quinta-feira, 19 de julho de 2012

Corinthians impõe superioridade e passeia no Engenhão: 3 a 0 no Fla


De um lado, o atual campeão brasileiro e da Libertadores. Do outro, uma equipe que sequer chegou a uma final de turno no Campeonato Carioca e não consegue emplacar uma boa atuação no Brasileirão. A diferença técnica entre os times de Corinthians e Flamengo na atualidade ficou clara no Engenhão nesta quarta-feira. Superior do início ao fim do jogo, o Timão ainda desperdiçou um pênalti com Emerson, mas derrotou o Rubro-Negro por 3 a 0 e chegou a 11 pontos, subindo para o 13º lugar no Brasileiro. Já os cariocas caíram para a 10ª posição, com 15 pontos, e provocaram a ira da torcida. Os últimos minutos da partida transcorreram com gritos de protestos contra a presidente Patricia Amorim e o técnico Joel Santana.
No primeiro jogo do Corinthians desde a negociação de Alex com o Al Gharafa, do Catar, Douglas assumiu a posição com brilho. Chamado de Tufão por seus companheiros por causa de sua briga com a balança, o jogador mostrou que os cinco quilos perdidos no último mês surtiram efeito e marcou dois gols, aproveitando a chance de jogar ao lado dos titulares depois de várias partidas com a equipe reserva. Danilo completou o placar com um lindo chute. Já o Flamengo sofreu com os erros individuais de Bottinelli e Renato nos gols de Douglas e com a falta de criatividade da equipe, que pouco ameaçou o gol de Cássio. O confronto dos dois clubes de maior torcida no país contou com 12.027 torcedores pagantes no Engenhão.
Depois de um início difícil no Brasileirão por causa das atenções voltadas para a Libertadores, o Corinthians conseguiu nesta quarta sua primeira vitória fora de casa. O Flamengo perdeu seu primeiro jogo como mandante – no Engenhão, o time já havia sido derrotado pelo Fluminense em clássico no qual o Tricolor tinha o mando de campo.
Amplo domínio corintiano
Antes do jogo, Tite agradeceu a Joel Santana por suas dicas antes do confronto com o Emelec, pela Libertadores. Mas as gentilezas pararam por aí. Com revezamento constante, sem guardar posição, Danilo, Emerson e Romarinho causaram dor de cabeça à defesa do Flamengo desde o início do jogo. A primeira chance começou em boa jogada de Romarinho e Danilo pela direita e passou pela finalização de Paulinho antes de chegar às mãos de Paulo Victor.
Com problemas na defesa, o Flamengo também encontrava dificuldades na criação e mal conseguia se aproximar da área corintiana. Com marcação implacável e ótima atuação de Ralf, o Timão roubava a bola com frequência no meio-campo e saía em velocidade. Em certo momento do primeiro tempo, a partida se transformou num duelo entre Romarinho e Paulo Victor. O xodó corintiano finalizou três vezes entre os 14 e os 20 minutos, porém o goleiro rubro-negro trabalhou bem em todas as oportunidades.
A defesa rubro-negra segurava o ataque corintiano aos trancos e barrancos, mas não contava com o erro individual de Bottinelli, que perdeu a bola para Douglas no campo de defesa. O meia do Timão avançou sozinho e chutou cruzado para abrir o placar.
No primeiro bom ataque do Flamengo, Bottinelli, que a essa altura era vaiado pela torcida, sofreu falta de Chicão a um passo da linha da grande área. Mas a cobrança retratou o desenrolar do jogo no primeiro tempo: o meia argentino rolou para Renato, que errou o chute e armou contra-ataque do Corinthians. Emerson correu o campo inteiro e foi desarmado por Magal já na meia-lua da área de Paulo Victor.
Com o domínio da partida, o Timão ampliou a vantagem após outra falha individual de um rubro-negro: aos 39 minutos, Renato, ao tentar desarmar Paulinho, tocou de calcanhar para a entrada da área. Douglas chutou de primeira e marcou seu segundo gol na partida.
Rubro-Negro não esboça reação
O Flamengo voltou para o segundo tempo com o garoto Adryan na vaga de Bottinelli. Mesmo com mais posse de bola, o Rubro-Negro continuava distante da área defendida por Cássio. Logo no início, Emerson perdeu boa chance após passe de Paulinho. O terceiro gol saiu aos nove minutos, depois de linda jogada coletiva: Douglas recebeu de Alessandro e tocou com o lado do pé para Romarinho, que encontrou Danilo livre na esquerda. O camisa 20, de primeira, acertou belo chute à direita de Paulo Victor.
Joel Santana voltou a apostar na garotada ao trocar Hernane por Mattheus, aos 20 minutos. Mas outro apagão de um jogador rodado proporcionou grande chance ao Corinthians, aos 25, quando Airton cometeu pênalti infantil em Emerson. Foi a senha para os torcedores rubro-negros começaram a xingar a presidente Patricia Amorim. Porém, logo depois eles finalmente tiveram um motivo para comemorar, quando Paulo Victor defendeu a penalidade batida pelo Sheik.
Após gritar o nome do goleiro, a torcida passou a pegar no pé de Joel Santana e um grupo chegou a ficar de costas para o gramado como forma de protesto, aos gritos de “time sem vergonha”. Já o maior ídolo do clube foi lembrado com o coro de “Zico é o nosso rei”.
Nos últimos minutos, o Corinthians apenas tocou a bola para administrar a vantagem, enquanto o Flamengo não conseguia esboçar qualquer reação.

