quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dilma bate novo recorde de aprovação, diz Ibope


 A aprovação ao governo de Dilma Rousseff bateu outro recorde. Agora 62% dos brasileiros avaliam positivamente a gestão da presidenta, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope divulgada ontem (26). O índice é três pontos percentuais maior que o registrado na pesquisa de junho deste ano e superior ao dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso no mesmo período no segundo ano das respectivas gestões.
Os pesquisadores acreditam que a razão para o crescimento da avaliação positiva ao governo sejam os estímulos dados pelo poder executivo à  economia. Notícias relacionadas ao assunto foram as mais lembradas por 18% dos entrevistados. "Praticamente é o que deve estar sustentando a boa avaliação do governo", afirmou o gerente-executivo de pesquisas da CNI, Renato Fonseca, segundo a agência Reuters.
O julgamento do chamado mensalão é citado como a notícia mais lembrada por 16% das pessoas. “Aparentemente, dado ao fato que a população está informada, a população não está colocando a conta do mensalão no governo da presidente Dilma", argumenta Fonseca.
Entre os oito setores de atuação do governo pesquisados apenas 'meio ambiente' apresentou recuo na aprovação. Na última pesquisa 55% aprovavam a atuação do governo nessa área. Agora, a avaliação positiva caiu para 54% enquanto a negativa subiu de 37% para 40%. O combate à fome chega a ter avaliação positiva de 60% dos entrevistados, seguida pelas políticas combate ao desemprego, aprovadas por 57%. Curiosamente, a política de redução de juros viu aumentar a reprovação, de 41% para 43%, justamente no momento em que a taxa básica fixada pelo Banco Central atingiu o nível mais baixo da história. A aprovação a este item se manteve em 49%.
Outros 16% disseram que as notícias sobre o julgamento do chamados mensalão eram as mais vivas em suas memórias. Isso, no entanto, não abalou a imagem de Dilma. A avaliação pessoal dela e o nível de confiança da presidenta também são maiores dos que os registrados por FHC e Lula: 77% das 2.002 pessoas entrevistadas em 143 municípios avaliam positivamente Dilma e 73% dizem confiar nela.
A expectativa para os próximos dois anos de mandato de Dilma são ótimas ou boas para 62% entrevistados do Ibope. 24% apostam em uma continuidade "regular" do governo e 7% apostam que a sequência será "ruim" ou "péssima". A confiança é maior na faixa de 30 a 39 anos, com 65% de perspectiva "ótima" ou "boa", e, por outro lado, cai à medida em que avança o grau de instrução, de 66% entre os que cursaram até a quarta série do ensino fundamental para 58% entre quem tem nível superior.
Rede Brasil Atual



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dilma condena bloqueio dos Estados Unidos a Cuba


Dilma alterna críticas e apelos em discurso nas Nações Unidas Em vinte e cinco minutos, a presidenta Dilma Rousseff falou, em seu discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nessa terça-feira (25), em Nova York, sobre os problemas que afligem o mundo. Ela fez críticas fortes e condenações veementes à guerra na Síria, à islamofobia no mundo ocidental até aos reflexos da crise econômica.Dilma: é preciso dar um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba.


Dilma Rousseff destacou, entre as críticas, o bloqueio econômico dos Estados Unidos imposto a Cuba, que impede o desenvolvimento daquele país; as decisões unilaterais de guerra, ignorando decisões da ONU; e a tentativa do governo estadunidense de desclassificar as medidas comerciais adotadas pelo Brasil.

