionais ao longo do ano passado. Foram mais de 1.068 casas entregues por dia, ou seja, 44,5 unidades por hora. Nos três primeiros meses de 2016, foram mais 62.319 unidades entregues, totalizando 452.319 casas. Com isso, mais de 1,8 milhão de cidadãos foram beneficiados.
O Bolsa Família, considerado o mais importante programa social de redistribuição de renda do mundo, atende atualmente a 13,9 milhões de famílias, cerca de 50 milhões de beneficiados. O programa garante que 17 milhões de crianças e adolescentes estejam na escola e ajudou a reduzir a mortalidade infantil por desnutrição em 58%. Em 2015, o Semiárido nordestino recebeu do governo federal mais de 125 mil novas cisternas.
DESENVOLVIMENTO RURAL
O governo federal disponibiliza R$ 187,7 bilhões para financiar a produção agropecuária nacional na safra 2015/2016. O valor, que é 20% maior do que o disponibilizado para a temporada rural anterior, é recorde na história da agricultura brasileira.
A agricultura familiar também teve aumento de investimentos. O Plano Safra da Agricultura Familiar de 2015/2016 conta com R$ 28,9 bilhões de crédito para operações de custeio e investimento. Os recursos do Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, representam aumento de 20% sobre o valor destinado ao setor na safra passada.
EMPREGO E RENDA
O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) já beneficiou 53 mil trabalhadores brasileiros. Os recursos concedidos pelo programa alcançaram R$ 119,1 milhões, evitando demissões em 39 empresas de 12 setores produtivos. Outras 68 solicitações de participação do PPE estão em análise no Ministério do Trabalho e Previdência Social. Caso esses processos sejam aprovados, mais 12.476 trabalhadores serão incluídos no PPE, o que corresponde a mais R$ 22,8 milhões em benefícios, totalizando R$ 141,9 milhões em recursos e 53.445 trabalhadores que manterão seus empregos.
ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO
A balança comercial brasileira apresentou saldo positivo de US$ 19,6 bilhões em 2015, o melhor resultado desde 2011. Além disso, o governo federal tem apoiado o setor privado na execução de projetos que trazem desenvolvimento para o País, como a construção do Polo Automotivo da Jeep em Goiana (PE) e a primeira fábrica do chamado etanol de segunda geração.
Também na área econômica, a decisão do governo Dilma em estender a política de valorização do salário mínimo até 2019 garante o fortalecimento e a manutenção do poder de compra do trabalhador brasileiro. Com a medida, o salário mínimo continuará sendo reajustado com base na inflação do ano anterior e no desempenho da economia de dois anos antes, proporcionando também uma melhor distribuição de renda.
INFRAESTRUTURA
Com uma carteira de mais de 37 mil empreendimentos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) executou, ao longo de 2015, investimentos da ordem de R$ 251 bilhões. Esse valor representou 24,2% dos R$ 1,05 trilhão estimados para serem investidos no período de 2015-2018.
No Nordeste, o governo entregou em 2015 mais duas estações de bombeamento da integração do São Francisco. Com isso, a obra já atingiu 81,8% de execução física. A integração vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de nordestinos em 390 municípios de Pernambuco, do Ceará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte. E, no Sudeste, o governo Dilma também liberou empréstimo de R$ 747 milhões para ajudar a enfrentar os problemas de abastecimento de água no estado de São Paulo.
LOGÍSTICA E MOBILIDADE
Para dinamizar a economia brasileira e modernizar a infraestrutura de transportes no Brasil, o governo lançou a 2ª fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), com a meta de atrair o setor privado a investir em aeroportos, rodovias, portos e ferrovias. O plano prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões que permitirão o escoamento mais rápido da safra agrícola, a redução de custos da indústria e aumentar aumento do número de viagens pelo País, proporcionando melhores serviços.
Além disso, foi concluído mais um trecho da Ferrovia Transnordestina, o corredor logístico que vai ligar o sertão aos portos da região do Nordeste, do Piauí ao Pernambuco. Trata-se de um ramal de 163 km que conecta as cidades pernambucanas de Salgueiro e Trindade.O governo Dilma também realizou o primeiro leilão de arrendamento de áreas portuárias da história do Brasil garantiu investimentos de R$ 2 bilhões no setor portuário. Desse total, R$ 1,45 bilhão seguirá para os cofres públicos. Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias

