quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Empresas vão investir mais de R$ 570 milhões na Paraíba

Fábrica de poste
Dez empresas deverão investir mais de R$ 570 milhões na instalação de suas unidades e prorrogação de incentivos fiscais em seis municípios paraibanos nos ramos de fabricação de cimento, higiene pessoal, artefatos de concreto, fabricação de vidros, entre outros.
Os projetos foram aprovados terça-feira (25) pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Estadual da Paraíba (Fain), durante reunião na sede da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep). Os empreendimentos vão gerar em torno de 570 empregos diretos.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Econômico da Cinep, Juliano Gorski Antônio, os incentivos fiscais são estímulos concedidos pelo Estado para impulsionar e fomentar, por meio de parcerias com a iniciativa privada, determinados setores e atividades industriais de relevância para a política econômica do Estado. Para concessão dos incentivos fiscais são analisados, dentre outros requisitos, a localização, o número de empregos gerados, assim como o volume de investimentos aportados na consolidação dos empreendimentos.

O grupo cimenteiro internacional Cimpor, de origem portuguesa, por exemplo, teve o seu projeto aprovado e vai ampliar os seus investimentos na Paraíba, com a construção de uma fábrica na cidade do Conde, cujos investimentos serão na ordem de mais de R$ 520 milhões. Serão gerados 150 postos de trabalho de forma direta com a produção de 1,6 milhão de toneladas de cimento/ano de capacidade instalada. 

Segundo o gerente do projeto da Cimpor no Conde, Eduardo Baumhardt, no processo de instalação da fábrica, que compreende desde os serviços de terraplenagem até a construção da unidade, serão gerados cerca de 1.500 empregos. A obra deverá ser concluída em fevereiro de 2014. “Em parceria com o Senai e Prefeitura Municipal, conseguimos capacitar mais de 150 pessoas e até o final da construção da fábrica serão treinadas mais de 800 pessoas”, lembrou.

Ele destacou que a aprovação do projeto da Cimpor pelo Conselho Deliberativa do Fain é o coroamento de um trabalho intensivo e reconhecimento importante tanto para o grupo, quanto para o próprio Estado. “Não estamos mais falando em expectativa, mas de concretização de um projeto que vamos realizar até fevereiro de 2014”, disse.

E comentou: “Instalar uma nova cimenteira na Paraíba é um projeto que nós ambicionávamos há muito tempo. Até por termos uma fábrica aqui, em João Pessoa, relativamente perto. Agora, finalmente vamos avançar nossas metas. A nova indústria em Caxitu, no município do Conde, é projeto muito importante para nós e tenho certeza que é também para o Estado, por conta dos investimentos e geração de empregos”.

Na fábrica em João Pessoa, o Grupo Cimpor tem uma produção de 800 mil toneladas de cimento por ano e emprega 120 pessoas diretamente e 250 de forma indireta.

Ampliação - A empresa paraibana Precon Artefatos de Concreto Ltda foi outra beneficiada pelo Fain e vai poder ampliar o seu portfólio de produtos com a fabricação de tubos de concreto pluviais, blocos estruturantes e blocos para pavimentação. De acordo com o sócio administrador da Precon, Paulo Antônio de Souza Borges, a unidade foi instalada no Distrito Industrial de João Pessoa em maio do ano passado e atua na fabricação e comercialização de estruturas pré-moldadas de concreto armado (postes para distribuição de energia elétrica). 

Numa área de 10 mil m², tem uma produção mensal de 700 unidades, e agora, com os incentivos fiscais pelo Fain, vai conseguir dobrar a sua produção, além de fabricar, no segundo ano do empreendimento, 1.500 tubos de concreto pluviais, e no terceiro ano, 18.500 m² de blocos estruturantes (substitui tijolo de cerâmica nas construções civis) e a mesma quantidade de blocos para pavimentação (calçadas, ruas, entre outros). 

