sexta-feira, 22 de abril de 2016

Brasil tem o melhor resultado nas contas com o exterior desde 2009

O mês de março registrou o  melhor resultado para as transações correntes brasileiras desde agosto de 2009, com um saldo negativo de US$ 855 milhões. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Banco Central, superou as previsões iniciais do governo, que estimava um déficit em transações correntes de US$ 1,7 bilhões para o período. Ou seja, no final do mês o saldo negativo apurado foi menos da metade do que era esperado. O bom resultado das exportações ajudaram o País a obter esse resultado.

As transações correntes representam o saldo final das operações comerciais de produtos e serviços negociados pelo Brasil com outros países. Isso inclui o saldo da balança comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. O menor saldo negativo registrado desde agosto de 2009 reflete as medidas de ajuste econômico adotadas pelo governo federal desde o início do ano passado. As mudanças favoreceram as exportações brasileiras que, agora, dão vigor às contas do Brasil com o Exterior.

"Boa parte dessa diferença se deu devido ao comportamento da balança comercial, que registrou desempenho positivo de US$ 4,3 bi no mês", disse o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel. Em março, as exportações brasileiras chegaram a US$ 15,9 bilhões, enquanto as importações ficaram US$ 11,6 bilhões. No trimestre, o saldo da balança comercial registra um superávit de US$ 7,7 bilhões. No mesmo período do ano passado essas transações registravam um déficit de US$ 5,8 bilhões.

O saldo da conta de serviços (que abrangem receitas e despesas de pessoas físicas e empresas e incluem, por exemplo, gastos de brasileiros no exterior e aluguel de equipamentos) registrou em março deste ano um déficit de US$ 2,9 bilhões. No mesmo período do ano passado, esse déficit era de US$ 3,7 bilhões.Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

Migrantes são mais de 70% da população em situação de rua na capital paulista

A maior parte da população em situação de rua na capital paulista é formada por migrantes, de acordo com o Censo da População de Rua divulgado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura. Os migrantes correspondem a 71% do total de pessoas que vivem na rua e a 73,4% do total das pessoas abrigadas nos centros de acolhimento da cidade. A maior participação é de pessoas procedentes da própria Região Sudeste e também do Nordeste.


O censo já havia sido divulgado no ano passado, mas o perfil socioeconômico da população em situação de rua foi apresentado quarta-feira (20) pela prefeitura. No total, a cidade tem 15.905 pessoas na rua, sendo 8.570 nos centros de acolhimento e 7.335 em vias e espaços públicos.
De acordo com a pesquisa, a presença de imigrantes vivendo em situação de rua – 7% acolhidos e 1% na rua – é um fato social relativamente recente na cidade. “Esses estrangeiros são oriundos principalmente de países africanos que, chegando à cidade, procuram os serviços da rede de assistência social”, informa o documento.

Apesar de constituírem um grupo relativamente pequeno, o censo verificou uma tendência de crescimento em futuro próximo, com a intensificação do fluxo de refugiados para a capital, procedentes de países que passam por dificuldades econômicas e conflitos de natureza política, étnica e religiosa.

Segundo a pesquisa, a maioria dessa população, tanto dos acolhidos quanto daqueles que vivem na rua, é do sexo masculino, representando 88%. A faixa etária média é de 43 anos entre os acolhidos e de 41 anos entre os que estão na rua. Com relação à cor declarada, 69,7% dos acolhidos e 72,1% dos que estão na rua se consideram “não brancos”, ou seja, são pretos, pardos, amarelos ou indígenas.
O nível de escolaridade é baixo, com um percentual de analfabetos de 9,6% entre os que vivem na rua e de 7,1% entre os acolhidos. A proporção daqueles que completaram o ensino fundamental também é reduzida: pouco mais de 15% nos dois grupos e, dos que concluíram o ensino médio, 20,9% de acolhidos nos centros e 16,6% de quem está na rua.

Mais da metade da população em situação de rua já passaram por internação em alguma instituição, destacando-se o sistema prisional e as clínicas de recuperação de dependência de drogas e álcool, mostra a pesquisa. Entre os acolhidos, 30,5% passaram por clínicas de recuperação, 27,5% pelo sistema prisional e 11% por instituições psiquiátricas. Pela Fundação Casa passaram 10%. Com relação àqueles localizados nas ruas, 40% já passaram pelo sistema prisional, 32,8% por clínicas de recuperação de dependência e 12% pela Fundação Casa.

