sexta-feira, 16 de julho de 2021

China confirma infecção humana pela cepa H5N6 da gripe aviária


 A China confirmou um caso de infecção humana com a cepa H5N6 da gripe aviária na província de Sichuan, informa a Reuters citando mídias chinesas.

O infectado é um homem de 55 anos, que atualmente está hospitalizado na cidade de Bazhong. De acordo com a emissora chinesa CGTN, o paciente mostrou sintomas de febre no dia 30 de junho e deu positivo ao vírus no dia 6 de julho.

As autoridades locais ativaram uma resposta de emergência e sacrificaram as aves na área. Segundo especialistas, a infecção foi um caso ocasional e "o risco de uma epidemia invisível é extremamente baixo".

O vírus H5N6 é uma de várias versões da gripe potencialmente perigosas, que foi detectada pela primeira vez há oito anos em Laos, e rapidamente se estendeu à China e outros países.

Desde 2014 até a semana passada, foram confirmados 32 casos de infecção humana pelo vírus H5N6, bem como 19 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde na Ásia.

Em junho, a Comissão Nacional de Saúde da China informou sobre a detecção do primeiro caso mundial de gripe aviária H10N3 em humanos na província de Jiangsu, no leste do país.

A Comissão concluiu que o H10N3 é uma cepa pouco patógena do vírus das aves que "não tem a capacidade de infectar eficazmente os seres humanos", e por isso, o risco de uma propagação em grande escala é "extremamente baixo". Com informações da Reuters. Créditos: Sputnik Brasil

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Brasil ocupa 67º lugar no ranking mundial de aplicação de vacina contra Covid-19

 Brasil está 67º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19, na relação a cada 100 habitantes. O país, iniciou a vacinação há quase seis meses.

Entre os países que compõem o G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, o país está em 10º lugar. Segundo dados atualizados o Brasil aparece com 53,71 doses aplicadas a cada 100 habitantes. 

O Reino Unido segue na liderança da lista, com 117,95 na relação a cada 100 pessoas. O Canadá fica na segunda posição (110,91), seguida pelos Estados Unidos (99,56). Na sequência, aparecem Alemanha (97,08), China (94,87) e Itália (92,46). A França (87,51) aparece em 7º lugar, seguida pela Turquia (67,88), Arábia Saudita (55,72), Brasil e Argentina (53,21). 

Considerando os números absolutos da vacinação, a China continua com a liderança do ranking, com 1,36 bilhão de doses já aplicadas. 

A Índia fica em segundo lugar, com 368,9 milhões de doses aplicadas. Na sequência, os Estados Unidos, com 332,9 milhões de doses aplicadas. O Brasil permanece em quarto lugar, com 113,7 milhões de doses aplicadas – mesma posição se considerarmos os países do G20. 

O Reino Unido está na 5ª posição, com 80,07 milhões de doses aplicadas em números absolutos. Créditos: CNN

domingo, 4 de julho de 2021

Papa passa por cirurgia nesse domingo

O Papa Francisco, foi submetido a uma cirurgia neste domingo de acordo com um comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

O Santo Padre, internado à tarde no Hospital A. Gemelli, foi submetido à noite a uma operação cirúrgica programada para tratar uma estenose diverticular do cólon. 

O Santo Padre, reagiu bem à operação conduzida com anestesia geral pelo Prof. Sergio Alfieri, com a assistência do Prof. Luigi Sofo, do Dr.. Antonio Tortorelli e da Dra. Roberta Menghi.

A anestesia foi feita pelo Prof. Massimo Antonelli, pela Professora Liliana Sollazzi e pelos doutores Roberto De Cicco e Maurizio Soave. Também estavam presentes na sala cirúrgica o Prof. Giovanni Battista Doglietto e o Prof. Roberto Bernabei. Créditos: VaticanNews

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Milhares de brasileiros tomaram vacina vencida

Segundo informações do jornal Folha de S Paulo, cerca de 26 mil doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca fora da validade foram aplicadas em 1.532 municípios. Os dados são de registros oficiais do Ministério da Saúde.

Os municípios que mais usaram vacinas vencidas são: Maringá-PR, 3.536 pessoas com o produto fora da validade em primeiras doses. Depois vem Belém-PA, que aplicou 2.673; São Paulo-SP, 996; Nilópolis-RJ, 852, e Salvador-BA, 824. Outras cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, mas a maioria não passou de 10 doses.

Mais 114 mil doses do imunizante da AstraZeneca distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade também já venceram, mas não se sabe foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas.

As vacinas aplicadas fora da validade fazem parte de oito lotes da AstraZeneca importados ou adquiridos por consórcio, são eles: 

4120Z001 expirou em 29/03, 4120Z004 expirou em 13/04, 4120Z005 expirou em 14/04, CTMAV505 expirou em 30/04, CTMAV506 expirou em 31/05, CTMAV520 expirou em 31/05 e 4120Z025 que expirou em 04/06

Quem tiver recebido uma dose de um desses oito lotes de AstraZeneca após a data de validade deve procurar uma unidade de saúde para orientações. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, quem tomou imunizante fora da validade precisa se revacinar pelo menos 28 dias depois de ter recebido a dose vencida. Com informações da Folha de S. Paulo/IG.

sábado, 26 de junho de 2021

CPI vai acionar STF contra Bolsonaro por crime de prevaricação

A CPI da Covid, no Senado vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação, pois ele sabia que seu líder na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), estava envolvido em esquema de corrupção relacionado à Covaxin, mas deixou acontecer. A informação foi passada neste sábado, 26, pelo senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Covid.

