sábado, 12 de maio de 2018

Petrobras aumenta preço da gasolina pela sexta vez consecutiva

A Petrobras novo reajuste para a gasolina, que entrará em vigor nesse sábado (12). O preço para as distribuidoras será de R$ 1,9330, mostrando aumento de 2,23% em relação ao valor de R$ 1,8908 que vigorou nessa sexta-feira. Essa é a sexta vez consecutiva que a estatal eleva os preços dos combustíveis em maio deste ano no país.
Também amanhã, o litro do diesel terá redução de 0,88%, passando de R$ 2,2361 para R$ 2,2162.
A política de preços adotada a partir de julho do ano passado pela Petrobras para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras se baseia no preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo, esclareceu a empresa.
Segundo ela, “a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”. O preço considera ainda uma margem que cobre eventuais riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.
Créditos: WSCOM

Correios fatura mais de R$ 7 bilhões com e-commerce

Os Correios aprovaram, no seu Conselho de Administração, o resultado do exercício de 2017. Após quatro anos consecutivos de prejuízos, a empresa retoma o crescimento e realiza lucro de R$ 667 milhões.
Um dos destaques no exercício foi o desempenho do faturamento do segmento de encomendas (receitas de R$ 7,01 bilhões e crescimento de 11,14% em relação a 2016, com incremento de R$ 703,6 milhões na receita da empresa).
O resultado é creditado pela empresa, em parte, aos avanços no mercado de e-commerce. A diretoria executiva ressalta que o Novo Modelo Operacional implantado e em processo de consolidação – que envolve parcerias estratégicas – impactou a eficiência e a qualidade operacional da empresa.
O Ebitda apurado foi de R$ 1,07 bilhões, o que representa um crescimento de 280,9% em relação ao ano anterior, fechado em R$ 592 milhões negativos, o que corrobora a melhoria do resultado operacional.
Outro fator, não operacional, que contribuiu para o resultado foi a reversão de parte da provisão do benefício pós-emprego saúde na ordem de R$ 2,9 bilhões, decorrente da decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST e pela vigência da Resolução CGPAR 23/2018, que mudaram o modelo de custeio do plano de saúde, caracterizando evento subsequente, possibilitando o seu reconhecimento nas demonstrações financeiras.
Na linha da sua modernização e adequação às exigências da Lei 13.303/2016, os Correios estabeleceram suas áreas de Controles Internos, Compliance e Gestão de Riscos dentro do novo modelo organizacional.
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 11 de maio de 2018

1 milhão de pessoas saíram das classes A e B e foram para a classe C

Muitos dos que saíram às ruas para derrubar Dilma em 2015 e 2016 foram derrubados por Temer, deixaram as classes A e B e muitos deles passaram a engrossar a classe C em 2017. É o que mostram estimativas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco Bradesco e da consultoria LCA publicadas pelo jornal Valor Econômico. O movimento é o contrário dos verificados nos governos do PT, quando 32 milhões ascenderam das classes D e E à classe C.

Relata a reportagem que os cálculos do Bradesco, baseados em pesquisas domiciliares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que quase um milhão de pessoas deixaram de integrar as classes A e B no ano passado. Somente na classe A - composta por famílias com renda mensal de R$ 11.001 ou mais - foram 500 mil a menos. Essa elite passou a ser formada por 10,3 milhões de indivíduos em 2017, o que representava 4,9% da população. Ou seja, o topo da pirâmide social brasileira tornou-se ainda mais estreito.

Nas contas da LCA, o Sudeste foi a região com maior redução do número de pessoas nas classes A e B. A região tinha 40 milhões de pessoas nesses grupos em 2017, queda de 2,5%. Esse achatamento da renda na região mais rica do país foi percebida por outras pesquisas do IBGE. O Índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,529 no Sudeste, por exemplo. A queda ocorreu exatamente pela menor renda dos mais ricos.

Boa parte das pessoas que desceram o degrau social passou a integrar a classe C. Essa tendência também foi identificada nas duas estimativas: do banco e da consultoria. O Bradesco estimou que a classe C era composta por 113,1 milhões de pessoas no ano passado, 3,9 milhões a mais na comparação ao ano anterior. A diferença em relação aos governos do PT é que a classe C aumentava devido à ascensão social; agora, aumenta porque muitas famílias ricas e de classe média estão descendo na escala social. 

