quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Planeta 'engolido' por estrela alimenta hipóteses sobre possível fim da Terra


Estrela engole planetaAstrônomos encontraram evidências de um planeta que teria sido "devorado" por sua estrela, dando fôlego a hipóteses sobre qual poderia ser o destino da Terra dentro de bilhões de anos. A equipe descobriu indícios de um planeta que teria sido "engolido" ao fazer uma análise sobre a composição química da estrela hospedeira. Eles também acreditam que um planeta sobrevivente que ainda gira em torno dessa estrela poderia ter sido lançado a uma órbita incomum pela destruição do planeta vizinho.
Os detalhes do estudo estão na publicação científicaAstrophysical Journal Letters.
A equipe, formada por americanos, poloneses e espanhóis fez a descoberta quando estava estudando a estrela BD 48 740 - que é um de uma classe estelar conhecida como gigantes vermelhas.
As observações foram feitas com o telescópio Hobby Eberly, no Observatório McDonald, no Texas.

Concentração de lítio

O aumento das temperaturas próximas aos núcleos das gigantes vermelhas faz com que essas estrelas se expandam, destruindo planetas próximos.
"Um destino semelhante pode aguardar os planetas do nosso sistema solar, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha e se expandir em direção à órbita da Terra, dentro de cerca de cinco bilhões de anos", disseo professor Alexander Wolszczan, da Pennsylvania State University, nos EUA, co-autor do estudo.
A primeira evidência de que um planeta teria sido "engolido" pela estrela foi encontrada na composição química peculiar do astro.
A BD 48 740 continha uma quantidade anormalmente elevada de lítio, um material raro criado principalmente durante o Big Bang, há 14 bilhões de anos.
O lítio é facilmente destruído no interior das estrelas, por isso é incomum encontrar esse material em altas concentrações em uma estrela antiga.
"Além do Big Bang, há poucas situações identificadas por especialistas nas quais o lítio pode ser sintetizado em uma estrela", explica Wolszczan.

BBC


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Monica Guedes grava DVD no Villa Country

A cantora Monica Guedes fará show nesta terça-feira 21, no Villa Country-SP, para gravação do DVD do seu novo trabalho "A Mil Por Hora".
Dona de excelente voz e muito talento, o show de Monica Guedes é imperdivel.

Musa da Euro é capa de revista masculina na Polônia


Todo grande evento de futebol agora tem sua musa. Na Copa de 2010, Larissa Riquelme levou o ‘prêmio’ e garantiu sua fama mundial. Na Eurocopa, o nome foi Natalie Siwiec. A modelo de 29 anos chamou a atenção das lentes nas arquibancadas, mas não foi só por lá.
Natalie estampa a edição da Polônia da Playboy deste mês. Durante a disputa vencida pela Espanha, a bela disse que era fã de Cristiano Ronaldo. Será que CR7 vai dar uma olhada nas páginas.
WSCOM Online

Programa eleitoral gratuito no rádio e na TV começa hoje; veja horários


Candidatos a prefeito e vereadores em todo país, exceto no Distrito Federal, começam a partir desta terça-feira (21), a fazer suas campanhas políticas gratuitas no rádio e na TV. O horário eleitoral vai durar 45 dias e será exibido até o próximo dia 4 de outubro.
A propaganda, tanto no rádio como na TV, será de segunda-feira a sábado, com a duração de 30 minutos duas vezes por dia: das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30, no rádio; e das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h, na TV.
Os candidatos a prefeito se apresentarão às segundas, quartas e sextas-feiras. Já os candidatos a vereador: às terças-feiras, quintas e aos sábados.
Pela legislação eleitoral, é proibida a propaganda que degrade ou ridicularize candidatos. O partido ou coligação que descumprir essa regra estará sujeito à perda do direito de veicular sua propaganda gratuita no dia seguinte ao da punição determinada pela Justiça Eleitoral.
Nas cidades com mais de 200 mil eleitores, cuja a eleição a prefeito for para o segundo turno, o início da propaganda eleitoral gratuita será no dia 13 de outubro e se estenderá até o dia 26. O tempo da propaganda será dividido meio a meio entre os dois candidatos mais votados e a sua veiculação, no rádio e na TV, de segunda-feira a sábado nos mesmos horários do primeiro turno.
O tempo de propaganda de cada candidato ou coligação, tanto a prefeito como para vereador, é definido proporcionalmente pelo tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados. Por esta razão, muitos candidatos procuram formar alianças com legendas para obter mais tempo no rádio e na TV.
Os partidos com maior tempo de propaganda eleitoral são o PT, maior bancada da Câmara, PMDB e PSDB. Mesmo os candidatos cujo os partidos não têm representação na Câmara, dispõem de alguns segundos de propaganda gratuita.
Além do horário eleitoral gratuito, os candidatos a prefeito têm direito a inserções diárias na programação normal das emissoras de rádio e TV. A quantidade e o tempo dessas inserções também respeitarão a proporcionalidade usada para definir o horário eleitoral.
WSCOM.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um terço das pessoas não reconhece os sinais do câncer de pele


