quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lula, PT e CUT foram principais alvos de arapongagem oficial no governo Collor


Primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura, Fernando Collor de Mello extinguiu o temido Serviço Nacional de Informação (SNI). Mas os militantes, partidos e organizações de esquerda continuaram a ser monitorados pelo órgão de inteligência criado em seu governo: a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), cujos documentos secretos foram disponibilizados para a consulta pública, na segunda (2).

Como ato contínuo à sua posse como o primeiro presidente eleito pelo voto popular após os 21 anos de ditadura, em 15 de março de 1990, Fernando Collor de Mello extinguiu o temido Serviço Nacional de Informação (SNI), o órgão de inteligência criado em 1964 pelo regime militar. Mas a medida não teve o efeito que os militantes pelas liberdades democráticas esperavam. Documentos secretos disponibilizados à consulta pública na segunda (2) comprovam que o monitoramento das ações da esquerda permaneceu como prática institucional no governo Collor, embora não tenha sido suficiente para impedir o impeachment dele, dois anos depois.
Os documentos fazem parte do acervo da também extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), responsável pelas ações de inteligência do governo brasileiro de 1990 até a criação da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Foram disponibilizados à consulta pública por efeito da Lei de Acesso à Informação, em vigência desde 17 de maio deste ano. Ainda não estão completamente inseridos no sistema do Arquivo Nacional. Dos mais de 20 mil documentos produzidos pela SAE, poucos mais de 5 mil já encontram-se catalogados. Mas são suficientes para revelar que partidos de esquerda, movimentos sociais e sindicais continuaram na mira dos agentes secretos.
Em 1990, cada uma das atividades realizadas pelo então presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, merecia atenção especial dos arapongas do governo. Principal adversário de Collor na histórica eleição de 1989, Lula mantinha uma extensa agenda política para fortalecimento do partido nas eleições para governadores daquele ano. Além da sistemática oposição ao governo, desgastado desde seu início em função da adoção de planos econômicos que só aprofundavam as dificuldades enfrentadas pela população.
lançamento do livro “Sem medo de ser feliz”, do jornalista e assessor de campanha do Lula, Ricardo Kotsho, em 3 de maio de 1990, mereceu registro da SAE. A obsessão com as atividades de Lula e do PT era tão evidente que até mesmo a lista de assinantes do Boletim Nacional do PT foi objeto de interesse dos arapongas oficiais. Há farto material também com atualizações de endereço e ocupação dos seus principais dirigentes do partido. Além de análises da representatividade crescente da legenda que, conforme informavam os agentes da SAE, “dobrou sua bancada, passando de 16 para 36 parlamentares”.
Os registros dão ampla importância ao encontro de Lula com o presidente do PDT, Leonel Brizola, em 7 maio de 1990, quando ambos ratificaram um pacto de não agressão entre os dois partidos. Indicam fatos corriqueiros como a participação de Lula na festa realizada em São Paulo, em 21 de dezembro de 1990, para arrecadar fundos para o PT. E informam que outras ocorreriam, na sequência, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com a mesma finalidade.
Há documentos com referências às críticas feitas por Lula ao governo Collor na imprensa, nos seus discursos, nas suas visitas a outros países. “Em 23 de junho de 1990, o Presidente do PT, LILS desembarcou no AIC [Aeroporto Internacional de Cumbica], procedente da Europa, onde manteve contato com dirigentes da esquerda. Na ocasião, LILS criticou o presidente da república, acusando-o de estar cometendo os mesmos erros de governos anteriores para combater a inflação”, diz um dos documentos.
As atividades do Governo Paralelo do PT, criado em 15 de julho daquele ano, para sistematizar a oposição à Collor, mereceram atenção especial até o fim do governo do ex-presidente. Há descrições minuciosas dos lançamentos dos programas do partido para a educação brasileira e para a reforma agrária, dentre outros. A reunião entre membros do Governo Paralelo com economistas cubanos, por exemplo, em 21 de setembro de 1990, deixou a SAE em alerta.
A arapongagem ilegal fica evidente em documento que revela o conteúdo de dois artigos de autoria de Lula, ainda inéditos, que teriam sido escritos para serem publicados no Boletim Nacional do PT. Segundo os agentes da SAE, em um dos artigos o então presidente do PT traçava um panorama do cenário político brasileiro pós-eleitoral. No outro, mostrava a insatisfação da população com os políticos que estavam no poder.
O delírio anticomunista comum aos agentes que integraram o SNI também mostra sinais de permanência. Em documento datado de 1991, os agentes da SAE informam sobre uma possível estratégia definida por setores mais radicais do PT e do PCdoB que, estarrecidos com a inércia que dominava os setores da esquerda convencional, haviam decidido apelar para a prática de atentados, inclusive contra o próprio presidente Collor, como forma de “despertar as forças populares”.
As atividades da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e seus sindicatos filiados também mereceram interesse da espionagem produzida pelo governo Collor. Prova é o documento “Influência das organizações ideológicas na CUT”, produzido pela SAE naquela mesmo ano de 1990, com a análise das tendências que compunham a central. “A CUT, braço sindical do PT, com representação em todos os estados da federação, está infiltrada por organizações comunistas de linha revolucionária que adotam uma conduta de confronto declarado ao governo. E dirigida por líderes radicais que defendem e incitam os movimentos reivindicatórios, utilizando-se da greve como principal instrumento de conscientização e demonstração de força do operariado, para construção de uma sociedade socialista”, diz o documento .(Focando a Notícia)

