sexta-feira, 17 de junho de 2016

Como o cérebro lida com o término de relacionamentos


Independentemente do tempo de relacionamento, um rompimento faz o cérebro passar por um processo que lembra a abstinência. Todas as lembranças da pessoa desencadeiam uma atividade de “recompensa” no interior do núcleo caudado dos neurônios e na área tegmental ventral do cérebro. Estas são as mesmas partes do cérebro que respondem à cocaína e nicotina.
 Ligar os neurônios de recompensa lança muita dopamina repetidamente, e a dopamina ativa os circuitos no cérebro que criam uma sensação semelhante à abstinência. Nesse momento, é possível que você tente comportamentos diferentes dos habituais para conseguir o que você mais quer. No caso do romance, o amor. Como um relacionamento romântico se desenvolve em uma parceria de longo prazo, a obsessão do início do relacionamento tende a desaparecer. Mesmo assim as lembranças do parceiro ainda ativam os sistemas de recompensa do cérebro.
 Mas depois de um rompimento, todos aqueles velhos sentimentos vêm à tona. Sistemas de recompensa do cérebro ainda estão esperando o presente do romance, mas eles não estão recebendo as respostas esperadas. Da mesma forma que um viciado em abstinência tende a consumir ainda mais em um recaída, nosso cérebro busca reproduzir aquelas sensações de começo de namoro, com o diferencial de que agora estamos sozinhos.

Neste novo contexto, o sistema de recompensa é a parte do cérebro que vai motivar as atitudes precipitadas, como mandar mensagens e se sujeitar a situações ridículas. Lucy Brown, neurocientista do Albert Einstein College of Medicine, nos EUA, estudou as respostas românticas no cérebro e diz que a motivação é mais extrema do que outras formas de rejeição social. “A rejeição romântica é uma mudança de vida e envolve sistemas que estão no mesmo nível que sentir fome ou sede”, explicou.
De acordo com dois estudos, uma separação pode causar males físicos além dos cerebrais. Segundo eles, as partes do cérebro que coletam sensações de dor do mundo exterior permaneceram normais, mas os sistemas ligados a elas – que controlam a forma como o corpo reage à dor – estavam ocupados, como se houvesse algo terrível acontecendo. Isso poderia causar uma liberação de hormônios de estresse, afetando o coração, o sistema digestivo, e o sistema imunológico. Em alguns casos extremos, o estresse pode fazer o coração enfraquecer, criando uma condição chamada de cardiomiopatia de takotsubo ou “síndrome do coração partido”, que, às vezes, pode levar à morte.
Felizmente, esse tipo de reação extrema é raro de acontecer, mas superar a dor de uma rejeição romântica ainda pode levar um longo tempo. Há muita variação de uma pessoa para outra, mas, de acordo com Lucy, os sentimentos dolorosos geralmente desaparecem entre cerca de seis meses a dois anos. A dor é uma parte natural do processo, mas se transforma em um sistema básico que auxilia em conexões significativas com outras pessoas. “Quando temos pequenas separações, esses sentimentos nos fazem trabalhar duro para chegar perto de outras pessoas ou da mesma. Se duas pessoas cooperam, ele funciona. Quando não dá certo, é tão ruim quanto a dor de um corte ou um osso quebrado”, relatou.
Agora, sobre os quebradores de coração: ainda não há uma explicação científica que determine tal comportamento, mas acredita-se que algum mecanismo possa surgir lentamente no cérebro e enfraquecer as conexões de algumas vias do cérebro. É sabido que quando determinados caminhos do cérebro não são utilizados, fica cada vez mais difícil acessá-los novamente. Tal forma de reescrita neural também pode alterar lentamente o apego romântico a alguém, fazendo ele sumir.
Há evidências de que, imediatamente após um rompimento de relacionamento, o cérebro também tenta de todas as formas ajudar a pessoa a seguir em frente, com atividade em regiões do córtex frontal que inibem impulsos e redirecionam o comportamento.
De acordo com Lucy, o cérebro tenta regular as emoções, impedindo – ou tentando impedir – algumas atitudes insensatas, ajudando a recomeçar a vida amorosa, mesmo que leve muito tempo. Até que um dia, a atividade cerebral de obsessão romântica basicamente desaparece. Lucy acredita que relembrar de alguns fatos específicos do relacionamento, pode ajudar: “Quando a lembrança surgir, ao invés de se lembrar dos aspectos positivos da relação, tente se lembrar de quão ruim aquela pessoa foi para você ”, concluiu.
De acordo com uma recente pesquisa neurológica, todos possuem autonomia para decidir se querem ou não esquecer um amor. Helen Fischer, antropóloga, e uma equipe de pesquisa analisaram o comportamento cerebral de uma pessoa que estava completamente apaixonada e descobriram que a intensidade afetiva ativa a região do cérebro – como citado anteriormente – relacionada ao vício. Portanto, é preciso deixar este vício de reviver o passado de lado, e livrar-se de tudo que possa lembrar a pessoa.
Segundo Robert Sternberg, psicólogo da Universidade de Oklahoma, nos EUA, lembrar dos defeitos da pessoa pode ajudar muito a forçar um possível esquecimento. Segundo ele, também é preciso ser racional para entender que “forçar a barra” com alguém que já não está feliz com você não levaria a lugar algum. Saber que existem outras pessoas no mundo que podem te amar tanto quanto você já amou alguém pode ser outro incentivo para seguir em frente.
O mais importante, segundo Robert, é nunca deixar a cabeça desocupada. Estudar, trabalhar, praticar exercícios e se divertir é essencial para fazer o cérebro substituir as informações antigas que, consequentemente, causariam uma lembrança nostálgica.
Reiterando o que já foi dito, Thomas Lewis, psiquiatra da Universidade de São Francisco, EUA, diz que o amor envolve intoxicação, afetando e suprimindo áreas cerebrais. Portanto, se as áreas responsáveis pelos julgamentos críticos e emoções negativas estão sendo afetadas, é preciso tomar cuidado. Ao mesmo tempo, esse dado pode, um dia, servir como base para o desenvolvimento de “comprimidos” para impedir a paixão, que funcionem como “neurobloqueadores”. O medicamento já está em fase de testes e poderia ter uma alta demanda. (Gizmodo / Io9 / Foto: Divulgação / IG-N ).
Créditos: Jornal Ciência