Nos governos do PT a ascensão de famílias para a classe C foi um dos grandes fenômenos sociais do país com repercussão mundial. Pelas contas do Bradesco, 18,8 milhões de pessoas passaram a integrar essa nova classe média de 2007 a 2012, impulsionados pelo crescimento econômico, oferta de empregos e crédito mais farto. Mais brasileiros viajaram, compraram carro e entraram na faculdade. A classe C ascendente está sendo empurrada para as classes D e E e muitos dos "ex-ricos" que saíram às ruas contra Dilma agora ingressam na classe que sempre desprezaram. Por Brasil247.
Créditos: Plantão Brasil 

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Privatização da Eletrobras avança no Congresso Nacional

A base governista conseguiu avançar o rito de aprovação da Medida Provisória (MP) 814/2017, que permite a privatização da Eletrobras e de seis subsidiárias. Após protestos da oposição, que conseguiu barrar os trâmites legislativos na terça-feira (8), a Comissão Mista aprovou, por 17 votos a 7, onem (9), o relatório de autoria do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), favorável à aprovação da MP.

O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) fez duras críticas ao relatório da MP 814, que, além de permitir a privatização da Eletrobras, também pode retirar recursos do Pré-Sal que, até então, estavam previstos para investimentos sociais. 

“Este é um relatório que determina o aumento de tarifas da energia elétrica em torno de 5%. Facilita o processo de privatização e venda do patrimônio público brasileiro. E, o que é pior, propõe que 20% do Fundo Social - aquele dinheiro que vem do petróleo do Pré-Sal, do gás do Pré-Sal, e que está reservado até o momento para ser investido em educação e saúde - seja retirado para financiar um programa de construção de gasodutos. No geral, a medida provisória é absurdamente ruim para os interesses do povo brasileiro”, explicou.

Como a privatização da Eletrobras é vedada pela legislação atual, o governo enviou para o Congresso a MP 814. A Justiça de Pernambuco chegou a suspender a MP, mas, após pedido da Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou a liminar.

O relatório da MP 814 foi aprovado, mas a comissão especial ainda analisará os destaques feitos pelos parlamentares antes de ser votada pelo plenário da Câmara e do Senado. Como a MP só tem validade até 1º de junho, o governo deverá intensificar os esforços garantir sua aprovação nas próximas semanas. 

Em paralelo à MP 814, que destrava a possibilidade de privatização da Eletrobras, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) 9463/18, que define regras para a venda do patrimônio público. Nesta terça-feira (8/5), durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre esse projeto de lei, trabalhadores e representantes de movimentos populares foram expulsos do auditório.

Os manifestantes vaiaram a exposição do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que defendeu a privatização da Eletrobras, e o chamaram de “golpista”. O presidente da comissão especial que analisa o PL 9463, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), ordenou a retirada dos manifestantes da sala pelos seguranças.

A manifestação envolveu trabalhadores da Eletrobras e membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Camponês Popular (MCP) e do Levante Popular da Juventude.
Créditos: Brasil de Fato