Comissão mista aprova parecer da Medida Provisória da Seca


A proposta pode beneficiar cerca de 500 mil produtores.  A Comissão mista do Congresso responsável por discutir a Medida Provisória da Seca (MP 562/2012) aprovou na noite desta quarta-feira parecer do líder do PT no Senado e relator da matéria, Walter Pinheiro (BA). A principal mudança de Pinheiro, que apresentou seu relatório esta tarde, foi propor uma renegociação de dívidas de produtores agrícolas com saldo atual de até R$ 200 mil, assegurando-lhes direito a suspensão imediata da cobrança. O pagamento desse saldo devedor pode ser feito em até dez anos.

A proposta foi aprovada por unanimidade dos deputados e senadores da comissão e agora segue para o plenário da Câmara para apreciação. Para ter direito às condições favoráveis de renegociação, o agricultor precisa aderir ao programa de repactuação de dívidas até dezembro de 2012. Ele tem de ir ao banco para formalizar o fim da execução. Por meio do programa, a intenção é centralizar débitos que estavam dispersos em várias instituições numa única dívida.
Pela proposta, somente podem aderir os produtores que tiverem contratos firmados até 30 de dezembro de 2006, no valor original de até R$ 100 mil e que ainda estavam inadimplentes até 30 de junho deste ano.
Estimativas do Ministério da Fazenda indicam que a proposta pode beneficiar cerca de 500 mil produtores, dos quais 350 mil com dívidas de até R$ 35 mil. Ao todo, 125 mil produtores estão com dívidas em fase de execução. A Fazenda aponta que a nova linha de refinanciamento custaria R$ 2,9 bilhões caso todos aderissem.
A proposta do relator da MP também contempla bônus de adimplência, descontos para quem pagar cada parcela em dia. O bônus só é válido para quem tem linhas de crédito de até R$ 35 mil. O desconto é de 15% quando as atividades forem desenvolvidas em municípios localizados na área do semiárido nordestino e 10%, nos demais municípios das regiões Norte e Nordeste. As taxas para os refinanciamentos ficarão em média de 4% ao ano.
A medida foi editada para melhorar a situação das regiões Nordeste, atingida por forte seca, e Norte, afetada por enchentes. Pinheiro propôs regulamentar várias normas do governo federal para atender os produtores do Sul do país, também atingidos pela estiagem. Uma delas é a que autoriza a criar linha de crédito de investimento.
Para o relator, que passou os últimos dias em intensas negociações com a Fazenda, a MP busca solucionar a saúde financeira daqueles que enfrentaram perdas, em função de problemas climáticos. O encontro da comissão mista foi suspenso após a leitura do parecer de Pinheiro.(R7)

Festa do título sai do estádio, ganha as ruas SP e chega até o Anhembi


Fábio Santos e Chicão carregam o troféu da Taça Libertadores da América, enquanto Leandro Castán solta provocações ao rival Palmeiras

 A comemoração dos corintianos vai longe após aconquista da Taça Libertadores da América. Depois de vencer o Boca Juniors por 2 a 0, gols de Emerson, e iniciar a festa pelo inédito título no Pacaembu, os jogadores do Timão não devem ir para casa tão cedo. Na saída do estádio, a delegação alvinegra seguiu de ônibus rumo ao Anhembi, local onde o clube organizou uma fan fest para os torcedores alvinegros que não conseguiram ingressos para o duelo desta quarta-feira. Os portões do sambódromo já foram abertos para receber os outros torcedores que estavam espalhados pela cidade.