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Delator revela repasse ilegal de R$ 100 milhões ao PMDB

Foto: Reprodução/ Internet
O ex-presidente da Transpetro e ex-senador Sérgio Machado afirmou, em sua delação premiada com a Operação Lava Jato, que o ex-presidente José Sarney recebeu R$ 18,5 milhões do dinheiro de propina da subsidiária da Petrobras, dentro da conta do PMDB, durante o período em que ele dirigiu a companhia (2003 a 2015), noticiou a rádio Estadão. Desse montante, R$ 2,2 milhões teriam sido repassados em doações eleitorais oficiais, nas campanhas de 2012 e 2010.
“Durante a gestão do depoente na Transpetro foram repassados ao PMDB, segundo se recorda, pouco mais de R$ 100 milhões, cuja origem eram propinas pagas por empresas contratadas. Desse valor, R$ 18,5 milhões foram repassados a José Sarney”, afirmou Machado, no termo de sua delação, divulgada hoje pelo Supremo Tribunal Federal.
Créditos: Focando a Notícia

PGR vai analisar se cabe abrir inquérito contra Temer, após denûncia

A Procuradoria-Geral da República ainda vai analisar se cabe ou não pedir abertura de inquérito para investigar denúncia de que Temer pediu propina para a campanha de Gabriel Chalita. Se recorrer aos mesmos critérios adotados em relação a Dilma Rousseff, a tendência do procurador-geral, Rodrigo Janot, será deixar as investigações para o período posterior à saída de Temer da Presidência da República.
Pela Constituição, o presidente da República não pode ser investigado ou processado por ato anterior ao mandato em vigor. Sobre Temer os fatos são relativos às eleições de 2012. Temer foi reeleito vice-presidente na chapa de Dilma em 2014.
Na Lava-Jato, quando Paulo Roberto Costa disse ter dado dinheiro à campanha de Dilma por intermédio de Antônio Palloci, Janot entendeu que não devia pedir abertura de inquérito porque os fatos eram “estranhos ao exercício das funções” de Dilma.
A delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado incluiu, pela primeira vez, o presidente interino, Michel Temer, no escândalo da Lava-Jato. Em depoimento de delação premiada, Machado disse que Temer lhe pediu para fazer doação de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012. Segundo Machado, na conversa ficou claro que se tratava de pedido de repasse, por doação oficial, de propina de contratos da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras.
O delator deu nome de 16 empresas que pagaram propina, totalizando R$ 109,49 milhões e beneficiando 23 políticos de oito partidos. Só o PMDB recebeu R$ 104,35 milhões, segundo Machado. Temer e os demais envolvidos negaram irregularidades. A delação já tinha deixado o Congresso em polvorosa por ter ensejado um pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) — um dos acusados de receber propina —, e de outros caciques do PMDB.
Entre analistas, o impacto da delação diretamente sobre Temer ainda é incerto, mas pode criar problemas para seu governo no Congresso. No Planalto, a percepção é que as acusações aprofundam o ambiente de insegurança política, o que pode dificultar negociações que terá pela frente, como a votação decisiva do impeachment no Senado e a aprovação do teto de gastos.
O pagamento para a campanha de Chalita saiu dos cofres da Queiroz Galvão, uma das empreiteiras investigadas na Lava-Jato, segundo o delator. O ex-presidente da Transpetro disse que inicialmente foi procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que disse que Chalita não estava bem na campanha, e negociou para “obter propina na forma de doação oficial”.
Este trecho da delação diz: “Posteriormente, (Machado) conversou com Michel Temer na Base Aérea de Brasília, provavelmente no mês de setembro de 2012, sobre o assunto, havendo Michel Temer pedido recursos para a campanha de Gabriel Chalita. O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita”. (G1).
Créditos: MaisPB

