segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cientistas confirmam eficácia de vacina contra Ebola

Uma equipe de cientistas confirmou ontem, por meio de um artigo científico, a eficácia de uma vacina contra o vírus Ebola. A vacina rVSV-ZEBOV provou-se capaz de impedir que pessoas que tiveram contato com indivíduos infectados com o vírus viessem a desenvolver a doença, que é uma das mais letais conhecidas atualmente.
De acordo com o Guardian, a pesquisa sobre essa vacina começou por causa de uma epidemia de Ebola que começou em dezembro de 2013 na Guiné e em Serra Leoa, na África ocidental. A epidemima matou mais de 11 mil pessoas e infectou ao menos 28 mil, o que provocou uma resposta global para combater o crescimento da doença.
Os testes foram realizados na Guiné, onde 5.837 pessoas foram vacinadas. Elas foram divididas em dois grupos: parte delas foi vacinada imediatamente após ter contato com a doença, e outra parte recebeu a vacina três semanas depois. De todas elas, apenas 23 desenvolveram a doença, todas elas do grupo que recebeu a vacina três semanas depois do contato. Apenas duas das pessoas vacinadas apresentaram efeitos colaterais. 
Conforme o The Verge nota, os pesquisadores precisaram realizar seu trabalho em condições muito pouco favoráveis. No artigo, eles afirmam que "o sistema de saúde da Guiné estava sobrecarregado, potenciais candidatos a vacinação se preocupavam em aceitar um remédio em fase de testes desenvolvido por estrangeiros, e as equipes de resposta ao Ebola estavam encarando problemas de segurança".
Além disso, como os cientistas apontam, "uma epidemia devastadora de Ebola claramente não é a situação ideal para se condizur um teste de vacinas". No entanto, a urgência da situação exigiu que eles seguissem com seu trabalho mesmo assim.Os testes foram financiados por organizações internacionais como a OMS (ORganização Mundial da Saúde), bem como os governos canadense e norueguês.
Nesse contexto, eles optaram por realizar um procedimento de "vacinação em anel": quando um novo caso de ebola era confirmado, eles ofereciam a vacina a todas as pessoas que haviam tido contato com o indivíduo infectado nas três semanas anteriores. Cada "anel" desses continha cerca de 80 pessoas, e 117 aneis foram identificados.
Os candidatos eram sorteados aleatoriamente entre o grupo que receberia a vacina imediatamente e o grupo que só a receberia após três semanas. No final do período de testes, porém, quando começou a ficar claro que a vacina era eficaz, os pesquisadores começaram a oferecer vacinação imediata a todos os candidatos.
A empresa Merck, Sharp & Dohme foi a responsável pela produção da vacina, e já recebeu permissões para acelerar a produção da medicação nos Estados Unidos e na Europa. Com fundos da GAVI Alliance (um órgão mundial de saúde preventiva), a empresa já se comprometeu a produzir 300 mil doses que ficarão prontas para uso caso haja indícios de que uma nova epidemia pode surgir.
"Embora esses resultados positivos cheguem tarde demais para aqueles que perderam suas vidas durante a epidemia de Ebola da África ocidental, eles mostram que quando a próxima epidemia de Ebola chegar, nós não estaremos indefesos", disse Marie-Paule Kieny, uma das autoras principais do estudo que confirmou a eficácia da vacina. Foto: Cellou Binani / AFP.
Créditos: Olhar Digital

domingo, 25 de dezembro de 2016

Papa Francisco critica consumismo e faz apelo por crianças refugiadas

Papa Francisco durante celebração da Missa do Galo, na basílica de São PedroO papa Francisco fez duras críticas ao materialismo e pediu que o mundo tenha compaixão com as crianças abandonadas à própria sorte, em mensagem durante a tradicional Missa do Galo, ontem (24).

Em sua homilia na basílica de São Pedro, no Vaticano, o pontífice disse aos 1,2 bilhões de católicos romanos que o mundo, obcecado com presentes, festas e egocentrismo, precisava de mais humildade.
Para o líder da Igreja Católica, o materialismo tornou as pessoas reféns neste Natal. "Temos que nos libertar", afirmou.

Na celebração, que teve a presença de mais de dez mil pessoas, além de dezenas de cardeais e bispos, o papa contou que "Jesus nasceu rejeitado por alguns e foi visto por muitos outros com indiferença".

"Hoje também a mesma indiferença pode existir, quando o Natal se torna uma festa onde os protagonistas somos nós, em vez de Jesus. Quando as luzes do comércio colocam a luz de Deus nas sombras, quando estamos preocupados com presentes, mais indiferentes ficamos com aqueles que são marginalizados", completou Francisco. 

