sábado, 15 de setembro de 2012

Festival de cultura tradicional reúne 200 cidades paulistas na capital


Festival de cultura tradicional reúne 200 cidades paulistas na capital  Começou nessa sexta-feira (14) a 16ª edição do “Revelando São Paulo – Festival da Cultura Paulista Tradicional”, que, durante dez dias, reunirá artesãos, culinaristas, músicos e grupos culturais de 200 municípios do estado. A ideia é representar o universo de indígenas, tropeiros, quilombolas, caiçaras e caipiras, todos importantes elementos na formação do povo paulista.
A proposta dos organizadores do evento, que contam com o apoio do governo do Estado, é difundir a diversidade da cultura tradicional das mais diferentes cidades do interior e do litoral, estimulando os visitantes a conhecer a própria história, contada por meio das tradições culturais. Eis a razão de reunir uma grande gama de manifestações, indo da culinária até o artesanato, a música, o folclore e as danças tradicionais de várias regiões.
O festival acontecerá no Parque Vila Guilherme e no Parque do Trote, e contará com 100 espaços de culinária e 120 de artesanato, além de encontros de catira, reinados de congo, São Gonçalo, folias de reis, fandangos, orquestras de violas e apresentação de violeiros e sanfoneiros. Também haverá cortejos e corridas de cavalhada e de trote com as charretes – uma tradição que não é mais lembrada no estado há cerca de dez anos.

Serviço
Revelando São Paulo – Festival da Cultura Paulista Tradicional
de 14/9 a 24/9, das 8h às 20h. Grátis
Parque Vila Guilherme e Parque do Trote
 Avenida Nadir Dias de Figueiredo, s/n. Vila Guilherme. São Paulo/SP
T: (11) 3312-2900
Mais informações em www.revelandosaopaulo.org.br 
Rede Brasil Atual

Inocência dos Muçulmanos torna-se alvo de protestos em todo o mundo


Muçulmanos, Filme, EUA, Embaixada, protesto, Barack Obama, Religião

Vários países islâmicos viraram um palco de manifestações de protesto contra o filme Inocência dos Muçulmanos.

Vale notar que os protestos têm vindo a assumir ânimos antiamericanos e anti-ocidentais em geral. Centenas de manifestantes irromperam na Embaixada da RFA na capital sudanesa Cartum. Uma situação semelhante se vive agora à volta da missão diplomática da Grã-Bretanha. O filme que já custou a vida do embaixador dos EUA e de três funcionários americanos na Líbia tem provocado uma vaga de marchas e distúrbios no Egito, Líbia, Tunísia, Iêmen, Irã, Paquistão, Sudão, Afeganistão e Malásia. É vidente, contudo, que os protestos não irão parar por ai.
Ao que tudo indica, o autor da curta metragem podia ter sido um cristão egípcio (copta), radicado na Califórnia, membro de um grupo religioso radical. Hoje os coptas, residentes no país dos faraós, têm medo de sair por causa de eventuais atos de vingança.
De salientar que, normalmente, qualquer provocação abrange e se estende a duas partes conflitantes. Uma parte inspiradora ou a fonte e outra parte alvo. A reação da parte alvo se transforma, por via da regra, num marco do hediondo negativo fotográfico. A parte muçulmana gravou fragmentos da película e os exibiu aos aldeões. Os que viram o filme comunicam aos que não o viram aquilo que costumam praticar os infiéis. E como acontece, não raro, na prática das relações inter-confessionais, a frágil estabilidade foi quebrada, convertendo-se em pedaços.
Boris Dolgov, perito do Centro de Pesquisas Árabes do Instituto do Orientalismo, afirma que, no plano político, os EUA atiram pela culatra quando, após a primavera árabe, se sentem constrangidos depois de terem apoiado as forças oposicionistas aos regimes governantes.
"Hoje em dia, o quadro político nos países árabes sofreu mudanças. Antes, os seus governos controlavam a situação e nem podiam admitir assaltos a embaixadas estrangeiras nem outros casos extremos, como, por exemplo, o assassínio do embaixador. Tal cenário nem sequer era possível de imaginar. Hoje isto se tornou possível dado que as forças islâmicas de ânimos radicais têm a liberdade de ação naqueles países".
Enquanto isso, nos EUA em torno do filme se trava a guerra à americana. É que quaisquer acontecimentos dramáticos antes das presidenciais não deixam de se repercutir na campanha eleitoral. O professor catedrático da Universidade Militar, Oleg Kulakov, considera que a confrontação baseada em defesa de princípios religiosos é capaz de exercer influência sobre o decurso da campanha eleitoral em qualquer país.
Por enquanto seria difícil de constatar se esta ação foi planeada ou não. A julgar por tudo o que ocorreu, trata-se de uma provocação muito bem orquestrada. Continua, porém, em aberto a questão sobre seus autores e os interesses que podem servir. À primeira vista o escândalo parece estar voltado contra Obama e a sua Administração. Por outro lado, eles têm um acesso livre às fontes de informação. Teoricamente, deviam ter conhecimento da eventualidade de tal cenário pessimista.
O Inocência dos Muçulmanos não pode impedir que Obama deixe de contestar a presidência. Todavia, será capaz de abalar seu prestigio no sul do país conhecido como um círculo bíblico dos EUA. Para os fundamentalistas cristãos Barack Obama, graças à sua origem, já leva em si certas características muçulmanas. VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ataque a usinas nucleares iranianas pode provocar guerra na região


Irã programa nuclear ataqueUm relatório do governo dos Estados Unidos divulgado na noite de quarta-feira pela Associated Press, indica que um ataque ás usinas nucleares do Irã poderia provocar uma grande guerra no Oriente Médio.

