segunda-feira, 25 de julho de 2016

Homem cria sistema que faz carro economizar em média 30% de combustível

O morador do bairro Cerâmica, Muriaré-MG, Alessandro Dias de Oliveira, de 41 anos,  criou um reator de hidrogênio que possibilita uma economia média de 30% por litro de combustível em veículos.O protótipo foi criado e instalado no próprio automóvel de Alessandro, um Volkswagen Golf 1.6, ano 2010. O reator de hidrogênio utiliza um litro de água destilada, que tem uma autonomia de mil a dois mil quilômetros, em conjunto com o combustível que o veículo utilizar (gasolina, etanol, diesel e até gás). O sistema funciona como eletrolisador, utilizando a eletricidade da bateria do veículo para criar hidrogênio a partir da água enquanto você dirige.
Além da economia no combustível, o veículo ganha mais torque (aceleração fica mais forte e suave), aumento de potência, reduz significamente as emissões dos principais poluentes do ar (monóxido de carbono (CO), Dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx), entre outros), contribui com um aumento do tempo de vida do motor e com um óleo mais limpo como resultado do menor depósito de carbono no mesmo. “O reator de hidrogênio ainda não é homologado, mas não é proibido”, garante Alessandro, em entrevista ao Guia Muriaé.
Produzido de forma artesanal, o sistema está sendo comercializado por R$ 2.700,00 e serve para automóveis de motor 1.0 a 1.6. “Como não produzo em larga escala, tenho um custo maior para produção”, explicou Alessandro, que disse que o sistema também pode ser adaptado para motocicletas. O sistema já foi comercializado com pessoas até de outros estados e ele inclusive já recebeu contatos de pessoas de outros países interessados no invento.
Alessandro vem de uma família de inventores. Ele é filho de Jair Rodrigues de Oliveira, mais conhecido como Jair Astronauta, que ficou famoso na década de 70 ao fazer um “avião” usando uma caixa de geladeira e um motor de lambreta. Alessandro já criou um sistema de controle de veículo por voz (que reconhece até 95 comandos) e um sistema de rastreamento veicular. Outra invenção dele é um sistema que reconhece o peso e impressão digital do condutor, caso não seja a pessoa cadastrada no sistema, o veículo emite uma descarga de 13 mil volts, suficiente para deixar a pessoa inconsciente em dois segundos. 
Créditos: Guia de Muriaré

PT confirma Fernando Haddad à reeleição em São Paulo

O atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, concorrerá à reeleição, pelo PT. O ex-deputado federal e ex-secretário municipal da Educação Gabriel Chalita, do PDT, completa a chapa como candidato a vice-prefeito. A candidatura foi confirmada neste domingo (24), em convenção municipal do partido, no Sindicato dos Bancários. Na eleição de outubro, o PT terá apoio do PDT, PR, PCdoB e Pros.
“Precisamos de mais quatro anos para consolidar tudo o que começamos na cidade de São Paulo. E não foi pouco o que começamos”, afirmou Haddad. Ele citou como conquistas de seu governo as faixas exclusivas de ônibus, as ciclofaixas, a queda no número de atropelamentos e também de mortes de ciclistas, o fim da aprovação automática nas escolas e o fim da inspeção veicular pela Controlar.
De acordo com o candidato, o que está em jogo nessa eleição é muito mais do que um partido, é muito mais que um candidato. "O que está acontecendo no país é um retrocesso, do ponto de vista civil, do ponto de vista político, do ponto de vista trabalhista e do ponto de vista social. Se não tivermos consciência disso, não vamos para a rua com a energia necessária para ganhar a eleição. Mas, se tivermos consciência histórica do que nos cabe neste momento, vamos oferecer à sociedade de São Paulo o que ela nunca vislumbrou, que é um projeto de cidade consolidada”, acrescentou o prefeito.
Participaram da convenção o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT); o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o ex-senador Eduardo Suplicy, o presidente estadual do PT, Emídio de Souza; a vice-prefeita Nádia Campeão; além de dirigentes do PCdoB, PR, PDT e Pros.(EBC)
Créditos: WSCOM

domingo, 24 de julho de 2016

Só dois líderes do G20 estarão na abertura dos Jogos do Rio

crise política brasileira, a onda de ataques terroristas pelo mundo e campanhas eleitorais devem resultar em uma baixa presença de chefes de Estado e de Governo na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no próximo dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro.
Até a última sexta-feira, a duas semanas do início das Olimpíadas, o Palácio do Planalto tinha a confirmação de que 44 delegações seriam comandadas pelos presidentes ou primeiros-ministros dos países. Ao todo, 206 nações participam dos jogos, o primeiro na América do Sul. Na última edição do torneio, em 2012, em Londres, 95 autoridades nacionais estiveram na abertura do torneio. Em Pequim, em 2008, foram 86.