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Número de mortes por aids cai 24% em 6 anos

ONU: Mortes por SIDA diminuíram 24% desde 2005Relatório da ONU revela que cresce a sobrevida de soropositivos. Em 1989, a expectativa de vida no Brasil para alguém com o vírus era de 5,1 meses; hoje supera 10 anos. Em 2011, 2,5 milhões de pessoas no mundo contraíram HIV
 O número de mortes por Aids caiu 24% no mundo entre 2005 e 2011, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a doença, divulgado ontem em Brasília. Estima-se que, em 2011, a Aids tenha matado 1,7 milhão de pessoas, praticamente um quarto a menos que em 2005, ano em que houve o pico de mortes.

O número de pessoas com o vírus em 2011 é levemente superior ao constatado em 2010 (34 milhões), o que indica aumento na expectativa de vida dos pacientes por conta de acesso aos medicamentos.
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida para um paciente diagnosticado era de 5,1 meses em 1989. Hoje supera os 120 meses, de acordo com Pedro Chequer, coordenador da Unaids (agência da ONU contra Aids e HIV) no Brasil.
Em 2003, cerca de 400 mil pessoas tinham acesso a antiretrovirais. Em 2011, o número saltou para 8 milhões --sempre considerando os países de baixa e média renda. Apesar de ter crescido, os 8 milhões representam apenas 54% do total estimado de pessoas que deveriam estar em tratamento.
“Parte dessa vitória se deve ao Brasil, que adotou uma política que contrariou muitos. E o país mantém a posição firme, apesar das condições financeiras internacionais”, afirmou Chequer.
A América Latina é a região com cobertura de tratamento mais massiva, segundo a Unaids, alcançando 70% da população alvo.
As regiões tidas como preocupantes são Oriente Médio e norte da África (13%) e Europa do Leste e Ásia central (23%).
Os dados divulgados ontem pela Unaids indicam que o mundo poderá atingir duas metas propostas para 2015: universalizar o tratamento contra a doença e zerar a transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê. “Essa é a grande notícia”, afirmou Pedro Chequer.

Novos casos
O diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, informou que a estimativa é de que 250 mil brasileiros estão infectados pelo vírus HIV, mas não sabem, e que em 2011, de 25 mil a 30 mil novos pacientes entraram na rede de tratamento.

No mundo foram registrados em 2011 2,5 milhões de novos casos. Segundo a ONU, atualmente 34,2 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV no mundo. Destas, 30,7 milhões são adultos e 16,7 milhões são mulheres.
Sobre o medicamento Truvada, aprovado nesta semana pelo governo norte-americano como alternativa para prevenir a infecção pelo HIV, o coordenador do Unaids ressaltou que o remédio está sendo divulgado como uma espécie de panaceia e que é preciso ter cautela.
“Temos outras pesquisas com maior relevância no sentido do controle da epidemia do que esta”, disse Chequer, ao destacar um estudo que indica a eficácia do tratamento antirretroviral como forma de prevenir a infecção entre casais em que um dos parceiros tem aids. “Não podemos comemorar (o Truvada) como um milagre’, completou.

