quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Temer veta insalubridade para agentes de saúde

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O governo sancionou com vetos lei voltada para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Do texto aprovado no Congresso Nacional, a lei mantém apenas a permissão a esses profissionais para a averbação do tempo de serviço anterior à regulamentação da profissão.

Entre os vetos, o governo rejeitou os dispositivos que previam adicional de insalubridade aos agentes, prioridade no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e financiamento de cursos técnicos para os agentes por meio do Fundo Nacional de Saúde.

O trecho sancionado diz: “O tempo prestado pelos Agentes Comunitários de Saúde e pelos Agentes de Combate às Endemias enquadrados na condição prevista no parágrafo 1º deste artigo, independentemente da forma de seu vínculo e desde que tenha sido efetuado o devido recolhimento da contribuição previdenciária, será considerado para fins de concessão de benefícios e contagem recíproca pelos regimes previdenciários.” A nova lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, dia 4.Foto:ND.
Créditos: Plantão Brasil

MST fornecerá alimentos para escolas

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Famílias que vivem nos Assentamentos da Reforma Agrária Carlos Marighella, Dom Hélder Câmara e Dom Fernando, se reuniram na terça-feira (4), na Feira Coberta da cidade para receber da Fundação Banco do Brasil um caminhão refrigerado.
“Esse caminhão vai fazer a maior diferença pra nós”, entusiasma-se o presidente da Cooperativa Agropecuária de Produtores Rurais de Itaberaí (Coapri), Avelino Máximo Pereira Neto, conhecido por todos apenas como Neto.

Ele conta que agora a cooperativa terá condições de agregar valor à sua produção e colocar na mesa das crianças de 55 escolas uma merenda saudável. “Nós estamos fornecendo 32 itens da merenda, como alface, carne, repolho, tomate, abobrinha...”.
Com o caminhão refrigerado, esses produtos vão chegar com maior qualidade às escolas dos municípios de Goiás, Itauçu, Americano do Brasil, Caturaí, Araçu, Brazabrantes, Santa Rosa, Inhumas, Goianira e, claro, Itaberaí.

Os assentamentos localizados nas imediações do município de Itaberaí, cerca de 100 km de Goiânia faz parte da luta do MST pela terra e pela busca por melhores condições de vida no campo. A produção de alimentos saudáveis é uma das suas principais bandeiras. Por Maisa Lima
Créditos: MST

Exercício demais pode fazer mal à saúde

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A atividade física é uma necessidade real para saúde. A medicina moderna incorporou a conduta de estimular o abandono em definitivo do sedentarismo. Muitas pessoas até precisam aumentar seu nível de atividade física para melhorar a sua saúde. Recentes pesquisas de alta credibilidade científica descobriram que pessoas altamente ativas podem enfrentar riscos à saúde ao fazerem exercícios de intensidade muito elevada. “O que é ótimo remédio, pode acabar em overdose”, diz um dos mais conceituados cardiologistas do esporte dos EUA, Dr. Paul D. Thompson.
As atuais diretrizes sobre atividade física, aceitas internacionalmente, recomendam que os adultos façam 150 minutos de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa por semana, porém doses superiores aos 100 minutos por dia não estiveram associadas a maiores reduções nas taxas de mortalidade. Semelhante constatação aplica-se a mais intensa atividade física.