Maioria no STF vota para manter Lula preso

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O ministro Ricardo Lewandowski votou contra o recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele seja solto. Embora com ressalvas nos argumentos, ele seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin.
Também nesta quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes votou contra o recurso de Lula. O ministro Dias Toffoli também negou o pedido de liberdade, o que soma quatro votos contrários ao ex-presidente.
Participam do julgamento do recurso os cinco ministros que compõem a Segunda Turma do STF – além de Fachin, Mendes, Toffoli, Lewandwoski e o ministro Celso de Mello, único que ainda não votou, o que pode ser feito a qualquer momento.  
O julgamento, iniciado na última sexta-feira, ocorre no plenário virtual, ambiente em que os ministros votam remotamente. O prazo para que seja concluída a análise do recurso se encerra hoje às 23h59. Caso Celso de Mello faça pedido de vista ou destaque, o processo deve passar a ser discutido presencialmente. 
No julgamento virtual, os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrônico, sem se reunirem. O plenário virtual funciona 24 horas por dia e os ministros podem acessar de qualquer lugar. Se algum ministro não apresenta o voto até o fim do prazo, é considerado que ele seguiu o relator.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelo crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Na ordem de prisão, o magistrado disse que o trâmite do processo na segundainstância já havia se encerrado.
No recurso que está sendo julgado, a defesa de Lula rebate Moro, sustentando que o juiz não poderia ter executado a pena porque não houve esgotamento dos recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), segunda instância da Justiça Federal.
Para os advogados, o entendimento atual do Supremo, que autoriza as prisões após segunda instância, deveria ter sido aplicado somente após o trânsito em julgado no TRF4, o que ainda não teria ocorrido, pois ainda se encontram pendentes de análise final no tribunal a admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.Os advogados também pedem que o ex-presidente possa aguardar em liberdade o fim de todos os recursos judiciais possíveis. Fonte: Agencia Brasil.
Créditos: Brasil 247 

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Funcionários da Petrobras dizem que lucro anunciado pela empresa é falso

Petrobras
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou nesta terça-feira, 8, que os indicadores financeiros apresentados pela Petrobrás neste primeiro trimestre de 2018 revelam o tamanho do desmonte que a empresa sofreu.

"Os R$ 6,96 bilhões que a gestão Pedro Parente anuncia como lucro são resultado das privatizações, que engrossaram em R$ 7,5 bilhões o caixa, e da redução dos investimentos, que encolheram R$ 5 bilhões em relação ao último trimestre de 2017", diz a FUP em nota. 

Segundo os petroleiros, cada vez mais, a Petrobrás abandona o papel de indutora do desenvolvimento, para se concentrar no mercado internacional, caminhando a passos largos para ser apenas uma exportadora de óleo cru. "As exportações nestes três primeiros meses do ano aumentaram 25% em relação ao trimestre anterior, saltando de 388 mil para 496 mil barris/dia, o que também refletiu no lucro, já que o preço do petróleo voltou a subir. Enquanto o mercado comemora, o país sofre as consequências da desintegração do Sistema Petrobrás";

Estudo feito pela FUP, baseado em dados do BNDES, aponta que para cada R$ 1 bilhão investido no setor petróleo, cerca de 20 mil empregos são gerados. Pedro Parente faz exatamente o contrário. O total de investimentos feitos no trimestre (R$ 9,9 bilhões) foi o menor valor aplicado pela Petrobrás desde 2005. Enquanto isso, os bancos continuam se apropriando de bilhões e bilhões de reais, que poderiam estar movimentando a indústria e a economia nacional. Só nestes três primeiros meses do ano, Parente aumentou em R$ 20 bilhões o montante para pagamento da dívida e juros, quase o dobro do trimestre anterior.
Créditos: Plantão Brasil


Militares lançam 71 candidatos nas eleições de 2018

Militares pré-candidatos
Com discurso unificado e estimulados pelo desempenho do deputado e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas pesquisas eleitorais, 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram suas pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo. São, pelo menos 25 Estados - e Distrito Federal – que podem acolher as candidaturas de militares. Apenas o Acre não tem um candidato militar até agora.
“Os pré-candidatos usaram frases e slogans para afirmar que trabalham com princípios de “honestidade” e “defesa dos interesses do País” cultivados nos quartéis. Bem ao estilo militar, a reunião começou pontualmente no horário marcado, com pouco mais de 30 participantes. A mesa foi composta apenas por generais, hierarquicamente superiores aos demais nas Forças. Cada presente se apresentou e os discursos, feitos sem interrupção, tinham como tema principal o combate à corrupção e o direito de militares de se candidatarem a cargos eletivos.
Mesmo ausente, Bolsonaro foi lembrado no evento, realizado em uma sala da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), na área central de Brasília. O presidenciável foi convidado, mas não compareceu – o que rendeu crítica de um dos presentes, que preferiu não se identificar. Nesta quarta-feira, o grupo pretende ir ao Congresso para se encontrar com o deputado. Fonte: Estadão.” Leia mais aqui. Foto: Estadão.
Créditos: Brasil 247