PF desarticula quadrilha que movimentava R$ 3 bilhões por ano em contrabando

Uma organização criminosa que atuava em vários estados e movimentava anualmente cerca de R$ 3 bilhões em mercadorias contrabandeadas é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã de hoje (16).
A Operação Celeno envolve várias equipes que somam 360 policiais. Eles cumprem 138 mandados judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos estados do Paraná, de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais.

As investigações começaram em 2013 e detectaram a existência de quatro grupos criminosos que, quase que diariamente, pousavam e decolavam seus aviões da cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai, até pistas clandestinas no interior do estado de São Paulo.
As mercadorias eram então retiradas dos aviões e levadas para entrepostos de armazenamento, de onde eram transportadas por caminhões e outros veículos para os destinatários.

Durante as apurações, os policiais constataram que pelo menos 12 aviões eram usados pelos criminosos, fazendo até dois voos por dia. Cada aeronave levava cerca de 600 quilos de mercadorias, num valor estimado de US$ 500 mil dólares por frete.
Os grupos criminosos, responsáveis pelos fretes, eram contratados por agenciadores baseados em Foz do Iguaçu, no Paraná, e no Paraguai. Além disso, uma dessas organizações comercializava as mercadorias em empresas próprias, estabelecidas em Ribeirão Preto e na capital paulista.

Ao longo das investigações, foram apreendidas quatro aeronaves, sendo uma delas um monomotor, alvejado pela Força Aérea Brasileira – FAB, em outubro de 2015, quando tentava retornar ao Paraguai carregado de mercadorias.
O nome da operação remete à mitologia grega. Celeno é uma harpia – um monstro mitológico – e o nome tem o significado de obscuro ou escuridão.
Créditos: Agencia Brasil

Jaguar Land Rover inaugura fábrica de R$ 750 milhões no Brasil

O polo automotivo do estado do Rio de Janeiro ganhou mais uma gigante: a Jaguar Land Rover inaugurou, na terça-feira (14/6), em Itatiaia, sua primeira fábrica fora do Reino Unido. A inglesa prevê um investimento de R$ 750 milhões até 2020. Estima-se a fabricação de 24 mil veículos por ano, gerando até 400 empregos diretos nesta primeira fase. 
Outras quatro grandes marcas já estão instaladas no polo automotivo do estado, na região do Médio Paraíba: Man Latin America e Nissan, em Resende; PSA Peugeot Citroen, em Porto Real; além da montadora de tratores e máquinas pesadas da Huyndai, em Itatiaia. As montadoras – instaladas ou em instalação – já somam investimentos acima de R$ 14 bilhões e geram mais de 10 mil empregos.
- Precisamos trabalhar nas fontes adequadas para gerar receitas. Temos uma meta, que é atender a 10% da indústria de logística no Rio. Hoje, estamos com 5,5%. O que me entusiasma mais é saber que uma fábrica como essa (Jaguar Land Rover) traz movimentação para o Porto, traz toda uma rede de fornecedores e gera empregos – afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marco Antônio Capute.  O diretor global de operações da Jaguar Land Hover, Neal Jauncey, classifica o Brasil como mercado estratégico.
–  Estamos orgulhosos com a forte ligação que já criamos com a comunidade local e felizes por podermos abrir nosso primeiro centro educacional para jovens fora do Reino Unido. Mais de mil pessoas já completaram nosso curso e estão prontas para começar uma nova carreira – antecipou Jauncey.
Com os anúncios dos investimentos feitos pelas montadoras, fornecedores também foram atraídos para a região. Atualmente, outros 15 grupos já anunciaram sua instalação no polo automotivo do estado. Os investimentos ultrapassam R$ 2 bilhões.  (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Créditos: Jornal do Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Déficit da Previdência é farsa, afirma pesquisadora da UFRJ

O presidente interino Michel Temer extinguiu o Ministério da Previdência Social e transferiu as funções da pasta para o Ministério da Fazenda. E, agora, o governo articula a aprovação da reforma da Previdência

Dentre as mudanças, está a idade mínima para aposentadoria de 65 anos, tanto para homens como para mulheres.
Hoje, não existe idade mínima. Homens podem se aposentar depois de 35 anos de contribuição, e mulheres, após 30. 