Conforme comprovam mensagens divulgadas pelo ex-deputado governista Luis Miranda (DEM) e o seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, Bolsonaro teve conhecimento sobre as fraudes que ocorriam na Saúde para adquirir a vacina indiana. Na quinta-feira, 24, em live, Bolsonaro confirmou que se reuniu com os irmãos Miranda em 30 de março. Créditos: Brasil 247

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Inflação é a maior em cinco anos

Segundo o IBGE, a “prévia” da inflação oficial atingiu 4,13% no ano. Em 12 meses, foi a 8,13%, maior índice acumulado desde outubro de 2016. A região metropolitana, a de Fortaleza, já atinge inflação de dois dígitos.

O IBGE apurou alta nos nove grupos pesquisados. Destaque para Transportes, que variou 1,35% e representou impacto de 0,28 ponto percentual no IPCA-15 deste mês. Apenas a gasolina aumentou 2,86% em junho. O preço do combustível acumula alta de 45,86% em 12 meses.

A maior elevação entre os grupos foi de Habitação (1,67%), com impacto de 0,26 ponto no resultado mensal. O IBGE aponta o aumento de 3,85% na energia elétrica (0,17 ponto), “com alta influenciada pelo acionamento da bandeira vermelha patamar 2”.

O grupo Alimentação e Bebidas subiu um pouco menos (de 0,48%, em maio, para 0,41%). O IBGE destaca queda nos preços de itens como frutas (-6,44%), batata inglesa (-9,41%), cebola (-10,32%) e arroz (-1,91%). Mas as carnes seguem em alta (1,14%). Também aumentaram o leite longa vida (2,57%) e o queijo (1,99%).

Comer fora ficou bem mais caro (1,08%). A refeição fora do domicílio subiu 0,86% (0,16% em maio) e o lanche, 1,67% (0,72%).

Ainda no grupo Transportes, além da gasolina, o IBGE apurou aumentos do gás veicular (12,41%), do etanol (9,12%) e do óleo diesel (3,53%). Tanto o automóvel novo (0,47%) como o usado (0,80%) tiveram aumento, com impacto de 0,03 ponto na taxa geral. Já as passagens aéreas caíram 5,63%. Com reajuste no Rio de Janeiro, a tarifa do metrô subiu 4,14%, enquanto o ônibus urbano ariou 0,16%, com reajuste em Salvador.

Em Habitação, outro aumento foi da taxa de água e esgoto: 2,45%. Houve elevação de tarifas em São Paulo e Curitiba, e queda em Brasília. Segundo o IBGE, o gás encanado subiu 5,20%, com aumento no Rio, Curitiba e São Paulo.

E o grupo Saúde e Cuidados Pessoais também subiu menos em junho (0,53%), com alta de 0,68% dos produtos farmacêuticos. No mês anterior, os medicamentos haviam subido 2,98%, com correção de preços autorizada. Ainda nesse grupo, itens de higiene pessoal aumentaram 0,37%.

Entre as áreas pesquisas, o IPCA-15 variou de 0,29% (Belém) a 1,18% (Porto Alegre). No acumulado em 12 meses, vai de 6,80% (Rio) a 10,08% (Fortaleza). Na Grande São Paulo, soma 7,30%. O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 8 de julho. Créditos: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Terceira onda de covid-19 é ameaça real

Com 95.367 casos registrados em 24 horas e quase 3 mil mortes por covid-19, a pandemia estar cada vez mais fora de controle. 

O país teve nas últimas 24 horas o maior número de mortos por covid-19 desde 4 de maio – 2.997 –, e assim chegam a 493.693 os óbitos causados pelo novo coronavírus. As informações são do painel do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Em relação ao número de novos casos de covid-19 no Brasil, o aumento também foi expressivo: foram 95.367 novos infectados de um dia para o outro.

Tanto as mortes quanto os casos de covid-19 estão acima das médias móveis, calculadas nos últimos sete dias. O indicador de novos doentes está em 72.244; e o de mortos em 2.025. A ocorrência de casos diários está no pior patamar desde o dia 1º de abril, quando o Brasil enfrentava o pior momento da segunda onda.

Os dados apontam para uma nova escalada da pandemia, a caminho da chamada “terceira onda”, apontada há semanas por cientistas. Diante dessa tendência, e iminente o risco de colapso do sistema de saúde de todo o país, tal como aconteceu entre março e abril deste ano. O epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jesem Orellana, lembra ainda que esses dados sofrem de subnotificação. “É muito provável que este número seja bem maior. Nossa capacidade de detecção de casos novos não é das melhores. Tanto em função das limitações da tecnologia, como das dificuldades de fazer rastreamento dos contatos”.

Cientistas da Fiocruz responsabilizam o fim de medidas de isolamento social pelo recrudescimento dos casos de covid-19, o que faz do Brasil o segundo do mundo desde o início do surto e o primeiro em mortes em 2021.

O descaso generalizado tem origem no governo federal com a pandemia. O presidente Jair Bolsonaro ignorou a gravidade da doença e segue atuando como aliado do vírus. Isso porque continua promovendo aglomerações, combate medidas de segurança adotadas por estados e municípios, atacar vacinas, uso de máscaras e estimula tratamentos ineficazes. Além disso, interfere no Ministério da Saúde e evita uma coordenação nacional no combate ao vírus.

Um dos pontos que deixa claro o desprezo de Bolsonaro foi a falta de resposta aos pedidos da Pfizer para negociar oferta de vacinas e a pronta disposição em sediar a Copa América,. O Brasil deve alcançar a marca de meio milhão de mortos nos próximos dias. Créditos: Rede Brasil Atual