Ele disse ainda que vai ampliar o número de empregos de oito para 48. “Vejo com bons olhos a iniciativa do Governo do Estado, pois precisamos muito desse incentivo para ficar na Paraíba e gerar desenvolvimento para o Estado, que é desejo nosso. Temos boas perspectivas de negócios por conta da demanda no mercado que tem recorrido a outros Estados, como o vizinho Pernambuco”, observou.

Fain - Esse foi o quarto encontro de trabalho do Conselho Deliberativo do Fain para aprovar projetos de viabilidade econômica com o objetivo de impulsionar e fomentar o desenvolvimento da Paraíba. Somente este ano, cerca de 20 empresas tiveram as suas propostas aprovadas. 

O conselho é composto por representantes das Secretarias de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico; do Planejamento e Gestão; da Receita Estadual; da Infraestrutura; Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Federação das Micro e Pequenas Empresas do Estado da Paraíba (Femipe), Banco do Nordeste (BNB), Centro das Indústrias do Estado da Paraíba (Ciep), Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e Departamento de Administração de Incentivos (Deai) da Cinep.
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Dilma bate novo recorde de aprovação, diz Ibope


 A aprovação ao governo de Dilma Rousseff bateu outro recorde. Agora 62% dos brasileiros avaliam positivamente a gestão da presidenta, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope divulgada ontem (26). O índice é três pontos percentuais maior que o registrado na pesquisa de junho deste ano e superior ao dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso no mesmo período no segundo ano das respectivas gestões.
Os pesquisadores acreditam que a razão para o crescimento da avaliação positiva ao governo sejam os estímulos dados pelo poder executivo à  economia. Notícias relacionadas ao assunto foram as mais lembradas por 18% dos entrevistados. "Praticamente é o que deve estar sustentando a boa avaliação do governo", afirmou o gerente-executivo de pesquisas da CNI, Renato Fonseca, segundo a agência Reuters.
O julgamento do chamado mensalão é citado como a notícia mais lembrada por 16% das pessoas. “Aparentemente, dado ao fato que a população está informada, a população não está colocando a conta do mensalão no governo da presidente Dilma", argumenta Fonseca.
Entre os oito setores de atuação do governo pesquisados apenas 'meio ambiente' apresentou recuo na aprovação. Na última pesquisa 55% aprovavam a atuação do governo nessa área. Agora, a avaliação positiva caiu para 54% enquanto a negativa subiu de 37% para 40%. O combate à fome chega a ter avaliação positiva de 60% dos entrevistados, seguida pelas políticas combate ao desemprego, aprovadas por 57%. Curiosamente, a política de redução de juros viu aumentar a reprovação, de 41% para 43%, justamente no momento em que a taxa básica fixada pelo Banco Central atingiu o nível mais baixo da história. A aprovação a este item se manteve em 49%.
Outros 16% disseram que as notícias sobre o julgamento do chamados mensalão eram as mais vivas em suas memórias. Isso, no entanto, não abalou a imagem de Dilma. A avaliação pessoal dela e o nível de confiança da presidenta também são maiores dos que os registrados por FHC e Lula: 77% das 2.002 pessoas entrevistadas em 143 municípios avaliam positivamente Dilma e 73% dizem confiar nela.
A expectativa para os próximos dois anos de mandato de Dilma são ótimas ou boas para 62% entrevistados do Ibope. 24% apostam em uma continuidade "regular" do governo e 7% apostam que a sequência será "ruim" ou "péssima". A confiança é maior na faixa de 30 a 39 anos, com 65% de perspectiva "ótima" ou "boa", e, por outro lado, cai à medida em que avança o grau de instrução, de 66% entre os que cursaram até a quarta série do ensino fundamental para 58% entre quem tem nível superior.
Rede Brasil Atual



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dilma condena bloqueio dos Estados Unidos a Cuba


Dilma alterna críticas e apelos em discurso nas Nações Unidas Em vinte e cinco minutos, a presidenta Dilma Rousseff falou, em seu discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nessa terça-feira (25), em Nova York, sobre os problemas que afligem o mundo. Ela fez críticas fortes e condenações veementes à guerra na Síria, à islamofobia no mundo ocidental até aos reflexos da crise econômica.Dilma: é preciso dar um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba.