ENTENDA
Apesar de medidas de prevenção, cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda se infectaram com o vírus HIV em 2011. Mesmo alto, o número é 20% menor que o total de infecções registradas em 2001.
(primeiraedição)

Telescópio da Nasa detecta planeta a 33 anos-luz de distância da Terra


Telescópio da Nasa detecta planeta a 33 anos-luz de distância da Terra (Foto: NASA / JPL-Caltech)Usando um telescópio especial Spitzer da Nasa, astrônomos detectaram um planeta que tem apenas dois terços do tamanho da Terra e é considerado um dos menores já registrados pelos cientistas. O candidato a exoplaneta, chamado UCF-1.01, orbita uma estrela conhecida como GJ 436 localizada a 33 anos-luz de distância. Uma ilustração do exoplaneta foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela Nasa.
"Nós encontramos fortes evidências de um planeta muito pequeno, muito quente e muito próximo, com a ajuda do Telescópio Espacial Spitzer", disse Kevin Stevenson da Universidade de Central Florida, em Orlando. Stevenson é o autor principal do artigo, que foi aceito para publicação no Astrophysical Journal.
O UCH-1.01 foi encontrado inesperadamente em observações do Spitzer. De acordo com informações do G1, atualmente são conhecidos mais de 700 exoplanetas. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi desvendado. Leia mais na revista Epoca. 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Choques em Damasco abrem 'novo capitulo' no conflito sírio

Choques em Damasco. ReutersEm meio à queda de braço da diplomacia internacional sobre a definição do futuro da Síria, o confronto armado entre forças do governo e grupos opositores alcançou um novo patamar nesta terça-feira, com o conflito chegando à capital do país,Damasco. 
Um tiroteio foi registrado em uma das principais avenidas centrais da cidade e numa praça ao redor da sede do Banco Central do país.
Forças rebeldes fizeram uma investida "tudo ou nada" na capital, já apelidada de "Operação vulcão de Damasco e terremotos da Síria".
Segundo analistas, o regime teria ficado "perplexo" com a empreitada dos opositores. Com partes do centro da capital interditadas e milhares de moradores forçados a deixar a cidade, a imprensa estatal voltou toda sua atenção para a luta armada em Damasco.
A Irmandade Muçulmana, o maior e mais organizado grupo de oposição, chamou o confronto de "batalha decisiva" e convocou todos os sírios a se juntar numa "insurreição civil nacional".
O estopim para o conflito de grandes proporções teria ocorrido no último domingo, quando forças de Assad investiram contra opositores armados após uma operação nos subúrbios da capital do país.
Entretanto, atos de violência também são verificados nos arredores de Damasco, ao passo que os opositores - agora munidos de armas de maior poder de fogo e mais organizados - combatem o Exército e a milícia apoiada pelo governo.
Testemunhas afirmaram que o envio do contingente militar à capital é o maior desde o início dos protestos contra o regime, em março do ano passado.
"O Exército está desertando; o regime de Assad enlouqueceu", disse um ativista à agência de notícias France Presse.
Já os rebeldes disseram à agência de notícias britânica Reuters que abateram um helicóptero militar no distrito de Qaboun, em Damasco.

Rússia

O confronto, já considerado por analistas como o de maior proporção entre grupos leais ao governo sírio e forças de oposição, ocorre em meio ao encontro entre o enviado das Nações Unidas para a Síria, Kofi Annan, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin em Moscou.
Após a reunião com Annan, Putin declarou à imprensa que o país reafirmou seu compromisso com o plano de paz proposto pelo enviado da ONU. A proposta é composta por seis pontos e reivindica um cessar-fogo imediato, além de negociações entre o governo e as forças de oposição.
Ainda assim, a Rússia manteve sua posição, também defendida pela China, de rejeitar qualquer medida que leve a uma intervenção internacional na Síria, ou a renúncia de Assad.
A ONU tem até a próxima sexta-feira, dia 20 de julho, para renovar o prazo de permanência de seus observadores na Síria, ao passo que os países ocidentais ainda tentam pressionar China e Rússia a ceder e apoiar medidas mais duras contra o regime sírio.
Em Pequim, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon defendeu uma ação conjunta imediata do Conselho de Segurança (CS) para por fim à crise. Leia mais em BBC.

