Em maio deste ano o Brasil tinha levado Agata a cabo nas fronteiras setentrionais. Agora chegou a vez dos limites do Oeste e do Sul, onde o Brasil faz fronteira com o Uruguai, Paraguai e Argentina. Aí começou a operação sob o nome convencional Ágata-5. Para sua realização foram postos em ação cerca de nove mil militares que dispõem de helicópteros, aviões, navios de patrulhamento, tanques e blindados. O prazo preliminar de realização da operação é limitado a 30 dias.
“Esta é uma operação fronteiriça, cujo objetivo é o combate à criminalidade”, declarou o ministro da defesa do Brasil Celso Amorim.
A marinha de guerra do Brasil mandou cerca de 30 navios para a bacia do rio de La Plata, incluindo três belonaves e um navio hospitalar.
A força aérea do Brasil participa da operação com esquadrilhas de aviões F-15 e Supertucano. São utilizados também aviões de detecção por radar e aeronaves não tripuladas.
As forças terrestres estão representadas na operação por três divisões de infantaria motorizada, tanques e carros blindados Urutu eCascavel. Na operação estão em ação também os helicópteros Black Hawk e Pantera.
Além disso, são utilizadas forças de 30 agências governamentais, incluindo a Polícia Federal, o que permitiu aumentar o total do contingente incluído da operação para 10 mil homens.
O general Carlos Bolívar Goelhener, que comanda as forças da região sul, informou que a operação será realizada basicamente nas regiões das cidades Foz de Iguaçu (Estado de Paraná) e em Corumbá (Estado do Mato Grosso), onde foi registrada a atividade especialmente intensa dos traficantes de drogas e de contrabandistas.
A presidente do Brasil Dilma Rousseff deu a ordem de levar a cabo a operação Ágata-5 a fim de consolidar a presença do Estado nas fronteiras com os países da bacia do rio de La Plata e estrangular desta maneira o tráfico de drogas e o contrabando.
VOZ DA RÚSSIA.
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