Para receber a aposentadoria integral, é necessário que a idade e o tempo de contribuição somem 85 para as mulheres e 90 para os homens. Para a professora Denise Gentil, do Instituto de Economia da UFRJ, a nova proposta, que iguala a idade mínima para ambos os sexos, tem um caráter machista ao desconsiderar que as mulheres possuem muito mais tarefas que os homens na vida cotidiana. “Elas trabalham na casa, estudam, trabalham. São três, quatro jornadas”, lembra ela.

A nova proposta também acabaria com a diferença para os trabalhadores rurais, que atualmente podem se aposentar cinco anos antes. “Quem propõe a reforma não tem a menor noção do que é o trabalho no campo quando oferece a mesma condição de aposentadoria para o trabalhador urbano”, afirma. “É absolutamente injusto. O trabalhador no campo está muito mais exposto e inicia o trabalho muito mais cedo”, afirma.

Outra mudança é a desvinculação da aposentadoria ao salário mínimo. Nos moldes atuais, o piso do benefício e os reajustes têm que acompanhar os aumentos anuais do salário mínimo.
O argumento para todas essas mudanças é o suposto déficit da Previdência. Segundo o governo golpista, o sistema da Previdência gasta mais do que ganha. No entanto, para Denise Gentil, o déficit é uma falácia. A pesquisadora explica que a Constituição prevê que todas as contribuições sociais sejam destinadas para a Seguridade Social, mas apenas uma delas é incluída na conta – a contribuição sobre a folha de pagamento.

As outras (como o Cofins, o PIS/PASEP e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido) são utilizadas para outros fins, de acordo com a professora. Nessa conta, a Previdência teria um superávit de 20 bilhões, e não um déficit de quase R$ 80 bi. Gentil afirma que o problema do Brasil não é fiscal, mas sim financeiro. Com uma das taxas de juros mais altas do mundo (a Selic, taxa básica de juros, é de 14,25% ao ano), o Brasil gastou apenas em 2015 cerca de R$ 501 bilhões com pagamento de juros da dívida, distribuídos entre 100 mil pessoas. Com a Previdência, o gasto foi de R$ 436 bilhões, distribuídos em 28 milhões de beneficiários.

Esses R$ 501 bilhões são pagos em remunerações para os detentores dos títulos da dívida. A diferença é que, enquanto a aposentadoria é paga a trabalhadores que tiveram uma vida inteira de contribuição, os detentores de títulos não deram nenhuma contribuição ao setor produtivo. “A aposentadoria não é nenhum altruísmo do governo. O que as pessoas que pagam juros trabalharam para receber isso?”, questiona ela.

O objetivo do discurso de déficit é estimular as pessoas a contratarem planos de previdência privada, segundo a pesquisadora. “Bancos querem passar a fazer serviços financeiros que antes eram serviços do Estado”, afirma ela. Por Clara Roman, da Agência PT de Notícias
Créditos: Agencia PT

Bens de Eduardo Cunha e de sua mulher são bloqueados

O juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, determinou ontem (14) o bloqueio de bens do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de sua mulher, Cláudia Cruz, do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois investigados. Na mesma decisão, o magistrado determinou a quebra sigilo fiscal de Cunha desde 2007. A informação veio a público pouco depois do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara ter aprovado o pedido de cassação de Cunha, por 11 votos a 9.
A decisão do juiz Pansini responde a pedido do Ministério Público Federal, que defende a condenação de Cunha a devolver R$ 20 milhões, referentes a movimentações em contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores depositados em uma das contas.
“A corroborar todos esses indícios, o deputado Federal Eduardo Cunha é investigado no Inquérito n.º 4.146/DF, sob o jugo do STF e no qual são apurados os mesmos fatos questionados nesta ação de improbidade”, diz o juiz na decisão.
Ele acrescenta: “Defiro o pedido de liminar (nos termos formulados pelo MPF) e decreto a indisponibilidade de recursos financeiros e bens dos réus, inclusive das empresas C3 Produções Artísticas e Jornalística Ltda. e C3 Atividades de Internet Ltda. (nome fantasia Fé em Jesus, antes denominada Jesus.com), pois há elementos de prova revelando que existe uma confusão patrimonial entre tais entidades societárias e seus sócios, autorizando, portanto, a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica”.Leia a íntegra da decisão do juiz: Ação Civil de Improbidade Administrativa nº 5028568-79.2016.4.04.7000/PR. (Com informações da Agência Brasil./Foto: Marcos Oliveira ).
Créditos: Rede Brasil Atual