Menos de 30% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, diz pesquisa


Apenas 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. É o que apontam os resultados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e aorganização não governamental Ação Educativa.
A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita. A partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados.
Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas – mesmo patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vez. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) da população apresenta um nível de alfabetização básico.
“Os resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada”, aponta o relatório do Inaf 2011-2012.
O estudo também indica que há uma relação entre o nível de alfabetização e a renda das famílias: à medida que a renda cresce, a proporção de alfabetizados em nível rudimentar diminui. Na população com renda familiar superior a cinco salários mínimos, 52% são considerados plenamente alfabetizados. Na outra ponta, entre as famílias que recebem até um salário por mês, apenas 8% atingem o nível pleno de alfabetização.
De acordo com o estudo, a chegada dos mais pobres ao sistema de ensino não foi acompanhada dos devidos investimentos para garantir as condições adequadas de aprendizagem. Com isso, apesar da escolaridade média do brasileiro ter melhorado nos últimos anos, a inclusão no sistema de ensino não representou melhora significativa nos níveis gerais de alfabetização da população.
“O esforço despendido pelos governos e também pela população de se manter por mais tempo na escola básica e buscar o ensino superior não resulta nos ganhos de aprendizagem esperados. Novos estratos sociais chegam às etapas educacionais mais elevadas, mas provavelmente não gozam de condições adequadas para alcançarem os níveis mais altos de alfabetismo, que eram garantidos quando esse nível de ensino era mais elitizado. A busca de uma nova qualidade para a educação escolar em especial nos sistemas públicos de ensino deve ser concomitante ao esforço de ampliação de escala no atendimento para que a escola garanta efetivamente o direito à aprendizagem ”, resume o relatório.
Veja quais são os quatro níveis de alfabetização identificados pelo Inaf 2011-2012:
Analfabetos: não conseguem realizar nem mesmo tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares.
Alfabetizados em nível rudimentar: localizam uma informação explícita em textos curtos, leem e escrevem números usuais e realizam operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias.
Alfabetizados em nível básico: leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo com pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade.
Alfabetizados em nível pleno: leem textos mais longos, analisam e relacionam suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas, mapas e gráficos.
Leia mais em Agência Brasil e Focando a Notícia

Congresso aprova mínimo de R$ 667,75


Congresso aprova LDO 2013; texto segue para sanção presidencial

 Em votação no plenário, o Congresso Nacional aprovou no final da tarde desta terça-feira (17) a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2013, que estabelece as metas e prioridades da administração federal para o próximo ano. O texto segue agora para sanção presidencial.