Em parceria com uma distribuidora de cervejas, o Timão instalou um telão no local e promoveu grande evento para reunir aqueles corintianos que não puderam acompanhar de perto a segunda final da competição continental. No Anhembi, cerca de duas mil pessoas viram o elenco subir no palco, cantar músicas, provocar os rivais erguer a tão sonhada taça da Libertadores.
Escoltados por seguranças e praticamente carregados pelos fanáticos que entraram madrugada adentro no Anhembi, os jogadores subiram ao trio elétrico um a um. O lateral Fábio Santos desceu do ônibus com o troféu em mãos, mas coube ao zagueiro Chicão - um dos grandes xodós da torcida desde sua chegada ao Parque São Jorge, em 2008 - levantá-la para alegria dos torcedores.
- É, campeão! É, campeão! É, campeão - gritava um frenético Júlio César, um dos atletas mais animados, ao lado do zagueiro Leandro Castán e do atacante Jorge Henrique. Castán, aliás, não se segurou e mandou uma provocação ao Palmeiras.
- Chupa, porcada! - disse o zagueiro, que se despediu do Corinthians nesta quarta-feira. Ele foi vendido ao Roma por R$ 13 milhões e se apresentará ao clube italiano daqui alguns dias.
A torcida foi ao delírio ao ver todos os heróis da inédita conquista da América. O goleiro Cássio, um dos últimos a chegar ao elenco, foi um dos mais saudados, chamado até de "melhor goleiro do Brasil". Outros, como o atacante Emerson, o volante Paulinho, o meia Danilo e o atacante Jorge Henrique, também foram agraciados com os cantos dos corintianos presentes ao Anhembi.
Festa por toda a capital paulista
Pela cidade, fogos de artifício e muito barulho nos gols marcados por Emerson, no segundo tempo da final, foram apenas o aquecimento para a grande celebração alvinegra em todos os cantos da cidade. A celebração alvinegra ganhou as ruas da capital paulista assim que o árbitro colombiano Vilmar Roldan apitou o fim o duelo contra o Boca Juniors.
Mesmo com o Anhembi escolhido como palco da 'festa oficial' dos jogadores, familiares e comissão técnica do Timão, carros com bandeiras do Corinthians e o tradicional buzinaço foram tomados por alvinegros eufóricos pelo troféu continental.
Apesar da proibição do prefeito Gilberto Kassab, a Avenida Paulista foi tomada pelos corintianos. As comemorações na rua mais famosa da capital paulista estão vetadas desde a conquista do Tricolor, em 2005. Naquele ano, torcedores tricolores quebraram bancas de jornais e vitrines de algumas lojas durante a festa do título da Libertadores.(WSCOM)