Dilma Rousseff destacou, entre as críticas, o bloqueio econômico dos Estados Unidos imposto a Cuba, que impede o desenvolvimento daquele país; as decisões unilaterais de guerra, ignorando decisões da ONU; e a tentativa do governo estadunidense de desclassificar as medidas comerciais adotadas pelo Brasil.

A presidenta brasileira, que pela segunda vez faz discurso de abertura da ONU, disse que “um ano depois, constato os mesmos problemas que nos afligiam em setembro de 2011”, e manifestou preocupação em voltar a discutir essas questões que exigem solução urgente.
Usando termos fortes, Dilma disse que não admite que “medidas legítimas de defesa comercial por parte de países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas de protecionismo. A legítima defesa comercial está amparada pela normas da OMC (Organização Mundial do Comércio)”, lembrou a presidenta brasileira, acrescentando que “o protecionismo e formas de manipulação do comércio devem ser combatidos pois conferem maior competitividade (aos países que adotam) de forma espúria e fraudulenta”.
A presidenta do Brasil alternou críticas ácidas à situação do mundo com apelos à cooperação, diálogo e amizade para enfrentamento dessa situação. E enfatizou, nesses apelos, a necessidade permanente do combate à fome e à miséria, medidas de enfrentamento à crise econômica que permitam o desenvolvimento e a inclusão no mercado de trabalho, principalmente dos jovens, além do respeito ao meio ambiente.
Em defesa de Cuba
Para Dilma Rousseff, é preciso dar um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos Estados Unidos “a um país irmão e querido de todas as nações latinas e caribenhas”, como definiu Cuba. “Cuba precisa do apoio de países próximos e distantes para o progresso, que é prejudicado pelo bloqueio econômico que golpeia sua população”, avaliou Dilma Rousseff.
E, ao falar sobre a situação de Cuba, estendeu sua avaliação sobre todo o continente latino-americano, que definiu como “exemplo para o mundo”. “Avançamos no espaço latino e caribenho. Nossa região é bom exemplo para o mundo. O estado de direito que conquistamos após os períodos autoritários que marcaram nosso continente está sendo preservado e fortalecido”, disse, destacando ainda os organismos do Mercosul e Unasul como exemplos da integração da região.
Segundo ela ainda, os países latino-americanos reafirmam o compromisso de manter a região livre de armas de destruição em massa, lembrando a existência de imensos arsenais de armas “que ameaçam toda a humanidade, agravam tensões e prejudicam os esforços de paz”. “O mundo pede, em lugar de armas, alimento para bilhões de homens, mulheres e crianças que padecem do mais cruel castigo que se abate sobre a humanidade – a fome”, afirmou.
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Injustiça ambiental afeta a saúde coletiva no país