Saúde

Os problemas mais citados durante a coleta de dados foram de saúde bucal (27,5% dos acolhidos e 34,5% dos que estão na rua), sequela de acidentes (26% dos acolhidos e 26,7% dos que vivem na rua), HIV (3,3% dos acolhidos e 4,5% da rua) e tuberculose (3,9% dos acolhidos e 4,5% dos que estão na rua).
Sobre o uso de substâncias psicoativas, o levantamento constatou que a mais utilizada é o álcool: 44,6% entre acolhidos e 70,1% entre os de rua. Com relação às drogas ilícitas, 52,5% dos que estão na rua e 28,7% dos acolhidos confirmaram o uso de alguma dessas substâncias.
Segundo a prefeitura, além da análise do estado de saúde dessa população, o estudo fez um levantamento sobre a utilização dos equipamentos públicos de saúde. Os dados revelaram que os serviços de atenção básica, como postos de saúde, unidades básicas de saúde e AMAs foram utilizados pela maioria dos acolhidos e dos que vivem na rua, com índices de 71,3% e 57,6% respectivamente.

Violência

A população em situação de rua sofre ainda com a violência em diversas formas, desde agressão verbal até tentativas de homicídio. Tanto os acolhidos quanto os moradores de rua foram vítimas das seguintes formas de violência: agressão verbal como xingamento, ofensa e humilhação (55% e 70% respectivamente), roubo ou furto (59% e 64%), agressão física (38% e 50%), tentativa de homicídio com facada ou tiro (16% e 24%), remoção forçada (25% e 38%) e violência sexual (4% e 6%).
Os praticantes das agressões são, em grande parte, as próprias pessoas que pernoitam nas ruas, os agentes de segurança pública (polícias Civil e Militar e Guarda Civil Metropolitana), os agentes de segurança privada e pedestres.
Créditos: Agencia Brasil

Três empresas se interessam em implantar unidades na PB com 2,5 mil empregos

Três empresas estão discutindo a possibilidade de implantação de unidades em Campina Grande, conforme divulgado pela prefeitura da cidade. A previsão é de que sejam gerados pelo menos 2,5 mil empregos. O prefeito Romero Rodrigues, junto com secretários, se reuniu com representantes do Grupos Provider, do Projeto Techfab e da Consultoria Bellelis.

Sócio da Provider, João Luiz Perez estuda junta com o prefeito a definição de uma área para implantação de uma unidade da empresa, especializada no desenvolvimento de soluções inovadoras de gestão e operação de Contact Center, Business Process Outsourcing (BPO) e Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Houve sinalização positiva também de Romero para que o grupo empresarial seja beneficiado com a mesma linha de incentivos fiscais aplicada a outros segmentos econômicos que têm se instalado na cidade.

De acordo com João Perez, a projeção inicial para geração de empregos do grupo em Campina Grande é de, pelo menos, 1.200 empregos diretos, podendo chegar a 2.500 a médio e longo prazos. A Provider, fundada em 1996, já tem unidade instalada em Caruaru, Pernambuco e 5 mil colaboradores e cerca de 15 clientes, públicos e privados, nas áreas de utilities, finanças, seguros, transporte, telecomunicações, varejo, bens de consumo e órgãos públicos.
Techfab.

Outra ação discutida no encontro foi sobre o lançamento do projeto Techfab em Campina Grande. Segundo o gestor Kléber Dantas, a proposta é construir um espaço, preferencialmente em área próxima ao centro tecnológico onde se concentram a UFCG, UEPB e CITTA no bairro de Bodocongó, para reunião de empresários, diretores de negócios da informática e cientistas da computação. O objetivo é formar uma espécie de ponto de criação de ideias e novos projetos, voltados essencialmente à inovação, inspirado no modelo californiano do “Vale do Silício”, nos Estados Unidos.
Créditos: Portal Correio

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Investimento estrangeiro soma US$ 17 bilhões no 1º trimestre

Os investidores estrangeiros voltaram a apostar na retomada da economia brasileira em março. Dados divulgados ontem (20) pelo Banco Central apontam a entrada US$ 5,557 bilhões em Investimento Direto no País (IDP) no mês passado, sendo US$ 3,1 bilhões em participação de capital (compra de ações empresas).

Com o resultado de março, o primeiro trimestre somou quase US$ 16,933 bilhões em investimento externo no Brasil, superando os cerca de US$ 13,149 bilhões registrados no intervalo janeiro-março de 2015. Já no acumulado de 12 meses, o capital entrante soma US$ 78,9 bilhões, atingindo 4,56% do Produto Interno Bruto (PIB).