Um fator que tem pesado na decisão de presidentes virem ao Brasil, segundo diplomatas ouvidos pelo EL PAÍS, é a instabilidade gerada por um Governo interino. Atualmente, o país tem dois presidentes uma afastada, Dilma Rousseff, e um em exercício, Michel Temer. Como o impeachment dela só deve terminar de ser julgado por volta do dia 26 de agosto, após o fim dos Jogos, alguns chefes de Estado resolveram não comparecer ao torneio. Além disso, governos sul-americanos que eram identificados com a gestão petista também estão receosos de participar do evento para não enviar a mensagem de que reconhecem legitimidade na gestão Temer. Nesse grupo estão o Equador, a Bolívia e a Venezuela.

Uma consulta feita pela reportagem junto aos membros do G20 (o grupo dos 20 países mais ricos do mundo) resultou na confirmação de que apenas dois representantes do primeiro escalão de seus países, o presidente da França,François Hollande, e o governador-geral da Austrália, Peter Cosgrove. Parte dos outros deverão ser representados por ministros de Esportes, secretários de Estado ou membros dos comitês olímpicos.

Os Estados Unidos, por exemplo, ainda não informaram oficialmente quem representará o país. Já é dada como certa a ausência do presidente Barack Obama ou de seu vice, Joe Biden. A expectativa é que o secretário de Estado, John Kerry, esteja no Rio. Ainda dentro do campo do G20, alguns importantes parceiros comerciais brasileiros como Rússia, Japão, China, Turquia e Alemanha, afirmaram que não decidiram quem virá ao país. No caso dos russos, um fator que deve contar na decisão é a exclusão de todos os seus competidores do atletismo por conta de falhas no sistema de controle de doping do país. Outros países, como México e Arábia Saudita informaram que serão representados por autoridades com cargos equivalentes ao de ministro dos Esportes. No caso da Argentina, não existe confirmação oficial da viagem, mas a visita ao Rio está na agenda do presidente Mauricio Macri. 

Países como o Canadá e a Espanha também estão para definir quem serão os enviados ao Rio. No caso dos espanhóis, as eleições internas pesaram na decisão de não enviar nem um membro da família real ou do Governo, que ainda está sendo formado. Nem países pequenos, como Finlândia, Macedônia e Suriname, confirmaram a participação na solenidade.

O chefe da Casa Civil brasileiro, Eliseu Padilha, afirmou que ainda é cedo para dizer que haverá uma baixa participação de chefes de Estado na solenidade de abertura do torneio. Alegando questões de segurança, o Planalto ainda não divulgou a lista dos presentes. No Ministério das Relações Exteriores a expectativa é que no máximo 60 chefes de Estado estejam no Brasil. Os que estiverem presentes participarão de uma recepção promovida pelo Governo brasileiro no Palácio do Itamaraty, no Rio. Na ocasião, o anfitrião será o presidente interino Michel Temer.
Em eventos como esse, é comum ocorrerem encontros bilaterais entre o país sede e alguns dos visitantes. Nenhum foi confirmado por enquanto. A presidenta afastada, Dilma Rousseff, foi convidada para participara da cerimônia de abertura, mas também não decidiu se irá. Foto: Planeta Olímpico
Créditos: El País

Transmissão de Zika por pernilongo comum requer 'mudança radical' em medidas de controle

A bióloga Constância Ayres, da Fiocruz Pernambuco, fez uma descoberta inédita que tem o potencial de proporcionar um salto no conhecimento dos cientistas sobre o vírus Zika, e mudar radicalmente a estratégia brasileira de prevenção dele. Ayres conseguiu encontrar, pela primeira vez, pernilongos carregando o vírus na natureza.

Na quinta-feira, a Fiocruz anunciou oficialmente que o mosquito Culex quinquefasciatus, conhecido como muriçoca ou pernilongo doméstico, também pode transmitir o vírus que causa microcefalia e malformações em bebês. Até então, cientistas acreditavam que o mosquito Aedes aegypti era o principal vetor do vírus no Brasil. Agora, de acordo com Ayres, os cientistas precisam determinar qual das duas espécies é a mais importante na epidemia de Zika no Brasil.