A presidenta brasileira, que pela segunda vez faz discurso de abertura da ONU, disse que “um ano depois, constato os mesmos problemas que nos afligiam em setembro de 2011”, e manifestou preocupação em voltar a discutir essas questões que exigem solução urgente.
Usando termos fortes, Dilma disse que não admite que “medidas legítimas de defesa comercial por parte de países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas de protecionismo. A legítima defesa comercial está amparada pela normas da OMC (Organização Mundial do Comércio)”, lembrou a presidenta brasileira, acrescentando que “o protecionismo e formas de manipulação do comércio devem ser combatidos pois conferem maior competitividade (aos países que adotam) de forma espúria e fraudulenta”.
A presidenta do Brasil alternou críticas ácidas à situação do mundo com apelos à cooperação, diálogo e amizade para enfrentamento dessa situação. E enfatizou, nesses apelos, a necessidade permanente do combate à fome e à miséria, medidas de enfrentamento à crise econômica que permitam o desenvolvimento e a inclusão no mercado de trabalho, principalmente dos jovens, além do respeito ao meio ambiente.
Em defesa de Cuba
Para Dilma Rousseff, é preciso dar um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos Estados Unidos “a um país irmão e querido de todas as nações latinas e caribenhas”, como definiu Cuba. “Cuba precisa do apoio de países próximos e distantes para o progresso, que é prejudicado pelo bloqueio econômico que golpeia sua população”, avaliou Dilma Rousseff.
E, ao falar sobre a situação de Cuba, estendeu sua avaliação sobre todo o continente latino-americano, que definiu como “exemplo para o mundo”. “Avançamos no espaço latino e caribenho. Nossa região é bom exemplo para o mundo. O estado de direito que conquistamos após os períodos autoritários que marcaram nosso continente está sendo preservado e fortalecido”, disse, destacando ainda os organismos do Mercosul e Unasul como exemplos da integração da região.
Segundo ela ainda, os países latino-americanos reafirmam o compromisso de manter a região livre de armas de destruição em massa, lembrando a existência de imensos arsenais de armas “que ameaçam toda a humanidade, agravam tensões e prejudicam os esforços de paz”. “O mundo pede, em lugar de armas, alimento para bilhões de homens, mulheres e crianças que padecem do mais cruel castigo que se abate sobre a humanidade – a fome”, afirmou.
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Injustiça ambiental afeta a saúde coletiva no país


Hoje há, pelo menos, 343 conflitos ambientais no Brasil com impacto na saúde coletiva. As populações mais atingidas são indígenas (33,67%), agricultores familiares (31,99%) e quilombolas (21,55%), em regiões rurais (60,85%), urbanas (30,99%) e em áreas com características não definidas (8,17%). Esses são alguns dos dados apresentados pelo Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, elaborado pela Fiocruz e pela ONG Fase. Misto de espaço para denúncias e instrumento de monitoramento, o projeto sistematiza e traz a público – por meio de seu site – informações sobre casos de injustiça ambiental em todo o Brasil.O mapa enfoca a relação entre essas injustiças ambientais e os problemas de saúde, adotando uma concepção ampliada de saúde. Ou seja: considera não apenas sua dimensão biomédica, mas questões relacionadas aos conflitos, à qualidade de vida, cultura, tradições e violência. Segundo o coordenador geral do projeto, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Marcelo Firpo, a questão essencial é o combate ao atual modelo de desenvolvimento que despreza os direitos humanos em favor de um produtivismo exacerbado. “Nenhum crescimento econômico deveria justificar assassinatos, qualquer tipo de violência ou a perda da qualidade de vida das populações, atingidas em seus territórios. Mas não é isso o que acontece”, critica. Além de Firpo, o mapa conta com a coordenadoria executiva de Tania Pacheco e outros pesquisadores que avaliam, sistematizam e revisam as informações antes de disponibilizá-las no site.
DesmatamentoSelecionando conflitos sistematicamente denunciados pelas próprias populações, por movimentos sociais e pela Rede Brasileira de Justiça Ambiental desde o início de 2006, o mapa revela que a principal resultante do impacto ambiental sofrido pelas populações é a piora em sua qualidade de vida (79,8%). O segundo grave problema das comunidades é a violência, nas formas de ameaça (37,71%), coação física (15,82%), lesão corporal (12,12%) e assassinato (10,10%). Outros problemas de saúde também impactados significativamente em situações de injustiça ambiental são doenças não transmissíveis (40,07%) e insegurança alimentar (30,98%). Firpo ressalta que os números da violência são essenciais na análise da interface entre saúde, ambiente, direitos humanos e democracia, demonstrando o quanto as populações que lutam por seu modo de vida e contra os interesses econômicos são atacadas. Quanto às doenças não transmissíveis, ele resgata o conceito de zonas de sacrifício ou infernais – do sociólogo americano Robert Bullard – e resume: “Por exemplo, pessoas passam a habitar áreas poluídas e sem a mínima infraestrutura próximas aos grandes empreendimentos, fábricas poluentes ou lixões em busca de empregos e sobrevivência, e acabam sofrendo pelo agravamento de doenças como câncer e problemas respiratórios.”
Em relação à insegurança alimentar, a questão é diretamente ligada à degradação ambiental e às transformações nos modos de vida locais. “As monoculturas de eucalipto, por exemplo, geram problemas de acesso à água e isso afeta outras culturas agrárias. No caso de populações tradicionais, como indígenas e quilombolas, a ruptura nos modos de vida não é apenas material, mas também simbólica”, exemplifica.
O projeto teve apoio inicial do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde e deverá continuar a ser apoiado, a partir do final deste ano, pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Visite o site do Mapa e conheça detalhes sobre os conflitos ambientais no Brasil e seus impactos sobre a saúde coletiva.
Focando a Noticia