Segundo a avaliação de especialistas, ataques militares dos EUA e de Israel sobre o Irã iriam apertar o controle político do regime e prejudicar a sua capacidade de lançar contra-ataques, mas os iranianos provavelmente conseguiriam retaliar com uma bomba nuclear.
O governo norte-americano considera iminente a construção de uma arma atômica pelos iranianos. Teerã insiste que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos.
O documento diz ainda que um ataque as usinas do Irã exigiria uma operação militar – incluindo uma ocupação por terra – mais difíceis do que as guerras no Iraque e no Afeganistão.

Protestos contra filme se espalham por países muçulmanos e provocam mortes


Manifestante queima bandeira alemãAo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira em violentos protestos contra embaixadas ocidentais, por causa de um filme anti-islâmico produzido nos EUA.
Duas das mortes ocorreram na Tunísia, onde uma multidão invadiu o terreno da embaixada americana em Tunis. A representação diplomática dos EUA em Cartum, no Sudão, também foi invadida, e três pessoas morreram. Uma pessoa morreu no Egito e outra no Líbano, depois da depredação de um restaurante da rede americana KFC. Também há relatos de confrontos e protestos no Iêmen, na Nigéria, no Afeganistão, em Bangladesh, nos territórios palestinos e no Egito.
Até quinta-feira, apenas embaixadas americanas estavam sendo alvejadas, mas agora representações da Grã-Bretanha e da Alemanha também foram atacadas.
No Sudão, manifestantes conseguiram iniciar um incêndio na Embaixada americana e arrancar a bandeira do país hasteada no local, colocando uma faixa islâmica no lugar.
No Cairo, cinco pessoas ficaram feridas em um protesto em frente à Embaixada americana. A polícia disparou gás lacrimogêneo contra cerca de 500 pessoas. As ruas no entorno foram bloqueadas com arame farpado, barricadas de concreto e veículos policiais.
Os protestos começaram na terça-feira, após a divulgação de um filme chamado Innocence of Muslims ("Inocência dos Muçulmanos", em tradução livre), que mostra o profeta Maomé como mulherengo e como líder de um grupo de homens que têm prazer em cometer assassinatos. A origem e a motivação do filme são incertas.
No mesmo dia, uma manifestação semelhante provocou um incêndio no consulado americano em Benghazi, na Líbia, matando quatro americanos – entre eles o embaixador dos Estados Unidos no país.

Protestos

Em Tunis, capital da Tunísia, os protestos começaram logo depois das preces de sexta-feira, relata a correspondente Leana Hosea, da BBC News. Um dos manifestantes diante da embaixada americana na cidade disse que sua religião fora insultada pelos EUA e que “Alá e o profeta são mais importantes do que a minha própria vida”.
Outros manifestantes disseram considerar insuficiente o fato de a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ter pedido desculpas pelo filme e dito que o governo dos EUA não tem relação com a obra. “Queremos uma desculpa de verdade e que o cineasta seja preso”, disseram. No Egito, alguns grupos islâmicos convocaram passeatas pacíficas de "um milhão de pessoas" contra o filme, mas a convocatória havia diminuído na tarde desta sexta. A Irmandade Muçulmana, grupo ao qual pertence o presidente do país, Mohammed Mursi, disse que pretende organizar protestos em massa em frente a mesquitas, mas longe da Embaixada americana.
Mursi disse que seu governo protegerá os diplomatas estrangeiros em seu território, mas afirmou que o filme sobre Maomé é “inaceitável”.
Os EUA, por sua vez, disseram que vão aumentar a segurança de suas missões diplomáticas ao redor do mundo. Até a embaixada americana em Londres foi palco de protestos, ainda que sem relatos de violência.