Durante o anúncio, a Fiocruz afirmou que, até que se compreenda a importância do pernilongo na epidemia, a política de controle da Zika continuará focada no Aedes aegypti. Mas dependendo dos resultados, seria necessária uma "mudança radical" na atual estratégia atual de controle da epidemia, afirma a pesquisadora. "Não existem estratégias de controle do Culex no Brasil. Isso vai ter de mudar radicalmente", diz.
Créditos: G1

TCU dá mais 30 dias para defesa de Dilma sobre contas de 2015

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, concedeu 30 dias adicionais para a presidente afastada Dilma Rousseff se manifestar sobre as contas do governo em 2015, informou a assessoria de imprensa do Tribunal. O prazo se encerraria neste domingo (24), mas a defesa da petista pediu a prorrogação, o que foi concedida na sexta-feira (22) pelo ministro, relator do processo no TCU.
O prazo adicional de 30 dias corridos começa a valer a partir da notificação, o que pode acontecer nesta segunda-feira (25). Em junho, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por unanimidade, o relatório do ministro José Múcio que aponta indícios de irregularidades encontrados nas contas de 2015 da presidente afastada Dilma Rousseff.
São até 23 possíveis irregularidades, 18 delas listadas pela área técnica da corte de contas e outras 5 pelo Ministério Público Junto ao TCU. Veja a relação ao fim deste texto.O relatório também cita o que seria a 24ª suspeita de irregularidade, envolvendo a estatal Infraero, mas ela foi retirada do documento final porque será tratada em um processo separado.
"Do mesmo modo que ocorreu ano passado, foram identificados indícios de irregularidades na gestão orçamentária e financeira e possíveis distorções nas informações contábeis e de desempenho", disse Monteiro no início da apresentação de seu relatório.
Entre as possíveis irregularidades, segundo ele, está a reedição dos atrasos, pelo governo, nos repasses de recursos a bancos públicos para pagamento de programas. Essa prática, chamada de "pedalada fiscal", também foi identificada em 2014 pelo TCU que, por conta disso, acabou recomendando ao Congresso a rejeição das contas de Dilma referentes àquele ano.
Ao atrasar os repasses, o governo obrigou bancos como Banco do Brasil, Caixa e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a financiar as ações com recursos próprios.Na avaliação do TCU, isso configura empréstimo dos bancos públicos ao governo, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, foi uma maneira de o governo "maquiar" suas contas, ou seja, mostrar que suas dívidas eram menores que na realidade.
O Executivo, porém, alega que houve prestação de serviços, não operações que possam ser caracterizadas como empréstimos.
Créditos: WSCOM

sábado, 23 de julho de 2016

Temer suspende Minha Casa Minha Vida, mas libera financiamentos para os mais ricos

A partir da próxima segunda-feira (25), a Caixa Econômica Federal irá financiar imóveis de até R$ 3 milhões, o dobro do limite de financiamento em vigor até agora, de R$ 1,5 milhão. A medida é acessível para apenas o 1% mais rico no Brasil. Os novos limites para imóvel de R$ 3 milhões levam em conta 80% do valor financiado, prazo de amortização de 420 meses, e taxa de juros efetiva de 12% ao ano mais TR.
Como a regra adotada pelos bancos exige que a prestação não comprometa mais de 30% dos rendimentos, é possível calcular que os indivíduos ou casais com rendimento mensal acima de R$ 96,5 mil conseguirão tomar o crédito nas condições limites autorizadas na nova linha, de acordo com cálculo feito pelo Valor Econômico.
A linha de financiamento vigente até o fim desta semana financiava no máximo 70% de imóveis de até R$ 1,5 milhão. A parcela máxima nesse caso chegava a R$ 12,85 mil, com um rendimento mensal familiar acima de R$ 42,8 mil. A mudança tem sido bombardeada pela opinião pública, já que, na contramão, o presidente interino Michel Temer suspendeu novas contratações do programa de moradia Minha Casa, Minha Vida.
Em entrevista ao site Conversa Afiada, a ex-ministra Miriam Belchior, que também presidiu a Caixa, disse que a instituição agora é dos ricos:
"Tenho só a lamentar que um banco público como a Caixa mude a sua orientação e passe a fazer financiamento de um montante tão alto. Imagine o que é um imóvel de R$ 3 milhões, que se localiza, por exemplo, numa cidade como São Paulo. Quantos quartos ou suítes, quantas vagas de garagem. E a gente sabe que 80% do déficit habitacional do país fica na faixa de até três salários mínimos. O recurso sendo usado para imóveis de valor muito mais alto, enquanto que a população que mais precisa fica sem alternativa", afirmou.
Segundo o escritor e colunista Marcelo Rubens Paiva, o novo lema de Michel Temer é "Minha Mansão, Minha". No Twitter, ele disse que a ação de Temer é “questão de classe”.
Créditos: WSCOM

