sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Temer deve impor sanções a estatais para por cortes nos planos de saúde

As cláusulas vigentes em acordo coletivos protegem trabalhadores de empresas públicas e seus dependentes das mudanças nas regras para o custeio dos planos de saúde trazidas por resoluções da Comissão Interministerial de Participações Societárias da União (CGPAR). Ou deveriam, porque está seriamente ameaçada.

A avaliação é do diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Região Dionísio Reis Siqueira, também coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Federal.
"Independente da mudança nas regras, vale agora que o acordado está acima do legislado. Mas nós não podemos ser ingênuos; temos consciência de que a Caixa vai pressionar os trabalhadores porque vai haver sanções contra as empresas que não se adequarem", disse o dirigente.
No último dia 26, a CGPAR publicou resoluções que afetam a vida de trabalhadores de 147 empresas estatais, entre elas a Caixa. Conforme Reis, trata-se de mais um duro golpe nos trabalhadores, desta vez por meio do Saúde Caixa, uma das principais conquistas dos funcionários da ativa e aposentados do banco. Conforme estatuto aprovado recentemente, o teto para os gastos com o plano de saúde, estipulado em 6,5% da folha de pagamento e proventos, excluída a parcela do INSS repassada pela Funcef – o fundo de previdência completar dos empregados. Clique aqui para saber mais.
A resolução, no entanto, impõe como limite as despesas que a empresa teve com saúde no ano anterior acrescidas de 10%, ou 8% da folha, o que fosse menor. Neste caso, para o Saúde Caixa ele poderá ser menor ainda que a determinação do estatuto, a depender do valor a ser apurado em 2017. 
Dionísio avalia que a mudança nas regras vem no bojo dos ajustes trazidos pela Emenda Constitucional 95 – do teto dos gastos federais – que, na sua avaliação, corta – e não apenas congela por até 20 anos – investimentos da União em diversas áreas, principalmente sociais, afetando principalmente a saúde e a educação.
"Mais de um milhão de vidas, ou seja, os empregados e seus dependentes, não poderão pagar, acabarão excluídos e terão dificuldade de acesso à saúde. O SUS já não comporta o número de pessoas que dependem exclusivamente dele. Como vai comportar a todos diante de um período de desinvestimento, quando também terá mais cortes em seu orçamento já insuficiente?", questiona o dirigente, destacando a medida do governo de Michel Temer como mais uma ação que, somada aos programas de demissão voluntária, contribui para o desmonte dos serviços públicos e para a ameaça de privatização.
A queda na qualidade no atendimento e nos serviços tem a finalidade de abrir brechas para os argumentos dos que pregam a entrega do controle do que é público para o setor privado, em geral controlado por poucas e grandes corporações.
Para Reis, a situação deverá ficar insustentável, já que os trabalhadores não estão tendo reajuste. Ele destacou o caso dos Correios, onde as faixas salariais estão entre as mais baixas. "O que segura muito trabalhador na empresa é o plano de saúde", disse. "Estamos falando dos carteiros, dos funcionários que são aqueles que atendem o trabalhador que vai financiar a sua casa, dos funcionários da Petrobras".
Ontem (31), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nota em que classifica como "golpe" na Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) as resoluções do governo. "Resolução não é lei, nem decreto. É a expressão pública da vontade do acionista majoritário, a declarar suas metas administrativas. Vinte anos atrás, sob FHC, o governo neoliberal também publicou uma série de resoluções alterando direitos dos empregados das estatais. No caso da Petrobras, algumas restringiram direitos por anos, e outras foram derrotadas pela mobilização dos trabalhadores e nunca saíram do papel", diz a nota. Clique aqui para ler o texto na íntegra.
Ainda segundo o comunicado, a "FUP blindou a AMS contra retrocessos, com a aprovação do acordo coletivo de trabalho 2017-19. E como o direito de aposentados e pensionistas à AMS está previsto na Cláusula 30, não há como a empresa mudar essa situação até 31 de agosto de 2019". "Isso vale para todos os demais retrocessos, tais como a cobrança da participação do empregado por faixas etárias, e a financeirização do plano". Foto: EBC.
Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Pré-sal lidera produção de petróleo e gás no Brasil

Pela primeira vez, o pré-sal foi responsável por mais de 50% da produção brasileira de barris de petróleo e gás natural, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O marco ocorreu em dezembro passado, quando o pré-sal respondeu por 50,7% do total de barris de petróleo e gás natural extraídos no país.
Até 2012, o pré-sal ainda representava menos de 10% da produção total nacional. No final de 2014, já correspondia a 25%. Em 2016, alcançou os 40% e desde então vem batendo sucessivos recordes.
Em junho de 2017, a produção de petróleo no pré-sal ultrapassou pela primeira vez a do pós-sal, mas ainda ficava atrás no número de barris de óleo equivalente total, que soma também o gás natural e campos terrestres.(G1).
Créditos: WSCOM

