De acordo com o instituto, “o Brasil não é uma democracia liberal, já que vive desafios para garantir que todos os critérios de um estado de direito consolidado sejam atendidos” e aparece “apenas como uma ‘democracia eleitoral’”. “Na modesta 59ª posição, o Brasil perde para países como Gana, Bulgária, Senegal, Armênia, Romênia, Cabo Verde, África do Sul ou São Tomé e Príncipe”, destaca Chade no texto.
O índice da democracia é liderado pela por Suécia, Dinamarca, Noruega, Costa Rica, Nova Zelândia, Estônia, Suíça, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Bélgica e Portugal. Ainda segundo ele, o levantamento aponta que “o Brasil está entre os países que mais sofreram um processo de erosão da democracia na última década, ao lado de Hungria, Índia, Polônia, Sérvia e Turquia. Na América Latina, o Brasil faz parte de um grupo que conta com El Salvador, Nicarágua e Venezuela”.
“A deterioração da democracia no país só não foi maior por conta da resistência do Supremo Tribunal Federal, diante da pressão de Bolsonaro para deslegitimar o sistema eleitoral”, ressalta a reportagem. “Outra característica do Brasil é a ‘polarização tóxica’ no sistema partidário e no debate político” que “ começou a aumentar em 2013 e atingiu níveis tóxicos com a vitória eleitoral do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro em 2018”, diz o estudo. Créditos: Brasil 247
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