Hoje há, pelo menos, 343 conflitos ambientais no Brasil com impacto na saúde coletiva. As populações mais atingidas são indígenas (33,67%), agricultores familiares (31,99%) e quilombolas (21,55%), em regiões rurais (60,85%), urbanas (30,99%) e em áreas com características não definidas (8,17%). Esses são alguns dos dados apresentados pelo Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, elaborado pela Fiocruz e pela ONG Fase. Misto de espaço para denúncias e instrumento de monitoramento, o projeto sistematiza e traz a público – por meio de seu site – informações sobre casos de injustiça ambiental em todo o Brasil.O mapa enfoca a relação entre essas injustiças ambientais e os problemas de saúde, adotando uma concepção ampliada de saúde. Ou seja: considera não apenas sua dimensão biomédica, mas questões relacionadas aos conflitos, à qualidade de vida, cultura, tradições e violência. Segundo o coordenador geral do projeto, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Marcelo Firpo, a questão essencial é o combate ao atual modelo de desenvolvimento que despreza os direitos humanos em favor de um produtivismo exacerbado. “Nenhum crescimento econômico deveria justificar assassinatos, qualquer tipo de violência ou a perda da qualidade de vida das populações, atingidas em seus territórios. Mas não é isso o que acontece”, critica. Além de Firpo, o mapa conta com a coordenadoria executiva de Tania Pacheco e outros pesquisadores que avaliam, sistematizam e revisam as informações antes de disponibilizá-las no site.
DesmatamentoSelecionando conflitos sistematicamente denunciados pelas próprias populações, por movimentos sociais e pela Rede Brasileira de Justiça Ambiental desde o início de 2006, o mapa revela que a principal resultante do impacto ambiental sofrido pelas populações é a piora em sua qualidade de vida (79,8%). O segundo grave problema das comunidades é a violência, nas formas de ameaça (37,71%), coação física (15,82%), lesão corporal (12,12%) e assassinato (10,10%). Outros problemas de saúde também impactados significativamente em situações de injustiça ambiental são doenças não transmissíveis (40,07%) e insegurança alimentar (30,98%). Firpo ressalta que os números da violência são essenciais na análise da interface entre saúde, ambiente, direitos humanos e democracia, demonstrando o quanto as populações que lutam por seu modo de vida e contra os interesses econômicos são atacadas. Quanto às doenças não transmissíveis, ele resgata o conceito de zonas de sacrifício ou infernais – do sociólogo americano Robert Bullard – e resume: “Por exemplo, pessoas passam a habitar áreas poluídas e sem a mínima infraestrutura próximas aos grandes empreendimentos, fábricas poluentes ou lixões em busca de empregos e sobrevivência, e acabam sofrendo pelo agravamento de doenças como câncer e problemas respiratórios.”
Em relação à insegurança alimentar, a questão é diretamente ligada à degradação ambiental e às transformações nos modos de vida locais. “As monoculturas de eucalipto, por exemplo, geram problemas de acesso à água e isso afeta outras culturas agrárias. No caso de populações tradicionais, como indígenas e quilombolas, a ruptura nos modos de vida não é apenas material, mas também simbólica”, exemplifica.
O projeto teve apoio inicial do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde e deverá continuar a ser apoiado, a partir do final deste ano, pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Visite o site do Mapa e conheça detalhes sobre os conflitos ambientais no Brasil e seus impactos sobre a saúde coletiva.
Focando a Noticia

Orgasmo ajuda a combater estresse, depressão e risco de câncer


Um orgasmo por dia pode, de fato, trazer inúmeros benefícios à saúde da mulher. O momento de máxima excitação cria uma reação química natural que é muito melhor do que qualquer remédio para a saúde e o bem-estar.
Segundo o jornal The Sun, comprovou-se que o orgasmo é eficiente no combate ao estresse e à depressão, assim como na diminuição de dores e do risco de se ter câncer de mama. Além disso, especialistas indicam que pessoas que têm orgasmos regularmente tendem a parecer mais jovens.
Segundo o dermatologista Dr. Mervyn Patterson, “orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo para a pele ao estimular o sistema nervoso parassimpático”.
Os orgasmos são vistos também como melhor alternativa às pílulas para dormir. Pesquisadores descobriram que a oxitocina liberada durante o orgasmo ajuda no sono.
Além disso, podem ajudar a proteger o coração, segundo a Dra. Lisa Turner, do Reino Unido:
— Se você não quer ter um ataque cardíaco, tenha orgasmos. Um estudo em Israel descobriu que mulheres com maior incidência de doenças cardíacas tiveram menos orgasmos e vice-versa.
Vale lembrar que durante o orgasmo, o cérebro libera uma série de endorfinas, incluindo a serotonina, ingrediente-chave do antidepressivo Prozac.
 WSCOM

Ásia: mais armas nucleares


Ásia abraça um novo frenesi nuclear

Os EUA pretendem instalar no Japão mais um elemento do sistema da Defesa Anti-Míssil (DAM), o que provocou já uma reação imediata de Pyongyang que se prontifica a proceder à projeção de "uma arma atômica mais potente".

