No novo museu moscovita da guerra de 1812 está sendo montada a exposição, que será inaugurada em setembro, juntamente com o início das principais solenidades em homenagem ao bicentenário da vitória da Rússia na guerra com Napoleão.
O museu é inaugurado com atraso de um século: ainda quando a Rússia assinalava com grande pompa o centenário da guerra de 1812 começou a formação do acervo – em todo o país reuniram raridades que testemunhavam a guerra dos russos e franceses, documentos, objetos pessoais dos participantes dos combates com as tropas de Napoleão. “Então as peças foram apresentadas em grande exposição no Museu de História de Moscou, que foi visitada pelo imperador Nicolai II", conta o diretor do museu, Alexei Levikin.
"Mas começou a Primeira Guerra Mundial, depois na Rússia ocorreu a revolução de 1917. Nos anos posteriores este projeto não interessou a ninguém, sobretudo porque começou a Segunda Guerra Mundial. E a ideia desapareceu, era já impossível voltar a ela."
Eis porque a segunda tentativa de criar o museu foi feita apenas 100 anos depois da primeira. Em apenas um ano conseguiu-se construir as dependências para a exposição do museu, que inclui testemunhos inestimáveis da época. Por exemplo, a farda de oficial da guarda imperial do regimento Preobrajenski, que o imperador Alexander I usava. Armas de duelo que o primeiro cônsul da República Francesa, Napoleão Bonaparte deu de presente ao general Leopold Berthier. O sabre do próprio Napoleão. Estão representados também objetos pessoais dos soldados e generais de 1812 – russos e franceses, documentos autênticos... “Aliás, a composição da exposição será consideravelmente ampla,” afirma Alexei Levikin.
"Ali estarão monumentos que nunca foram expostos. Nós decidimos usar amplamente as últimas pesquisas de especialistas sobre os acontecimentos da guerra de 1812. Em particular, arqueólogos russos realizaram um conjunto inteiro de trabalhos no campo de Tarutin, eles conseguiram restabelecer a marcha dos acontecimentos, os nomes de alguns participantes dos destacamentos que combateram lá."
. VOZ DA RÚSSIA
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