Muçulmanos condenam extremismo e relatam preconceito

Muçulmanos na Mesquita do BrasilBBC Brasil-Dezenas de muçulmanos de diversas nacionalidades lotam o salão principal da Mesquita do Brasil, em São Paulo, para as tradicionais orações de sexta-feira. Após as convocações iniciais para a cerimônia, o sheik Adbel Hamid Metwaly inicia o sermão da semana: "Nosso assunto de hoje é quem está promovendo o terrorismo e as agressões", diz, em árabe.
Seu discurso ocorre um dia após autoridades brasileiras anunciarem a prisão de brasileiros acusados de jurar fidelidade à organização extremista autodenominada Estado Islâmico e tentar preparar um atentado durante a Olimpíada do Rio, que começa no próximo dia 5.
"O assunto hoje é sobre esse grupo que atende pelo nome Estado Islâmico. Não é um Estado e não é islâmico. Não tem nada a ver com o Islã. Muçulmanos não são terroristas e os terroristas não são muçulmanos", acrescenta o sheik aos fiéis. Metwaly preside o CSTAIB (Conselho Superior de Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil), órgão que reúne representantes das cerca de 120 mesquitas e comunidades islâmicas do país.
A maioria da audiência de fiéis na cerimônia é originária de países do Oriente Médio e do norte da África. Os muçulmanos brasileiros que não falam árabe ouvem a um tradutor com grandes fones de ouvido brancos.
Postura semelhante foi adotada em boa parte das mesquitas do Brasil após a operação policial ganhar os noticiários.O objetivo era passar não só aos fiéis, mas também à sociedade brasileira, a mensagem de que o Islã não prega a violência - e que quem o faz não estaria seguindo a religião corretamente.
Na Mesquita do Pari, uma das maiores de São Paulo, a presença incomum de repórteres de diversos veículos de imprensa surpreendeu clérigos e os cerca de 2 mil fiéis, distribuídos em três andares do prédio. O sheik Rodrigo Rodrigues aproveita a presença dos jornalistas para mandar reforçar a mensagem à sociedade:
"Quem dera o povo conhecesse o Islã. O Islã não incentiva maldade", diz, alternando entre árabe e o português. "A forma como veículos de comunicação transmitem os fatos muitas vezes tem injustiças."
Na Mesquita do Brasil, o sheik Metwaly afirmou aos presentes que a origem do terrorismo remete ao mal, a "satanás".Segundo ele, os que optam pelo caminho do terror "não entenderam corretamente o Islã" e estão mal intencionados.
"Eles seguem a religião por um tempo, deixam a barba crescer, usam roupas muçulmanas e acham que podem falar em nome da religião. Isso não podemos permitir."Durante a cerimônia, o sheik também pediu aos integrantes da comunidade que denunciem qualquer pessoa que infrinja as leis do Brasil."Mesmo que sejam nossos filhos, é preciso denunciar às autoridades."
Metwaly explicou uma das estratégias adotadas na Mesquita do Brasil para evitar interpretações erradas do Islã por recém-convertidos: Lá, o interessado em adotar a religião tem de frequentar aulas por um período que vai de seis meses a um ano.O objetivo é que essa pessoa consiga absorver informações importantes e passe a ser conhecida pelos religiosos e pela comunidade. Só depois disso é incentivada a se converter de fato. BBC BrasilMas nem sempre é possível identificar quem está mal intencionado.
O sheik Jihad Hammadeh, presidente do conselho de ética da UNI (União Nacional das Entidades Islâmicas), disse à BBC Brasil um dos presos na Operação Hashtag frequentava a mesquita do Pari — era, afirmou, um rapaz tranquilo.
"Ele é um integrante da comunidade como qualquer outro e frequentava a mesquita como qualquer um, independente de seu histórico. Nunca tive reclamação dele, senão a gente já teria avisado (as autoridades) e aconselhado."
Hammadeh contou que houve alguns casos de extremistas que frequentavam uma mesquita no Rio de Janeiro. A Polícia Federal foi acionada e, segundo ele, verificou que os suspeitos não eram muçulmanos.
Segundo líderes muçulmanos, a divulgação da operação da Polícia Federal trouxe uma consequência negativa: o preconceito contra os adeptos da religião, baseado na falta de informação. O sheik Hammadeh afirmou que os relatos de discriminação contra a comunidade muçulmana cresceram recentemente.
"As pessoas estão com receio, então elas se enclausuram. Os muçulmanos estão com a sensação de que todo mundo está contra eles. Talvez quem está de fora não sinta isso, mas quem está sofrendo essa agressão psicológica sente que os olhos estão sobre eles", disse.
Para ele, os islâmicos estão desconfortáveis, se sentindo tachados como ameaça ao fazer tarefas simples, como ir ao supermercado. "Ele sai na rua e pensa que todo mundo está olhando para ele por ser muçulmano. Mas às vezes ninguém está nem aí." Mas os religiosos dizem acreditar que eventuais problemas serão superados.
"A comunidade islâmica no Brasil é muito antiga e nesse tempo todo não tivemos nenhum problema em termos de convivência com o povo. Nós fazemos parte da comunidade brasileira e sempre tivemos todo o respeito, vivemos em paz e fizemos tudo por uma convivência pacifica", disse Metwaly. Por luis Kawaguti, BBC Brasil.
Créditos: BBC Brasil