Com a aprovação da LDO, tem início o recesso parlamentar, de 18 a 31 de julho.
O relator da LDO, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), acrescentou ao texto dispositivos que vão permitir maior divulgação dos gastos com pessoal nos órgãos da administração direta e indireta, incluindo agências reguladoras, bancos federais, estatais, e fundações. Os órgãos terão que colocar na internet dados sobre os totais de cargos efetivos, comissionados e de confiança.
O texto do relator também abriu brechas para a inclusão de reajustes salariais de servidores públicos no Orçamento do ano que vem. O texto final não traz regras, mas acrescentou um dispositivo que autoriza, de forma genérica, a inclusão de recursos para atendimento de reajustes salariais.
A LDO orienta a elaboração e execução do Orçamento anual, das alterações tributárias, dos gastos com pessoal, da política fiscal e das transferências da União. Depois da aprovação da LDO, o governo tem até 31 de agosto para encaminhar ao Congresso o projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual). O documento estima as receitas que o governo espera arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem feitos (veja boxe abaixo).
Nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, os destaques (trechos que alteram o texto-base) são votados antes do texto-base. Dos três apresentados, dois foram rejeitados pela maioria dos deputados e senadores presentes.
O único destaque aprovado derrubou uma proposta apresentada na Comissão Mista de Orçamento e apenas manteve a lei como já é. Assim, a Petrobras continuará tendo que seguir os preços de referência oficiais do governo para fazer suas licitações e permitiria que ela use as cotações internacionais. O destaque era de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Indicadores econômicos
No cenário econômico previsto na LDO, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será de 5,5%, totalizando R$ 5,03 trilhões, em 2013. O superávit primário previsto para o período é de R$ 155,9 bilhões para o setor público, sendo R$ 47,8 bilhões de responsabilidade de Estados e municípios. A dívida líquida do setor público, no ano que vem, deve ficar em 32,5% do PIB e o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2013 é de R$ 667,75.
Com relação aos parâmetros macroeconômicos, como crescimento do PIB e salários enviados, pelo governo federal em abril, o relator Antonio Carlos Valadares afirmou que preferiu não alterá-los e esperar os números revisados pelo governo quando mandarem ao Congresso a LOA (Lei Orçamentária Anual).
Hoje, o salário mínimo está em R$ 622,00 e teria um reajuste seria de 7,35% para 2013. O texto da LDO também prevê que a taxa básica de juros, a Selic, fique em 9% no final de 2013. A estimativa foi feita antes das reduções realizadas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) e, ela já está, atualmente, em 8%.
Negociações
Depois do acordo entre líderes partidários na noite de segunda-feira (16) no Senado, as duas MPs (medidas provisórias) que compõem o Plano Brasil Maior de incentivo à indústria deverão ser votadas no Senado entre os dias 7 e 9 de agosto. O início do recesso permitiu que o prazo de vencimento das propostas fosse estendido até o dia 15 de agosto.
Em prol do avanço das negociações, o senador Antonio Carlos Valadares aceitou o pedido da oposição para retirar do parecer dele os dispositivos que permitiam a execução dos recursos em investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e das estatais mesmo na ausência de lei orçamentária sancionada até 31 de dezembro.
Este item era caro ao governo por tentar garantir que não houvesse descontinuidade em obras já iniciadas, como as de mobilidade urbana nas cidades-sedes dos eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014, por exemplo.
Leia mais em  UOL e WSCOM

terça-feira, 17 de julho de 2012

Saiba substituir o sal do seu prato


Ervas e alguns temperos deixam o prato gostoso sem prejudicar o coração

 Muita gente passa a mão no saleiro e adiciona sal à comida sem antes experimentá-la. Vocêconhece alguém que faz isso? Se sim, é bom falar para essa pessoa tomar cuidado. O nome legítimo do sal é cloreto de sódio, mas porque será que dizem que ele pode fazer tanto mal? Na realidade o excesso de sódio na circulação é capaz de reter líquido e aumentar a sensação de sede. Com isso, mais água passa a ser ingerida com o objetivo de diluir o sal e maior será o volume de liquido na corrente sanguínea, o que pode levar ao aumento da pressão arterial e sobrecarga do coração.

No Brasil, o consumo chega em média a 12 gramas diários de sal, o que significa o dobro das 6 miligramas recomendadas para qualquer indivíduo, hipertenso ou não. Para não haver confusão, é bom lembrar que uma colher de chá contém quatro gramas de sal. A recomendação da sociedade Brasileirade Hipertensão é limitar a apenas duas colheres rasas de café por dia na preparação de alimentos, o que soa como uma quantidade muito pequena, porém, para não tornar sua vida insossa, uma boa sugestão é trocar o excesso de sal pelo uso de ervas e especiarias.
Pode-se preparar várias ervas aromáticas juntas e utilizá-las à vontade na substituição do sal.

Os aromas e sabores das especiarias e temperos podem tornar os pratos deliciosos e saudáveis. Ervas aromáticas como alecrim, estragão, tomilho, hortelã, salsa, erva-doce, ou sálvia assim como temperos do tipo pimenta, curry, noz-moscada, canela, acafrão e cravo podem fazer a grande diferença na preparação de pratos.
Outra alternativa é o uso de vinagre e limão, assim como o alho, cebola e o alho-poró, além da cebolinha. Pode-se usar um moedor e preparar várias ervas aromáticas juntas para obter uma mistura fina que pode ser colocada no saleiro e utilizada à vontade na preparação a finalização de pratos em substituição ao sal convencional.Preparar molhos caseiros com iogurte, casca ou suco de limão ou laranja ou até vinagrete pode ser uma boa pedida para temperar saladas.

As especiarias, além de seus deliciosos sabores, têm em sua composição substâncias que auxiliam o bom funcionamento do organismo. Como vimos, diminuir o sal pode ser uma boa pedida para a sua saúde, mas não é necessário que sua comida fique sem graça.
Leia mais em WSCOM  Minha Vida