terça-feira, 14 de maio de 2019

Lucro da Petrobras cai 42% no primeiro trimestre

(Valor)-A Petrobras terminou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 4,03 bilhões, queda de 42,1% na comparação com o lucro de R$ 6,96 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.
O resultado teve impacto negativo de itens especiais no montante de R$ 602 milhões e da adoção das novas regras contábeis do IRFS 16, que altera o padrão de reconhecimento contábil das operações de arrendamento e locações. 
Ao excluir esses ajustes, o lucro dos três primeiros meses de 2019 teria sido de R$ 5,14 bilhões. 
Em relação aos itens especiais ou efeitos não recorrentes, o impacto negativo de R$ 602 milhões foi bem inferior ao registrado no quarto trimestre de 2018, de R$ 6,3 bilhões. No primeiro trimestre de 2018, estes itens tiveram um efeito positivo de R$ 2,61 bilhões.
Na categoria itens especiais, a Petrobras registrou no primeiro trimestre de 2019 um efeito positivo de R$ 695 milhões com a venda e baixa de ativos, de R$ 280 milhões referente a acordos assinados com o setor elétrico e outros no montante de R$ 40 milhões, que compensaram, em parte, o impacto negativo de R$ 1,374 bilhão com perdas com contigências judiciais e outros efeitos negativos de R$ 242 milhões.
A receita da estatal somou R$ 80 bilhões no trimestre, alta de 7% ante a receita de R$ 74,46 bilhões do mesmo intervalo de 2018.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado teve aumento de 7% no trimestre, para R$ 27,49 bilhões, ante os R$ 25,77 bilhões nos primeiros três meses do ano anterior.
Excluindo os efeitos do IFRS 16 e dos itens especiais, o Ebitda do primeiro trimestre de 2019 foi de R$ 25,18 bilhões, queda anual de 4%.
Entre os pontos que impactaram o resultado da empresa está o resultado financeiro, que foi negativo em R$ 8,15 bilhões, um aumento de 12% ante o primeiro trimestre de 2018. As despesas financeiras subiram 16%, para R$ 6,8 bilhões. A receita financeira somou R$ 1,37 bilhão, alta anual de 24%.
Outro efeito negativo veio das despesas operacionais, que cresceram 38% no período para R$ 12,4 bilhões.
Créditos: Valor Econômico

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