Taxa de desemprego em São Paulo é a maior em 13 anos

A taxa média de desemprego na região metropolitana de São Paulo foi de 18% no ano passado, a maior desde 2004, segundo pesquisa da Fundação Seade (órgão vinculado ao governo estadual) e do Dieese. A trajetória era de queda até 2013. Na média, a região teve 2,002 milhões de desempregados, 137 mil a mais do que no ano anterior, crescimento de 7,3%. 
O total de ocupados foi estimado em 9,118 milhões, 119 mil a menos em relação a 2016 (-1,3%). De acordo com a pesquisa, caiu o emprego com carteira no setor privado (-3,3%, ou menos 165 mil pessoas) e cresceu a ocupação sem carteira (2,6%, ou mais 19 mil). Aumentou, principalmente, o número de autônomos: 7,3% (acréscimo de 109 mil). O IBGE também registrou crescimento da informalidade durante o ano passado.
Entre os setores, a indústria de transformação perdeu 36 mil postos de trabalho, retração de 2,6% – o segmento de metal-mecânica, no qual se incluem as montadoras, cresceu 1,2% (6 mil). A construção civil recuou 2,7%, cortando 17 mil vagas, e os serviços eliminaram 71 mil (-1,3%). Houve aumento em comércio/reparação de veículos, que abriu 15 mil vagas (1,9%).
Segundo a pesquisa, o rendimento médio real dos ocupados, estimado em R$ 2.033, caiu 0,8% de 2016 para 2017. A massa de rendimentos caiu 2%.
Apenas no mês de dezembro, a taxa de desemprego na região metropolitana foi de 16,9%, abaixo de novembro (17,2%) e acima de igual mês do ano anterior (16,2%). O número de desempregados foi estimado em 1,857 milhão, menos 44 mil no mês e mais 62 mil em 12 meses.
Créditos: Rede Brasil Atual

Riqueza global aumenta 66% em 20 anos

Relatório lançado pelo Banco Mundial esta semana em Washington mostra que a riqueza global aumentou 66% entre 1995 e 2014. Segundo o estudo Mudança na Riqueza das Nações, a cifra passou de US$ 690 trilhões para mais de um quatrilhão de dólares. A informação é da ONU News.
Depois de analisar o desempenho de 141 países, o documento concluiu ainda que a riqueza global per capita caiu nesse período. A queda foi puxada pela África Subsaariana, onde a população cresceu mais do que o investimento.
O objetivo da pesquisa não foi classificar os países de acordo com a riqueza, mas descrever tendências gerais. Entre 1995 e 2014, por exemplo, nos 20 países em que a riqueza per capita cresceu mais rapidamente, a maior parte dos beneficiados está em nações em desenvolvimento, como China e Índia, por exemplo.
Já na América Latina e Caribe, destacaram-se o Chile e o Peru, pois neles a riqueza per capita mais do que dobrou nesse período. O Brasil também registrou crescimento, embora em menor intensidade: cerca de 20%.
O cálculo da riqueza de cada economia e do mundo leva em conta quatro fatores. O primeiro deles é o capital produzido, que inclui construções, máquinas e infraestrutura. Em segundo lugar, o capital natural, como terra agrícola, florestas, minerais e petróleo. Em terceiro, o capital humano, que consiste nas habilidades e experiência dos trabalhadores. Finalmente, vem a soma de ativos e passivos estrangeiros de um país.
A medida da riqueza avaliada pelo Banco Mundial funciona como um complemento ao Produto Interno Bruto (PIB), e não como substituição. Ela, na verdade, reflete o estado dos ativos que produzem o PIB; e se os investimentos em capital produzido, humano e natural serão suficientes para acompanhar o crescimento da população.
Segundo o documento, o capital humano é o maior componente da riqueza do mundo, somando dois terços do total. Só que, nos países ricos, ele corresponde a uma fatia maior: 70%, contra 40% nos mais pobres. Por isso, o relatório aponta para a necessidade de investir em pessoas para criação de riqueza e geração de renda futura. (Agencia Brasil).
Créditos: WSCOM

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Febre amarela: 83 casos e 28 mortes, em uma semana

