O Ministério da Saúde aumentou o número de medicamentos oferecidos de graça no Sistema Único de Saúde. Dois novos produtos foram incluídos: a Biotina, indicada para o tratamento de pessoas com deficiência de vitamina H, e o Clobetasol, recomendado contra uma doença de pele conhecida por psoríase.
O Ministério da Saúde deve investir cerca de sete milhões de reais no próximo ano em assistência farmacêutica. A diretora de Incorporação Tecnológica de Saúde no SUS, Clarice Petramale, explica qual o maior benefício de se oferecer mais remédios gratuitos.
"O benefício maior é ter uma linha de cuidado claramente determinada, publicada, transparente que todos possam saber que em qualquer estado, em qualquer lugar do País se poderá usar esses medicamentos. Isso é importantíssimo pela equidade, pela oferta de tratamentos iguais em todos os cantos do País e pelo uso racional dessas medicações."
Desde 2010, o número de medicamentos distribuídos de graça cresceu 47%. O ministério da Saúde distribui medicamentos para pressão alta, diabetes e asma. Além disso, o Programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde oferece medicamentos com até 90% de desconto para o tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos e fraldas geriátricas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que quando a pessoa não gasta dinheiro em remédios, ela pode investir na qualidade de vida.
"O programa já mudou a vida de muitos brasileiros. Muita gente parou de gastar dinheiro com medicamento e pôde, com esse recurso, comprar alimentos mais saudáveis, fazer prática esportiva, fazer atividade física contribuindo para o controle e para melhoria da sua qualidade de vida."
Além dos remédios que são distribuídos no Programa Farmácia Popular, o SUS garante os medicamentos para tratamento contínuo de pacientes com câncer, aids, doenças renais, hepatites e alzheimer, acompanhados nos hospitais e centros de saúde de todo o País.Portal Correio