Um acordo sobre a instalação no território nipônico de um radar norte-americano foi alcançado durante a recente visita a Tóquio do chefe do Pentágono, Leon Panetta. Por isso, o Japão poderá vir a ser alvo de mísseis norte-coreanos no caso de um conflito militar naquela região, advertem sem rodeios os peritos do Pentágono.
A reação de Pyongyang era fácil de prever. O MRE da Coréia do Norte declarou que os EUA "têm vindo a aumentar os arsenais de armas viradas contra o seu país". E isso "não deixará de provocar a tomada de medidas adequadas nesse sentido".
O chefe do Pentágono fez um discurso de apresentação do segundo radar norte-americano no Japão ainda antes de se deslocar de Tóquio com destino a Pequim. A escolha do lugar e do tempo vem cristalizando a intenção de exercer a pressão sobre a China. Leon Panetta ressalvou que a DAM do seu país não estaria orientada contra a China. Mas a promessa parece um tanto dúbia, considera, por seu turno, o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá, Pavel Zolotariov.
"A maior inquietação dos EUA tem sido causada pelo incremento do arsenal de mísseis chineses, capaz de restringir a sua influência naquela região. Por isso, nem se pode pôr em dúvida a orientação dos radares norte-americanos."
Enquanto isso, a China, apoiando-se no seu potencial econômico em crescimento, deseja alcançar um equilíbrio militar com os EUA na região asiática. Mas seria pouco provável que Washington aceitasse de bom grado uma hipótese de perder a supremacia estratégica sobre a China. E para reforçar a sua segurança na disputa pela liderança, a Casa Branca pretende formar um "arco anti-balístico" que contorne as fronteiras chinesas. Uma parte de mísseis e radares será instalada no Barém, no Kuwait, na Arábia Saudita e nos EAU. O quadrante leste desta rede será apoiado por bases norte-americanas no Japão e na Coréia do Sul.
As Filipinas e a Austrália estão ser indicadas com freqüência como os países candidatos a acolher os elementos da DAM asiática. A Agência norte-americana da Defesa Antimíssil examina a possibilidade de colocar o terceiro radar nas Filipinas. Esta base se encontra muito próxima das fronteiras chinesas, sendo ainda um local ideal para acompanhar e fazer observação de mísseis lançados das zonas meridionais da China.

Dilma troca conceito de 'guerra' por 'pacto' ao defender crescimento mundial


A presidente Dilma Rousseff substituiu nesta terça-feira a ideia de "guerra" pela de "pacto" ao defender, na sede da ONU, em Nova York, que os países se entendam sobre a melhor forma de retomar o crescimento econômico global.
Defendendo que os países evitem "atitudes unilaterais" para conter os efeitos da crise global em suas economias, a presidente disse que "é urgente a construção de um amplo pacto pela retomada do crescimento global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades". É uma mudança sutil de ângulo ao colocar uma queixa recorrente que o Brasil costuma levar a fóruns internacionais: a de que muitas destas políticas unilaterais constituem de fato "guerras" – como a "guerra cambial", cunhada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega – que acaba afetando negativamente outras economias.
"O que acho que caracteriza esse momento é que se você tomar atitudes unilaterais, elas têm sempre impacto sobre algum país", disse Dilma aos jornalistas, no fim da terça-feira.
No caso da crise econômica, prosseguiu, o uso de políticas monetárias expansionistas nos países ricos, que injetam recursos nas economias emergentes, acarretam a desvalorizações das moedas destes países.
Daí a legitimidade do que, mais cedo – no seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU –, Dilma chamou de "legítima defesa comercial".
"Não podemos aceitar que iniciativas legítimas de defesa comercial por parte dos países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas como protecionismo", disse Dilma.
"Devemos lembrar que a legítima defesa comercial está amparada pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC)."

BBC Brasil