Orgasmo ajuda a combater estresse, depressão e risco de câncer


Um orgasmo por dia pode, de fato, trazer inúmeros benefícios à saúde da mulher. O momento de máxima excitação cria uma reação química natural que é muito melhor do que qualquer remédio para a saúde e o bem-estar.
Segundo o jornal The Sun, comprovou-se que o orgasmo é eficiente no combate ao estresse e à depressão, assim como na diminuição de dores e do risco de se ter câncer de mama. Além disso, especialistas indicam que pessoas que têm orgasmos regularmente tendem a parecer mais jovens.
Segundo o dermatologista Dr. Mervyn Patterson, “orgasmos aumentam o fluxo sanguíneo para a pele ao estimular o sistema nervoso parassimpático”.
Os orgasmos são vistos também como melhor alternativa às pílulas para dormir. Pesquisadores descobriram que a oxitocina liberada durante o orgasmo ajuda no sono.
Além disso, podem ajudar a proteger o coração, segundo a Dra. Lisa Turner, do Reino Unido:
— Se você não quer ter um ataque cardíaco, tenha orgasmos. Um estudo em Israel descobriu que mulheres com maior incidência de doenças cardíacas tiveram menos orgasmos e vice-versa.
Vale lembrar que durante o orgasmo, o cérebro libera uma série de endorfinas, incluindo a serotonina, ingrediente-chave do antidepressivo Prozac.
 WSCOM

Ásia: mais armas nucleares


Ásia abraça um novo frenesi nuclear

Os EUA pretendem instalar no Japão mais um elemento do sistema da Defesa Anti-Míssil (DAM), o que provocou já uma reação imediata de Pyongyang que se prontifica a proceder à projeção de "uma arma atômica mais potente".

Um acordo sobre a instalação no território nipônico de um radar norte-americano foi alcançado durante a recente visita a Tóquio do chefe do Pentágono, Leon Panetta. Por isso, o Japão poderá vir a ser alvo de mísseis norte-coreanos no caso de um conflito militar naquela região, advertem sem rodeios os peritos do Pentágono.
A reação de Pyongyang era fácil de prever. O MRE da Coréia do Norte declarou que os EUA "têm vindo a aumentar os arsenais de armas viradas contra o seu país". E isso "não deixará de provocar a tomada de medidas adequadas nesse sentido".
O chefe do Pentágono fez um discurso de apresentação do segundo radar norte-americano no Japão ainda antes de se deslocar de Tóquio com destino a Pequim. A escolha do lugar e do tempo vem cristalizando a intenção de exercer a pressão sobre a China. Leon Panetta ressalvou que a DAM do seu país não estaria orientada contra a China. Mas a promessa parece um tanto dúbia, considera, por seu turno, o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá, Pavel Zolotariov.
"A maior inquietação dos EUA tem sido causada pelo incremento do arsenal de mísseis chineses, capaz de restringir a sua influência naquela região. Por isso, nem se pode pôr em dúvida a orientação dos radares norte-americanos."
Enquanto isso, a China, apoiando-se no seu potencial econômico em crescimento, deseja alcançar um equilíbrio militar com os EUA na região asiática. Mas seria pouco provável que Washington aceitasse de bom grado uma hipótese de perder a supremacia estratégica sobre a China. E para reforçar a sua segurança na disputa pela liderança, a Casa Branca pretende formar um "arco anti-balístico" que contorne as fronteiras chinesas. Uma parte de mísseis e radares será instalada no Barém, no Kuwait, na Arábia Saudita e nos EAU. O quadrante leste desta rede será apoiado por bases norte-americanas no Japão e na Coréia do Sul.
As Filipinas e a Austrália estão ser indicadas com freqüência como os países candidatos a acolher os elementos da DAM asiática. A Agência norte-americana da Defesa Antimíssil examina a possibilidade de colocar o terceiro radar nas Filipinas. Esta base se encontra muito próxima das fronteiras chinesas, sendo ainda um local ideal para acompanhar e fazer observação de mísseis lançados das zonas meridionais da China.