Estudo mostra ainda que 49% dos participantes acreditam que seu risco de desenvolver a doença é baixo ou inexistente 

Pesquisa realizada no Reino Unido revela que um terço das pessoas não reconhece os sintomas do câncer de pele.

O estudo mostra ainda que 49% dos participantes analisados acreditam que seu risco de desenvolver a doença é baixo ou inexistente.
A equipe da Instituição de caridade Nuffield Health realizou a pesquisa com cerca de 2 mil pessoas no Reino Unido.
Segundo os pesquisadores, a falta de conhecimento sobre o perigo da exposição em excesso aos raios solares sugere que as pessoas estão colocando si mesmas e a família em risco de câncer de pele.
Eles acreditam que "estar familiarizado com o que está na sua pele torna possível notar quaisquer alterações pequenas e procurar tratamento precoce, se necessário."
Os resultados mostraram que metade das pessoas analisadas acredita que seu risco pessoal de câncer de pele é baixo ou inexistente.
Mais de um terço afirmaram não ser capazes de identificar os sintomas de câncer de pele, tais como novas verrugas, verrugas com coceira ou sangramento, ou pintas e sinais que mudam de cor e forma.
Apesar das advertências de que as queimaduras solares podem levar ao câncer de pele, um terço dos pesquisados relataram ser queimados pelos raios solares uma ou mais vezes por ano.
Quase um quarto dos pais com filhos em idade escolar dizem que o filho é queimado pelo sol ao menos uma vez por ano e 26% dos pais mais jovens com idades entre 16 e 34 anos afirmam que o filho sofre queimaduras solares pelo menos três vezes por ano.
"Há uma ingenuidade inerente entre as pessoas no Reino Unido sobre os riscos de câncer de pele porque vivemos em um clima com sol relativamente pouco e muita chuva, as pessoas acreditam que não estão em risco. Mas isso é uma mentira. O maior preditor de câncer de pele mais tarde na vida é queimadura solar quando você é jovem, aos 20 anos de idade e que aparecem aos 60 anos", afirma o cirurgião Paulo Banwell, no Hospital Nuffield em Brighton.
Segundo os pesquisadores, a verificação da pele por um médico é indolor e rápida e deve fazer parte da rotina de quem passa muito tempo fora. Estar familiarizado com o que está na sua pele significa que você vai notar quaisquer alterações pequenas e procurar tratamento precoce.WSCOM.