O religioso também lembrou-se de crianças vítimas de guerras: "Deixemo-nos interpelar pelas crianças que, hoje, não estão deitadas em nenhum berço e nem são acariciadas pelo afeto de uma mãe ou um pai (...), mas que estão em algum refúgio subterrâneo para escapar dos bombardeios, sobre as calçadas de uma grande cidade, no fundo de uma barca repleta de migrantes".
Somente neste ano, mais de 5.000 pessoas morreram ao tentar cruzar o mar Mediterrâneo para chegar à Europa. Foto: lessandra Tarantino/Associated Press
Créditos: Folha de S Paulo

Gasolina sobe pela 3ª semana seguida

Gasolina sobe pela 3ª semana seguida
Os preços da gasolina e do diesel vendidos nos postos do Brasil subiram pela terceira semana seguida, após a Petrobras elevar no início do mês os preços nas refinarias, apontou na sexta-feira (23), um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Desde que a estatal anunciou o aumento dos preços, o litro da gasolina subiu R$ 0,10 nas bombas dos postos de combustíveis.

Entre 18 e 24 de dezembro, a média do preço da gasolina na bomba subiu 0,45%, para R$ 3,759 por litro, após ter avançado 1,38% (R$ 3,742) na semana anterior. Já o preço médio do diesel avançou 0,43%, para R$ 3,038 por litro após avanço de 1,41% na semana anterior.
O preço do etanol também subiu de R$ 2,824 o litro na última semana para R$ 2,836.

A Petrobras elevou, no dia 6 de dezembro, os preços do diesel nas refinarias em 9,5% e da gasolina em 8,1%, em média. Desde que a nova política de preços da petroleira passou a vigorar, em outubro, a Petrobras elevou os valores uma vez e reduziu em duas oportunidades. Mas as reduções não chegaram às bombas, com os agentes do mercado melhorando margens.
Créditos: Nossa Política

Avião cai com 92 pessoas a bordo

Um avião militar que seguia para a Síria caiu no mar Negro com 92 pessoas a bordo, segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia.As equipes de resgate já encontraram destroços do avião, informaram veículos de imprensa russos.
Inicialmente, as agências russas reportavam 91 pessoas a bordo, informação corrigida pela Força Aérea russa.Os destroços foram localizados no mar, a uma profundidade de entre 50 e 70 metros, enquanto os serviços de emergência não acharam por enquanto sobreviventes na região, acrescentaram as fontes.
O aparelho, modelo Tupolev-154, com 83 passageiros e oito tripulantes, tinha decolado às 5h20 (horário local, 0h20 em Brasília) do aeroporto de Sochi, balneário às margens do Mar Negro, e 20 minutos depois desapareceu dos radares.
A bordo do avião viajavam militares e integrantes do coro e conjunto de dança Alexandrov, do Exército russo, que iam participar das festividades de Ano Novo na base aérea síria de Khmeimim, onde a Rússia tem um agrupamento de aviões de guerra.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, foi informado imediatamente do fato.Fontes dos serviços de emergência indicaram que o Tu-154 procedia de Moscou e tinha feito escala no aeroporto de Sochi para reabastecer. (Com EFE e AFP.) UOL.
Créditos: WSCOM

Bomba da 2ª Guerra Mundial provoca retirada de 54 mil pessoas na Alemanha

Paramédicos ajudam a retirar idosa de sua casa em Augsburg
Cerca de 54 mil pessoas estavam sendo evacuadas neste domingo (25), dia de Natal, em Augsburg, no sul da Alemanha, após a descoberta de uma bomba britânica da Segunda Guerra Mundial e que deve ser desativada ainda hoje, anunciaram as autoridades locais.
A evacuação começou no início da manhã e mobilizou cerca de 900 oficiais.

A bomba de 1,8 tonelada foi descoberta em 20 de dezembro em uma construção no centro desta cidade bávara a noroeste de Munique. As autoridades definiram uma área de segurança de 1.500 metros de diâmetro ao redor do local da descoberta.

"Hoje, peço a todos os interessados a deixar, se possível, por conta própria, o setor", declarou o prefeito de Augsburg, Kurt Gribl, em uma mensagem de vídeo postada no Twitter oficial da cidade. Gribl também pediu que "todos verifiquem se parentes, pais e amigos encontraram abrigo fora da área" de segurança. "Prestem atenção uns aos outros", acrescentou. 

O processo para desarmar a bomba, que deve começar no início da tarde, pode levar até 5 horas, segundo as autoridades, que estimam que as pessoas evacuadas só poderão retornar para casa na parte da noite. Questionado no canal de informação n24, um porta-voz para a cidade reconheceu que a situação era incomum para um 25 de dezembro.
Ele disse esperar que todos deixem suas casas voluntariamente, enfatizando a "força explosiva" da bomba.