O ingresso maior de capital e o superávit da balança comercial de US$ 11 bilhões até a terceira semana de março são fatores que ajudaram o Brasil a reduzir o déficit em conta corrente, que registra todas as operações do País com o exterior. Em março, o saldo negativo da conta corrente foi de US$ 855 milhões, superando a projeção inicial do BC de US$ 1,7 bilhão. Foi o menor déficit mensal desde 2009, quando o saldo ficou negativo em US$ 828,5 milhões no mês de agosto daquele ano.

Já no acumulado de 12 meses, o saldo negativo foi de US$ 41,4 bilhões, equivalente a 2,39% do PIB. É a menor participação em relação ao PIB menor desde 2010, quando o déficit representou 3,7% do PIB. As transações correntes envolvem todos os produtos e serviços que o Brasil negocia com o exterior. 

Os números indicam que Brasil está conseguindo financiar o saldo negativo na conta de transações correntes do balanço de pagamentos. Ou seja, o País diminui a necessidade de financiamento externo. O Banco Central registrou aumento no saldo das reservas internacionais, com US$375,2 bilhões ao final de março. O volume aumentou US$3,5 bilhões em relação ao final de fevereiro.
Créditos: Portal Brasil

Mortes causadas por H1N1 aumentam 50% em uma semana

O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma semana. Boletim divulgado na última terça-feira pelo Ministério da Saúde mostra que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse subtipo de vírus influenza. Os dados foram reunidos até o dia 9 de abril. No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante: em uma semana, os registros de pacientes com a doença passou de 686 para 1.012, o equivalente a 47%.
Das mortes registradas, 103 foram identificadas na região Sudeste: dessas, 91 foram registradas apenas no estado de São Paulo. No Sul, foram 18 mortes – dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos. As regiões Norte (5) e Nordeste (9) e uma ocorrência no exterior completam o número de óbitos.
O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do país. O Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados – aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresente 16 registros de infecções.
Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar. Segundo os técnicos, o fato de alguns locais terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto, já que a vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.
O principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Esse impacto começará a ser notado nas próximas semanas, conforme os técnicos, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.
Créditos: Focando a Notícia

Uso de residência como sede de estabelecimento está regulamentado

A Presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (18) a Lei Complementar nº 154, que permite ao microempreendedor individual usar a própria residência como sede de seu negócio, quando não for indispensável a existência de local próprio para o exercício da atividade. 

O objetivo é estimular o desenvolvimento e expansão de microempreendedores individuais. A perspectiva é que a alteração facilite a adesão ao Simples Nacional, regime tributário simplificado para empresas de pequeno e médio porte, que reduz custos operacionais e estimula a eficiência econômica. Em junho de 2015, o governo federal comemorou a marca de cinco milhões de empreendedores individuais em todo o País.

A figura do MEI (micro empreendedor individual) foi criada em 2008 pela Lei Complementar 128 e está presente em todos os municípios brasileiros. Na esfera municipal, a atuação do MEI fomenta a economia local com as atividades de pequena produção.
O objetivo é legalizar e garantir direitos aos  trabalhadores informais. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.Fonte: Secretaria de Governo da Presidência da República
Créditos: Portal Brasil

Brasil tem 1.168 casos confirmados de microcefalia

Boletim epidemiológico divulgado ontem (20) pelo Ministério da Saúde aponta que, até o dia 16 de abril, 1.168 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso sugestivas de infecção congênita foram confirmados no país. Os números mostram ainda que 2.241 casos suspeitos foram descartados, enquanto 3.741 permanecem em investigação.

Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 municípios de 22 estados da unidades da Federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. São 55 casos a mais em relação aos dados do último levantamento, divulgado no dia 12 deste mês.

Do total de casos confirmados, 192 tiveram resultado positivo em relação ao Zika por critério laboratorial específico para o vírus. O ministério ressalta, no entanto, que o dado não representa adequadamente a totalidade de casos relacionados ao vírus. “A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, informa o boletim.
De acordo com o levantamento, até o dia 16 de abril, foram registrados 240 óbitos suspeitos após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Desses, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, 30 foram descartados e 165 continuam em investigação.

A Região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade da Federação com maior número de casos em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294) e Ceará (254).
“Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. 

A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral”, destaca o texto.
Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis norte-americano (CDC, na sigla em inglês) anunciou a confirmação da relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus. O estudo revisou rigoramente as evidências já existentes e concluiu que o Zika é a causa da microcefalia e outros danos cerebrais identificados em fetos.
Créditos: Agencia Brasil