O Ministério da Saúde (MS) divulgou, ontem (30), dados atualizados sobre a ocorrência da febre amarela no país. Desde o dia 23, quando foi apresentado o último balanço, foram mais 83 casos de febre amarela, sendo que 28 vieram a óbito.
Ao todo, entre os dias 1º de julho de 2017 e 30 de janeiro de 2018, foram confirmados 213 casos de febre amarela no país e 81 mortes. A pasta também detalhou que 1.080 casos suspeitos foram analisados, sendo que 432 foram descartados e 435 continuam em investigação.
A circulação do vírus da febre amarela em áreas mais amplas do que vinha sendo observado nos anos anteriores – incluindo cidades com maior concentração de pessoas – tem gerado preocupação na população e busca por vacina em postos de saúde. Por isso, o governo federal decidiu a antecipar a campanha de imunização, com doses fracionadas, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
No entanto, o número de casos entre julho de 2016 e janeiro de 2017 foi maior que o que tem sido observado. Segundo o ministério, naquela época foram 468 casos confirmados e 147 óbitos.
Para viabilizar ações de combate à doença, a pasta se comprometeu a encaminhar aos estados R$ 54 milhões. Do total, já foram repassados R$ 15,8 milhões para São Paulo e R$ 30 milhões para Rio de Janeiro, onde na segunda-feira (29), o número de mortes pela doença chegou a nove, conforme informou a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde.
Créditos: WSCOM