Corinthians vence Boca, é campeão da Libertadores e encerra trauma

Time do Corinthians posado (Foto: Marcos Ribolli  / Globoesporte.com)
OEmerson fez os dois gols que fizeram o Pacaembu lotado explodir de alegria. Foto: AFP trauma acabou. O sonho foi realizado. A história está feita: o Corinthians foi campeão da Copa Libertadores pela primeira vez, nesta quarta-feira, em pleno Estádio do Pacaembu lotado. O sabor inédito da conquista foi degustado pelo time paulista pela primeira vez, após a vitória por 2 a 0 contra o Boca Juniors. Os gols de Emerson coroaram uma campanha brilhante: com oito vitórias e seis empates, o Corinthians foi campeão invicto e se libertou da melhor maneira possível
A Libertadores tinha criado uma série de traumas na história do Corinthians. O time já tinha sido eliminado duas vezes pelo rival Palmeiras, sofrido ameaças de protesto da torcida em campo e perdido na primeira fase para o então desconhecido Tolima, por exemplo. Mas todo esse trauma foi enterrado com uma campanha incrível, em que adversários como Vasco, Santos e Boca foram superados, o que só valorizou ainda mais a conquista alvinegra.
O Boca até repetiu no começo do primeiro tempo o que o Corinthians fez na Bombonera: fora de casa, mostrou tranquilidade para segurar o ânimo dos adversários nos primeiros minutos. A frieza argentina contaminou os corintianos, que até evoluíram na partida, mas não conseguiram aproveitar a empolgação da torcida. O Boca ainda viveu um drama, já que o goleiro Orión saiu lesionado, foi substituído e chorou no banco de reservas. Apesar do substituto Sebastián Sosa ter sido testado, o primeiro tempo não esquentou mais.
A explosão de alegria corintiana só veio aos 8min do segundo tempo: após toque de calcanhar de Danilo, Emerson ficou sozinho na área e finalizou com perfeição para o gol. O Boca passou a errar passes simples e pouco conseguiu assustar o time paulista até que um erro fatal aconteceu: Schiavi entregou a bola nos pés de Emerson, que marcou de novo e decretou de vez a vitória. Sem sustos e nem sofrimento, o Corinthians vibrou pela conquista inédita e fez o Pacaembu pegar fogo como poucas vezes na história.
Primeiro tempo morno
A partida começou com cara de Libertadores, já que teve discussão com apenas 3min de jogo. Após uma disputa entre Mouche e Chicão, os jogadores dos dois times reclamaram, com uma briga mais ríspida entre Erviti e Paulinho. Mas quando a bola rolou, o Boca repetiu o que o Corinthians fez na Bombonera: não sentiu a pressão e conseguiu equilibrar as ações em campo, apesar da trocida contra. O clima quente do começo de jogo rapidamente ficou frio no Pacaembu.
O Corinthians só conseguiu levar algum perigo ao gol aos 11min, quando o goleiro Orión ameaçou soltar um chute de Alex, mas corrigiu o erro rapidamente. O Boca tentou administrar a posse de bola, mas falhou sempre que tentou o último passe. Por isso os corintianos se animaram, principalmente quando Emerson conseguiu passar por dois jogadores, aos 15min. Caruzzo conseguiu afastar o perigo já dentro da área, mas o Boca ainda viveu um drama aos 30min: o goleiro Orión sentiu uma lesão no joelho esquerdo, saiu chorando e o uruguaio Sebastián Sosa entrou em seu lugar.
Em evolução na partida, o Corinthians não demorou para testar Sosa. Aos 36min, Emerson avançou pela esquerda, ganhou de Schiavi na velocidade e cruzou para a área. O uruguaio não foi bem e apenas olhou a bola passar, mas Clemente Rodríguez apareceu para salvar o Boca. Já aos 38min, Sosa apareceu melhor, quando agarrou com segurança um chute de longe arriscado por Alex. A partida ainda teve cinco minutos de acréscimo por causa da lesão de Orión, mas os times não foram capazes de aproveitar isso e terminaram um primeiro tempo apenas morno.
Explosão corintiana
Sem substituições, os times voltaram pelo menos mais soltos no segundo tempo. Emerson já arriscou um chute cruzado aos 30s. Mas o Boca respondeu após uma falha de Danilo, em que Fábio Santos se jogou para cruzar o passe perigo de Sosa.
A melhor criação de chances resultou em gol: após cobrança de falta no meio-campo, Ralf desviou com a cabeça e manteve a bola viva na área. Danilo disputou a jogada no alto, mas só ganhou quando a bola tocou no chão - com um toque de calcanhar, deixou Emerson sozinho, de frente para o gol. O atacante fez o que dele se espera: abriu o placar, balançou as redes e fez explodir a alegria da torcida corintiana no Pacaembu.
Erro fatal "incendeia" o Pacaembu
O Boca não morreu na partida, mas sentiu o golpe. Tentou controlar o ritmo do jogo, administrar a posse de bola, mas era impossível fazer isso com tantos erros de passe. Um lançamento só foi acertado em uma bola parada, cobrada por Riquelme aos 26min: apesar do cabeceio perigoso, Cássio agarrou com tranquilidade.
Porém, Schiavi não teve a mesma tranquilidade na sequência: aos 27min, o zagueiro argentino errou um passe simples no meio-campo e entregou a bola nos pés de Emerson. Ele avançou rapidamente, ganhou na velocidade e finalizou com tranquilidade no canto direito, "incendiando" de vez a torcida no Pacaembu.
Sem esperanças, nem gols ou qualidade, só sobraram reclamações para o Boca. O time protestou contra Emerson, que passou a provocar os argentinos. Na bola mesmo quem ainda levava perigo era o Corinthians, como em uma falta bem cobrado por Chicão aos 38min. Isso bastou para os corintianos comemorarem o fim do trauma e a conquista de um título tão desejado.
Ficha técnica
CORINTHIANS 2 x 0 BOCA JUNIORS
Gols
CORINTHIANS: Emerson, aos 8min e aos 27min do 2º tempo
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Leandro Castán, Chicão e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Alex (Douglas) e Emerson (Liédson)
Treinador: Tite
BOCA JUNIORS: Orión (Sebastián Sosa); Sosa, Caruzzo, Schiavi e Clemente Rodríguez; Ledesma (Cvitanich), Somoza, Erviti e Riquelme; Pablo Mouche (Viatri) e Santiago Silva
Treinador: Julio César Falcioni
Cartões amarelos
CORINTHIANS: Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Jorge Henrique
BOCA JUNIORS: Schiavi, Caruzzo, Riquelme e Santiago Silva
Árbitro
Wilmar Roldán
Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
(Terra