Mais de 70 anos após o fim da guerra, o subsolo alemão ainda está cheio de bombas não detonadas, relíquias da intensa campanha de bombardeios dos Aliados sobre a Alemanha nazista, e que aparecem regularmente, especialmente em locais canteiros de obras.
As autoridades estimam em cerca de 3.000 o número de bombas no subsolo de Berlim. FStefan Puchner/AFP
Créditos: UOL

sábado, 24 de dezembro de 2016

ONU exige fim de novos assentamentos israelenses

Resultado de imagem para ONU exige fim de novos assentamentos israelenses
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou na sexta-feira 23 uma resolução que determina o fim da construção de assentamentos israelenses em territórios palestinos. A medida foi aprovada, sob aplausos, por 14 votos a favor e uma abstenção, dos Estados Unidos.
A resolução foi recolocada na pauta de votação pela Nova Zelândia, Malásia, Venezuela e Senegal – membros não permanentes do Conselho –, um dia após o Egito a adiar a votação, em meio à pressão de Israel e do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que chegou a pedir a Barack Obama para que os Estados Unidos vetassem a medida.
A abstenção dos Estados Unidos foi essencial para a aprovação da resolução. Em 2011, uma votação semelhante foi barrada pelo país. Mas, nos últimos meses, Obama adotou uma postura mais crítica em relação aos assentamentos.
"Os Estados Unidos estão enviado uma mensagem de que os assentamentos, privados e públicos, precisam parar", defendeu a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, a abstenção, acrescentando que essa política dificulta a viabilidade de uma solução de dois Estados, que encerraria o conflito.
O embaixador da Malásia na ONU, Ramlan Ibrahim, disse que era importante forçar a votação nesta sexta-feira, diante o crescimento do consenso sobre o tema entre os países membros do Conselho.
A resolução aprovada exige que Israel encerre sua política de assentamentos em territórios palestinos, incluindo Jerusalém Oriental, e ressalta que a solução para o conflito no Oriente Médio passa pela criação de dois Estados na região.
Essa opção, no entanto, está em risco pela expansão das colônias israelenses, o que está levando a uma "realidade de um Estado", afirma o texto aprovado pelo Conselho de Segurança. "Os assentamentos constituem uma flagrante violação da lei internacional e um grande obstáculo para obter a solução de dois Estados, assim como uma paz justa, duradoura e completa", diz a resolução.
O Conselho de Segurança rejeitou ainda o reconhecimento de mudança nas fronteiras traçadas em 1967, a não ser que ela seja estipulada pelas duas partes por meio de negociações. A resolução condena "todas as medidas destinadas a alterar a composição demográfica, o caráter e o status do território palestino ocupado desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental".
Os palestinos defendem a criação de um Estado independente, que incluiria a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, áreas que foram ocupadas por Israel em 1967.
A resolução é a primeira sobre o conflito entre Israel e Palestina aprovada pelo Conselho desde 2009. A medida não mudará as relações entre israelenses e palestinos, mas demonstra formalmente a desaprovação da comunidade internacional sobre a política de assentamentos e pode estimular palestinos a entrar com ações contra Israel em cortes internacionais. (DW). Imagem TV Média.

Mais de 900 mil trabalhadores têm uma semana para sacar R$ 800 milhões do abono salarial de 2014

Mais de 900 mil trabalhadores brasileiros que exerceram pelo menos dois meses de atividades remuneradas no ano de 2014 têm apenas até o próximo sábado (30) para sacar o abono salarial do PIS/Pasep, correspondente ao valor de um salário mínimo (R$ 880).
De acordo com informações do governo federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais são os Estados que têm maior número de saques pendentes.
O prazo para fazer o saque nas agências termina na próxima quinta-feira (29). Para aqueles que possuem cartão cidadão com senha, o saque pode ser realizado nos terminais de autoatendimento da Caixa e em lotéricas, na sexta-feira (30), dia em que as agências do banco estarão fechadas.
Para conferir se tem direito ao benefício, o trabalhador deve acessar o portal do Ministério do Trabalho . Basta inserir CPF ou número do PIS/Pasep e data de nascimento para fazer a consulta. Outra opção é a Central de Atendimento Alô Trabalho, que atende pelo número 158 e também dá informações sobre o PIS/Pasep.
No total, nos 26 Estados e Distrito Federal, até o último dia 20, faltavam 917.075 saques do abono de 2014. São R$ 802 milhões disponíveis, considerando o valor médio de saque individual, de R$ 874,84.
O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o Pasep, aos do setor público. Segundo informações do Ministério do Trabalho, até o início de dezembro, mais de 930 mil pessoas com direito aos recursos ainda não tinham feito o saque. Caso os beneficiários não saquem o dinheiro até a data limite, os valores serão destinados ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Apesar do baixo índice de saques no País durante a extensão do prazo para a retirada, os índices totais estão dentro da média, segundo o governo. Historicamente, o percentual de abonos não sacados oscila de 4% a 5%. No total de abono salarial de 2014, o Ministério do Trabalho aponta que chegou a quase 95% de saques, de um total de 23,5 milhões de trabalhadores identificados com direito ao benefício. 
Créditos: R7