O Brasil garantiu nesta sexta-feira que vai bater a meta de 15 medalhas estabelecida para os Jogos de Londres e os 16 pódios já confirmados representam o maior número alcançado pelo país em uma Olimpíada.
A meta de 15 medalhas divulgada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) repete o número de Pequim-2008, apesar de o país ter feito a maior e mais cara preparação dos atletas em todos os tempos para os Jogos da capital britânica.
Não havia uma previsão de número de medalhas de ouro. Por enquanto foram dois (a judoca Sarah Menezes e o ginasta Arthur Zanetti) e o país ainda vai disputar o primeiro lugar no futebol masculino, vôlei masculino e feminino e no boxe.
O recorde de medalhas de ouro do país foi conquistado em Atenas-2004, com cinco, em uma Olimpíada que o país teve 10 pódios. Em Pequim-2008 foram três medalhas de ouro.
A participação brasileira em Londres tem sido marcada por medalhas conquistadas de forma surpreendente, que equilibraram as decepções com as maiores apostas de conquistas antes dos Jogos.
Os campeões mundiais Fabiana Murer (atletismo) e Everton Lopes (boxe) e o líder do ranking mundial de judô Leandro Guilheiro, que eram apostas de ouro nos Jogos, ficaram fora até mesmo do pódio. Outros candidatos ao título olímpico também não chegaram lá, mas conseguiram medalhas, como o bronze do nadador Cesar Cielo.
No vôlei de praia, que tinha expectativa de dois ouros e até quatro medalhas, os campeões do mundo em 2011 Alison/Emanuel e Juliana/Larissa terminaram com prata e bronze, respectivamente.
Entre as medalhas surpreendentes destacam-se as três do boxe, principalmente a de Adriana Araújo na primeira Olimpíada do boxe feminino, e o nadador Thiago Pereira, que conseguiu bater Michael Phelps para ficar com uma prata nos 400m medley.
Além das quatro medalhas já garantidas que ainda não constam nas 12 do quadro de medalhas, o Brasil tem chances de subir ao pódio no taekwondo com Natalia Falavigna, bronze em Pequim-2008, e com Yane Marques, do pentatlo moderno.
(Reuters)