Leandro Fortes: Os protetores do antijornalismo


Foto: As provas definitivas da parceria entre a revista Veja e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na edição desta semana de CartaCapital: por Leandro Fortes, em CartaCapital
Na terça-feira 14, de posse de uma análise preparada por técnicos da CPI do Cachoeira a partir de interceptações telefônicas e documentos da Polícia Federal, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) estava pronto para um embate e tanto: requerer a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília. Seria a segunda tentativa da CPI de ouvir Policarpo, mas o PT decidiu retirar o assunto de pauta, por enquanto, até conseguir convencer o PMDB a participar da empreitada. Antes, o senador Fernando Collor (PTB-AL) havia tentado sem sucesso convocar o jornalista.
O documento de mais de cem páginas elaborado por técnicos da CPI, publicado em seus principais detalhes na edição passada de CartaCapital, prova de diversas maneiras a ligação de Policarpo Jr. com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a quem o diretor da semanal da Editora Abril chegou a solicitar um grampo ilegal contra o deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Na segunda-feira 13, um dia antes da data prevista para Dr. Rosinha se manifestar, uma tensa reunião ocorrida na casa do deputado Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara, tornou possível dimensionar a força do lobby da Abril sobre a bancada de quatro deputados do PMDB na comissão. O grupo atendia aos apelos do vice-presidente da República, Michel Temer, presidente do partido, e do deputado Henrique Eduardo Alves, líder da sigla na Câmara.
Constrangidos, incapazes de articular uma desculpa coerente, os peemedebistas da CPI continuam a negar apoio ao PT na empreitada. Na reunião, voltaram a se prender à falsa tese dos riscos da convocação à “liberdade de imprensa” no País. Eram eles os deputados Luiz Pitiman (DF) e Iris de Araújo (GO) e os senadores Sérgio de Souza (PR) e Ricardo Ferraço (ES).
Não há, obviamente, nenhuma relação entre um jornalista depor em uma CPI e um suposto atentado à liberdade de imprensa. No caso de Policarpo Jr., o argumento soa ainda mais esdrúxulo, uma vez que o jornalista já depôs na Comissão de Ética da Câmara, em 22 de fevereiro de 2005, no processo de cassação do ex-deputado André Luiz (PMDB-RJ).
Policarpo lá esteve, como voluntário, para defender ninguém menos que Cachoeira, a quem André Luiz pretensamente queria subornar para evitar a inclusão do nome do bicheiro no relatório final de outra CPI, a da Loterj (estatal fluminense de loterias), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Na casa de Tatto, a defesa da liberdade de imprensa foi o bastião dos peemedebistas. Do lado do PT, além do anfitrião e de Dr. Rosinha, estavam os deputados Odair Cunha (MG), relator da comissão, e Emiliano José (BA) e o senador José Pimentel (CE). Por mais de uma hora, os petistas revezaram-se na argumentação baseada tanto no documento preparado pelos técnicos da comissão quanto na reportagem de CartaCapital. Pouco adiantou. O PMDB não tinha ido negociar, apenas reforçar a orientação de Temer e Alves.
Sem o PMDB, o PT jamais conseguirá convocar Policarpo Jr. ou qualquer outro figurão da mídia nacional, embora se trate de um partido da base governista e tenha o vice-presidente nos quadros do governo Dilma Rousseff. A posição de Temer sobre o assunto é mais do que conhecida, embora as razões ainda sejam obscuras. Há três meses, ele se reuniu separadamente em jantares no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice em Brasília, com Fábio Barbosa, presidente da Editora Abril e braço direito do dono da empresa, Roberto Civita, e com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo. A ambos prometeu que o PMDB iria barrar a convocação de jornalistas.
No caso de Alves, há uma razão empresarial e outra política para o parlamentar potiguar se curvar aos interesses do baronato da mídia. A família Alves é dona do Grupo Cabugi, que detém os direitos de retransmissão da TV Globo no Rio Grande do Norte. Além disso, Alves pretende ser o próximo presidente da Câmara, o que dificilmente conseguirá, se virar alvo de uma campanha na mídia, Veja à frente.
Causa estranheza, contudo, o grau de submissão dos integrantes do PMDB na CPI do Cachoeira aos interesses pessoais dos caciques do partido. Embora tenham cautela de não se pronunciar em público a respeito, é certo que a maioria é a favor da convocação de Policarpo Jr. A tese do atentado à liberdade de imprensa, de tão risível, nem sequer é considerada seriamente pelo grupo, que só tem coragem de sustentá-la em reuniões fechadas, ainda assim com a ressalva de seguirem a orientação do partido.
A oposição – DEM, PSDB e PPS – trabalha em absoluta sintonia com os interesses da Editora Abril, e mesmo entre os governistas o assunto é tabu. A principal voz a se levantar contra a ida de Policarpo à CPI, aliás, vem da base.
Em tom alarmista, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) tem alertado a quem quiser ouvir do perigo de o Brasil se transformar em um Estado policial caso o diretor da revista seja obrigado a explicar por que recebia encomendas e fazia pedidos ao bicheiro. “A intimidação, a coação, poderá ir ao plano estadual, ao plano municipal”, desesperou-se o deputado.
Teixeira equivoca-se. Como se pode comprovar na investigação no Reino Unido das malfeitorias cometidas por jornalistas do grupo de comunicação do magnata Rupert Murdoch, o que realmente ameaça a liberdade de imprensa e a democracia é a união entre jornalismo e bandidagem.
Irritado, o líder do PT argumentou que a ida de Policarpo Jr. à CPI em nada ameaçava a mídia livre. “Trata-se de convocar um senhor que começa a envergonhar a categoria dos jornalistas”, disse Tatto. Frustrado por nem poder colocar em pauta a convocação do jornalista, Dr. Rosinha desabafou: “Criou-se uma casta de intocáveis na CPI. Podemos convocar deputados e governadores, mas não jornalistas envolvidos com o crime organizado”.
Sobre o assunto, a velha mídia tratou em notinhas esparsas. Andou mais preocupada com os humores do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, cujo nome apareceu na lista do mensalão tucano, em Minas Gerais, como beneficiário de 150 mil reais. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Mendes pediu à Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito contra CartaCapital, autora da denúncia.
O ministro não nega ter recebido o dinheiro, mas o fato de que, na época, em 1998, fosse advogado-geral da União. Na lista, a referência a Mendes aparece ao lado da sigla AGU, provavelmente por ele trabalhar na Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, órgão ligado à Advocacia-Geral. Não se sabe por que o ministro decidiu usar o Ministério Público para lhe advogar de graça, numa causa privada.
(Extraído de Viomundo.com.br)