Dilma troca conceito de 'guerra' por 'pacto' ao defender crescimento mundial


A presidente Dilma Rousseff substituiu nesta terça-feira a ideia de "guerra" pela de "pacto" ao defender, na sede da ONU, em Nova York, que os países se entendam sobre a melhor forma de retomar o crescimento econômico global.
Defendendo que os países evitem "atitudes unilaterais" para conter os efeitos da crise global em suas economias, a presidente disse que "é urgente a construção de um amplo pacto pela retomada do crescimento global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades". É uma mudança sutil de ângulo ao colocar uma queixa recorrente que o Brasil costuma levar a fóruns internacionais: a de que muitas destas políticas unilaterais constituem de fato "guerras" – como a "guerra cambial", cunhada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega – que acaba afetando negativamente outras economias.
"O que acho que caracteriza esse momento é que se você tomar atitudes unilaterais, elas têm sempre impacto sobre algum país", disse Dilma aos jornalistas, no fim da terça-feira.
No caso da crise econômica, prosseguiu, o uso de políticas monetárias expansionistas nos países ricos, que injetam recursos nas economias emergentes, acarretam a desvalorizações das moedas destes países.
Daí a legitimidade do que, mais cedo – no seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU –, Dilma chamou de "legítima defesa comercial".
"Não podemos aceitar que iniciativas legítimas de defesa comercial por parte dos países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas como protecionismo", disse Dilma.
"Devemos lembrar que a legítima defesa comercial está amparada pelas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC)."

BBC Brasil

Ibope mostra Haddad à frente de Serra


Os candidatos José Serra (esq.) e Fernando Haddad durante debate eleitoral  Pesquisa Ibope divulgada ontem (25) mostra o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, pela primeira vez à frente de José Serra (PSDB). Na comparação com o levantamento anterior, de 13 de setembro, o ex-ministro da Educação avançou três pontos e chegou a 18% das intenções de voto, um ponto a mais que o candidato derrotado à Presidência da República em 2010, que caiu dois pontos. 
A liderança segue com Celso Russomanno (PRB), com 34%, um ponto a menos que na pesquisa anterior. Na quarta posição vem Gabriel Chalita, com 7%, seguido por Soninha Francine (PPS), com 4%. Segundo o Ibope, se as eleições fossem hoje 10% votariam branco ou nulo, enquanto 8% não souberam opinar.
O resultado da nova pesquisa soma-se ao levantamento do Vox Populi, divulgado na véspera, que também acusou crescimento de Haddad, agora empatado com Serra, e contraria o trabalho do Datafolha divulgado na semana anterior dando conta de um aumento nas intenções de voto do tucano e de queda do petista. 

Rejeição e segundo turno

O ex-governador de São Paulo também viu crescer sua rejeição, que passou de 38% para 40%. Outros 16% não votariam em Haddad e 14% descartam escolher Russomanno.
Nas simulações de segundo turno, o candidato do PRB desponta como favorito. Contra Serra, Russomanno chega a 51% das intenções de voto, ante 23% do tucano, que caiu mais dois pontos nesta sondagem. O deputado teria 48% contra Haddad, que ficaria com 24%. O ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva venceria o ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso por 39% a 29% na segunda rodada. Nesta simulação, o petista avançou dois pontos, ante um recuo de quatro pontos do adversário.
A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos. O Ibope ouviu 1.022 pessoas de sábado (22) até ontem (24). Rede Brasil Atual