H1N1: vacinação na rede pública começa em 30 de abril

A campanha nacional de vacinação contra influenza começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, segundo o Ministério da Saúde. O ministério afirmou, porém, que isso não é possível já que o produto só é entregue pelo laboratório produtor nos meses que antecedem o inverno. Na rede privada, a vacina já está disponível. De acordo com a pasta, até o dia 19 de março, já foram registrados 46 óbitos porH1N1 em todo o país, 10 mortes a mais do que no ano passado inteiro, quando 36 morreram pelo vírus. 
Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Enquanto a campanha nacional não começa, algumas cidades do noroeste do estado de São Paulo – onde o número de casos de H1N1 cresceu muito este ano – estão vacinando os grupos prioritários com lotes da vacina de 2015 solicitados ao Ministério da Saúde.
A vacina de gripe é atualizada todos os anos para adequá-la aos vírus circulantes naquela estação e sua composição é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No entanto, a vacina de 2016 não sofreu mudanças em relação ao H1N1 em comparação à do ano passado, por isso os lotes de 2015 são eficazes contra a H1N1. A proteção contra os outros dois vírus da gripe – H3N2 e Influenza B – fica comprometida
“Como o H1N1 está predominando e com um comportamento mais agressivo, vale a pena fazer isso para bloquear o vírus nessa comunidade, é uma medida de saúde pública válida”, diz a médica Flávia Bravo, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – Regional RJ. Porém, a população que recebeu a vacina do lote de 2015 deverá se vacinar novamente durante a campanha nacional para garantir também a proteção contra os vírus H3N2 e Influenza B.
Flávia explica que não é possível adiantar a produção da vacina justamente pela variação de sua composição. Em clínicas particulares, já está disponível a vacina trivalente contra influenza de 2016. Já a vacina tetravalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B – ainda está começando a ser distribuída.
Segundo Flávia, as sociedades médicas recomendam a vacina para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade. “Quanto mais cedo vacinar, melhor para que quando o vírus começar a circular com força, as pessoas já estejam imunizadas” (G1).
Créditos: Focando a Notícia

terça-feira, 29 de março de 2016

O que comer para ganhar massa muscular

massa muscular
Muitas pessoas se esforçam ao máximo em seus treinos para conseguir ganhar mais massa muscular. Porém a maioria demora meses ou até mesmo anos para ter resultados satisfatórios, perdendo assim muito tempo e dinheiro. 
Alguns, mesmo tomando suplementos não conseguem ganhar massa magra e acabam ficando inchados e com excesso de gordura, sem definição muscular. Mesmo você fazendo o melhor dos treinos na academia ou gastando fortunas com os melhores e mais caros suplementos, os resultados não vão aparecer se você não seguir uma boa alimentação. 
É nessa parte da alimentação que muitos pecam e assim não conseguem atingir seu objetivo de hipertrofia muscular. Muitas pessoas sabem o que comer mas acabam relaxando pois os mesmos alimentos sempre acabam enjoando. 
Para ganhar massa muscular você precisa consumir mais alimentos do que está acostumado a comer.  As proteínas tem papel fundamental em sua nova alimentação, pois são elas que vão fazer a reparação e crescimento de seus tecidos musculares. Gorduras boas também vão te ajudar e muito nessa fase de ganho de massa. 
Aqui a lista de alimentos que ajudam ganhar massa muscular:
Ovos (com a gema), carne vermelha magra, carne de porco, frango, peru, pato, salmão, atum, sardinha, truta, lagosta, peixes em geral. Abacate, bacon, leite de coco, óleo de coco, manteiga de coco, óleo de linhaça, azeitonas, azeite de oliva extra-virgem, manteiga natural, gordura animal.
Amêndoas, castanhas do Pará, castanhas de cajú, avelãs, sementes de girassol, macadâmias, nozes, pistache, sementes de abóbora, gergelim, pasta de amendoim (natural e sem açúcar), pasta de amêndoas (natural e sem açúcar), linhaça. 
Queijos naturais e orgânicos, iogurte natural (com gordura e sem açúcar), queijo cottage.Legumes, verduras e frutas em geral! Não exagere em frutas (no máximo 2 por dia), elas são transformadas em gorduras pelo corpo facilmente. Prefira a fruta e não o suco!
Evite açúcar, farinhas (mesmo que integral) e derivados (pães, massas, etc.), refrigerantes, energy drinks (gatorade, etc) e bebidas artificiais no geral. 
Créditos: Rota Saudável