Lula tem 37%, Bolsonaro, 16% e Alckmin, 7%, diz Datafolha

Uma pesquisa do Instituto Datafolha foi divulgada nesta quarta-feira (31) pelo jornal "Folha de S.Paulo" com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018. Veja os resultados dos nove cenários pesquisados:
Cenário 1 (Sem Marina Silva, João Doria, Henrique Meirelles e Luciano Huck):
Lula (PT): 37%
Jair Bolsonaro (PSC): 16%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Joaquim Barbosa (sem partido): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Manuela D´Ávila (PCdoB): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Guilherme Boulos (sem partido): 0
Cenário 2 (Sem Marina Silva, João Doria, Luciano Huck e Joaquim Barbosa)
Lula (PT): 36%
Jair Bolsonaro (PSC): 18%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D´Ávila (PCdoB): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Henrique Meirelles (PSD): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
Guilherme Boulos (sem partido): 0
Branco/nulo/nenhum: 19%
Não sabe: 3%
Branco/nulo/nenhum: 17%
Não sabe: 3%
Cenário 3 (Com Marina Silva e Luciano Huck, sem João Doria e Joaquim Barbosa)
Lula (PT): 34%
Jair Bolsonaro (PSC): 16%
Marina Silva (Rede): 8%
Luciano Huck (sem partido): 6%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Manuela D´Ávila (PCdoB): 1%
Henrique Meirelles (PSD): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
Guilherme Boulos (sem partido): 0
Branco/nulo/nenhum: 14%
Não sabe: 2%
Cenário 4 (Sem Geraldo Alckmin (PSDB), com João Doria (PSDB), e sem Henrique Meirelles (PSD), Joaquim Barbosa e Luciano Huck)
Lula (PT): 35%
Jair Bolsonaro (PSC): 17%
Marina Silva (REDE): 10%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
João Doria (PSDB): 4%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Manuela D’Ávila (PCdo B): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
Guilherme Boulos (Sem partido): 0
Em branco/nulo/nenhum: 16%
Não sabe: 2%
Cenário 5 (Sem Lula (PT), Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB), Luciano Huck e Henrique Meirelles (PSD)
Jair Bolsonaro (PSC): 19%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 11%
Alvaro Dias (Podemos): 6%
Joaquim Barbosa (Sem partido): 5%
Fernando Collor de Mello (PTC): 3%
Manuela D´Ávila (PCdoB): 3%
Jaques Wagner (PT): 2%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC) 1%
Guilherme Boulos (Sem partido): 1%
Em branco/nulo/nenhum: 31%
Não sabe: 4%
Cenário 6 (Sem Lula (PT), Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB), Joaquim Barbosa e Luciano Huck)
Jair Bolsonaro (PSC): 20%
Ciro Gomes (PDT): 13%
Geraldo Alckmin (PSDB): 11%
Alvaro Dias (Podemos): 6%
Fernando Collor de Mello (PTC): 3%
Manuela D´Àvila (PCdoB): 3%
Henrique Meirelles (PSD): 2%
Jaques Wagner (PT): 2%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Guilherme Boulos (Sem partido): 1%
Em branco/nulo/nenhum: 32%
Não sabe: 4%
Cenário 7 (Sem Lula (PT), João Doria (PSDB) e Joaquim Barbosa, com Marina Silva (REDE)
Jair Bolsonaro (PSC): 18%
Marina Silva (REDE): 13%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Luciano Huck (Sem partido): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 5%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Manuela D´Àvila (PCdoB): 2%
Jaques Wagner (PT): 2%
Henrique Meirelles (PSD): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Guilherme Boulos (Sem partido): 0%
Em branco/nulo/nenhum: 24%
Não sabe: 4%
Cenário 8 (Sem Geraldo Alckmin (PSDB), Lula (PT), Henrique Meirelles (PSD), Luciano Huck e Joaquim Barbosa)
Jair Bolsonaro (PSC): 20%
Marina Silva (REDE): 16%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Alvaro Dias (Podemos): 6%
João Doria (PSDB): 5%
Fernando Collor de Mello (PTC): 3%
Manuela D´Àvila (PCdoB): 2%
Jaques Wagner (PT): 2%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Partido Novo): 1%
Guilherme Boulos (Sem partido): 0
Em branco/nulo/nenhum: 28%
Não sabe: 4%
Cenário 9 (Sem João Doria (PSDB), com Michel Temer (MDB) e Rodrigo Maia (DEM)
Lula (PT): 34%
Jair Bolsonaro (PSC): 15%
Marina Silva (REDE): 7%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Luciano Huck (Sem partido): 5%
Joaquim Barbosa (Sem partido): 3%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Michel Temer (MDB): 1%
Henrique Meirelles (PSD): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Manuela D´Àvila (PCdoB): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 0
João Amoêdo (Partido Novo): 0
Guilherme Boulos (Sem partido): 0
Em branco/nulo/nenhum: 12%
Não sabe: 3%
O Datafolha fez 2.826 entrevistas entre 29 e 30 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Simulações de 2º turno:
(29 e 30 de janeiro)
Lula 49% X Alckmin 30%
Lula 49% X Bolsonaro 32%
Marina 42% x Bolsonaro 32%
Lula 47% X Marina 32%
Alckmin 34% X Ciro 32%
Alckmin 35% X Bolsonaro 33%
Rejeição no 1º turno
O Datafolha também questionou em quem os entrevistados não votariam no primeiro turno. Veja os números:
Michel Temer (MDB): 60%
Fernando Collor: 44%
Lula (PT): 40%
Jair Bolsonaro: 29%
Geraldo Alckmin (PSDB): 26%
Luciano Huck (sem partido): 25%
Marina Silva (REDE): 23%
Ciro Gomes (PDT): 21%
Rodrigo Maia (DEM): 21%
João Doria (PSDB): 19%
Henrique Meirelles (PSD): 19%
Jaques Wagner (PT): 15%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 14%
Joaquim Barbosa (sem partido): 14%
Alvaro Dias (Podemos): 13%
Manuela D’Ávila (PCdoB): 13%
Guilherme Boulos (sem partido): 13%
João Amoêdo (Partido Novo): 13%
Não votaria em nenhum: 4%
Não rejeitaria nenhum: 2%
Não sabe: 2% 
Fonte: G1
Créditos: WSCOM

STF ameaça PT

STF ameaça PT: Tem que baixar o tom contra o judiciário
Em meio ao tom de confronto adotado pelo PT, o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou recado ao partido, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo: se há alguma chance da corte soltar o ex-presidente Lula caso ele seja preso, ela pode desaparecer caso a legenda suba o tom de suas críticas contra o Judiciário.

Na véspera, em entrevista à Folha de S. Paulo, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que confia nas cortes superiores. Ela afirmou que descarta o risco de prisão do ex-presidente. “Não acredito que a corte suprema vai deixar acontecer uma barbaridade dessas. Seria uma violência não só contra o Lula, mas contra a democracia e o povo brasileiro, pela representatividade que ele tem no país”, disse ela ao jornal.

Ainda sobre o tema, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, declarou em jantar organizado pelo site “Poder 360” que o tribunal vai se “apequenar” se aproveitar a condenação do petista para rediscutir a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância. “Não creio que um caso específico geraria uma pauta diferente. Isso seria realmente apequenar o Supremo”, disse ela na última segunda-feira ao ser questionada sobre o caso.

Ela ainda indicou que não tomará a iniciativa de pautar ações sobre o tema, mesmo as que não tenham relação direta com o caso Lula. “Não tem previsão de pauta para isso. Não há pauta definida para um caso específico que geraria uma situação”, negando ainda ter discutido o assunto com colegas.
Créditos: Nossa Política