Os benefícios da atividade vigorosa são atendidas em doses baixas e não se obtém uma série de benefícios adicionais quando a quantidade de atividade física vigorosa é aumentada em mais de 08 a 10 minutos por dia, disse Thompson.
Embora exercício de alta intensidade possam fornecer benefícios cardiovasculares e de longevidade em doses curtas, se forem mais longos podem também melhorar o desempenho e queimar calorias rapidamente, fatores que são úteis para participar em competições e para perder ou manter peso. Não há nenhuma razão para desencorajar essas motivações, mas devemos esclarecer aos esportistas que não parece haver nenhum benefício real para um coração sadio, depois de certa quantidade de exercício, disse Aaron Baggish, conhecido cardiologista de Boston.
Estudos têm relacionado uma suficiente atividade física com diminuição dos riscos não só das doenças cardiovasculares, mas também do diabetes mellitus, câncer e demência de uma forma dependente da dose dos exercícios. No entanto, muitas pessoas altamente ativas ainda desenvolveram essas doenças. Na verdade, a pesquisa sugere que o exercício de alta intensidade pode causar ou acelerar a aterosclerose coronariana e lesões do miocárdio, aumentando o risco de morte súbita cardíaca, embora grande parte desta pesquisa tenha sido baseada em exames de sangue dos biomarcadores cardíacos, em vez dos resultados do tamanho do coração e da performance dos atletas.
Tem sido difícil ter uma noção dos potenciais efeitos nocivos do exercício de alta intensidade sobre o coração, porque a maioria dos estudos incluíram poucos indivíduos que se exercitam em níveis que excedem substancialmente as recomendações da atividade física. Mas fica o alerta que para exceder limites o esportista deve ter um acompanhamento de uma equipe completa de profissionais da saúde, ou seja médico especialista, fisiologista, nutricionista e treinador diplomado, para não se expor aos riscos detectados nessas pesquisas.
Há dados que sugerem um aumento do nível de tecido de cicatriz no coração dos atletas de resistência veteranos e que alguns atletas de resistência poderiam mostrar uma maior predisposição para arritmias cardíacas potencialmente fatais. Mas os estudos são baseados em números muito pequenos ou em um número seleccionado de atletas que apresentaram sintomas ameaçadores ou parada cardíaca e, portanto, não são necessariamente representativos de todos os atletas de resistência, disse Sanjay Sharma, MD, professor de cardiologia da Universidade de Londres. Muito mais pesquisas são necessárias neste domínio específico e há ampla oportunidade de realizar esta investigação, uma vez que 2 milhões de indivíduos participam de uma maratona nos Estados Unidos a cada ano e este número deverá subir em 5% ao ano.
Até que sejam conhecidos mais resultados, ainda não está claro se os médicos de cuidados primários e os cardiologistas devem aconselhar de uma forma que pode ser diferente de como eles cuidam de pacientes menos ativos. Eu não acho que eles devem necessariamente ser tratados de forma diferente, mas devem ser tratados com o conhecimento de como o coração se adapta ao esforço vigoroso ao longo do tempo, disse Thompson. Já Sharma nota que não há nenhuma evidência de que o exercício de muito alta intensidade acarreta um risco mais elevado do que o exercício moderado em indivíduos com um coração a funcionar normalmente. 
A história familiar também parece ser um modificador importante de riscos cardiovasculares dos atletas. O histórico médico também é importante. Nós também temos que prestar muita atenção às mudanças. Um atleta que poderia facilmente executar 10 milhas, mas cai para 5 é diferente de uma pessoa que normalmente executa várias milhas por dia. Os sintomas atípicos e pequenos decréscimos da capacidade de exercício podem ser indicadores de evolução da doença cardiovascular.
A questão do rastreio cardíaco e os métodos envolvidos são controversos. Eletrocardiografia fornece mais informações de diagnóstico do que uma história e física, e, embora seja um método aceitável na Europa, não é recomendado pela American Heart Association para a detecção de doença cardiovascular na população em geral. O único método de identificação de atletas de alto risco é realizar triagem cardíaca, mas admito que a morte súbita no desporto é rara e afeta apenas um em cada 50 mil.
Pode haver uma variedade de razões para um indivíduo exercer exercícios intensos, mas alcançar a saúde ideal não deve ser um deles. Os pacientes que escolhem este estilo de vida devem ser encorajados por seus médicos, mas também devem ser aconselhadas sobre os riscos e benefícios, tanto cardiovasculares e de outra forma. Foto: G1.
Créditos: WSCOM

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Governo suspende "Farmácia Popular’