História da Guerra de 1812


Museu de Guerra de 1812, Napoleão, história, artefatos No novo museu moscovita da guerra de 1812 está sendo montada a exposição, que será inaugurada em setembro, juntamente com o início das principais solenidades em homenagem ao bicentenário da vitória da Rússia na guerra com Napoleão.

O museu é inaugurado com atraso de um século: ainda quando a Rússia assinalava com grande pompa o centenário da guerra de 1812 começou a formação do acervo – em todo o país reuniram raridades que testemunhavam a guerra dos russos e franceses, documentos, objetos pessoais dos participantes dos combates com as tropas de Napoleão. “Então as peças foram apresentadas em grande exposição no Museu de História de Moscou, que foi visitada pelo imperador Nicolai II", conta o diretor do museu, Alexei Levikin.
"Mas começou a Primeira Guerra Mundial, depois na Rússia ocorreu a revolução de 1917. Nos anos posteriores este projeto não interessou a ninguém, sobretudo porque começou a Segunda Guerra Mundial. E a ideia desapareceu, era já impossível voltar a ela."
Eis porque a segunda tentativa de criar o museu foi feita apenas 100 anos depois da primeira. Em apenas um ano conseguiu-se construir as dependências para a exposição do museu, que inclui testemunhos inestimáveis da época. Por exemplo, a farda de oficial da guarda imperial do regimento Preobrajenski, que o imperador Alexander I usava. Armas de duelo que o primeiro cônsul da República Francesa, Napoleão Bonaparte deu de presente ao general Leopold Berthier. O sabre do próprio Napoleão. Estão representados também objetos pessoais dos soldados e generais de 1812 – russos e franceses, documentos autênticos... “Aliás, a composição da exposição será consideravelmente ampla,” afirma Alexei Levikin.
"Ali estarão monumentos que nunca foram expostos. Nós decidimos usar amplamente as últimas pesquisas de especialistas sobre os acontecimentos da guerra de 1812. Em particular, arqueólogos russos realizaram um conjunto inteiro de trabalhos no campo de Tarutin, eles conseguiram restabelecer a marcha dos acontecimentos, os nomes de alguns participantes dos destacamentos que combateram lá."
O combate no campo de Tarutin foi a primeira vitória incontestável do exército russo na guerra de 1812. Ele se realizou um mês depois da famosa batalha de Borodino, que não teve vencedor. Depois dela o marechal de campo Mikhail Kutuzov, como se sabe, tomou a decisão de entregar Moscou e recuar, para reorganizar e fortalecer o exército, que sofrera grandes perdas. Eis que, inesperadamente para o inimigo, Kutuzov volta suas tropas para o Ocidente, para enfrentar Napoleão que recuava de Moscou. Ele não se enganou. E no campo de Tarutin ocorreu um combate às tropas francesas que fugiam de Moscou. No monumento que se encontra nesse campo está gravada a inscrição: “Neste local hostes russas, sob o comando do marechal de campo Kutuzov, consolidando-se, salvaram a Rússia e a Europa”
. VOZ DA RÚSSIA