Barroso diz a deputados que STF acatará decisão do Congresso sobre impeachment

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse ontem (28) a deputados da Comissão Especial do Impeachment que a Corte não vai
mudar a decisão que for tomada pelo plenário da Câmara dos Deputados sobre a admissão do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff. Barroso recebeu, no início da noite, integrantes da comissão em seu gabinete.

Durante a audiência, Barroso explicou aos parlamentares que o Supremo não tem lado na discussão sobre o impeachment e que a decisão que for tomada pelo Congresso não será mudada pelo STF. O ministro foi relator da ação protocolada pelo PCdoB na qual as regras do rito do procedimento de impeachment foram definidas.

"Impeachment não é golpe, é um mecanismo previsto na Constituição para afastamento do presidente. Evidentemente, impõe-se o respeito à Constituição e às normas. Nesse Fla-Flu, o Supremo não tem lado. O Supremo é um árbitro. O que caracteriza a democracia é o respeito às regras do jogo, quando se ganha e quando se perde. Portanto, eu acho que o que senhores decidirem na Câmara, e, depois, o que o Senado decidir, vai prevalecer. O Supremo não tem nenhuma pretensão de juízos de mérito nessa matéria", afirmou Barroso.

Participaram da reunião o presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), o relator, Jovair Arantes (PTB-GO), e o vice-líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). Os parlamentares também tiveram audiência com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Ao ministro, os deputados afirmaram que vão cumprir a Constituição e as regras do rito que foram definidas pelo Supremo.
 Lewandowski afirmou que a Corte estará vigilante com a observância das regras e se apressará para esclarecer eventuais dúvidas durante o processo.

"O Supremo Tribunal Federal, neste caso presente, limitou-se a reafirmar as regras doimpeachment do presidente Collor, reafirmou sua jurisprudência e deixou claro quais os dispositivos da Constituição, os que são aplicáveis e como deve ser interpretados. Este foi nosso papel", destacou o ministro.

Questionado se o processo de impeachmentpode ser entendido como golpe de Estado contra a Presidência da República, o ministro respondeu: "golpe é uma expressão que pertence ao mundo da politica. Nós aqui usamos apenas expressões do mundo jurídico."
Créditos: Agencia Brasil

Governo de SP cancela pagamento de bônus aos professores

O governo estadual de São Paulo cancelou o pagamento de bônus por mérito aos professores da rede. É a primeira vez, desde 2008, quando o bônus foi criado, que deixará de ser pago. O bônus é pago às escolas que atingiram ou superaram as metas estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). O índice retrata o desempenho dos estudantes e vale tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio.

Segundo o governo, o valor referente ao pagamento do bônus será convertido em reajuste para a categoria. Cerca de 400 mil professores e outros profissionais ativos e aposentados de escolas estaduais receberão o aumento. O projeto de lei será enviado à Assembleia Legislativa pelo governo e o percentual de aumento ainda será definido.

A Apeoesp, sindicato dos professores, afirmou que o reajuste será de 2,5% e o valor é bem inferior à inflação acumulada desde o último reajuste. 

"Esse percentual está muito distante do necessário para a valorização de uma categoria tão importante como são os professores, sobretudo os professores estaduais paulistas que estão há dois anos sem reajuste salarial com grandes perdas acumuladas. Por isso, a diretoria da Apeoesp recusou este percentual na própria reunião. Não dá para iniciar uma conversa sobre um reajuste tão insignificante", diz informe urgente do sindicato. Foto: RBA
Créditos: G1