O governo federal suspendeu temporariamente a renovação dos contratos do programa ‘Aqui tem farmácia popular’. Desde maio, donos de drogarias em todo país tentam renovar os convênios, mas são informados de que a atualização dos cadastros não está autorizada.
As farmácias credenciadas funcionam como um posto de medicamentos onde os consumidores conseguem comprar remédios a preços populares.
O convênio entre o governo e a rede privada foi pensado para expandir a distribuição da Farmácia Popular. Atualmente, são 520 postos do governo – que distribuem gratuitamente os medicamentos – e 34 mil e 600 farmácias privadas que vedem os remédios mais barato.
Desde 2014, o governo não autoriza novos contratos, alegando que a meta já foi alcançada. Por isso, as drogarias conveniadas apenas renovam os cadastros anualmente.
 Mas, este ano, ninguém conseguiu atualizar os dados.O presidente do Sindicado do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal, Francisco Messias, está preocupado. Em Brasília, por exemplo, das 1.200 drogarias, 80% funcionam como Farmácia Popular. O fim do programa atingiria tanto a população como os empresários.
Segundo o Ministério da Saúde, a renovação dos convênios está suspensa até que pendências com a Caixa Econômica Federal sejam resolvidas. É a Caixa que administra os contratos. O presidente-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico, Renato Tamarozzi, dá um crédito ao governo, mas admite preocupação com a falta de prazo para uma solução.
A recomendação da Associação Brasileira do Direito do Consumidor, a Proteste, é que o usuário de medicamentos fique atento. A coordenadora da entidade, Maria Inês Dolci, diz que o consumidor tem que denunciar se observar falta de remédio ou perceber que postos do Aqui tem farmácia popular estão fechando.
O programa Farmácia Popular foi criado em 2004 para possibilitar o acesso da população a medicamentos essenciais com baixo custo./ São ofertados remédios para hipertensão, diabetes, asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, contraceptivos, e até fraldas geriátricas.
Pela proposta de orçamento para 2017 que tramita no Congresso, o programa deve receber R$ 2,7 bilhões – R$ 500 milhões a menos que o repassado neste ano. Mas o governo trabalha com o valor de R$ 3,3 bilhões, prevendo que os números crescam com as emendas paralmentares que devem ser aplicadas em Saúde.
Créditos: Rádio Web Cidade

68% dos brasileiros não confiam em Temer, aponta Ibope

A popularidade do presidente Michel Temer continua abaixo da crítica. Segundo pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada pelo Ibope hoje (4), o índice de aprovação de seu governo (ótimo/bom) é de apenas 14%, contra 39% de ruim/péssimo, enquanto 34% o consideram regular. Os números são praticamente os mesmos dos apurados em 1º de julho, quando ele era aprovado por 13% dos entrevistados, 39% desaprovavam e 36% consideravam a gestão regular.
Mais de dois terços das pessoas entrevistadas (68%) disseram não confiar em Temer. Cerca de um quarto, ou 26%, confiam, e 6% não souberam ou não quiseram responder. O estudo divulgado hoje é o primeiro desde Temer ter assumido a presidência definitivamente, com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), aprovado no Senado em 31 de agosto.
De acordo com a pesquisa, mais da metade dos entrevistados (55%) desaprovam a "maneira de governar" de Temer. Os que aprovam são 28% e não souberam ou não responderam, 17%. Em 1º de julho, 31% aprovavam, 53% desaprovavam e 16% não responderam.
O levantamento quis saber como os cidadãos avaliam o noticiário sobre as ações do governo Temer. De acordo com as respostas, 43% consideram as notícias dos últimos meses "mais desfavoráveis", enquanto para 18% elas são "mais favoráveis" e, na opinião de 26%, "nem favoráveis, nem desfavoráveis".
Na comparação entre os governos Dilma e Temer, a vantagem fica com a ex-presidenta: 31% responderam que o governo Temer é pior, contra 24% que o avaliam como melhor e 38% disseram que ambos são iguais. Para 24%, o resto do governo Temer será "ótimo/bom", e 38% acreditam que será "ruim/péssimo", enquanto 30% responderam "regular".
Créditos: Rede Brasil Atual