BBC Brasil


Papa pede a judeus, cristãos e muçulmanos o fim do fundamentalismo


O papa Bento XVI pediu a judeus, cristãos e muçulmanos para "erradicar o fundamentalismo religioso", considerado por ele como uma ameaça "mortal", no momento em que a região é sacudida por manifestações, por vezes violentas, contra um filme anti-islã.
Na Exortação Apostólica - conjunto de diretrizes para os bispos do Oriente Médio - assinado por ele sexta-feira na Catedral de São Paulo, em Harissa, primeira etapa de sua viagem ao Líbano, Bento XVI afirma que este fundamentalismo "atinge todas as comunidades religiosas e rejeita o 'viver junto' secular" que caracteriza países como o Líbano.
O fundamentalismo "quer tomar o poder, às vezes com violência, sobre a consciência de cada um e sobre a religião por razões políticas", alertou o papa, sem apontar o dedo unicamente para o extremismo islâmico.
"Eu faço um apelo urgente a todos os líderes religiosos judeus, cristãos e muçulmanos da região, que procurem (...) fazer todo o esforço para erradicar esta ameaça que afeta indiscriminadamente e fatalmente os fiéis de todas as religiões", escreveu.
"Usar palavras sagradas, as Escrituras santas ou o nome de Deus, para justificar os nossos interesses, nossas políticas, ou nossa violência, é um crime muito grave", acrescentou.
Segundo o papa, "as incertezas econômicas e políticas, a capacidade de manipulação de alguns e uma compreensão deficiente da religião entre outras coisas, são o leito do fundamentalismo religioso".
Protestos violentos eclodiram em todo o Oriente Médio, inclusive em Trípoli, norte do Líbano, contra o filme "A inocência dos muçulmanos", cujos extratos foram postados na internet denegrindo o Islã.
A Exortação Apostólica "Igreja no Oriente Médio" foi assinada quase dois anos após o Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, que se realizou no Vaticano, no outono de 2010, pouco antes da "Primavera Árabe".
Este documento enfoca a presença ancestral dos cristãos como "parte integrante" do Oriente Médio, um "laicismo saudável", a rejeição da violência, a vontade de lutar contra "estratégias para um Oriente Médio monocromático", a "gestão transparente das finanças das igrejas, a acolhida dos refugiados cristãos e imigrantes

Em queda e com rejeição recorde, Serra desaparece das fotos de aliados


Se, como se diz, uma imagem vale mais do que mil palavras, a campanha de José Serra (PSDB) está definitivamente com problemas, e não é apenas nas pesquisas. Os candidatos do PSD, partido de Gilberto Kassab, do PV, do PR, do DEM e em alguns casos até do PSDB não mostram a figura de seu candidato a prefeito. Nos materiais de campanha como “santinhos”, cavaletes e cartazes, ele é no máximo citado em caracteres muitas vezes quase invisíveis, só legíveis a curta distância. Fotos de Serra ao lado dos postulantes a uma cadeira na Câmara Municipal pela coligação PSDB/PSD/DEM/PR/PV não são vistas.
A reportagem da Rede Brasil Atual percorreu a cidade e diversos redutos de candidatos da coligação e não conseguiu fotografar sequer uma imagem de Serra junto a seus supostos apoiadores e candidatos ao Legislativo, ao contrário dos outros postulantes a chefiar o Executivo municipal. Imagens de Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB) e Carlos Giannazi (PSOL) são vistas em profusão ao lado de seus candidatos a vereador. Celso Russomanno (PRB) aparece em muitas bandeiras e material próprio, sozinho. Serra nem isso.
Ao entrar no comitê do vereador e candidato à reeleição David Soares (PSD), por exemplo, na região central, e pedir um “santinho” da campanha questionando se ele está com o candidato tucano à prefeitura, ouvimos a seguinte resposta: “É o partido do vereador que é aliado ao partido de Serra. Mas você pode votar no nosso candidato e no candidato à prefeitura que preferir”, explica um cabo eleitoral.
No extremo leste da cidade, em Guaianases, onde fica o comitê do vereador Milton Ferreira (PSD), um veículo de sua campanha mostra o termo “Serra 45” muito timidamente, quase “caindo” do automóvel. No comitê, seus cabos eleitorais garantem que são fiéis à aliança com Serra e reforçam o bordão de que ele é o mais preparado para administrar a cidade, pela qual, dizem, já fez muito.
No entanto, o comitê do dr. Milton Ferreira, como é conhecido, tem nas paredes fotos dele com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ex-ministro Ciro Gomes, com o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), entre outros. Mas não se vê nenhuma imagem com José Serra, nem nas paredes nem no material de campanha.
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Revista francesa publica fotos de topless de mulher do príncipe William


A revista francesa Closer publicou fotos de topless de Kate Middleton, mulher do príncipe William, supostamente tiradas na semana passada.
Kate durante visita a mesquita em Kuala Lumpur Segundo a mídia britânica, William e Kate teriam ficado "enfurecidos" com a publicação das fotos. A revista diz que as fotos foram tiradas durante uma estada do casal real em um castelo de um sobrinho da rainha Elizabeth 2ª na Provença, ao sul da França.
Representantes da realeza afirmaram não ter condições de atestar a veracidade das fotos no momento.
As fotos foram tiradas com lentes de longo alcance, mas as imagens são claramente do casal real.
A publicação traz quatro páginas com fotos de William e Kate, com a duquesa de topless em várias delas.
"Pouco mais de um ano após o casamento, o casal real recebeu a oferta de um refúgio romântico, longe do protocolo. Quase sozinho no mundo... Mas a Closer estava lá!", afirma o site da revista.
"Veja as incríveis imagens da futura rainha da Inglaterra como você nunca viu ... e como você nunca a verá novamente", diz o texto do site.

BBC Brasil