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Timão completo para receber o Boca Junior na grande final da Libertadores

PacaembuEm semana decisiva o Corinthians já iniciou a preparação para grande final da Copa Libertadores das Américas, que acontece nesta quarta-feira (4).  O Timão realizou um treino em campo reduzido, mas já com os 11 jogadores titulares do time do técnico Tite, inclusive Jorge Henrique. O companheiro de ataque de Emerson Sheik treinou normalmente e está confirmado para o duelo de quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), diante do Boca Juniors.(Portal Correio)

Corinthians luta para quebrar sina contra "gigantes argentinos"


Boca Juniors, rival na final de 2012, e River Plate jamais perderam para o Corinthians. Foto: Marcelo Pereira/TerraAlguns dos principais responsáveis por impedir o sonho de título do Corinthians na Copa Libertadores viajaram de Buenos Aires para estragar a festa do clube mais popular de São Paulo. Responsável pela queda corintiana nas oitavas de final da edição de 1991, o Boca Juniors poderá nesta quarta-feira aplicar mais um golpe no coração do torcedor alvinegro. Para ser campeão pela primeira vez, o time do Parque São Jorge terá que derrubar uma "sina"
Nunca na história mais que centenária, o Corinthians conseguiu vencer um "gigante argentino". Em nove partidas disputadas contra adversários do país rival na Copa Libertadores, o clube do Parque São Jorge soma apenas uma vitória: contra o Rosario Central, em 9 de maio de 2000, por 3 a 2, em duelo de volta pelas oitavas de final - o time alvinegro se classificou nos pênaltis, já que perdeu pelo mesmo placar em Rosario.
O triunfo solitário diante de um rival de menor expressão se perde diante dos dois maiores clubes do país vizinho. Boca Juniors, adversário na final que pode dar o título inédito ao Corinthians, e River Plate são duas equipes que transformam o time alvinegro em um verdadeiro freguês, o qual não possui nem direito a um esboço de alegria.
O primeiro duelo contra um gigante ocorreu pelas oitavas de final de 1991. Em 17 de abril, pela primeira vez em um confronto de Libertadores em La Bombonera, o Corinthians não resistiu e caiu por 3 a 1. No jogo da volta, apesar do apoio de mais de 80 mil corintianos no Morumbi, o clube do Parque São Jorge ficou no empate por 1 a 1, em duelo marcado pela falha de Guinei, e viu os argentinos comemorarem a classificação.
Depois da derrota para o Boca e a classificação diante do Rosario, o River Plate surgiu como principal algoz corintiano na década de 2000. A primeira queda ocorreu nas oitavas de final de 2003. No primeiro duelo, no Monumental de Nuñez, o Corinthians conseguiu controlar o adversário e abrir o marcador, mas, depois da expulsão de Kléber, viu D'Alessandro iniciar a virada por 2 a 1. Em São Paulo, tragédia: cartão vermelho para Roger e novo revés por 2 a 1.
Três anos depois, municiado pelo dinheiro da MSI e com Carlitos Tevez e Nilmar no ataque, o Corinthians voltou a encontrar o River Plate. A derrota por 3 a 2 na ida, com gol do volante Xavier nos últimos minutos, foi comemorada. Contudo, no Pacaembu, mesmo com o tento de Nilmar, o clube sofreu a virada, resultado que iniciou uma explosão raivosa por parte de um grande grupo de torcedores, os quais acabaram contidos pela Polícia Militar.
Para evitar um novo cenário de tragédia no Paulo Machado de Carvalho, como o registrado há seis anos, quando os policiais impediram a invasão do gramado, o Corinthians conta com a vantagem de um empate conquistado na Argentina por intermédio de um gol no final do jogo, anotado pelo talismã Romarinho. Entretanto, para ser campeão, o time de Tite necessita da vitória, algo inédito diante dos dois maiores clubes argentinos na Libertadores. (Terra)

Veja capa da 'Playboy' com Mari Paraíba


Mari já declarou que o ensaio será sensual e provocante 

Caiu na rede a capa da "Playboy" de julho com a jogadora de vôlei Mari Paraíba. Nesta terça, 3, a revista já havia divulgado um aperitivo, onde ela aparece com renda transparente enquanto tampa partes íntimas com a mão.

Mari já declarou que o ensaio será sensual e provocante e que passou frio para fazer as fotos. A revista também já divulgou fotos do ensaio.
No Twitter, a musa do vôlei também desmentiu que teria ganho R$ 250 mil para posar, dizendo que não aceitaria um valor baixo.(WSCOM)