Comércio troca jovens por funcionários mais maduros

Em meio à crise nas vendas, o comércio varejista apostou na dispensa de trabalhadores jovens e contratação de funcionários mais maduros, segundo um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Em 2015, o número de trabalhadores ocupados no varejo recuou pela primeira vez desde 1992. Ao final do ano passado, 7,92 milhões de pessoas trabalhavam no setor em todo o País, uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, o equivalente a 171.969 vagas a menos. Os dados foram compilados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho.
Do total de vagas cortadas no varejo, 91,6% ocorreram entre trabalhadores com até 24 anos de idade, o que significa que 157,6 mil jovens perderam seus empregos. Ao mesmo tempo, a despeito da redução nas vendas, foram geradas 27,8 mil vagas no comércio varejista para trabalhadores com 50 anos ou mais de idade.
Quanto à remuneração média, os cortes atingiram mais as faixas de renda mais altas: entre 5,01 e 10,00 salários mínimos (-9,5% ante 2014), de 10,01 a 20,00 salários mínimos (-10,3%) e acima de 20 salários mínimos (-7,4%). Em 2015, 89,7% dos comerciários recebiam rendimentos mensais entre 1,01 e 3,00 salários mínimos, o maior porcentual nessa faixa em 13 anos de levantamentos.
As demissões atingiram, majoritariamente, os trabalhadores com escolaridade mais baixa. Os empregados que não completaram o ensino médio responderam por 99,5% do fechamento de vagas no varejo em 2015, o equivalente a 170,9 mil dispensados.
Entre as dez profissões com maior participação na força de trabalho do varejo, a que mais cortou empregados foi a de auxiliar administrativo, com redução de 7,1% no número de vagas (-45,8 mil postos). Os vendedores, categoria profissional responsável por 33,9% da força de trabalho do varejo, perderam 33,8 mil vagas em 2015.
O varejo é segundo maior empregador do País entre os 25 principais subsetores econômicos. A CNC ressalta que a queda no número de pessoas ocupadas coincide com o pior ano nas vendas do varejo. Em 2015, o faturamento real do setor apresentou a maior retração em 15 anos, – 8,6% em relação a 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Créditos: Paraíba Total

Abstenção é a maior das últimas eleições municipais no país


Mais de 25 milhões de eleitores (17,58%) não compareceram às urnas para votar no primeiro turno das eleições municipais em todo o país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de faltosos totalizou 25.330.431. No total, 118.755.019 eleitores foram às urnas no dia 2 de outubro. presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, considerou normal o percentual de abstenção, apesar de o número ter sido superior aos pleitos municipais de 2012 e de 2008.

“Agora, tivemos uma abstenção de 17,5%, um índice relativamente baixo se levarmos em conta as eleições de 2014 [para presidente e governador], quando tivemos quase 20% de abstenção. Um pouco maior esse índice, todavia, em relação a 2012, quando tivemos abstenção de 16,41%”, afirmou. Em 2012, no primeiro turno das eleições municipais, 22,73 milhões de eleitores não compareceram às urnas para votar. No primeiro turno de 2008, o índice de abstenção foi mais baixo, de 14,5%. Há oito anos, 18,7 milhões de eleitores não compareceram às urnas. 
O Rio de Janeiro foi o estado com maior percentual de abstenção, com 21,54%, seguido por Rondônia (20,99%), São Paulo (20,73%) e Mato Grosso (20,63%). O menor índice de abstenção foi registrado no Piauí, com 11,75%, seguido pela Paraíba (12,28%) e Santa Catarina (13,01%). Nove cidades do país tiveram índice de abstenção (quando o eleitor não comparece para votar) acima de 30% nestas eleições. Seis desses nove municípios ficam em Minas Gerais, inclusive os cinco primeiros colocados.
Créditos: Focando a Notícia